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1 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO 
CENTRO MULTIDISCIPLINAR CARAÚBAS 
INTERDISCIPLINAR BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 09– CAMPO MAGNETICO DA 
TERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARAÚBAS – RN 
 2022 
2 
 
ARTHUR ITALO NASCIMENTO FERREIRA 
DAILTON MORAIS DE CARVALHO 
 HUGO VINICIUS LEITE QUEIROZ 
THAYZA LOPES DE ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 09 – CAMPO MAGNETICO DA TERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO APRESENTADO A DISCIPLINA 
DE LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E 
MAGNETISMO MINISTRADA PELO 
DOCENTE MACKSON MATHEUS FRANÇA 
NEPOMUCENO REFERENTE AO NONO 
EXPERIMENTO REALIZADO NO SEMESTRE 
2022.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARAÚBAS – RN 
2022 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 .......................................................................................................................................6 
Figura 2 .......................................................................................................................................7 
Figura 3 .......................................................................................................................................7 
Figura 4 .......................................................................................................................................8 
Figura 5 ......................................................................................................................................10 
Figura 6 ......................................................................................................................................11
4 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5 
 
2. PROBLEMA. ........................................................................................................................ 5 
 
3. REFERNCIAL TEÓRICO. ................................................................................................... 5 
 
4. METODOLOGIA ................................................................................................................ 9 
 
5. OBJETIVOS. ...................................................................................................................... 12 
 
5.1. Objetivo Geral. ..................................................................................................... 12 
 
5.2. Objetivos especificos ........................................................................................... 12 
 
6. ANALISE DE DADOS ...................................................................................................... 12 
7. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 16 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS. ............................................................................... 17 
5 
 
TÍTULO DO RELATÓRIO: CAMPO MAGNETICO DA TERRA 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Considerando que o campo elétrico é gerado pela carga elétrica, pode ser entendido como a 
área ao redor da carga elétrica afetada pelo campo elétrico. No estudo da eletricidade e do 
magnetismo, James Maxwell (1831-1879) pôde demonstrar que um fenômeno que ocorre na 
física, o campo eletromagnético, é entendido como a concentração de cargas elétricas e 
magnéticas. Os campos eletromagnéticos são caracterizados por ímãs, por meio dos quais são 
introduzidos campos elétrico e gravitacional, respectivamente, que também ocorrem em carga 
elétrica e massa, que se movem como ondas. Portanto, as linhas de campo são essenciais para o 
estudo dos campos elétricos, pois são imãs dipolares, ou seja, norte-sul, se positivas saem da 
carga e se negativas e perpendiculares entram na carga. 
Desta forma, o campo magnético da Terra começa com a suposição de que vem diretamente 
de seu núcleo. Uma maneira clara e precisa de ilustrar esse fato é usar uma bússola, como 
demonstrado no século XVI pelo físico William Gilbert (1544-1603), que confirmou que a 
bússola aponta sempre para o norte e concluiu que, como um ímã, a terra tem dois pólos, norte e 
sul. 
2. PROBLEMA 
 
Ao estudar sobre os campos elétricos, é evidente que ele possa ser identificado através de 
uma bussola. Porém, uma vez que esse campo é modificado, a bussola irá se mover em direção 
do novo campo no qual é gerado. E porque isso ocorre? Dessa forma, há necessidade de fazer 
ensaios em laboratório para identificar esse campo e analisar se os valores encontrados são 
próximos ao valor real do campo magnético da Terra. 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Relembrando assuntos anteriores para se compreender melhor sobre campo magnético, 
voltamos para o conceito da força elétrica que surge em duas etapas: uma carga produz um 
campo elétrico e uma segunda carga reage a esse campo. As forças magnéticas são fundadas em 
duas etapas, onde primeiro uma carga em movimento ou uma corrente elétrica produz um 
campo magnético, e uma carga em movimento ou uma segunda corrente age sobre o campo 
magnético formado, sofrendo a ação de uma força magnética. 
Segundo Young e Freedman [1], a força magnética é utilizada por todas as pessoas. Estar 
6 
 
presente em motores elétricos, nas impressoras de computador, entre outros. As forças 
magnéticas só atuam sobre cargas em movimento, já as forças elétricas agem sobre uma carga, 
ela estando em movimento ou em repouso. Mesmo as forças elétricas e magnéticas sendo 
diferente usasse o termo campo para representar as duas. 
Então, sabendo que uma carga elétrica em movimento ou corrente elétrica é conhecida por 
criar um campo magnético em seus arredores. É certo dizer que o campo magnético é o local do 
espaço em que as cargas em movimento sofrem a ação de uma força magnética. 
A presença de um campo magnético �⃗� em algum ponto do espaço pode ser demonstrada 
usando uma bússola. Se existir um campo magnético, a agulha se alinhará na direção e sentido 
do campo. 
O campo magnético da terra é bastante abordado porque possui diversas aplicações em 
múltiplos campos do conhecimento, como na física, comunicação e localização. O campo 
magnético do imã tem dois polos, onde o seu polo sul magnético está mais próximo do polo 
norte geográfico terra, como ilustrado na figura 1. 
 
Figura 1: Representação dos polos magnéticos e geográficos. 
 
 
 
Fonte: Mundo educação, 2022. 
 
A presença de um campo magnético �⃗� em algum ponto do espaço pode ser demonstrada 
usando uma bússola. Se existir um campo magnético, a agulha se alinhará na direção e sentido 
do campo. Essa direção pode ser alterada aplicando um campo externo adicional. Nesse caso, a 
bússola tende a se orientar pelo campo resultante da soma dos vetores desses dois campos, 
representado na figura 2. 
 
7 
 
Figura 2: Relação vetorial do campo magnético resultante. 
 
 
 
Fonte: Tochtli, 2022. 
 
Conseguimos fazer a determinação do campo magnético local da Terra (BT), tendo o 
campo no eixo da bobina (BB), campo resultante (BR) e formem um ângulo com o plano da 
bobina assim determinamos o campo local da Terra. 
 𝐵𝑇 =
𝐵𝐸
𝑡𝑎𝑔𝜃
 (1) 
E o campo resultante é dado por uma soma vetorial, demonstrada abaixo: 
𝐵𝑅
⃗⃗ ⃗⃗ = 𝐵𝑇
⃗⃗ ⃗⃗ + 𝐵𝐸
⃗⃗ ⃗⃗ (2) 
Campo magnético em um solenoide ideal 
Um longo fio enrolado formando uma bobina helicoidal é chamado de solenoide. Quando 
uma corrente flui, um campo magnético aparece dentro do solenoide, praticamente uniforme e 
as linhas de campo são paralelas ao seu eixo. Formando um campo bem parecido a imã de barra, 
que tem suas extremidades definidas de polo Norte que é onde as linhas de campo sai e polo Sul 
entrada das linhasde campo, como ilustrado na figura 3. 
Figura 3: Solenoide 
 
Fonte: Infoescola, 2022. 
8 
 
Para determinação da polaridade do campo magnético de um solenoide pode ser 
descoberta pela a regra da mão direita, onde o polegar aponta a onde a corrente elétrica passa e 
ao fechar a mão em volta do fio os dedos mostram o sentido do campo magnético, ilustrado na 
figura 4 abaixo. 
Figura 4: Regra da mão direita. 
 
 
Fonte: Info Enem, 2022. 
 
Sabendo que o solenoide é a soma das espiras acumuladas, no seu interior o campo 
magnético é uniforme e constante, pois os campos se somam, já no seu exterior os campos se 
anulam tornando o campo quase nulo. 
Conseguimos definir a intensidade em um solenoide ideal pela formula da Lei de Ampere, 
pois a mesma facilita a análise dos campos magnéticos devido a corrente elétrica, sendo possível 
calcular um campo magnético total associado a qualquer distribuição de corrente. 
∮ �⃗� . 𝑑𝑠⃗⃗⃗⃗ = 𝜇0𝑖𝑛 (Lei de Ampere) (3) 
Temos: 
∮ �⃗� . 𝑑𝑠⃗⃗⃗⃗ = ∫ �⃗� . 𝑑𝑠⃗⃗⃗⃗ 𝑏
𝑎
+ ∫ �⃗� .
𝑐
𝑏
𝑑𝑠⃗⃗⃗⃗ + ∫ �⃗� . 𝑑𝑠⃗⃗⃗⃗ + ∫ �⃗� .
𝑎
𝑑
𝑑𝑠⃗⃗⃗⃗ 𝑑
𝑐
 (4) 
Onde a primeira integral que representa a formação de um campo magnético tem um valor 
nulo e sendo igual a Bh. 
A segunda e a quarta tendo o campo perpendicular a derivada do comprimento (�⃗� ⊥ 𝑑𝑙⃗⃗ ⃗) o 
que as torna nulas. 
E a terceira tem B = 0. 
Tendo que, 
 
 𝑛 = N/L (5) 
9 
 
 
onde N é o número de espiras e L o comprimento. 
Temos: 
𝑖𝑖𝑛 = 𝑁𝑖 = 𝑛𝑙𝑖 
Então, 
∮ �⃗� . 𝑑𝑠⃗⃗⃗⃗ = 𝜇0𝑖𝑖𝑛 ⟶ 𝐵ℎ = 𝜇0𝑖𝑛𝑙 (6) 
 
�⃗� = 𝜇0 . 𝑛 . 𝑖 (Solenoide ideal) (7) 
𝑛 = N/L, onde N é o número de espiras e L o comprimento; 
𝜇0 = constate de permeabilidade magnética (4π x 10−7𝑇𝑚/𝐴); 
i = intensidade da corrente elétrica. 
Onde podemos também achar a corrente do sistema pela Lei de Ohm. 
V = iR (8) 
 
4. METODOLOGIA 
 
4.1. Instrumentos de coletas de dados 
 
O procedimento experimental sobre campo magnético da terra, foi realizado no laboratório 
de eletricidade e magnetismo da UFERSA, campus Caraúbas. e compõe parte da nota da terceira 
unidade da referida disciplina. O experimento foi conduzido pelo professor da disciplina que 
inicialmente explicou toda parte teórica envolvida por trás dos acontecimentos físicos que 
estávamos prestes a observar, assim como monitorou todo procedimento prático. As bancadas 
estavam previamente preparadas, por um técnico de laboratório, e todos os equipamentos 
necessários para a realização deste experimento já estavam sobre a mesa. Os equipamentos são 
descritos a seguir e demonstrados na figura 5. 
 
• Fonte de tensão CC; 
• Multímetro; 
• Cabos pra conexão (banana/jacaré); 
• Resistores; 
• Solenoide; 
• Régua; 
• Bússola; 
• Protoboard.
10 
 
Figura 5: Equipamento utilizado para coleta de dados 
 
Fonte: Autoria própria, 2022. 
 
4.2. Método de análise 
 
Iniciamos o nosso experimento contando a quantidade de espiras no solenoide, em seguida 
com o uso da régua medimos o comprimento da espira, pois esses serão dados importantes e 
necessários para a realização dos devidos cálculos. Prosseguimos encontrando a corrente que 
iria circular no circuito, isso para podermos ajustar o nosso amperímetro na escala correta 
durante a realização do experimento, garantindo assim que o equipamento não venha a ser 
danificado por mal uso, fizemos isso associando o amperímetro em série com o solenoide e com 
a associação de resistores em paralelo que já se encontrava montada na protoboard, para isso, 
conectamos o cabo de medição de cor preta, ou seja o negativo, ao borne comum do multímetro, 
a outra extremidade desse cabo foi conectada a uma das extremidades da associação de 
resistores, na outra extremidade da associação de resistores, precisamente do outro lado da 
associação, onde não tinha nada conectado, um cabo de medição de cor vermelha, ou seja o 
positivo, foi ligado e a extremidade desse cabo conectada a uma das extremidades do solenoide, 
então um outro cabo de medição de cor vermelha foi ligado na extremidade que se encontrava 
livre do solenoide, em seguida ligamos o multímetro e o ajustamos para medição de resistência, 
o cabo de cor vermelha que vinha da extremidade livre do solenoide foi conectado ao borne do 
multímetro que indica a medição de resistência e a resistência total daquela associação era 
mostrada no visor do multímetro, em seguida o multímetro foi desligado. então sabendo a 
tensão máxima que utilizaríamos na fonte e a resistência do circuito, pela própria definição de 
resistência conseguimos isolar a corrente máxima que circularia no circuito e dessa forma 
11 
 
ajustarmos o equipamento na escala correta, garantindo assim que não aconteça nada que possa 
danificá-lo. 
Dando continuidade ao procedimento experimental, inserimos a fonte no circuito 
montado anteriormente, para isso, desconectamos o multímetro do circuito, para melhor ficar a 
visualização e montagem do circuito, então o cabo de cor preta que estava conectado ao borne 
comum do multímetro foi ligado ao terminal negativo da fonte, em seguida, o cabo de medição 
de cor vermelha que estava conectado ao borne que indica a medição de resistência no 
multímetro, foi trocado para o borne que indica a medição de corrente, então a extremidade 
desse cabo foi ligado a uma das extremidades da associação de resistores, antes de fecharmos o 
circuito inserimos a bússola dentro do solenoide, a bússola foi posicionada apontando para o 
norte geográfico, e essa direção era perpendicular ao eixo do solenoide, então ligamos e 
ajustamos o multímetro para medição de corrente, ligamos a fonte e previamente ajustamos em 
3,5 V, que era uma tensão estimada para que a bússola sofresse uma deflexão de 60° provocada 
pelo campo magnético gerado pela bússola, então ao ajustarmos a fonte, conectamos um cabo 
de medição na cor vermelha a extremidade que se encontrava livre no solenoide, e a 
extremidade desse cabo foi ligada ao terminal positivo da fonte, fechando assim o circuito. 
Figura 6:Circuito montado para a realização do experimento. 
 
Fonte: Autoria própria, 2022. 
12 
 
 Então ao ligarmos a fonte de alimentação, observamos a deflexão sofrida pelo ponteiro da 
bússola, assim como a corrente que era medida para tal deflexão, a deflexão inicial que 
queríamos era de 60°, então fomos aumentando a tensão até obter essa angulação, ao obter esse 
valor, fomos diminuindo a tensão de forma que a angulação fosse caindo de 10° em 10°, 
observamos que na medida que tínhamos uma tensão menor, consequentemente tínhamos uma 
corrente menor, que também produzia uma deflexão menor, ao obter uma deflexão de 10°, 
desligado o multímetro e a fonte, desmontamos o circuito e organizamos a bancada conforme a 
encontramos, e assim, o experimento foi dado como encerrado. 
 
5. OBJETIVOS 
 
5.1. Objetivos Geral 
 
Analisar o comportamento de uma bússola de acordo com o campo magnético da terra e 
de um sistema em que havia um solenoide com uma bussola introduzida em seu interior. Assim, 
sendo possível determinar o valor do campo resultante para cada angulação ocorrida, referente a 
corrente na qual circulava no solenoide. 
5.2. Objetivos Específicos 
 
• Calcular o campo magnético da terra, partindo do sistema; 
• Determinar a corrente elétrica de acordo com a angulação sugerida, fazendo-se uso do 
multímetro; 
• Obter o módulo do campo magnético da Terra utilizando conceitos da magnetostática. 
• Determinar o módulo e a direção do campo magnético gerado por uma espira e um 
solenoide, e os efeitos destes sobre a orientação relativa do ponteiro de uma bússola. 
 
6. ANÁLISE DE DADOS 
 
No primeiromomento experimental, quando foi contado a quantidade de espiras presentes 
no solenoide, obtivemos que estas eram de 52 espiras, ao medir usando uma régua o 
comprimento do solenoide obtivemos que este era de 11 cm, ou seja, 0,11 m. Com isso foi 
calculado a densidade de espiras por metro no solenoide. 
𝑛 =
𝑁
𝐿
 (4) 
13 
 
n = 
52
0,11 m
 
 
n = 472,72 espiras/metro 
 
 Ao medir experimentalmente a resistência total do circuito, obtivemos que esta era de 
34,23 Ω, então pela própria definição de resistência, conseguimos encontrar a corrente que 
fluiria no circuito, tendo em vista que tínhamos uma estimativa de tensão para obter a deflexão 
máxima que queríamos, logo: 
𝑉 = 𝑖𝑅 (7) 
𝑖 =
𝑉
𝑅
 
i = 
3,5 V
34,23 Ω
 
 
i = 0,1022 A 
 
i = 102,2 mA 
 
 O valor de corrente encontrado acima nos garantiu o bom manuseio do amperímetro, 
tendo em vista que com o valor da corrente em mãos, podemos ajustar o multímetro para operar 
com a grandeza que era esperada, no caso mA. 
 Ao encontrar a deflexão máxima desejada, sofrida pelo ponteiro da bússola, que no caso 
era 60°, a tensão necessária foi de 3,7 V. A (tabela 1) apresenta os demais valores para deflexão, 
corrente e tensão na medida que fomos variando a tensão para encontrar novas deflexões que 
variaram de 10° em 10°. 
Tabela 1: Valores de tensão, corrente e deflexão obtidos experimentalmente. 
Θ° i (mA) V (v) 
60 94,03 3,7 
50 63,81 2,5 
40 42,40 1,7 
30 28,26 1,1 
20 18,08 0,7 
10 7,76 0,3 
Fonte: Autoria própria, 2022. 
 
 Sabemos que a deflexão sofrida pela bússola é consequência do campo magnético 
provocado pela corrente que atravessa o solenoide, que se soma com o campo magnético da 
terra e provocam um campo resultante. E esse campo resultante é dado por uma soma vetorial, 
logo: 
14 
 
𝐵𝑅
⃗⃗ ⃗⃗ = 𝐵𝑇
⃗⃗ ⃗⃗ + 𝐵𝐸
⃗⃗ ⃗⃗ (2) 
 
 
 Usando relações trigonométrica, mais precisamente a relação da tangente, onde a 
tangente do ângulo de deflexão é igual a divisão do cateto oposto pelo cateto adjacente, 
podemos estimar o campo magnético da terra para tal situação, tendo em vista que o campo 
magnético provocado pelo solenoide pode ser determinado, pois todas as variáveis dependentes 
a gente tem. 
𝑇𝑎𝑛𝜃 = 
𝐵𝐸
𝐵𝑇
 (1) 
 
𝑇𝑎𝑛𝜃 = 
𝑛µ0
𝐵𝑇
𝑖 
 
 Porém, o campo magnético da terra foi estimado por uma regressão linear, garantindo 
assim uma maior precisão, já que a regressão retrata o comportamento de todo o experimento. 
 A tabela abaixo (tabela 02) apresenta os valores de tangente para cada angulação 
encontrada, e a corrente necessária para produzir tal deflexão. 
 
Tabela 2: Tangente do ângulo de deflexão e a corrente necessária para determinada angulação. 
tanΘ° i (mA) 
1,7320 
 
94,03 
1,1917 63,81 
0,8390 42,40 
0,5773 28,26 
0,3639 18,08 
0,1763 7,76 
 
Fonte: Autoria própria, 2022. 
 
 O gráfico que mostra o comportamento da tangente com a corrente é mostrado a seguir 
no gráfico 1: 
 
Gráfico 1: Comportamento da tangente de θ, em relação a corrente aplicada. 
15 
 
 
Fonte: Autoria própria, 2022. 
 
 Ao fazer uma regressão linear utilizando o Excel como demonstrado no gráfico 2, nos 
dados obtidos graficamente acima, encontramos a equação que descreve a relação estatística 
entre as variáveis preditoras e a variável resposta. A conhecida equação da reta, onde, o valor de 
corrente acompanha o coeficiente angular da reta, o valor do coeficiente linear é 
aproximadamente zero e o valor de y é justamente a tangente do ângulo de deflexão para aquela 
corrente, com isso, é possível encontrar o campo magnético da terra. 
Gráfico 2: Regressão linear. 
 
Fonte: Autoria própria, 2022. 
 
 Comparando a expressão obtida pela relação trigonométrica, com a equação obtida pela 
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
ta
n
 d
o
 â
n
gu
lo
 d
e 
d
ef
le
xã
o
Corrente (A)
Gráfico de "tanθ" versus "i (mA)"
y = 17,959x + 0,0521
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
ta
n
 d
o
 â
n
gu
lo
 d
e 
d
ef
le
xã
o
Corrente (A)
Gráfico de "tanθ" versus "i (mA)"
16 
 
regressão linear, temos que o nosso coeficiente angular, o nosso a, é justamente 17,959 para a 
equação encontrada na regressão linear, e vale exatamente (
nµ0
BT
) para a equação obtida pela 
relação trigonométrica, então temos que: 
a = 
nµ0
BT
 
 
BT = 
nµ0
a
 
 
BT = 
(472,72)x(4π x 10−7)
17,959
 
 
BT = 33,0774 x 10−6 T 
 
 Portanto, este é o campo magnético da terra, estimado com base nos dados experimentais 
obtidos, ao calcular o erro percentual entre o valor de campo magnético esperado, e o valor 
obtido, temos: 
EBT = |1 − 
30 x 10−6
33,07 x 10−6
| x 100% 
 
EBT = 9,28% 
 
 O que é considerado um erro percentual relativamente aceito, levando em consideração 
que muitos erros podem acontecer durante a realização do experimento, entre eles podemos 
destacar a leitura da bússola, ou do amperímetro. De modo geral, os resultados obtidos foram 
satisfatórios. 
7. CONCLUSÕES 
 
Durante o experimento, verificou-se a existência do campo magnético permanente 
produzido pela Terra usando uma bússola que apontava sempre norte-sul. Pode-se observar que 
o experimento do campo magnético da Terra é medido a partir de um campo já conhecido, o 
campo magnético artificial da bobina. Depois de analisar o gráfico e calcular o campo 
magnético da Terra, percebemos que há um erro com o valor teórico do campo terrestre. Tais 
erros podem ser explicado por uma leitura errada da bússola. Após a coleta de todos os dados do 
ensaio, foram feitos cálculos de regressão linear, sendo encontrado pelo experimento um campo 
de 33,0 μT, e após isso esse valor foi comparado com o da Terra que é de 30 μT onde 
calculamos o erro relativo e percebemos um erro bem pequeno. 
17 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
[1] FREEDMAN, Young e. Fisica III: Eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2009. 
537 p. 
[2] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamento de física. Rio de 
Janeiro: Ltc, 2012. 3 v. Ronaldo Sérgio de Biasi. 
[3] Sampaio/Calçada – Física, volume único – 2ªedição – São Paulo, 2005. Atual Editora. 
[4] SILVA JÚNIOR, Joab Silas da. Campo Magnético Terrestre. Disponível em: 
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/campo-magnetico-terrestre.htm. Acesso em: 02 nov. 
2022. 
[5] TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Eletromagnetismo"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/eletromagnetismo.htm. Acesso em 01 de novembro de 
2022. 
[6] TIPLER, Paul Allen et al. Física para Cientistas e Engenheiros - Eletricidade e 
Magnetismo, Ótica. 6. ed. Rio de Janeiro: Ltc — Livros Técnicos e Científicos, 2008. 2 v. 
Tradução e revisão técnica Naira Maria Balzaretti. 
[7] TOFFOLI, Leopoldo. Solenóide. 2018. Disponível em: 
https://www.infoescola.com/fisica/solenoide/. Acesso em 02 nov 2022.

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