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1 - Conforto ambiental - Iluminação natural e insolação

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Conforto Ambiental – Iluminação 
Natural e Insolação
APRESENTAÇÃO
Os métodos da seção sobre o sol permitem ao projetista avaliar a disponibilidade de insolação 
usando duas técnicas: quadrante solar e carta solar. A carta solar serve também para auxiliar o 
projetista na estimativa da quantidade de radiação solar disponível para compensar temperaturas 
baixas. 
Nesta Unidade de Aprendizagem você irá estudar questões relacionadas ao conforto ambiental, 
as quais têm relação, por sua vez, com a iluminação natural e a insolação. Serão utilizados 
desenhos, diagramas e imagens de projetos para que seja possível visualizar esses elementos e 
suas condicionantes no nosso dia a dia.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a importância da iluminação natural.•
Identificar as principais estratégias para se obter espaços mais confortáveis termicamente.•
Identificar as principais possibilidades de utilização da luz natural.•
DESAFIO
Todas as construções e todos os projetos têm suas particularidades no que diz respeito a clima, 
localização, latitude, terreno, entorno, materialidade e outros condicionantes térmicos.
Considerando um terreno plano na Califórnia (Estados Unidos), descreva estratégias mais 
adequadas para a construção na lindeira de uma residência em um terreno estreito e comprido 
com a orientação N/S disponível para as fachadas.
INFOGRÁFICO
O infográfico a seguir mostra a você algumas estratégias de projeto para iluminação natural. 
Confira!
CONTEÚDO DO LIVRO
A carta solar representa a trajetória do sol na abóbada celeste como se estivesse projetado sobre 
uma superfície horizontal. A carta solar para determinada latitude pode ser usada para 
determinar a posição do sol em termos de altura e azimute para qualquer horário do ano.
Acompanhe um trecho da obra Sol, vento & luz: estratégias para o projeto de arquitetura, livro 
que serve de base teórica nesta Unidade de Aprendizagem. Inicie seus estudos no título O clima 
como um contexto e finalize lendo A carta solar.
Boa leitura.
Padrão de resposta esperado
Projetos no hemisfério norte são o oposto do que acontece no Brasil, é na fachada sul que devemos acomodar os ambientes que devem ter prioridade com o sol.
Os dormitórios e a área social são os ambientes que devem ser considerados devido ao tempo de permanência das pessoas nesses locais e à própria higienização proporcionada pelos raios solares.
Para terrenos muito compridos devem ser adotadas estratégias como pátios externos e internos, terraços, aberturas zenitais para tirar o melhor proveito da iluminação ao longo do terreno e esquadrias nas duas orientações de fachada.
O importante é criar alternativas de espaços para que possam ser aproveitados de acordo com a estação.
SOL, VENTO & LUZ
ESTRATÉGIAS PARA O PROJETO DE ARQUITETURA
2ª Edição
G. Z. Brown • Mark DeKay
B877s Brown, G.Z.
Sol, vento e luz [recurso eletrônico] : estratégias para o projeto de 
arquitetura / G. Z. Brown, Mark DeKay ; tradução Alexandre Ferreira 
da Silva Salvaterra. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : 
Bookman, 2007.
Editado também como livro impresso em 2004.
ISBN 978-85-7780-090-2
1. Arquitetura. I. Título.
CDU 72
Catalogação na publicação: Juliana Lagôas Coelho – CRB 10/1798
G. Z. BROWN é arquiteto registrado e catedrático de arquitetura na University of Oregon, nos EUA. É co-autor da obra Inside Out: Design
Procedures for Passive Environmental Technologies e do software de projeto de arquitetura Energy Scheming.
MARK DEKAY é arquiteto registrado e professor assistente de arquitetura na Washington University, em Saint Louis. Em 2000 foi Fullbright
Fellow, na Índia, e seu sítio Ecological Design Resources está na Internet em: http://ecodesign.arch.wustl.edu.
Estas técnicas de análise visam à compreensão de um contexto
que influencia profundamente o quanto uma edificação usa ener-
gia e quando a usa para aquecimento, esfriamento e iluminação.
As técnicas estão divididas em cinco seções: sol, vento, sol e ven-
to juntos, luz e conforto. Todas as técnicas permitem ao projetista
avaliar os recursos do sítio sem a inconveniência da medições in
loco. Os métodos da seção sobre o sol permitem ao projetista ava-
liar a disponibilidade de insolação usando duas técnicas. A pri-
meira, Quadrante Solar (técnica 1), é tridimensional; a Segunda,
Carta Solar (técnica 2), é gráfica. Esta seção também auxilia o
projetista na estimativa da quantidade de radiação solar disponí-
vel para compensar temperaturas baixas, para uso posterior na se-
ção sobre Conforto.
As técnicas sobre o Vento são obtidas através da tradução dos
dados das tabelas fornecidas pelos órgãos meteorológicos para
um formato gráfico, de tal forma que a direção, velocidade e fre-
qüência dos ventos possam ser mais facilmente visualizadas pelo
projetista. As primeiras duas técnicas de análise são semelhantes,
mas a Rosa-dos-Ventos enfatiza a orientação e a freqüência (téc-
nica 4), enquanto a Carta de Ventos (técnica 5) enfatiza o horário
e as variações ao longo do ano. A seção sobre o Vento termina
com uma explanação dos Princípios do Movimento do Ar, para
que os dados dos órgãos meteorológicos possam ser relativizados
a um sítio específico (técnica 6).
A seção de análise do Sol e Vento inclui técnicas para a análise
dos efeitos conjuntos destes elementos em um sítio e auxilia o pro-
jetista a avaliar localizações alternativas para a implantação da edi-
ficação e de seus espaços exteriores.
A seção sobre a Luz contém três técnicas. Níveis de Nebulosi-
dade (técnica 8) analisa os dados climáticos para que se determine
se as condições são de céu claro, parcialmente nublado ou enco-
berto; como elas mudam ao longo do ano; e qual é a condição pre-
dominante, de modo que possam ser estabelecidas as condições
mínimas para o projeto. A Disponibilidade de Luz Natural (técni-
ca 9) auxilia o projetista a determinar qual o percentual de dias do
ano em que um certo nível de luz natural estará disponível em um
dia nublado e qual nível de iluminância externa deve ser usado pa-
ra um projeto considerando o céu claro. As Obstruções à Luz Na-
tural (técnica 10) ajudam a prever os efeitos das edificações contí-
guas, topografia e árvores na quantidade de luz natural que atinge
a edificação. A seção sobre Luz, do mesmo modo que a seção so-
bre o Sol e o Vento, preocupa-se principalmente com a determina-
ção da disponibilidade de recursos, e não de que forma estes recur-
sos serão usados,
A seção sobre Conforto avalia a interação entre temperatura,
umidade relativa do ar, radiação e velocidade do vento em termos
de conforto humano, usando a Carta Bioclimática (técnica 11) pa-
ra sugerir ao projetista como os recursos do sol, vento e luz podem
ser utilizados. Isoladamente, é o capítulo mais importante na seção
sobre o Clima; este gráfico provavelmente deve ser preenchido em
primeiro e depois ser reforçado por uma análise do vento e da dis-
ponibilidade de radiação. Estas análises podem ser aplicadas a um
sítio particular usando os Princípios de Movimento do Ar (técnica
6) e as técnicas de disponibilidade solar, o Quadrante Solar e a
Carta Solar (técnicas 1 e 2) e resumidas usando a técnica Microcli-
mas do Sítio (7). As técnicas de iluminação são mais freqüente-
mente usadas depois que o nível de iluminação natural desejável
tiver sido demonstrado pelo uso das técnicas 18–23 da seção Com-
binando o Clima, o Programa e a Forma, mas se as Cartas Biocli-
máticas (técnicas 11 e 18) indicarem um período significativo de
superaquecimento, é provável que a iluminação natural venha a ser
importante.
IA O clima como um contexto
1 O QUADRANTE SOLAR usado com uma maquete
simula a posição variável do sol e de sua sombra
durante o dia e ao longo do ano.
Um quadrante solar pode ser usado para avaliar os efeitos das con-
dições existentes no sítio, os impactos das alternativas de volume-
tria, o nível de penetração do sol nas edificações e a eficiênciados
elementos de sombreamento.
Usando o Apêndice A, selecione o quadrante solar com uma
latitude mais próxima àquela do sítio da edificação. A maquete de-
ve ser feita em escala e incluir tudo que possa fazer uma sombra –
as características significativas da topografia, vegetação, edifica-
ções, muros, etc. Coloque uma cópia do quadrante solar sobre a
maquete do terreno de tal forma que o norte da maquete coincida
com o norte do sítio. O quadrante solar foi desenhado de modo a
funcionar com latitudes sul ou norte*. Para o uso no Hemisfério
Norte, vire o quadrante solar 180o para que a leitura das latitudes
norte estejam corretas.
Certifique-se que o quadrante solar esteja em uma superfície
horizontal (não inclinada). Coloque uma pequena estaca do tama-
nho indicado junto ao ponto de referência. O ponto de referência
estará posicionado sobre a linha vertical do meio-dia; conforme a
latitude poderá estar acima ou abaixo da linha de 21 de dezembro
(21 de junho no Hemisfério Norte). Inclinando-se a maquete sob o
sol, pode-se fazer que o final da sombra da estaca recaia sobre uma
interseção qualquer do quadrante solar. Somente os raios de sol
funcionarão; lâmpadas de luminárias não produzem raios parale-
los e, portanto, fazem sombras que se espalham em ângulo. Cada
interseção representa o horário do dia e o dia do ano corresponden-
te às duas linhas que se encontram naquela interseção. Quando a
sombra alcança uma determinada interseção, as sombras e a pene-
tração do sol na maquete simulam as condições reais para o horá-
rio e a data determinada (Lynch, 1971, p. 71).
O exemplo apresentado mostra um sítio hipotético em Saint
Louis, Missouri, EUA, na latitude 39o N. Para este sítio, foi usado
o quadrante solar de 40o para a produção de sombras das 9 h,
meio-dia e 15 h do dia 21 de janeiro (o mês mais frio no Hemisfé-
rio Norte) e para o dia 21 de julho (o mês mais quente). Em janei-
ro, os ângulos solares são baixos e as sombras são longas, com a
topografia do terreno produzindo sombras. No verão, o sol está
mais alto e as sombras são muito menores; o relevo não produz
sombras. Os padrões de sol e vento podem ser combinados na téc-
nica 7 para a determinação dos microclimas do sítio.
*N. de T. Para maior praticidade de consulta, na edição brasileira os qua-
drantes solares são apresentados com o norte para cima (para serem usados
no Hemisfério Sul).
Quadrante solar, 40o de latitude.
Quadrante solar, 60o de latitude.
Tamanho da estaca
Tamanho da estaca
40
o
de latitude N
60
o
de latitude N
40o de latitude S
60o de latitude S
21 Dez
21 Dez M
eio-Dia
M
eio-Dia
21 Nov/21 Jan
21 Nov/21 Jan
21 Ago/21 Abr
21 Ago/21 Abr
21 Jul/21 Mai
21 Jul/21 Mai
21 Jun
21 Jun
21 Jun 
21 Jun
21 Jul/21 Mai
21 Jul/21 Mai
21 Ago/21 Abr
21 Ago/21 Abr
21 Out/21 Fev
21 Out/21 Fev
21 Set/21 Mar
21 Set/21 Mar
21 Set/21 Mar
21 Set/21 Mar
21 Out/21 Fev 
21 Out/21 Fev 
21 Nov/21 Jan 
21 Nov/21 Jan
21 Dez 
21 Dez
6 h
18 h
17 h
7 h
14 h
10 h
13 h
11 h
11 h
13 h
10 h
14 h
9 h
15 h
7 h
17 h
6 h
18 h
8 h
16 h
15 h
9 h
16 h
8 h
15 h
9 h
7 h
17 h
16 h
8 h
10 h
14 h
13 h
11 h
14 h
10 h
6 h
18 h
5 h
19 h
8 h
16 h
18 h
6 h
17 h
7 h
15 h
9 h
11 h
13 h
19 h
5 h
SOL
28
TÉCNICAS DE ANÁLISE 29
Para a determinação dos horários e das datas em que a edifica-
ção precisa de sombra, ver a técnica 20. Os períodos de sombrea-
mento são diferentes para os ambientes externos, para edificações
dominadas pela carga da pele e para edificações com carga interna
dominante.
Em sítios urbanos densos, a projeção de uma edificação fre-
qüentemente alcança as divisas do terreno. Neste caso, as sombras
podem ser analisadas em um plano vertical na divisa do terreno,
para que se possa avaliar o impacto do sombreamento produzido
pelos demais prédios. As partes da elevação sombreadas durante
os horários em que ela efetivamente necessitaria de sombreamen-
to não necessitarão de recursos de proteção solar. As partes das
elevações que se encontrarem sob sol de inverno entre as 10 h e as
14 h. podem representar oportunidades para a localização de aber-
turas para captação do sol.
Os recursos relativos de insolação e ventilação nas superfícies
das edificações urbanas podem também sugerir estratégias de zo-
neamento para fins de aquecimento, esfriamento ou iluminação.
Por exemplo, os ambientes podem ser organizados internamente
de acordo com a necessidade de calor, com as peças que precisam
de mais calor voltadas para orientações mais ensolaradas e aquelas
com cargas internas mais elevadas voltadas para orientações mais
sombreadas (ver estratégias 46, 57, 58 e 59).
Sítio hipotético, Saint Louis, Missouri.
Como usar o quadrante solar.
NN
30 SOL, VENTO E LUZ
Janeiro, 9 h Janeiro, Meio-dia Janeiro, 15 h
Julho, 15 hJulho, Meio-diaJulho, 9 h
A carta solar representa a trajetória do sol na abóbada celeste co-
mo se estivesse projetado sobre uma superfície horizontal (Libbey-
Owens-Ford, 1974; Olgyay, 1963, p. 35; Hoke, 1996). As linhas
grossas que correm de leste a oeste representam o movimento do
sol no 21o dia de cada mês. As linhas grossas que passam perpen-
dicularmente às linhas do percurso aparente do sol indicam os ho-
rários do dia. As linhas fracas irradiando do centro do diagrama in-
dicam o azimute solar. As linhas concêntricas finas indicam a altu-
ra solar. No Apêndice A, podem ser encontrados os diagramas de
percurso aparente do sol para cada 4o de latitude.
A carta solar para uma determinada latitude pode ser usada pa-
ra determinar a posição do sol em termos de altura e azimute para
qualquer horário do ano. Por exemplo, para determinar a posição
solar à latitude 40o N, às 8 horas do dia 21 de agosto, busque a in-
terseção da linha grossa das 8 e a linha grossa do percurso aparen-
te do sol do dia 21 de agosto. Depois, siga a linha radial que corre
através da interseção em direção ao círculo externo e leia o azimu-
te de 80o sudeste. Por fim, siga o anel concêntrico que corre atra-
vés da interseção em direção à linha norte-sul e leia a altura solar
de 30o. Todas as datas, os horários, as alturas e os azimutes podem
ser interpolados a partir dos valores dados.
O mesmo diagrama de alturas e azimutes também pode ser usa-
do para descrever a posição e o tamanho de objetos a partir de um
determinado ponto de observação de um sítio. Árvores, edificações
e colinas podem ser descritas em termos de sua altura e azimute a
partir daquele ponto de observação. Traçando sua projeção no dia-
grama do percurso aparente do sol, pode-se determinar quando irão
obstruir o sol e, portanto, sombrear o ponto de referência no sítio.
2 A CARTA SOLAR, com a representação dos
elementos existentes no sítio, pode determinar os
horários do dia e do ano no qual o sol estará presente
em determinado sítio.
Carta solar, 40o de latitude. Carta solar, 60o de latitude.
21 Jun 
21 Jun 
21 Jun 
21 Jun 
W
E
W
E
W
E
21 Jul/21 Mai 
21 Jul/21 Mai 
21 Jul/21 M
ai 
21 Jul/21 M
ai 
21 Ago/21 Abr 
21 Ago/21 Abr 
21 Ago/21 Abr 
21 Set/21 Mar 
21 Set/21 M
ar 
21 Set/21 Mar 
21 Set/21 M
ar 
21 Out /21 Fev 
21 O
ut /21 Fev 
21 Out /21 Fev 
21 Out /21 Fev 
21 Nov/21 Jan 
21 Nov/21 Jan 
21 Nov/21 Jan 
21 Nov/21 Jan 
21 Dez 21 Dez 
21 Dez 
21 Ago/21 Abril
40o de latitude sul 60o de latitude sul40
o
de latitude norte 60
o
de latitude norte
W
E
SOL
80º
70º
60º
50º
40º
30º
20º
10º
80º
70º
60º
50º
40º
30º
20º
10º
31
32 SOL, VENTO E LUZ
Em períodos de calor muito intenso, o sombreamento por
tais obstruções pode ser vantajoso (estratégia 27), mas, durante
os períodos de frio intenso, ele pode ser uma desvantagem (es-
tratégias 29 e 42).
A altitude e o azimute dos objetos do sítio podem ser medidos
no sítio através do uso de um compasso e um medidor de altitude,
como um telescópio meridiano ou esquadro regulável, ou podem
ser determinados geometricamente a partir de uma planta do terre-
no que mostre a localização e a altura dos objetos.
No exemplo, foideterminado um ponto A na planta do terre-
no, para o qual será avaliada a possibilidade de insolação. Para
determinar a obstrução potencial da edificação existente, trace
uma linha do ponto A até uma aresta da edificação, que será de-
nominada de ponto B. Meça o ângulo de azimute entre aquela li-
nha e uma linha direcionada ao sul. Meça a distância x do pon-
to A ao ponto B e a altura, y, da edificação. A altitude do ponto C,
que está diretamente acima do ponto B na aresta da edificação,
poderá então ser determinada através da fórmula.
Se a altura do prédio, y, é de 6,10 m e a distância do ponto A a
B, x, é de 11,00 m, a altitude do ponto C é 29o. A altitude do ponto
B é 0o porque ele localiza-se no plano horizontal do ponto de refe-
rência A. O azimute de tanto o ponto B quanto o de C é de 34o SW.
Os pontos B e C agora podem ser registrados no diagrama
do percurso aparente do sol. A linha que os conecta representa
a aresta da edificação no diagrama. Registre um número signi-
ficativo de pontos para cada objeto existente no sítio para que
tais objetos possam ser representados no diagrama do percurso
aparente do sol. Os locais onde os objetos do diagrama cobrem
o movimento do sol mostram os horários nos quais o ponto A
estará à sombra.
No exemplo, a edificação irá sombrear o ponto A desde apro-
ximadamente as 13:30 h até as 16 h entre 21 de novembro e 21
de janeiro e entre as 14 h e as 15 h ou 15:30 h entre 21 de outu-
bro e 21 de novembro e entre 21 de janeiro e 21 de fevereiro. A
linha de borda irá sombrear o ponto A por algumas horas de ma-
nhã o ano inteiro.
21 Jun 
21 Jun 
W
EW
E
21 Jul/21 Mai 
21 Jul/21 M
ai 
21 Jul/21 Mai 
21 Ago/21 Abr 
21 Set/21 Mar 
21 Set/21 Mar 
21 O
ut /21 Fev 
21 Out /21 Fev 
21 Nov/21 Jan 
21 Nov/21 Jan 
21 Dez 
21 Dez 
Localização.
Corte.
Registro das obstruções
solares do sítio.
11,0 m
C
E
AB
X
y
6
,10
 m
tg E= y/xA
D
B
80º
70º
60º
50º
40º
30º
20º
10º
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra. 
DICA DO PROFESSOR
Assista ao vídeo a seguir, que apresenta aspectos referentes ao conforto ambiental e a estratégias 
para iluminação natural e insolação.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) A iluminação natural solar tem dupla função no projeto de arquitetura, iluminação e 
conforto, que pode ser mais bem atendido através da orientação solar. Sobre essa 
condição, podemos fazer a seguinte afirmação: 
A) A orientação sul (no hemisfério sul) é a mais adequada para a obtenção de iluminação 
estável durante todo o dia.
B) A orientação sul é a mais recomendada para atender à dupla função de iluminação e 
conforto térmico.
C) A iluminação é o aspecto prioritário na dupla condição mencionada.
D) A exposição ao sol, por questão de conforto térmico, deve priorizar a insolação nos meses 
de inverno.
E) Os modernos sistemas de condicionamento térmico relativizam a importância da exposição 
à luz solar.
2) Nos projetos arquitetônicos, a boa orientação solar é uma diretriz fundamental, com 
condicionantes diversos. Sobre tais condicionantes, marque a alternativa correta. 
A orientação da edificação garante em si o atendimento aos requisitos de iluminação e A) 
Em termos estritos de condições de luz, essa orientação proporciona iluminação mais regular e sem variações.
A orientação sul pode atender bem à exigência de iluminação, mas não tem um bom desempenho quanto ao conforto térmico.
Especialmente na arquitetura residencial, o conforto térmico é a condição principal a ser buscada.
Para climas mais frios, sim, mas pode acarretar excesso de exposição no verão em climas mais quentes.
Em princípio, sempre seria desejável obter conforto solar, seja por questões sanitárias ou por economia de energia.
Existem outros fatores que podem interferir na simples orientação da edificação em relação ao Norte geográfico.
conforto.
B) A interferência das condições topográficas do local da edificação é pequena e pode ser 
relativizada.
C) Descontados os acidentes topográficos, o projeto não sofre interferência de outros fatores 
externos não climáticos.
D) Além dos obstáculos naturais e construídos à exposição, a orientação solar pode ser 
definida de maneira uniforme para os diversos tipos de edificação.
E) A orientação solar deve ser projetada de acordo com o clima, além da posição geográfica 
da edificação.
3) O projeto arquitetônico da edificação permite diversas estratégias para o 
atendimento às necessidades de iluminação e conforto. Como estratégias, podemos 
destacar: 
A) A forma do edifício depende de fatores funcionais e, por isso, de modo geral, não 
proporciona ganhos decisivos na iluminação.
B) O projeto da dimensão das janelas não garante em si a melhor resposta às necessidades de 
luz solar.
C) O posicionamento de janelas diretamente voltadas aos raios solares é a maneira indicada 
para orientar os layouts dos recintos no projeto.
D) Os aspectos funcionais da obtenção de luz solar são preponderantes sobre aspectos de 
ordem visual ou estética em um projeto.
Fora do perímetro das fachadas da edificação, a iluminação artificial é a solução necessária E) 
Em diversas situações (por exemplo, a existência de morros ou montanhas), a topografia influi diretamente nas condições de exposição solar.
Existem outros obstáculos a considerar, principalmente no meio urbano, pois outras edificações podem bloquear a exposição ao sol.
Diferentes tipos e finalidades de edificações podem causar variações na orientação, ainda que seja na mesma condição geográfica.
O comportamento do clima é o fator externo à orientação mais relevante.
O simples aumento das janelas pode também aportar problemas de conforto e deve ser equacionado com outros fatores.
Nas situações em que o terreno e o programa permitem, a forma da edificação pode ser o fator mais importante na iluminação.
Em muitas situações, pode-se obter ganhos utilizando outros recursos arquitetônicos além da abertura direta ao sol.
É importante ressaltar que o bom projeto arquitetônico é o que garante um equiíbrio efetivo entre funcionalidade e estética.
Muitas vezes, é possível levar iluminação a essas áreas fora do perímetro por via de iluminação indireta e reflexão da luz.
no projeto.
4) No hemisfério sul, as fachadas devem estar orientadas de maneira a obter o melhor 
desempenho em termos de exposição à radiação solar. As orientações mais 
recomendadas seriam: 
A) A orientação sul é a mais usada para melhor exposição solar.
B) O eixo norte-sul é o mais indicado para a disposição dos recintos em um projeto de 
arquitetura residencial.
C) A orientação oeste é favorável por receber radiação solar mais prolongada.
D) O eixo leste-oeste tem o inconveniente da excessiva exposição ao sol.
E) A orientação norte é a mais indicada para projetos residenciais.
5) Além da orientação solar, o projeto arquitetônico pode se valer de outras estratégias 
para garantir as melhores condições de iluminação. Quais sentenças abaixo podem 
ser citadas como estratégias para garantir melhores condições de iluminação 
natural? 
I. Utilizar sistemas de geração de energia fotovoltaicos para compensar os custos da 
iluminação artificial e otimizar a iluminação. 
II. Fazer uso de coberturas transparentes que possa levar a luz natural ao interior 
das edificações e utilizar superfícies reflexivas e/ou cores que otimizem a reflexão da 
luz. 
III. Empenhar-se em projetos que não tenham obstáculos para a iluminação natural 
quando da seleção dos terrenos edificáveis, para que possam atender plenamente as 
demandam de iluminação natural. 
Apesar de obter iluminação solar uniforme por todo o dia, essa orientação não é a mais indicada.
O projeto residencial implica exigências de conforto que são mais bem atendidas em outras orientações.
Essa vantagem é relativa, pois também implica excesso de calor, especialmentenos meses quentes.
Essa orientação não é negativa, pois combina iluminação e calor, além de luz difusa ao sul.
Não apenas para projetos residenciais, pois permite iluminação e conforto sem exposição excessiva ao sol.
A) Somente a sentença I está correta 
B) Somente a sentença III está correta. 
C) Somente a sentença II está correta. 
D) As sentenças I e II estão corretas. 
E) As sentenças II e III estão corretas. 
NA PRÁTICA
Com a tendência de redução das áreas de terrenos, casas e apartamentos, na hora de construir é 
cada vez mais comum lançar mão de recursos para contornar situações como a falta da 
iluminação, por exemplo.
Sem o espaço necessário para instalar janelas, muitas vezes a solução para iluminar 
naturalmente um ambiente são as aberturas zenitais feitas no telhado ou na laje das casas, para a 
entrada de luz natural. Mais do que úteis, elas são uma alternativa simples para economizar 
energia e criar ambientes bonitos e saudáveis, podendo ser de vários tamanhos e formatos.
Fazer uso de coberturas transparentes que possa levar a luz natural ao interior das edificações e utilizar superfícies reflexivas e/ou cores que otimizem a reflexão da luz, são algumas estratégias para garantir mehores condições de iluminação natural. Sistemas auxiliares artificiais como a energia fotovoltaica, podem complementar a iluminação, mas não substituem o recursos natural. Empenhar-se em projetos que não tenham obstáculos para a iluminação natural não se trata de estratégia que garanta a iluminação e sim uma situação do terreno.
Highlight
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
EW7. Cálculo do quadro de iluminação e ventilação.
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SCALCO, V. A. Método para a avaliação dos impactos de edificações sobre a iluminação 
natural e insolação em vizinhanças urbanas. Tese (doutorado) - Universidade Federal de 
Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, 
Florianópolis, 2010.
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Método para a avaliação do impacto de edificações no acesso à iluminação natural em 
vizinhanças urbanas aplicado em cenários virtuais
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Iluminação natural e ofuscamento: estudo de caso em edifícios residenciais 
multipavimentos
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