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2 - Conforto ambiental - Ventilação e condicionantes térmicos

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Conforto Ambiental – Ventilação e 
Condicionantes Térmicos
APRESENTAÇÃO
O conforto proporcionado pelas edificações em seu interior está diretamente relacionado com a 
temperatura, não é mesmo? E a ventilação exerce papel muito importante nesse controle térmico 
nos ambientes. Nesta Unidade de Aprendizagem, você conhecerá questões relacionadas ao 
conforto ambiental, particularmente sobre a ventilação e os condicionantes térmicos. Serão 
utilizados desenhos, diagramas e imagens de projetos para que se possa visualizar esses 
elementos e suas condicionantes no nosso dia a dia.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a importância dos movimentos do ar/ventilação.•
Identificar as principais estratégias para se obter espaços mais confortáveis termicamente.•
Identificar os principais meios para o resfriamento de uma edificação.•
DESAFIO
As premissas e os cuidados que devemos ter ao construir uma edificação, seja ela residencial ou 
comercial, são muitas no que se refere ao conforto térmico. As alternativas começam na escolha 
do terreno e posteriormente no projeto da edificação em si.
Ao iniciar um projeto para um prédio comercial de uma grande construtora, quais estratégias de 
projeto podem ser adotadas e quais fatores devem ser levados em consideração, pensando nos 
condicionantes térmicos, para termos um projeto arquitetônico bem resolvido?
INFOGRÁFICO
Observe, no esquema a seguir, um exemplo de como a ação da radiação solar como aquecimento 
térmico pode ser representada graficamente.
CONTEÚDO DO LIVRO
A condição térmica dentro de uma edificação, em muitos casos, não está relacionada somente 
com os fatores do clima. O calor interno gerado pelo número de pessoas, pelas luminárias e 
pelos equipamentos é extremamente relevante para o conforto térmico.
Para saber mais sobre esse tema, acompanhe um trecho da obra Sol, Vento e Luz: Estratégias 
para o Projetos de Arquitetura, o qual abordará os ganhos térmicos em decorrência da presença 
humana, da iluminação elétrica e dos equipamentos. Inicie sua leitura pelo título O programa e o 
uso e leia até o item Estime os GANHOS TÉRMICOS DEVIDO AOS EQUIPAMENTOS para 
entender sua contribuição às necessidades de aquecimento e esfriamento de uma edificação.
Boa leitura. 
Padrão de resposta esperado
O projeto e os cuidados já começam antes da edificação em si, partem da análise do sítio e de suas condicionantes. Fatores como a topografia do terreno, vegetação e o espaço destinado a área a ser construída são questões relevantes a serem consideradas desde o início.
O sol, o vento e o entorno imediato são determinantes para a tomada de decisões das estratégias do projeto arquitetônico, voltadas para o condicionamento térmico.
O sol é o primeiro fator a ser considerado. A orientação solar é o que dita o modo como vamos distribuir as peças, levando em consideração a questão térmica, de iluminação e as aberturas (quantidade e dimensões) que serão feitas. É por meio dessas aberturas que temos a passagem de ar e o resfriamento da edificação.
O conforto proporcionado pela ventilação é estrategicamente planejado em planta baixa, onde podemos planejar a ventilação cruzada. Mas, como se sabe que o ar quente sobe, é por meio dos cortes que planejamos o que chamamos de efeito chaminé, que permite a retirada do ar quente e a circulação do ar por toda a edificação.
SOL, VENTO & LUZ
ESTRATÉGIAS PARA O PROJETO DE ARQUITETURA
2ª Edição
G. Z. Brown • Mark DeKay
B877s Brown, G.Z.
Sol, vento e luz [recurso eletrônico] : estratégias para o projeto de 
arquitetura / G. Z. Brown, Mark DeKay ; tradução Alexandre Ferreira 
da Silva Salvaterra. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : 
Bookman, 2007.
Editado também como livro impresso em 2004.
ISBN 978-85-7780-090-2
1. Arquitetura. I. Título.
CDU 72
Catalogação na publicação: Juliana Lagôas Coelho – CRB 10/1798
G. Z. BROWN é arquiteto registrado e catedrático de arquitetura na University of Oregon, nos EUA. É co-autor da obra Inside Out: Design
Procedures for Passive Environmental Technologies e do software de projeto de arquitetura Energy Scheming.
MARK DEKAY é arquiteto registrado e professor assistente de arquitetura na Washington University, em Saint Louis. Em 2000 foi Fullbright
Fellow, na Índia, e seu sítio Ecological Design Resources está na Internet em: http://ecodesign.arch.wustl.edu.
O conhecimento de como e quando uma edificação é usada é um
ponto crítico na determinação das exigências de aquecimento e
refrigeração. As edificações com baixos níveis de uso geram
pouco calor interno e suas necessidades de aquecimento e esfria-
mento dependem das características climáticas. Se o clima for
frio, as edificações necessitarão de aquecimento; se for quente,
precisarão de esfriamento. Edificações com altos níveis de uso
interno podem vir a gerar tanto calor interno que, não importa
quão frio estiver, elas ainda precisem de esfriamento. Na maioria
das edificações, as taxas e os horários de geração de calor inter-
no estão vinculados à ocupação. As pessoas emitem calor, fato
especialmente significativo quando densamente reunidas. Mais
importante, no entanto, é que, quando os usuários entram em
uma edificação, eles ligam as luzes e os equipamentos e ambos
são fontes de calor em um ambiente. Há prédios nos quais equi-
pamentos funcionam sem muitas pessoas, como centros de pro-
cessamento de dados ou fábricas automatizadas, mas estas são
exceções, não a regra.
Uma vez que o ganho de calor interno está, em geral, tão inti-
mamente relacionado a como as pessoas usam a edificação, a taxa
de ganho varia conforme o dia e a semana. Por exemplo, um edifí-
cio de escritórios pode ter seu maior ganho térmico durante a ma-
nhã e a tarde, com alguma redução ao meio-dia, quando as pessoas
saem para almoçar, e outra redução maior à noite e nos fins de se-
mana. Os prédios residenciais podem apresentar um padrão muito
diferente, gerando calor ao anoitecer e nos fins de semana. Contu-
do, este ganho provavelmente será em uma taxa menor do que em
um edifício de escritórios, pois há menos pessoas, lâmpadas e
equipamentos por unidade de área de piso.
As necessidades de esfriamento de uma edificação são freqüen-
temente acentuadas quando os períodos de ganho térmico interno
coincidem com aqueles de ganho térmico do clima. Este é o caso
dos edifícios de escritórios que apresentam uso intensivo durante a
tarde, coincidindo, nos climas quentes, com as temperaturas inter-
nas máximas e a intensa radiação nas superfícies verticais voltadas
para o oeste. Isso ocorre com freqüência em algumas regiões e, por
conseqüência, as distribuidoras que fornecem energia elétrica
àqueles locais apresentam suas cargas de pico durante a tarde. As
estratégias de projeto que podem reduzir as cargas de esfriamento
durante estes horários de pico não somente reduzem a demanda
energética de uma edificação, mas também ajudam a reduzir a ne-
cessidade de se construir para aumentar a capacidade de geração
elétrica. Como muitas distribuidoras estabelecem suas tarifas com
base nos picos de demanda, a redução das cargas de pico de uma
edificação também pode representar aos proprietários a economia
da energia mais cara.
As técnicas de análise desta seção estão divididas em três gru-
pos: Ocupação, Iluminação Elétrica e Equipamentos. Elas objeti-
vam principalmente o fornecimento de informações para os Pa-
drões de Aquecimento e Esfriamento, técnicas 22 e 23, e devem
ser usadas com eles. Contudo, uma vez que elas revelam as mais
importantes e grandes fontes de geração de calor interno, elas po-
dem sugerir estratégias de projeto para reduzir tais ganhos. Por
exemplo, a iluminação natural reduz a carga de energia elétrica pa-
ra iluminação e geralmente está disponível a tarde, que pode ser o
horário de pico de consumo de energia elétrica. A taxa total de ga-
nho térmico de pessoas e equipamentos é também listada de acor-
do com o uso da edificação na técnica21. O ganho de calor das
lâmpadas, considerando as reduções obtidas com o uso da ilumi-
nação natural, é tratado de forma semelhante na técnica 21.
IB O programa e o uso
62
12 Estime os GANHOS TÉRMICOS DEVIDO À
PRESENÇA HUMANA para entender a influência das
pessoas nas necessidades de aquecimento e
esfriamento de uma edificação.
A energia metabólica de uma pessoa pode contribuir substancial-
mente à quantidade de energia gerada na edificação. Este calor po-
de aumentar a necessidade de esfriamento em um clima quente ou
em uma edificação que tem uma carga de esfriamento devido a ou-
tras fontes internas de ganho térmico, ou pode reduzir a necessida-
de de aquecimento de uma edificação em um clima frio.
A quantidade de calor e umidade gerada por uma pessoa varia
em função de seu sexo, atividade e outros fatores. A maioria dos
sistemas passivos de esfriamento não consegue remover o vapor
d’água do ar; assim, os ganhos de calor sensível (aquele que au-
menta a temperatura do ar) são considerados na determinação dos
ganhos de calor interno gerados pelas pessoas. Os sistemas con-
vencionais de refrigeração mecânica que removem a umidade do
ar durante o processo de esfriamento requerem uma energia adi-
cional para condensar o vapor d’água e assim evitar um acréscimo
desconfortável de umidade na temperatura mais baixa. Esta carga
adicional do sistema de resfriamento é denominada calor latente
(Reynolds & Stein, 2000, p. 277) e deve ser acrescida ao ganho de
calor sensível para que se determine o ganho térmico total dos sis-
temas que removem vapor d’água além de esfriarem o ar.
O ganho total de calor sensível das pessoas é estimado por
meio da multiplicação da densidade de ocupação da edificação pe-
la taxa de ganho térmico por pessoa (ASHRAE, 1997, p. 28.8). A
densidade de ocupação de uma edificação pode ser determinada
para condições médias ou de pico. As condições de pico indicam
as necessidades máximas dos sistemas, freqüentemente um siste-
ma passivo além de um sistema de backup; a ocupação média in-
dica a capacidade dos sistemas sob condições normais.
A Taxa de Ganho Térmico Produzido por Pessoa, baseada no
nível de atividade, pode ser encontrada na tabela ao lado. A Den-
sidade de Ocupação aproximada, em pessoas por unidade de
área, pode ser encontrada na tabela da página seguinte.
Na tabela da Densidade de Ocupação, os números em negrito
representam as densidades brutas de ocupação para a edificação
total. Os outros números, em redondo, como, por exemplo, para as
áreas de auditórios ou salas de aula, representam densidades líqui-
das de ocupação para um único ambiente. Os números na coluna
da Média são para condições típicas, ao passo que os da coluna
Máximo são para condições de pico de carga, com base nas exi-
gências de saídas de emergência estabelecidas em códigos de obra,
Atividade (intensidade)
Sentado em repouso, 
Sentado em atividade muito leve Teatro
Restaurante, Fábrica
Salão de dança
Fábrica
Fábrica, 
Clube de boliche
Ginásio
Escritório, Banco, 
Hotel, Varejo, 
Apartamento, Farmácia
Trabalho sedentário, 
Trabalho leve sobre bancada
Caminhando rapidamente, 
Trabalho moderado
Boliche, Trabalho pesado, trans-
porte de cargas
Dança moderada
Atletismo
Trabalho moderado em escritório,
Caminhando lentamente
Ocupação típica
Ganho térmico sensível Ganho térmico latente
Btu/h Btu/hWatts Watts
225-245 66-72 105-155 31-45
250 73 200 59
275 81 275-475 81-139
305 89 545 160
375 110 625 183
580-635 170-186 870-965 255-283
710 208 1090 319
Taxa de ganho térmico produzido por pessoa.
OCUPAÇÃO
TÉCNICAS DE ANÁLISE 63
que raramente ocorrem. Os dados das duas tabelas podem ser usa-
dos para encontrar-se a taxa total de ganho térmico produzido pe-
las pessoas, usando o gráfico da página seguinte.
Para determinar a taxa de ganho interno devido à presença
humana, inicialmente localize no eixo horizontal superior o nú-
mero de pessoas por 100m2 (100 pé2) na área ocupada (usando a
tabela da Densidade de Ocupação). A seguir procure, vertical-
mente, a linha diagonal correspondente ao nível de atividade dos
usuários (com o dado obtido na tabela da Taxa de Ganho Térmi-
co Produzido por Pessoa). Depois mova horizontalmente até o ei-
xo vertical, que indica a taxa de ganho interno produzido por
pessoa por unidade de área de piso.
Diferentes ocupações para diferentes partes de uma edificação
e diferentes níveis de atividade podem ser trabalhadas separada-
mente e depois somadas.
Os valores típicos para ganhos térmicos produzidos por pes-
soas, lâmpadas e equipamentos de acordo com o uso da edificação
são listados na técnica 21.
VVaarreejjoo
Galeria comercial / shopping center
EEddiiffíícciiooss ddee eessccrriittóórriiooss
LLooccaaiiss ddee RReeuunniiããoo
Auditórios
Salas de reunião (grandes)
DDeeppóóssiittooss
RReessttaauurraanntteess
Salões de restaurantes
Restaurantes de fast food, bares
Cozinhas
IInnssttiittuuiiççõõeess ddee EEnnssiinnoo
Salas de aula
Laboratórios
Bibliotecas
AArrmmaazzéénnss,, qquuiittaannddaass
HHoossppeeddaaggeemm
Quartos de hospital
Celas em presídios
PPrrééddiiooss rreessiiddeenncciiaaiiss mmuullttiiffaammiilliiaarreess
Dormitórios coletivos
RReeccrreeaaççããoo
Platéia
Ginásios
Salões de baile
0,7 3,0
2,0
0,4 0,7
2,0
12,5 14,0
5,0
0,1 0,5
0,7
7,0
10,0
2,0
1,0 3,0
5,0
3,0
2,0
0,8 2,0
0,4 0,5
1,0
2,0
0,3 0,3
2,0
15,0
3,0
10,0
TTiippoo ddee ooccuuppaaççããoo
PPeessssooaass //110000ppéé22
DDeennssiiddaaddee ddee ooccuuppaaççããoo
MMééddiiaa MMééddiiaaMMááxxiimmoo MMááxxiimmoo
PPeessssooaass //110000mm22
DDeennssiiddaaddee ddee ooccuuppaaççããoo..
8 32
22
4 8
22
135 151
54
1 5
8
75
108
22
11 32
54
32
22
9 22
4 5
11
22
3 3
22
161
32
108
64 SOL, VENTO E LUZ
Densidade de ocupação (em pessoas por 100m2 de área ocupada)
G
an
ho
 t
ér
m
ic
o 
po
r o
cu
pa
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o 
(B
tu
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G
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cu
pa
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tu
/h
, m
22
de
 á
re
a 
oc
up
ad
a)
Densidade de ocupação (em pessoas por 100 pés2 de área ocupada)
Estimativa de ganho térmico por ocupação.
29
3 
(1
00
0)
26
4 
(9
00
)
23
4 
(8
00
)
20
5 
(7
00
)
17
6 
(6
00
)
14
6 
(5
00
)
117
 (4
00
89 (3
00)
59 (2
00)
Ganho térmico por ocupação,
por pessoa, W (Btu/h)
65
A iluminação elétrica agrega calor aos ambientes ocupados como
um subproduto inevitável de sua função como iluminação. A me-
nos que técnicas especiais de remoção de calor sejam empregadas,
quase toda a energia elétrica que alimenta as lâmpadas em um cer-
to momento gera calor no ambiente. A quantidade de calor gerado
pelas lâmpadas é uma função do nível de iluminação e da eficiên-
cia da fonte de calor.
Os níveis de iluminação elétrica podem ser reduzidos até o
ponto em que o nível de iluminação ideal seja alcançado com o
uso da iluminação natural suplementada pela luz elétrica contro-
lada por sensores automáticos de luminosidade (técnica 21, estra-
tégia 103). O uso de energia para iluminação, e portanto o ganho
térmico, também pode ser reduzido com sistemas de acionamen-
to automático, tais como timers e sensores de presença de pes-
soas. Em ambientes de ocupação intermitente (escritórios indivi-
duais, sanitários, etc.) ou em certos tipos de edificações (galpões,
depósitos), as economias de energia e a redução do ganho térmi-
co obtidos com o acionamento automático das lâmpadas estão na
faixa de 20–75%, sendo 35–45% valores típicos (Eley Assoc.,
1993, p. 10-10 à 10-11).
Para determinar o ganho térmico resultante das lâmpadas,
considerando-se que não haja contribuição da luz natural, pri-
meiramente selecione o nível de iluminância adequado à edifica-
ção, ao ambiente ou à atividade (IES, 1993, p. 460, 459–78). En-
contre o nível no eixo vertical do gráfico e depois siga horizon-
talmente até interceptar a zona que representa o tipo de ilumina-
ção a ser usada. Por fim, siga verticalmente até o eixo horizontal
e leia o ganho térmico por unidade de área de piso iluminada.
As zonas de cada tipo de iluminaçãorepresentam uma gama de
eficácia de lâmpadas e luminárias de média a alta. A eficácia lumi-
nosa das lâmpadas varia conforme a vatagem e o fabricante, assim
algumas lâmpadas e luminárias podem provocar ganhos térmicos
substancialmente maiores do que o gráfico indica. A eficiência do
sistema de iluminação varia conforme a refletância das superfícies
do ambiente e as proporções e o tamanho deste. O gráfico pressu-
põe superfícies de cor clara e um ambiente bastante grande, apro-
ximadamente do tamanho de uma sala de aula. Para uma estimati-
va mais detalhada dos ganhos obtidos com lâmpadas de diferentes
coeficientes de luz diurna e latitudes, veja a técnica 21.
Os níveis de iluminância de uma edificação dependem tanto
da experiência subjetiva que se deseja para um ambiente, quanto
de critérios mais objetivos que dependem de tarefas específicas.
Em geral, necessita-se de maior iluminação para as atividades de
maior dificuldade, maior duração, menor contraste, maiores ris-
cos e menores escalas; as pessoas mais velhas também necessi-
tam de mais luz.
As categorias de iluminância E e F são geralmente alcançadas
através da iluminação direcionada à pequenas áreas (ver estratégia
102). Os planos de trabalho, como as escrivaninhas de um escritó-
rio, freqüentemente vêm a cobrir menos de metade da área de piso
total, assim os níveis de iluminação direcionada somente devem
ser aplicados às áreas específicas. Visando ao conforto visual e à
facilidade de adaptação, os níveis de iluminação ambiente não de-
vem ser inferiores a um terço dos níveis de iluminação direciona-
da. Por exemplo, se o nível de iluminância de um plano de traba-
lho for de 150 pés-vela, o nível de iluminância ambiente deve ser,
pelo menos, de 50 pés-vela. Para uma ampla lista de recomenda-
ções quanto à iluminância, ver/veja IES (1993, p. 459–478).
13 Estime os GANHOS TÉRMICOS DEVIDO À
ILUMINAÇÃO ELÉTRICA para entender sua
contribuição às necessidades de aquecimento e
esfriamento de uma edificação.
IIlluummiinnaaççããoo ggeerraall
Áreas públicas com 
entorno escuro
Orientação básica para 
ambientes de transição
Áreas de trabalho, tarefas 
visuais eventuais
Tarefas visuais, alto contraste 
de grandes objetos
IIlluummiinnaaççããoo ddiirreecciioonnaaddaa 
aa ppllaannooss ddee ttrraabbaallhhoo
Tarefas visuais, contraste médio
de objetos pequenos
Tarefas visuais, contraste baixo
de objetos bem pequenos
2 3 5
5 7,5 10
10 15 20
20 30 50
50 75 100
100 150 200
A
B
C
D
E
F
CCaatteeggoorriiaa IIEESS TTiippoo ddee aattiivviiddaaddee
IIlluummiinnâânncciiaa ((ppééss--vveellaa))
bbaaiixxaa bbaaiixxaammééddiiaa mmééddiiaaaallttaa aallttaa
IIlluummiinnâânncciiaa ((lluuxx))
ENERGIA ELÉTRICA
NNíívveeiiss ddee iilluummiinnaaççããoo ppoorr ttiippoo ddee aattiivviiddaaddee..
20 30 50
50 75 100
100 150 200
200 300 500
500 750 1000
1000 1500 2000
66 SOL, VENTO E LUZ
Ilu
m
in
ân
ci
a 
re
co
m
en
da
da
 d
e 
ac
or
do
 c
om
 a
ta
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 g
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Ilu
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ân
ci
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te
rn
a 
(p
v)
Ilu
m
in
ân
ci
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te
rn
a 
(lu
x
Ilu
m
in
aç
ão
 s
ob
re
 o
 p
la
no
 d
e 
tr
ab
al
ho Desenho gráfico/técnico
Costurar
Desenho
Linha de montagem
Venda a varejo
Cozinha de restaurante
Fábrica
Biblioteca (área de leitura)
Museu (área de exibições)
Auditório/Sala de reunião
Escritório (geral)
Sala de aula
Vestiário
Hotel (apartamento)
Residência
Terminal aéreo
Sala de reunião
Depósito
Refeitório
Corredor
A
B
E D
F
G
H
Taxa de ganho térmico devido à iluminação elétrica.
Ganho térmico devido à iluminação elétrica (W/m2 de área
de piso)
Ganho térmico devido à iluminação elétrica (Btu/h, pé2 de
área de piso)
Tipos de luminárias e eficácia,
eficácia térmica média aproximada (btu/h, pé2, pv).
Descarga de alta intensidade
A Haleto Metálico
D Vapor de Mercúrio E Fluorescente Longa
Antiofuscamento Direta
(0,082)
(0,136)
(0,136)
(0,163)
(0,332)
(0,665)
(0,063)
(0,122)
(0,164)
(0,211)
(0,430)
(0,860)
(0,102)
(0,124)
(0,164)
(0,234)
(0,476)
(0,952)
B Lux de Sódio,
Alta Pressão
Calha com aletas
Direta
Direta
G Halogênio
H Incandescente/ Tungstênio / Halogênio
Direta
Direta, embutida
Direta, embutida
Direta, embutida
Difusa
Difusa
Difusa
F Fluorescente Compacta
Indireta, com calha refletiva Forro Luminoso
C Haleto Metálico,
Compacta
67
14 Estime os GANHOS TÉRMICOS DEVIDO AOS
EQUIPAMENTOS para entender sua contribuição às
necessidades de aquecimento e esfriamento de uma
edificação.
Os eletrodomésticos e equipamentos que operam em um determi-
nado ambiente contribuem para o aquecimento daquele espaço co-
mo um subproduto de sua operação. A quantidade de calor gerada
é uma função do tipo e da eficiência do equipamento usado, da
quantidade de equipamentos e da freqüência de sua operação.
Toda a energia elétrica que vai para um equipamento, tal como
um motor elétrico ou computador, resulta na emissão de calor pa-
ra o ambiente. O ganho térmico devido aos equipamentos pode ser
reduzido com a escolha de equipamentos mais eficientes e equipa-
mentos projetados para desligamento automático ou que entram
em modo de baixo consumo quando não estiverem sendo utiliza-
dos, tais como os produtos com a classificação EPA Energy Star.*
Os ganhos térmicos típicos devidos aos equipamentos de al-
guns tipos de edificação são dados na tabela. Os valores da colu-
na “alto” são baseados no estoque de edificações existentes no iní-
cio dos anos 1990; estes dados representam valores médios para as
edificações existentes e podem ser razoavelmente considerados
com os equipamento de baixa eficiência/alto consumo energético
instalados na novas construções. A coluna “baixo” representa os
equipamentos que são 40% mais eficientes energeticamente do
que os níveis de uso de energia superiores. Isso corresponde, gros-
so modo, à diferença entre os produtos com as eficiências típicas e
aqueles com a maior eficiência geralmente disponível no mercado.
Os dados incluem os ganhos térmicos resultantes dos siste-
mas de água quente com tubulação com isolamento térmico, in-
clusive as perdas térmicas de armazenamento e distribuição. O
isolamento térmico do armazenamento de água quente, o uso de
aquecedores de passagem e o isolamento dos tubos de água
quente são formas de se reduzir as emissões de calor dos siste-
mas de aquecimento d’água. Em climas quentes, localize os
aquecedores e acumuladores de água quente em ambientes sem
condicionamento térmico.
Quando os equipamentos e os horários de operação são co-
nhecidos com precisão, suas contribuições térmicas podem ser
estimadas usando-se as tabelas do ASHRAE Handbook of Funda-
mentals (1997, p. 28.9–28.14). Estas estimativas de ganho térmi-
co mais específicos são especialmente úteis para tipos especiais
de edificações, como laboratórios e fábricas, ou algumas áreas
internas, como cozinhas, que apresentam altas concentrações de
equipamentos.
Os ganhos térmicos típicos produzidos por equipamentos, lâm-
padas e pessoas estão listados na técnica 21, de acordo com o tipo
de edificação.
3 5
3 5
1 2
2 4
10 16
4 7
8 13
3 5
1 2
TTiippoo ddee eeddiiffiiccaaççããoo
GGaannhhoo ttéérrmmiiccoo,, BBttuu//hh,, ppéé22
bbaaiixxoo bbaaiixxooaallttoo aallttoo
GGaannhhoo ttéérrmmiiccoo,, WW//mm22
MMeerrccaannttiill && VVeennddaass
EEssccrriittóórriiooss
LLooccaaiiss ddee rreeuunniiããoo
DDeeppóóssiittooss
RReessttaauurraanntteess
EEnnssiinnoo
AArrmmaazzéénnss,, qquuiittaannddaass
HHoossppeeddaaggeemm
RReessiiddeenncciiaall
GGaannhhooss ttéérrmmiiccooss ddeevviiddoo aaooss eeqquuiippaammeennttooss..
*N. do T. No Brasil, o INMETRO classifica a eficiência energética dos equi-
pamentos de A (mais eficiente) a G (menos eficiente).
EQUIPAMENTOS
10 17
10 17
4 7
8 13
31 52
14 23
24 42
10 17
3 6
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
 
DICA DO PROFESSOR
Assista, novídeo a seguir, aspectos referentes ao conforto ambiental, estratégias para ventilação 
e características dos condicionantes térmicos.
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EXERCÍCIOS
1) O conforto humano em uma edificação é resultado do controle o projeto 
arquitetônico dos níveis da radiação solar, da umidade e da ventilação. Sobre esse 
equilíbrio assinale a alternativa correta. 
A) Em regiões de climas muito frios, não é possível contar com o aquecimento solar, e a 
solução depende dos sistemas modernos de calefação e de ar-condicionado.
B) Os sistemas mais avançados de ar-condicionado produzidos atualmente dispensam maiores 
preocupações com insolação e ventilação naturais.
C) Nas regiões mais quentes, a possibilidade de obter conforto térmico por meios naturais é 
muito limitada e incapaz de atender às necessidades de uma edificação.
D) Grandes edificações tornam mais difícil obter bons resultados de conforto a partir dos 
sistemas naturais de insolação e ventilação.
E) Os modernos edifícios com revestimento total em vidro são ambientalmente e 
energeticamente pouco apropriados.
2) O manejo das condições de sol e vento do local é essencial no projeto arquitetônico da 
edificação. Sobre o manejo dessa dupla condição, assinale a alternativa correta. 
A radiação solar, mesmo nos climas frios, cumpre um papel relevante e sempre faz parte das preocupações centrais do projeto arquitetônico.
Apesar de muito eficientes, esses sistemas implicam em grande consumo de energia. Pelo menos do ponto de vista ambiental e econômico, são onerosos e deveriam ser combinados com a disponibilidade natural de luz, calor e ventilação.
Ao contrário, existem excelentes soluções de projeto arquitetônico em muitas áreas que reduzem o impacto da radiação solar direta e otimizam a captação da ventilação natural.
A escala da edificação não impede que o projeto arquitetônico aproveite as condições naturais de condicionamento térmico.
De fato, em termos ambientais e energéticos, esses edifícios são um contrassenso, tendo em vista o alto consumo de energia para o condicionamento térmico.
A) No projeto, deve-se privilegiar a possibilidade de obtenção de ventilação natural.
B) A posição e a dimensão das outras edificações do entorno constituem as interferências 
externas sobre a edificação, além do clima.
C) Entre o bloqueio à insolação e o bloqueio ao vento, deve-se priorizar o primeiro.
D) As condições de vento e sol mais favoráveis em um terreno podem ser obtidas 
preliminarmente em dados disponíveis para cada região.
E) O controle da insolação sempre é mais complexo e deve ser prioritário no projeto do 
condicionamento da edificação.
3) Além das condições gerais de orientação e do clima, a edificação também tem um 
importante papel a desempenhar na busca pelo condicionamento e conforto ideais. 
Podemos assim resumir alguns aspectos dessa condição: 
A) O correto aproveitamento no projeto arquitetônico da iluminação natural pode contribuir 
para o melhor condicionamento térmico da edificação.
B) Procura-se evitar a abertura de janelas nas fachadas que tenham exposição solar 
prolongada.
C) A exposição excessiva ao sol das fachadas da edificação somente pode ser compensada 
pelo condicionamento artificial do ar.
D) Dado um determinado terreno em uma determinada orientação que não seja a mais 
favorável, o projeto arquitetônico vê limitadas as suas chances de compensar os limites 
impostos pela orientação.
E) A forma do edifício em si não influi diretamente no desempenho térmico.
De fato, esses dados sobre o movimento do sol e do vento a partir das estações do ano estão disponíveis e devem ser cruzados para orientar o projeto.
O controle conjunto de insolação e ventilação é fundamental, e qualquer um dos componentes pode ser bastante complexo.
Ao contrário, pois podemos dispor de soluções arquitetônicas para controlar o vento, mas nada podemos fazer para promover uma boa insolação se o sol se encontrar bloqueado.
Está correto, porém essas não são as únicas interferências possíveis de bloqueio de sol ou de vento, devendo-se considerar também a topografia e a vegetação existente, que são dois outros fatores muito relevantes.
Essa premissa seria válida para os climas muito quentes, mas pode ser indesejável se não controlada em climas frios.
Esse é um princípio geral válido, mas que, muitas vezes, não pode ser seguido, especialmente quando não se tem possibilidades significativas de insolação e iluminação disponíveis em outras orientações.
Em muitos casos, é possível projetar recursos arquitetônicos, como brises e platibandas, por exemplo, que atenuam a exposição excessiva ao sol.
Mesmo em condições desfavoráveis de orientação, o projeto pode contribuir tanto para minimizar impactos negativos como também para otimizar ganhos em aquecimento solar e ventilação.
A forma da edificação, combinada com a orientação solar, pode influir decisivamente no conforto na edificação.
De fato, o aproveitamento da luz natural permite que se utilize menos da iluminação artificial, que é uma importante fonte geradora de calor interno na edificação.
4) Além do projeto arquitetônico e da orientação, a destinação e o uso da edificação 
também influem no desempenho do condicionamento da edificação. Sobre essa 
influência, assinale a alternativa correta. 
A) A densidade da ocupação humana na edificação é um dado secundário sem grande 
relevância no projeto.
B) Os ocupantes e os equipamentos instalados produzem calor e devem ser quantificados para 
o projeto do condicionamento térmico da edificação.
C) A distribuição interna das funções do edifício pouco contribui para otimizar o desempenho 
no condicionamento térmico.
D) O desempenho térmico da edificação é invariável durante o decorrer do dia, considerada 
uma ocupação constante.
E) Pode-se considerar como regra geral que edificações em climas frios vão necessitar de 
aquecimento e em climas quentes vão requerer resfriamento, independentemente da 
ocupação.
5) A disponibilidade de dados climáticos para a região é fundamental para a adequação 
do condicionamento ao conforto humano. Em que momento e de que forma tais 
dados podem ser úteis no projeto? 
A) Podem ser úteis em qualquer etapa do projeto e devem ser confrontados com a observação 
in loco no terreno da edificação.
B) Os dados devem ser aplicados na fase de especificação de revestimentos e de seleção de 
materiais adequados ao controle climático.
Os dados devem ser analisados como primeira medida no início do projeto e estudados em C) 
De fato, pessoas e equipamentos elétricos, lâmpadas, etc. podem gerar grandes quantidades de calor e devem ser parte das preocupações do projeto.
Ao contrário, a quantidade de pessoas que ocupam determinada edificação influi diretamente no índice de conforto do ambiente.
Na verdade, a distribuição das funções contribui muito, pois as funções com baixa ocupação humana, como, por exemplo, depósitos e almoxarifados nas áreas menos favoráveis da orientação podem ser localizadas.
Ao contrário, determinados horários do dia estão mais sujeitos a ganhos de temperatura, como a tarde, e a perdas, como o início e o final do dia. Essas condições variam também com as estações do ano.
Isso pode não ser correto, pois, em algumas situações, o calor gerado pela ocupação humana é tão grande que, mesmo no frio, a edificação necessita de resfriamento.
A partir de determinada fase do projeto, os dados podem perder a utilidade se decisões gerais sobre a forma e o tipo da construção já tiverem sido tomadas. A observação in loco não é efetiva, pois não se pode permanecer um ano avaliando o microclima no local.
As especificações de materiais já devem obedecer análises prévias e também as decisões sobre a forma da edificação.
De fato, os dados devem estar presentes desde os desenhos preliminares, pois vão permitir as melhores soluções e evitar maiores intervenções posteriores.
diagramas gráficos que consideram também as variaçõesda forma da edificação.
D) Os dados climáticos são inconstantes e podem gerar análises inconclusivas e 
especificações eventualmente equivocadas.
E) O projeto pode aplicar dados genéricos sobre o comportamento climático, uma vez que 
estudos microclimáticos específicos para muitas regiões podem estar indisponíveis.
NA PRÁTICA
Em climas quentes ou temperados, muitas vezes a movimentação do ar é fraca e, nesse caso, o 
efeito chaminé exerce um importante papel para a circulação do ar. Em muitos projetos 
comerciais e residenciais, essa estratégia é adotada de diferentes maneiras, veja no exemplo 
abaixo um exemplo desse tipo de circulação.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
Apesar da inconstância do clima, os dados disponíveis, quando reunidos da forma mais abrangente e cruzados em diagramas, tabelas e estudos em maquetes, podem fornecer análises precisas e efetivas para orientar o projeto.
A afirmação não é correta, pois o desenvolvimento da climatologia aplicada à construção permite que hoje se obtenham dados climáticos precisos para praticamente todas as cidades e regiões.
professor:
Carta solar teoria
Veja sobre essa teoria no link a seguir.
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Conforto térmico como condicionante do projeto arquitetônico-paisagístico: o caso dos 
espaços abertos do novo centro de pesquisas da Petrobras no Rio de Janeiro, CENPES II
Leia o artigo clicando no link a seguir.
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