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Radiologia médica convencional, digital, mamografia e fluoroscopia

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Tópico 02
Diagnóstico por Imagem
Radiologia médica convencional,
digital, mamografia e
fluoroscopia
1. Introdução
O diagnóstico por imagem é uma área dinâmica que vem
passando por processos de mudanças e avanços tecnológicos
constantes. Vale ressaltar que a radiologia não cresce somente
em números de métodos, como também cada um deles passa por
melhorias e aprimoramentos em seu uso como ferramenta de
diagnóstico clínico (BRANT; HELMS, 2015).
A radiologia convencional continua sendo um método
fundamental na prática do diagnóstico clínico. Entretanto, o
surgimento da imagem digital proporcionou uma série de
vantagens em relação à imagem física (analógica), como, por
exemplo, a facilidade de controlar alguns parâmetros (brilho,
contraste e intensidade) para melhorar a qualidade da imagem
sem a necessidade de “irradiação” do paciente (MOURÃO;
OLIVEIRA, 2009).
Para melhor compreensão, vamos conhecer os processos que
permitem a geração da radiografia digital. Mas, também, vamos
falar sobre outros métodos que foram surgindo com a evolução
da radiologia, como a mamografia e a fluoroscopia.
2. Técnicas e incidências
radiográficas
Os exames radiológicos são realizados através de protocolos
padronizados, cujo objetivo é aumentar a precisão do
diagnóstico. Para isso, é necessário utilizar corretamente os
fatores de exposição radiográfica e os posicionamentos
determinados pelas incidências (BIASOLI JR., 2006).
Os fatores de exposição radiográficas são controlados pelo
operador, que irá ajustar as características do feixe de raios X.
De acordo com Biasoli Jr. (2006), a técnica radiográfica é
composta pelo conjunto desses fatores, que são:
Miliampère (mA): determina a intensidade do feixe de
radiação, que é proporcional à intensidade do fluxo de
elétrons dentro do tubo de raios X.
Tempo de exposição (s): corresponde ao tempo de
radiação.
Miliampère-segundo (mAs): determina a quantidade
total de raios X produzidos em um determinado tempo, ou
seja, pode ser determinado pela fórmula: mAs = mA x s.
Quilovolt (kV): determina a energia (qualidade) do feixe de
radiação.
Distância (d): corresponde à distância entre o foco e o filme
radiográfico.
Incidência é um termo de posicionamento que descreve a
direção (caminho) do raio central (RC) do feixe de raios X,
quando este atravessa o paciente, projetando uma imagem no
filme radiográfico ou em outros receptores de imagem
(LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
É importante você entender que o posicionamento e a incidência
são fatores que contribuem para gerar uma imagem de
qualidade. De acordo com Biasoli Jr. (2006), as incidências
radiográficas podem ser:
Incidências de rotina: utilizam o mínimo de incidência
possível para obter imagens de uma determinada região do
corpo humano;
Incidências complementares: são incidências que
complementam as incidências de rotina para elucidar o
diagnóstico;
Incidências panorâmicas: as incidências são utilizadas para
obter uma radiografia que abrange toda a região anatômica
de interesse;
Incidências localizadas: são incidências complementares que
resultam em imagens com mais detalhes.
Na incidência póstero-anterior (PA), o paciente é colocado
na posição anterior e o raio central incide paralelamente ao
plano sagital, entrando pela parte posterior e saindo pela
anterior. Por outro lado, na incidência ântero-posterior
(AP), a direção do trajeto do raio central é do anterior para o
posterior, e o paciente deve ficar na posição anterior
(LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
Na incidência médio-lateral (PD), o paciente é posicionado
com a região em perfil lateral, e o raio central deve incidir
paralelamente ao plano frontal, entrando pelo lado esquerdo e
saindo pelo lado direito (BIASOLI JR., 2006).
Em alguns casos, são necessárias incidências complementares
para elucidar os achados alterados em determinadas regiões.
Como por exemplo, no exame do tórax podem ser utilizadas
incidências complementares, como o decúbito lateral (pesquisa
de líquido livre na cavidade pleural), apico-lordótica (ápices
pulmonares e lobo médio) e oblíquas (arcos costais e área
cardíaca) (MACHIORI; SANTOS, 2015).
As incidências oblíquas são descritas como oblíquas póstero-
anteriores ou oblíquas ântero-posteriores, dependendo da região
a ser estudada. Nesse caso, o paciente deve ser posicionado em
oblíqua posterior ou anterior, e o raio central incide de forma
oblíquo ao plano sagital e ao plano frontal (BIASOLI JR., 2006).
Na incidência axial, o raio central incide perpendicular ou
paralela ao eixo longo do corpo ou da parte. A incidência
tangencial, o raio central tangencia a região anatômica de
interesse, ou seja, incide apenas em um ponto (BIASOLI JR.,
2006). Já a incidência transtorácica é uma incidência lateral
do tórax, que deve ser indicada como direita ou esquerda.
(LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
3. Anatomia radiográfica
A interpretação das imagens será muito mais fácil se você
conhecer a posição anatômica e os principais termos utilizados
na anatomia radiográfica. De acordo com Biasoli Jr. (2006), “a
anatomia humana é o estudo da estrutura do corpo, que
descreve e indica a posição de suas partes e órgãos uns em
relação aos outros”.
A posição anatômica se refere a um posicionamento padrão
do corpo humano, que é colocado em posição ereta, com os
membros superiores pendentes com as palmas das mãos para
frente, e com os membros inferiores unidos com os pés
posicionados paralelamente e voltados para frente. A partir da
posição anatômica, o corpo humano é dividido em várias linhas e
planos imaginários, que facilitam a localização de suas
estruturas (BIASOLI JR., 2006).
Conforme mostra a figura a seguir, o corpo humano pode ser
dividido em 3 planos: plano sagital, plano frontal e plano
transversal.
Principais planos do corpo humano – vista ântero-
lateral.
O plano sagital divide o corpo verticalmente (longitudinal) em
partes direita e esquerda. Quando essa linha divide o corpo em
partes iguais, direta e esquerda, é chamada de plano sagital
mediano ou plano mediano. No entanto, se a divisão for feita em
qualquer plano sagital diferente do plano mediado, é chamado
de plano parassagital (LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
O plano frontal (coronal) é qualquer plano longitudinal que
divide o corpo em parte anterior (ou ventral) e parte posterior
(ou dorsal). O plano coronal médio é caracterizado pela divisão
do corpo em duas partes iguais, anterior e posterior
(LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
O plano transversal (horizontal ou axial) é qualquer plano
transversal que atravessa o corpo em ângulos retos a um plano
longitudinal (sagital e frontal), dividindo o corpo em porções,
superior (ou cranial) e inferior (ou caudal) (LAMPIGNANO;
KENDRICK, 2019).
O conhecimento da anatomia radiográfica é fundamental para
uma correta interpretação radiológica e para o posicionamento
da região que se pretende radiografar. Segundo White e Pharoah
(2015), “o reconhecimento radiográfico da doença requer um
conhecimento profundo da aparência radiográfica de estruturas
normais”.
Então, querido aluno, no próximo card está disponível um atlas
de anatomia radiográfica para que você possa conhecer as
estruturas ósseas que aparecem nas radiografias.
Como você pode notar, as imagens radiográficas apresentam
uma gama de tonalidades do branco ao negro, que é
determinada pela característica de absorção diferenciada do
feixe de raios X pelos diversos tecidos do corpo humano
(MOURÃO; OLIVEIRA, 2009). Então, é importante entender
que o grau de absorção dos raios X depende da composição,
espessura e densidade do material que está sendo irradiado.
De acordo com Daffner (2013), “estruturas que produzem mais
escurecimento em um filme são radiolucentes; e aquelas que
produzem menos escurecimento são chamadas de radiopacas ou
radiodensas”. Há cinco tipos de densidades radiográficas,
conforme mostra a tabela a seguir:
Vale a pena conferir!
O atlas de anatomia radiográfica ilustraas estruturas
ósseas que compõem o esqueleto axial (crânio, caixa
torácica e coluna vertebral) e o esqueleto apendicular
(ossos dos membros superiores e inferiores).
Clique aqui

https://www.ufjf.br/anatomia/files/2014/02/Atlas-de-Anatomia-Radiografica.pdf
Densidade Aspecto
Ar
É o que menos absorve raios X e que aparece
“mais preto” na radiografia convencional
Gordura
Cinza, um pouco mais escuro (mais preto) que o
tecido mole
Líquido ou
tecido moles
Líquido (p. ex. sangue) e tecido mole (p. ex.
músculo) têm a mesma densidade nas
radiografias convencionais
Cálcio (osso)
O material natural mais denso (p. ex. ossos);
absorve a maior parte dos raios X
Metal
Usualmente absorve todo o raio X e aparece
“mais branco” (p. ex. projétil de arma de fogo,
bário)
4. Receptores convencionais e
digitais
A evolução da tecnologia permitiu mudanças em diversos
aspectos da nossa vida e, assim, saímos da era analógica e
chegamos na era digital. Na radiologia isso não foi diferente, pois
a transição da radiologia analógica (convencional) para a digital
representou uma importante conquista para o diagnóstico por
imagens.
 A radiologia convencional tem como característica duas
técnicas de aplicação, o raio X e a mamografia. No entanto, as
inovações tecnologias no processo de obtenção de imagens
também possibilitou que essas duas modalidades diagnósticas
pudessem ser aplicadas na radiologia digital.
A imagem convencional é obtida através do uso de chassi, écrans
e filme radiológico, além de envolver uma série de substâncias
químicas no processamento de revelação dos filmes (WHITE;
PHAROAH, 2015). A qualidade das imagens da radiografia
simples depende do contraste natural e físico com base na
densidade do material pelo qual o feixe de raios X atravessa.
Deste modo, gases, gorduras, tecidos moles e ósseos produzem
imagens em tons de cinza que vão de pretas, cinza-escuro, cinzas
e brancas, respectivamente (CHEN et al., 2012).
A radiologia digital, teve início na década de 70, com o
primeiro equipamento que eliminou a necessidade de filme
radiográfico e o processamento químico, substituindo por um
cassete contendo uma placa coberta de fósforo, denominado de
radiografia computadorizada (BRANT; HELMS, 2015).
Segundo White e Pharoah (2015), as vantagens da radiologia
digital são:
Uso de baixa dose de radiação;
Sistema de arquivamento (PACS, Picture archiving and
comunication system) e distribuição (DICOM, Digital
Imaging and Communication in Medicine) das imagens,
permitindo que as imagens sejam acessadas e transferidas
para médicos e profissionais de qualquer lugar do mundo;
Permite realizar alterações na qualidade da imagem original,
como realces, medições e correções.
No entanto, os sistemas digitais também apresentam algumas
desvantagens, principalmente, em relação ao custo alto dos
equipamentos e ao risco de ficarem obsoletos.
Em relação a obtenção de imagens podemos destacar algumas
diferenças entre o sistema convencional e o digital. É importante
frisar que a principal diferença entre esses sistemas está
relacionada com o modo que os raios X são capturados e
processados para gerar a imagem. Os sistemas de imagens
radiográficas convencionais utilizam placas de filmes que
passam por um processamento radiográfico com produtos
químicos tóxicos ao meio ambiente. Além disso, não é possível
fazer modificações nas imagens obtidas pelo sistema
convencional. Por outro lado, os sistemas digitais podem gerar
imagens de duas formas: (1) indireta, através de radiografias
convencionais que precisam ser escaneadas para converter as
imagens para o formato digital; e (2) direta, através de sensores
eletrônicos ou óticos sensíveis à radiação, que gera uma imagem
digital e a envia ao computador da forma de sinais elétricos
(CANDEIRO; BRINGEL; VALE, 2009).
Com o passar dos anos, foram desenvolvidos outros
equipamentos digitais, como a ressonância magnética, a
densitometria óssea, o sistema de fluoroscopia, entre outras.
5. Anatomia da mama
A mama é uma estrutura formada de pele, elementos de suporte
(ligamentos de Cooper), complexo mamilo-areolar, tecido
parenquimatoso (ducto e lóbulos), tecido adiposo e tecido
conectivo (GUNDERMAN, 2007). Alguns componentes da
mama estão demonstrados na figura a seguir:
Principais planos do corpo humano – vista ântero-lateral.
A rede de ductos lactíferos maiores se ramifica a partir do
mamilo (papila mamária) e se estendem até os lóbulos, sendo
responsável pela condução de leite. Os lóbulos são unidades
secretoras formadas por ácinos glandulares e tecido conjuntivo
especializado. O conjunto de um ducto terminal e seu lóbulo
formam coletivamente a unidade funcional da mama,
denominados de unidade ducto lobular terminal (KOPANS,
2008).
“Acredita-se que o câncer de mama se origine no ducto
terminal lobular. Uma teoria é que esta seria a
localização de células-tronco e que tais células

Chen et al. (2012) descreve que, na mamografia, é possível
visualizar apenas os ductos maiores, que apresentam estruturas
lineares espessas de densidade média. Já os lóbulos são
visualizados como opacidades borradas mal definidas de
densidade média.
Além disso, a mama também possui outros tipos celulares que
fornecem sustentação e ajudam as outras células a cumprirem
seu papel. Esse conjunto de células é chamado de estroma, que
contém gordura (baixa densidade à radiografia) e tecido
fibroglandular (alta densidade à radiografia). É importante
destacar que a densidade da mama na radiografia depende da
faixa etária do paciente, uma vez que mulheres jovens possuem
mais tecido glandular do que gordura, ou seja, a mama é
considerada densa, apresenta maior absorção do feixe de raios X
e a observação de nódulos fica mais prejudicada. Por outro lado,
a mama de mulheres mais madura (idosas) possui um
predomínio de gordura, e apresenta menor absorção do feixe de
raios X, facilitando a individualização de nódulos, alterações
pós-cirúrgicas e calcificações (MACHIORI; SANTOS, 2015).
Daffner (2013), confirma que a obtenção de imagens da mama
fica mais complicada dependendo da idade da paciente. Além
disso, o autor explica que o estágio do ciclo menstrual também é
um fator que pode influenciar na obtenção de imagens, pois o
tecido glandular aumenta de densidade e volume durante a
segunda fase do ciclo menstrual. 
6. Anormalidades encontradas na
mama
indiferenciadas seriam as mais propensas a sofrer
transformações malignas”. (KOPANS, 2008, p. 7).
A mamografia é um exame que envolve radiação para a detecção
precoce de câncer de mama, que é uma doença extremamente
comum na população feminina do Brasil. Além disso, a
mamografia também é indicada para um acompanhamento
terapêutico específico, principalmente, em casos de pacientes
com histórico familiar de câncer de mama.
Exame de mamografia.
Kopans (2008) indica que a forma mais adequada para obtenção
de imagens da mama é a incidência oblíqua médio-lateral, de
modo que ela possa ser completamente posicionada sobre o
detector e confortavelmente comprimida. Também permite
avaliação da parte da mama que está lateral ao músculo e de
estende à axila.
Machiori e Santos (2015) afirmam que a incidência craniocaudal
(CC) e a médio lateral-oblíqua (MLO) da mama possibilitam
uma análise em quadrantes, que padroniza a descrição da
localização de achados alterados, como, por exemplo, o local de
um nódulo. Os quadrantes são: QSE (superior externo); (QSI)
superior interno; QII (inferior interno); QIE (inferior externo).
O Americam College of Radiology desenvolveu um sistema,
denominado de BI-RADS (Reporting and Data System), para
padronizar os principais achados mamográficos de acordo com o
risco de câncer de mama. Deste modo os resultados dos exames
de imagem da mama podem ser classificados em 7 categorias,
conforme mostra a tabela 2. Vale ressaltar que, caso o BI-RADS
seja classificado como 0 (zero), é necessário recorrer a outras
incidências ououtros métodos para a elucidação dos achados,
como as magnificações e a ultrassonografia (MACHIORI;
SANTOS, 2015). Além disso, também pode ser necessário
realizar uma comparação com exames anteriores ou correlação
com dados clínicos.
Categorias Interpretação
BI-RADS 0 Indica exame inconclusivo
BI-RADS 1
Exame sem achados alterados, estando indicado
apenas acompanhamento de rotina
BI-RADS 2
Exame com achados benignos, estando indicado
apenas acompanhamento de rotina
BI-RADS 3
Exames com achados provavelmente benignos (risco
de câncer inferior a 2%), estando indicado controle
precoce de 6 meses ou, eventualmente, biópsia.
BI-RADS 4
Exame com achados suspeitos de malignidade,
estando indicada avaliação anatomopatológica. Pode
ser dividida em: 4A (suspeita baixa – 2 a 10%); 4B
(suspeita intermediária – 10 a 50%) 4C (suspeita alta –
50 a 95%).
BI-RADS 5
Exame com achados provavelmente malignos (risco
de câncer superior a 95%), estando indicada avaliação
anatomopatológica.
BI-RADS 6
Exame com achados malignos confirmados
histologicamente em avaliação antes do tratamento
definitivo.
Os achados mamográficos mais frequentes encontrados são os
nódulos e as calcificações, podendo se dividir em benignos e
malignos. Além disso, também podem ocorrer outras alterações
como assimetria focal (alteração de densidade e um ponto da
mama) e distorções arquiteturais, consideradas de baixo risco.
Os nódulos devem ser descritos de acordo com a forma (oval,
redondo e irregular), margens e densidades. No entanto, a
principal característica dos nódulos é a sua margem, uma vez
que margens irregulares e mal definidas podem indicar um
processo maligno, enquanto margens regulares e bem definidas
sugerem benignidade. No câncer de mama, as margens são
espiculadas, isso significa que os filamentos do tecido se
irradiam para fora dos nódulos de forma semelhante a uma
estrela (GUNDERMAN, 2007).
Selecionamos um vídeo para você assistir, que trata de
uma reportagem sobre como funciona a mamografia e
como esse exame pode salvar as vidas de vítimas do
câncer de mama.

Mamogra�a: exame detecta câncer de mamaMamogra�a: exame detecta câncer de mama
https://www.youtube.com/watch?v=VRhFL5SeCl0
Comparação das imagens de raio-X entre carcinoma de mama
(esquerda) e mama saudável (direita)
Outro processo importante a ser observado na mamografia é a
calcificação, que deve ser avaliada de acordo com a sua
morfologia e distribuição no parênquima mamário
(BITENCOURT, MARQUES, 2018). De modo geral, a maioria
das mamas apresenta algum tipo de calcificação que não são
preocupantes. O tipo de calcificação que tendem a sugerir
processos malignos é a microcalcificação (medem menos de 2
mm de diâmetro) que, normalmente, estão associadas ao
carcinoma. As calcificações mais preocupantes apresentam
morfologia fina, granular ou ramificada e pleomórfica
(GUNDERMAN, 2007).
A distorção da arquitetura da mama é causada por cirurgias ou
traumatismos prévios. Além dessas causas comuns, a distorção
arquitetural pode ser considerada um sinal secundário de
malignidade, quando estiver associada com nódulos ou
microcalcificações (GUNDERMAN, 2007; BITENCOURT,
MARQUES, 2018). As assimetrias são alterações que podem
causar preocupação se estiverem associadas a uma alteração
mamográfica ou se evoluírem com o passar do tempo
(GUNDERMAN, 2007).
Segundo Gunderman (2007), “o espessamento cutâneo e a
retração de mamilo podem ser causados por fibrose relacionada
ao tumor, mas também podem ser observadas em condições
benignas, como infecção ou transtornos associados a edema,
como insuficiência cardíaca congestiva”.
7. Fundamentos da fluoroscopia
A fluoroscopia é um exame que utiliza os raios X como princípio
básico para obtenção de imagens, possibilitando uma análise
dinâmica de determinadas estruturas do organismo. Segundo
Gunderman (2007), “a fluoroscopia representa um tipo de
‘filme’, ou quadro em movimento, no qual a detecção contínua e
a exibição do padrão de transmissão fotônica permitem a
visualização do processo dinâmico em tempo real”.
A visualização de imagens em tempo real teve início logo após a
descoberta dos raios X (1896), cujo processo utilizava um tubo
de raios X e uma câmara escura para enxergar as imagens. No
Lesões benignas na mama: arredondadas; margem lisa e
bem definidas; e não distorcem a arquitetura da mama.
O tumor benigno sólido mamário mais comum é o
fibroadenima.
Lesões malignas na mama: massa com margens pouco
definidas ou irregulares; margem lobulada; distorção e
invasão do parênquima adjacente; grupamentos de
microcalcificações; densidade assimétrica; ductos
assimetricamente dilatados; retração do mamilo. 90%
dos cânceres de mama têm origem no epitélio ductal.

entanto, o observador recebia uma alta dose de radiação e,
assim, foram surgindo novas estruturas para melhorar as
condições do exame (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
Na década de 1950, foi introduzido um dispositivo denominado
de intensificador de imagem, que consiste em transformar a
radiação X em radiação luminosa (luz visível), aumentando a sua
intensidade (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009). O intensificador de
imagem é formado por uma ampola evacuada de vidro que
contém uma placa de fósforo que recebe o feixe de raios X. Essa
placa é feita de Iodeto de Césio (Csl) (SOARES; LOPES, 2015).
Soares e Lopes (2015) explicam que:
Os procedimentos realizados pela fluoroscopia são contínuos, ou
seja, o feixe de radiação é constante e controlado pelo operador
através de um pedal de acionamento. Além disso, esses
equipamentos possuem controle de brilho manual automático. O
brilho da imagem fluoroscópica deve ser ajustada de acordo com
a estrutura anatômica sob exame, uma vez que os tecidos
apresentam variação na absorção de radiação. Deste modo, o
operador pode controlar os valores da tensão (kV) e da corrente
(mA) para intensificar ou diminuir o sinal que aparece na tela do
monitor (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
Os aparelhos de fluoroscopia são úteis em exames
cardiovasculares, neurovasculares e urológicos (MOURÃO;
OLIVEIRA, 2009). Além disso, o fluoroscópio é muito utilizado
para a acompanhar o movimento das estruturas internas em
Atualmente, a imagem da tela fluoroscópica é captada pelo
tubo de imagens e apresentada em um monitor de televisão,
o que permite, além do controle de brilho e contraste, a
visualização por várias pessoas simultaneamente, assim
como o arquivamento do exame.
(SOARES; LOPES, 2015, p. 106).
processos cirúrgicos, como, por exemplo, na inserção de
cateteres, na recolocação de ossos, nos implantes de próteses,
entre outros (SOARES; LOPES, 2015).
8. Hemodinâmica
A radiologia intervencionista surgiu a partir da necessidade
de realizar intervenções diagnósticas e/ou terapêuticas guiadas
por acesso percutâneo. A fluoroscopia é um aparelho utilizado
em procedimentos para localizar uma lesão ou o local de
tratamento, cujas imagens são mostradas em monitores (LUZ et
al., 2007).
Deste modo, a hemodinâmica envolve o uso de exames
diagnósticos e interversões terapêuticas para estudar patologias
cardiovasculares e neurológicas, utilizando cateteres, guias e
raios X na forma de fluoroscopia.
O equipamento radiológico emissor de raios X tipo “arco em C” é
um tipo de fluoroscópico utilizado na sala de hemodinâmica.
Com esse equipamento é possível ajustar diversos ângulos de
incidência do feixe, facilitando a aquisição de imagens laterais ou
inclinadas mesmo com o paciente deitado. Então, durante o
procedimento, o paciente é posicionado sobre a mesa abaixo do
detector de imagem, geralmente denominado de braço C. O feixe
de radiação tem origem no tubo de raios X, que está localizado
abaixo do paciente, gerando uma menor quantidade de radiação
espalhada. Então, nesse sistema, o feixe de raios X sai do tubo,
entra no paciente e segue até o detector (MOURÃO; OLIVEIRA,
2009). 
Existem uma grande variedade de sistemas de fluoroscopia. Os
aparelhos fixosde arco C simples possuem movimento
horizontal do conjunto tubo- intensificador e são capazes de
reconstruir imagens tridimensionais do sistema vascular, sendo
utilizado em angiografias cardíacas (MOURÃO; OLIVEIRA,
2009).
Os aparelhos de fluoroscopia com arco em C duplo possuem dois
conjuntos tubo-intensificador, no qual permitem observar dois
planos distintos ao mesmo tempo. Esse tipo de aparelho é
utilizado para acompanhar procedimentos no sistema
neurovascular, sendo aplicado em cateterismo ou procedimentos
cirúrgicos menos invasivos (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
9. Protocolos de aquisição
Os protocolos de aquisição são montados de acordo com a
estrutura anatômica que se pretende investigar, uma vez que os
parâmetros precisam ser ajustados corretamente para garantir a
qualidade da imagem e um diagnóstico preciso. De modo geral,
os protocolos reúnem informações padrões relacionadas aos
melhores posicionamentos, incidências e fatores de exposição,
para cada região do corpo. Agora, vamos detalhar os principais
protocolos de aquisição.
O protocolo padrão da radiografia do tórax deve ser realizado
com o paciente em pé, inspiração profunda e as incidências em
póstero-anterior (PA) e em perfil. No entanto, se for necessário,
há outras incidências complementares ou especificas que podem
contribuir para avaliação do tórax, como, por exemplo, a ântero-
posterior (AP), decúbito lateral com raios horizontais (Laurel),
apico-lordótica e oblíquas (WADA; RODRIGUES; SANTOS,
2019). A quilovoltagem (kV) deve ser alta, em torno de 100 a
125, tanto na radiologia convencional quanto na digital. Além
disso, a radiografia do tórax requer curto tempo de exposição e
uma distância de 1,5 a 1,8 m entre o foco e filme fotográfico
(LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
As incidências de rotina, especiais e alternativas indicadas para a
radiografia abdominal ou RUB (rins, uretra e bexiga) são ântero-
posterior (AP) – supino, PA – prona, decúbito lateral (AP), AP
ereto, decúbito dorsal, perfil e série do abdome agudo. A média
de quilovoltagem é de 10 a 80 (sistema analógico) ou 80±5
(digital) (LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
De modo geral, a radiografia dos membros superiores e
inferiores requer uma distância mínima fonte-receptor de
imagem entre 102 a 112 cm. As técnicas usam quilovoltagem
baixo a médio, sendo de 50 a 70 kV para obtenção da imagem
analógico, e 60 a 85 para a imagem digital (LAMPIGNANO;
KENDRICK, 2019). As incidências indicadas para cada membro
superior e inferior estão apresentadas nas tabelas 3 e 4,
respectivamente:
Membros
superiores
Incidência
Dedo PA; PA obliqua; Perfil.
Polegar
AP; PA oblíqua; Perfil;
AP axial (Método Robert modificado);
PA com estresse (Método folio).
Mão
PA, PA oblíqua;
Perfil em leque (lateromedial)
Perfil em extensão e flexão
AP oblíqua bilateral (Método de Norgaard)
Punho
PA, PA oblíqua; Lateromedial;
PA e PA axial do Escafoide;
PA com desvio radial
Canal do carpo – Tangencial
Ponte do carpo – Tangencial
Antebraço AP; Lateromedial
Cotovelo
AP; AP – flexão parcial;
AP – flexão exagerada;
AP oblíqua – rotação lateral;
AP oblíqua – rotação medial;
Lateromedial
Membros
superiores
Incidência
Úmero
AP; Laterais rotacionais – Lateromedial e
mediolateral
Traumatismo – Perfil com raios horizontais
Perfil torácico
Clavícula e
Articulações
AP; AP axial;
AP bilateral com e sem carga (Método de
Pearson)
Escápulo AP; Perfil – Ereto; Perfil – Decúbito
Membros inferiores Incidência
Pododáctilos
AP; AP obliqua – Rotação medial ou lateral;
Perfil – Mediolateral ou Lateromedial
Tangencial – Sesamoides
Pé
AP; AP oblíqua; Perfil;
AP com carga; Perfil com carga.
Calcâneo
Plantodorsal (Axial);
Perfil.
Tornozelo
AP; AP oblíqua (45º);
AP da articulação tibiotalar (oblíqua 15º);
Perfil; AP com estresse.
Tíbia e Fíbula AP; Perfil
Joelho
AP; Perfil; AP com carga bilateral
AP oblíqua – Rotação medial;
AP oblíqua – Rotação lateral;
PA axial com carga bilateral (Método de
Rosenberg)
Fêmur
AP – Terço médio e distal
Perfil mediolateral ou lateromedial: terço
médio e distal
Perfil mediolateral: terço médio e proximas
Pelve AP bilateral;
AP bilateral “perna de rã” (Método de
cleaves modificado);
AP axial de saída (Método de Taylor)
AP axial de entrada
Oblíqua posterior do acetábulo (Método de
Membros inferiores Incidência
Judet)
PA axial Oblíqua do acetábulo (Método de
Teufel)
Quadril e fêmur
proximal
AP unilateral do quadril;
Axiolateral ínferossuperior (Método
Danelius-Miller)
Perna de Rã mediolateral (Método de
Cleaves modificado)
 
Durante a radiografia da coluna cervical as incidências de rotina
são oblíquas e perfil. A faixa de kV para obtenção de imagens
analógicas é de 70 a 85 kV e a faixa para a imagem digital é de 75
a 85 kV (LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
Para a imagem de perfil da coluna torácica é recomendado uma
técnica de respiração (ortostática), no qual o paciente faz curtas
respirações durante a exposição (3 e 4 segundos). A faixa de
captação das imagens analógicas é de 75 a 90 kV e para imagens
digitais é de 85 a 95 kV (LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
Na radiografia da coluna lombar, as incidências AP devem ser
realizadas com o paciente deitado e com os joelhos flexionados,
reduzindo a curvatura da lombar. Além disso, a incidência PA
pode ser usada para obter uma melhor visualização dos espaços
discais intervertebrais. A distância fonte-receptor da imagem é
no mínimo de 102 cm e o kV é determinado de acordo com
posicionamento do paciente, por exemplo, a posição lateral exige
um kV maior do que a posição supina (LAMPIGNANO;
KENDRICK, 2019).
O posicionamento para radiografar esterno é um pouca mais
complicada devido à sua posição dentro do tórax. Sendo assim, é
necessário que o paciente seja rodado de 15º a 20º para a
posição oblíqua anterior direita (OAD) para deslocar o esterno
para a esquerda da coluna torácica. Nesse caso, é recomendado
que a quilovoltagem seja ajustada no sistema analógico para 70 a
80 kV (LAMPIGNANO; KENDRICK, 2019).
Segundo Lampignano e Kendrick (2019), as incidências de
rotina realizadas no exame radiográfico das costelas dependem
do quadro clínico do paciente e do protocolo do departamento,
como, por exemplo:
Costelas posteriores – incidência AP;
Costelas anteriores – incidência PA;
Estudo unilateral da costela – incidências AP/PA;
Porções axilares da costela – incidência oblíqua posterior ou
anterior;
10. Meios de contraste
Os agentes de contrates são utilizados para realçar as estruturas
anatômicas ou patológicas que são identificáveis em uma
radiografia. Os meios de contraste podem ser naturais (ar) ou
artificiais (à base de bário ou iodo), e são aplicados em estudos
do trato digestório, urinário, biliar, vascular e de articulação
(MARCHIORI; SANTOS, 2015).
Segundo Camargo (2015), as vias mais utilizadas para
administração do meio de contraste são: via oral (ingestão); via
parenteral (vias endovenosas ou artérias); via endocavitária (por
orifícios naturais); e via intracavitária (via parede da cavidade
em questão).
“A quantidade de meio de contraste administrada em
paciente deve seguir padrões que são dosados em 1,5 a 2

O bário é um elemento com elevado peso atômico (radiopacos),
no qual permite uma maior absorção do feixe de raios X,
proporcionando um excelente contraste radiológico. Sendo
assim, o sulfato de bário é o principal contraste utilizado no
trato gastrintestinal (GI). Segundo Machiori e Santos (2015), os
contrastes à base de bário podem ser utilizados nas seguintes
situações:
Trato digestório alto: o contraste baritado é administrado
pela via oral, o que possibilita observação e análise do lúmen
do esôfago, estômago e duodeno.
Trato digestório baixo: o contraste baritado é introduzido no
cólon por via retrógrada, pelo ânus.
O trato gastrointestinal pode ser avaliado pela técnica com um
único contraste ou com a de duplo contraste. A técnica com
único contraste, somente o bárioé administrado, sendo
extremamente útil para detectar massas de grandes dimensões,
estenoses ou fístulas. Na de duplo contraste, tanto o bário
quando ar são introduzidos para facilitar a identificação de
lesões menores na mucosa (GUNDERMAN, 2007).
Os outros meios de contraste usados na radiografia são baseados
no elemento iodo (p. Ex. cujas características físico-química
permitem formar compostos solúveis com baixa toxicidade
(CAMARGO, 2015). Os agentes iodados são meios de contrates
solúveis em água (hidrossolúveis), os quais são classificados
quanto à natureza química em: baixa ou alta osmolaridade;
iônico ou não iônico; monomérico ou dimérico (CHEN et al.,
2012).
mL/Kg. Essa dosagem serve para os exames nos raios X
com uso de meio de contraste endovenoso, como na
tomografia computadorizada com uso de meio de
contraste endovenoso.” (CAMARGO, 2015).
De acordo com Machiori e Santos (2015), os contrastes à base de
iodo são utilizados na colangiografia (estudo dos ductos
biliares), na urografia (estudo da função renal), na angiografia
(estudo das artérias e veias) e na artrografia (estudo das
articulações).
O uso de meios de contraste pode provocar reações adversas,
que ocorrem de forma variável e imprevisível. Mas, você deve
estar se perguntando quais são as reações do contraste?
Conforme Camargo (2015), as reações podem ser:
Leves: sensação de calor, tosse, cefaleia, tontura, coceira,
inchaço facial, rubor, suor, entre outros.
Moderadas: urticária com ou sem prurido, tosse tipo
irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, sudorese, sinais
sistêmicos, taquicardia/braquicardia, hipertensão,
broncoespasmo, entre outros.
Graves: edema periorbritário, dor torácica, dispneia grave,
cianose, agitação, perda de consciência, parada
cardiorrespiratória, convulsões, entre outros.
É muito importante que a equipe multidisciplinar esteja atenta
aos tipos de reações, uma vez que os efeitos podem progredir e
até mesmo levar o paciente a óbito.
Vale a pena conferir!
Esse artigo apresenta uma revisão sobre as reações
adversas relacionadas aos meios de contraste
radiológico iodados.
Clique aqui

http://www.scielo.mec.pt/pdf/imu/v27n1/v27n1a02.pdf
11. Conclusão
Como você viu ao longo desta lição, falamos sobre as diferenças
entre a formação de imagem analógica (convencional) da
imagem digital, mostrando que a evolução da tecnologia trouxe
muitas melhorias para os exames de diagnóstico por imagem.
Descrevemos parâmetros importantes para definir os protocolos
utilizados para cada região do corpo, que são determinados de
acordo com anatomia, as incidências e as técnicas radiográficas.
Entendemos que, a técnica radiográfica da mamografia é
extremamente importante para o diagnóstico precoce do câncer
de mama. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), no
Brasil, o câncer de mama é a principal causa de morte de câncer
entre as mulheres.
Por fim, vimos que a fluoroscopia é uma técnica importante para
os serviços de hemodinâmica e para acompanhamentos de
processos cirúrgicos. O exame de fluoroscopia pode ser realizado
com o uso de contrastes, que possibilita a visualização de
espaços ocos ou vagos, como, por exemplo, em exames do trato
gastrointestinal. Desta forma, a fluoroscopia pode acompanhar o
trajeto do contraste pela região que se pretende investigar.
Chegamos ao final de mais uma lição e todo esse processo tem
sido fundamental para a construção do seu conhecimento.
Acredite, todo esse caminho fará de você um excelente
profissional da saúde.
Até a próxima!
12. Referências
BITENCOURTM A. G.; MARQUES, E. F. Atlas de diagnóstico
por imagem da mama: correlação entre os diferentes
métodos de imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
BIASOLI JR., A. Técnicas Radiográficas: princípios
radiográficas, anatomia básica e posicionamento. 1. ed. Rio de
Janeiro: Rubio, 2003
BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de radiologia:
diagnóstico por imagem. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015.
CAMARGO, R. Administração de meios de contrastes:
rotinas e técnicas para realização de exames. 1. ed. São Paulo:
Érica, 2015.
CANDEIRO, G. T. M.; BRINGEL, A. S. F.; VALE, I. S.
Radiografia digital: revisão de literatura. Revista
Odontológica de Araçatuba, v. 30, n. 2, p. 38-44, 2009.
Disponível em:
https://apcdaracatuba.com.br/revista/Volume_30_02_2010/tr
abalho%207.pdf
CHEN, M. Y. M.; POPE, T. L.; OTT, D. J. Radiologia básica. 2.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
DAFFNER, R. H. Radiologia clínica básica. 3. ed. Barueri:
Manole, 2013.
GUNDERMAN, R. B. Fundamentos de
Radiologia: apresentação clínica, fisiopatologia, técnicas de
imagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
HERRING, W. Radiologia básica: aspecto fundamentais. 3.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
KOPANS, D. B. Diagnóstico por imagem da mama. 3. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
https://apcdaracatuba.com.br/revista/Volume_30_02_2010/trabalho%207.pdf
https://apcdaracatuba.com.br/revista/Volume_30_02_2010/trabalho%207.pdf
LAMPIGNANO, J. P.; KENDRICK, L. E. Tratado de
posicionamento radiográfico e anatomia associada. 9.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
LUZ, E. S. et al., A importância do controle e qualidade em
serviços de hemodinâmica e cardiologia
intervencionista. Radiol. Bras., v. 40, n. 1, p. 27-32, 2007.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rb/v40n1/06.pdf.
MARCELINO, J. et al. Reações adversas a meios de contraste
iodados. Rev. Port. Imunoalergologia, v. 27, n. 1, p. 9-20,
2019. Disponível em:
<http://www.scielo.mec.pt/pdf/imu/v27n1/v27n1a02.pdf>.
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SOARES, F. A.; LOPES, H. B. Equipamento radiográfico e
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WHITE, S. C.; PHAROAH, M. J. Radiologia oral: princípios e
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detecta câncer de mama. 2min54. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=VRhFL5SeCl0&t=58s>.
https://www.scielo.br/pdf/rb/v40n1/06.pdf
http://www.scielo.mec.pt/pdf/imu/v27n1/v27n1a02.pdf
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/154763
https://www.youtube.com/watch?v=VRhFL5SeCl0&t=58s
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