Buscar

Estudo de caso moçambique

Prévia do material em texto

Estudo de caso – Moçambique
No ranking dos 169 países no Índice de Desigualdade de Género, Moçambique ocupa o 127º lugar. Emprego, educação e saúde são as principais problemas que os cidadãos de Moçambique vivem devido a desigualdade que existe no pais. No que se refere a emprego entre as regiões urbanas e rurais a distribuição se mostra desigual, na região rural os chefes familiares se ocupam em atividades agrarias, que comparadas com a outros setores são de menor produtividade, sendo assim pode criar mais pobreza devido a um dos principais problemas, que é caracterizado por monoculturas e sazonalidade do trabalho. Então mesmo que o salário fosse alto, considerando os meses em que não se trabalha, seria insuficiente para os sustento da família. Este regime de trabalho não cria uma força e sim comprometendo a melhoria das condições de vida dos trabalhadores na agricultura. 
A prioridade educacional de Moçambique a escolarização de toda a sua população, principalmente o nível primário, porém, nota-se que falta um elo de ligação entre os objetivos do tipo ideal de educação e a realidade do país, em termos de infraestruturas algumas escolas sofrem com a falta de água e salas suficiente. E a falta de qualificação dos professores para lidar com os conhecimentos básicos que deveriam ser repassados ​​aos alunos do ensino primário. São problemas graves que afetam a melhoria da educação do país. 
Segundo a OMS os principais problemas de saúde em Moçambique são malária o HIV/AIDS, tuberculose, diarreias, infecções respiratórias e o sarampo. E essa situação e influenciada pelas condições socioeconômicas e ambientais, como analfabetismo, má nutrição, habitação em condições precárias e difícil acesso a água potável. Esse quadro epidemiológico atinge os mais vulneráveis, como mulheres e crianças com altas taxas de mortalidade infantil e materna. A falta de acesso aos serviços sociais básico, falta unidades de saúde próxima da residência, falta transporte de pacientes doentes e falta de pessoal são alguns agravantes que deixam o país com péssimas condições de saúde básica a população. Para diminuir esses problemas e melhorar a qualidade de vida dos moçambiquenhos foi criando o PARPA - Plano de Ação para Redução da Pobreza Absoluta foi criado com objetivo de acabar com a pobreza e reduzir a desigualdade social em Moçambique. Para o país o crescimento rápido é um instrumento essencial e necessário para a redução da pobreza a médio e longo prazo. Sem crescimento, o objetivo de aumentar as capacidades e expandir as oportunidades para os mais carentes continuará limitado pela falta de recursos públicos. Assim, a estratégia incorpora políticas para criar um ambiente propício para estimular o investimento e a produtividade, e alcançar uma taxa média anual de crescimento do PIB de 8%. No plano também inclui políticas e programas para assegurar que o crescimento seja abrangente, de modo que os pobres sejam beneficiados integralmente com o crescimento do país. Essa situação de Moçambique não condiz com a realidade de emprego no setor agrário da minha região, hoje a produção agraria é um dos setores mais evoluídas no meio rural do nosso município, com uma força de trabalho produtiva e que gera empregos. A educação e saúde básica é de qualidade e atende a todos os cidadãos.
 Em São Paulo, um grande centro do país, existe o projeto Cidades sem Fome, uma organização não governamental criada em 2004 por um alemão que vendo terrenos privados e particulares sem uso na cidade de Suzano – SP, e com problemas de entulhos nos terrenos criou hortas comunitárias cultivando verduras e hortaliças orgânicas, as hortas geram renda para os beneficiários e fornecem alimentos a preços justos para a população, melhorando a segurança social e alimentar de toda a região. Um projeto assim ajudaria em Moçambique além levar mais saúde a população com o consumo de alimentos saudáveis, também cria a geração de empregos melhorando a qualidade de vida das pessoas e contribuindo para acabar com desigualdade em Moçambique.
O programa ‘Comida na Mesa’ criando no município de Dionísio Cerqueira atende famílias carentes e pessoas em vulnerabilidade social, devido à pandemia de coronavírus. O programa atende 152 famílias beneficiadas, as famílias receberam um cartão de credito, que conta hoje com um valor de R$ 170 mensais, para que possa ser utilizado em compras de gêneros alimentícios e de higiene nos estabelecimentos de Dionísio Cerqueira, credenciados ao programa. Além de garantir a alimentação, o programa também injeta esse investimento na economia local, em vista de que os valores só poderão ser gastos nos estabelecimentos municipais, movimentando a economia do município. Esse programa ajuda essas famílias vulneráveis do município para que possam estar adquirido seus alimentos e dessa foram tendo uma melhor qualidade de vida, diminuindo a extrema pobreza do município e trazendo mais igualdade para os munícipes cerqueirenses.

Continue navegando