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AULA DO CURSO DE INJETÁVEIS - RENECLEI DE SOUSA

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e Punção Venosa
CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE
💉PRIMEIRA PUNÇÃO VENOSA 💉
•Medo, insegurança e nervosismo, são
sentimentos comuns de se ter ao tentar realizar a
primeira punção venosa. Para ajudar tem aquela
dica que pode ter sido fundamental no sucesso da
punção venosa.
MATER A CALMA 
VIAS PARENTERAIS
VIA PARENTERAIS
• Refere – se á administração de drogas ou nutrientes por 
meio de injeções.
• Para administrarmos medicações por via parenteral, 
necessitamos de seringas e agulhas.
VANTAGENS:
 Absorção mais rápida e completa. 
 Possibilidade de administrar determinadas
drogas que são destruídas pelos sucos digestivos. 
 Doses mais precisas.
DESVANTAGENS:
 Picada da agulha ou irritação da droga >DOR 
 Engano > lesão considerável. 
 Rompimento da pele > risco de infecção. 
 Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la. 
REGRAS GERAIS
•A prescrição deve ser feita e assinada.
•Nunca administrar medicamentos sem rótulo.
•Verificar data de validade do medicamento.
•Não administrar medicamentos preparados por outras 
pessoas.
• Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-lo.
REGRAS GERAIS
Toda prescrição de medicamento deve conter:
Data;
 Nome do paciente;
 Dosagem;
 Via de administração;
 Frequência;
 Assinatura do médico.
OS PRINCIPAIS CERTOS
1. PACIENTE CERTO
2. MEDICAMENTO CERTO
3. DOSE CERTA
4. HORA CERTA
5. VIA CERTA
Antes de administrar qualquer medicação,
devemos checar os certos:
É comum que para um único paciente a prescrição
disponha de mais de um medicamento ou solução a
ser ofertada, diante disso, é recomendado preparar
um medicamento de cada vez, com o intuito de
evitar trocas, erros e incompatibilidades.
Cuidados durante a manipulação
Cuidados Prévios à Injeção do Medicamento
É importante salientar que ao
administrarmos medicamentos
pelas parenterais, a primeira
barreira de proteção é rompida,
que é a pele. Torna-se, então,
necessário o uso de medidas
preventivas como a antissepsia da
pele anteriormente a esses
procedimentos.
Não podemos esquecer!
• Higienização das mãos antes e depois de 
todo o processo; 
• Utilizar luvas, óculos, Epi’s...
• Realizar a desinfecção dos injetores de 
borracha para as medicações que foram 
realizadas em sistema venoso já instalado... 
LEMBREM-SE :
O material utilizado na aplicação
deve ser estéril e descartável, de
preferência.
A introdução de líquidos deve ser
lenta, a fim de evitar ruptura de
capilares, dando origem a
microembolias locais ou generalizadas.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
É a deposição de
medicamento dentro
do tecido muscular.
Depois da via
endovenosa é a de
mais rápida absorção.
VIA INTRAMUSCULAR - IM
VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS
•Dolorosa
•Substâncias irritantes ou com pH diferente
•Não suporta grandes volumes
•Absorção relacionada com tipo de substância:
• sol. aquosa - absorção rápida
• sol. oleosa - absorção lenta
Formas farmacêuticas: injeções
Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral
VIA INTRA-MUSCULAR – RECOMENDAÇÕES
• Auxílio na absorção: calor/massagens
• Retardamento na absorção: gelo
• Locais de aplicação: deltóide, dorso e ventroglúteo, vastro-lateral
• Posição da agulha: perpendicular ao músculo (90°)
• Aspirar antes da aplicação
• Pessoal treinado
• Assepsia local
• Limpeza da área de aplicação
VIA INTRAMUSCULAR - IM
 Minimizar risco de infecção.
 Orientar paciente sobre o medicamento que irá receber, usando
palavras simples.
 Respeitar os certos.
 Trocar a agulha após aspirar a solução.
 Técnica asséptica do início ao fim do procedimento.
 Após anti-sepsia da área com álcool 70%, aguarde um momento
para que o mesmo seque, evitando ardor quando o álcool penetrar
pelo orifício da punção da agulha.
 Aspirar SEMPRE antes de injetar o medicamento, certificando-se de
que não tenha atingido nenhum vaso sanguíneo;
 O BISEL da agulha deve ser posicionado de forma LATERAL,
minimizando as agressões as fibras musculares minimizando a
dor durante o procedimento e as complicações.
Cuidados gerais
Músculo deltoide
 Porção média do deltoide
 Pequena área muscular
 Número e volume das injeções são limitados
 Indicado, especialmente, para a administração de 
vacinas em adultos
Antes de administrar o medicamento deve-se
 Avaliar a condição do músculo;
 Consultar as orientações do fabricante do medicamento com relação à 
utilização deste músculo.
Risco de
 Lesão nervosa (axilar, braquial, radial e ulnar) por irritação química ou 
ação mecânica direta da agulha
 Lesão vascular (artéria e veia braquiais)
Região Dorsoglútea
Músculo glúteo máximo
Próximo a grandes vasos (artéria glútea) e
nervos (ciático)
Recoberto por grande camada de tecido
adiposo.
 Absorção relativamente lenta do
medicamento em comparação com
outros músculos;
Associada à lesão do nervo ciático e da
artéria glútea superior.
Local para aplicação
Método 1: divisão em 4 quadrantes
Fazer no quadrante superior externo.
Região Ventroglútea
 Músculos glúteos médio e mínimo
 Localização profunda
 Distante de nervos e vasos sanguíneos importantes
 Menor camada de tecido adiposo sobre o músculo, em 
comparação com o glúteo máximo.
 Fácil acesso
 As complicações são muito raras
 Local mais seguro para injeções IM
 1ª escolha, especialmente para injeção de medicamentos 
em grandes volumes, irritantes ou viscosos.
Músculo Vasto Lateral da Coxa
 Localiza-se na região ântero-lateral da coxa
 Fácil acesso
 Grande massa muscular em pacientes não 
atrofiados
 1ª escolha para crianças < 12 meses
(contra indicada para recém nascidos)
 Distante de vasos sanguíneos ou
nervos importantes, porém associada
à lesão do nervo e da artéria femorais.
 Localização do local da aplicação
Dividir a região externa da coxa que vai do
quadril até o joelho em três partes iguais,
aplicar no terço do meio, com leve
inclinação da agulha em direção ao joelho
Qual o objetivo de posicionar o paciente corretamente?
- Promover o relaxamento do músculo;
- Minimizar a dor;
- Garantir conforto ao paciente;
- Promover a correta identificação do local 
para administração IM.
 Trauma ou compressão acidental de nervos
 Injeção acidental em veia ou artéria
 Difusão da solução
 Injeção em músculo contraído
 Lesão do músculo por soluções irritantes
 Abscesso.
COXA
VENTROGLÚTEO
DELTÓIDEO
RISCOS
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
É a administração de pequena quantidade de medicamento no 
tecido subcutâneo (S.C.)
Volume máximo: 1 ml
Angulação da agulha: 45 ou 90°
Ângulo de 45º agulhas 25x7; 20x5 e 20x6.
Ângulo de 90º agulhas 10x5; 10x6 e 13x4,5.
VIA SUBCUTÂNEA OU HIPODÉRMICA
LOCAIS DE APLICAÇÃO SC
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
VIA INTRADÉRMICA
 Administração de pequena quantidade de líquido (0,1 – 0,5 ml) na camada
dérmica, utilizando seringa milímetrada e agulha hipodérmica.
 Via indicada para aplicação da vacina BCG, testes alérgicos e tuberculínicos.
 Área usada para aplicação: face interna do antebraço.
 A área deve ter pouca pigmentação, poucos pêlos, pouca vascularização
superficial e ser de fácil acesso para leitura dos resultados das reações aos
alérgenos introduzidos.
VIA INTRADÉRMICA
I. Colocar o paciente sentado, com o antebraço descoberto e apoiado sobre um 
suporte ou mesa.
II. Esticar a pele com o polegar da outra mão e introduzir a agulha 
aproximadamente 3 mm com o bisel voltado para cima, num ângulo de 10 a 
15° graus.
III. Injetar a medicação lentamente: (observar a formação de uma pápula no 
local).
IV. Retirar a agulha e não friccionar ou massagear. 
V. Proceder a leitura conforme recomendações específicas.
TECNICA DE APLICAÇÃO - ID
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Tempo de permanência de até 72h 96h
*96h - Anvisa
Alguns estudos científicos demonstram que esse
dispositivo pode permanecer por mais tempo trazendo
benefícios para o paciente. Porém as recomendações
da ANVISA 2017, falam em até 96
horas.
Acesso venoso realizado no APH é um procedimento
comum, porém segundo recomendações da ANVISA
2017, o cateter periférico instalado em situação de
emergência com comprometimento da técnica asséptica
deve ser trocado tão logo quanto possível.
Tempo de 
permanência 
de até 48h
VANTAGENS: 
 Efeito farmacológico imediato.
 Admite grandes volumes.
 Controle da dose.
DESVANTAGENS:
 Efeito farmacológico imediato.
 Material esterilizado.
 Irritação no local da aplicação
 Facilidade de intoxicação
 Acidente tromboembólico
- Formação e exarcebação do trombo
EV - ENDOVENOSA / IV - INTRAVENOSA
 Acessibilidade (o que seja mais fácil)
 Mobilidade (longe das articulações)
 Localização (de distal para proximal)
 Ausência de terminação nervosa importante.
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO LOCAL DE APLICAÇÃO
A região metacarpiana, apensar de ser um pouco
dolorida e ́ muito utilizada para terapia intravenosa.
Dispositivo com agulha SCALP
O Cateter Sobre Agulha ( ABOCATH ou JELCO ) é utilizado
para punção venosa periférica. A região interna do antebraço
é um dos locais mais indicados para esse procedimento.
VENOSCÓPIO
VIA ENDOVENOSA – COMPLICAÇÕES
• Flebites ou tromboflebites
• Acidentes embólicos
• Infecções
• Extravasamento
• Necrose
• Sobrecarga circulatória
• Reações alérgicas
A flebite um termo utilizado para designar todo tipo de
inflamação da parede das veias. Esta inflamação da parede do
vaso permite a aderência de plaquetas, células responsáveis
pela coagulação do sangue, e estas podem formar um trombo,
levando a uma condição chamada tromboflebite.
As drogas para administração IV/EV devem ser:
• Límpidas;
• Transparentes;
• Não oleosas;
• Não conter cristais visíveis em suspensão;
• Diluídas.
ORIENTAÇÃO
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cortante sempre no 
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Fique atento!
Alergia medicamentosa
1.Urticária;
A urticária consiste em vergões que aparecem na superfície da pele e,
normalmente, causam coceira.
2. Prurido;
O prurido provoca escoriações que podem se tornar inflamadas, degradação
cutânea e possivelmente infecções secundárias.
3.Febre;
A manifestação alérgica é um estado anormal de sensibilidade do organismo,
e a febre deixa essa situação alterada evidente.
4.Anafilaxia.
Se caracteriza pela taquicardia, queda na pressão arterial e problemas na
circulação sanguínea, e pode ser acompanhada de edema da glote. Casos
mais graves, como o choque anafilático, podem terminar em óbito.
Principais sinais e sintomas
Choque anafilático
• Os sinais e sintomas podem ter início
após segundos à exposição ao agente
ou até uma hora depois.
• O quadro típico é o de colapso
cardiorrespiratório em poucos
minutos.
• O choque anafilático é a forma mais
grave de reação de
hipersensibilidade, desencadeada
por diversos agentes como drogas,
alimentos e contrastes radiológicos;
Choque anafilático
O que fazer?
• A perviedade da via aérea, a oferta de oxigênio por
máscara e a administração de adrenalina devem ser
imediatos e simultâneos;
• No paciente em colapso, a injeção intravenosa de
adrenalina, é preferível.
• Encaminhar imediatamente ao hospital.
Choque anafilático
O que fazer?
• Os pacientes hipotensos devem ser colocados em posição de
Trendelenburg, cabeça para baixo e pernas elevadas, e a
infusão de solução salina fisiológica deve ser iniciada assim
que obtido o acesso venoso.
COLAPSO CARDÍACO - PCR
PCR - Cessação abrupta das 
funções cardíaca e respiratória.
São sinais clínicos da PCR:
1. Inconsciência;
2. Ausência de pulso;
3. Ausência de movimentos 
respiratórios/ventilatório (apneia) 
ou respiração anormal/agônica 
(gasping).
PCR – PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
Posição do corpo
COMPONENTES DE UMA RCP DE ALTA QUALIDADE 
COMPONENTES NA RCP
PROFUNDIDADE

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