Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
´ e Punção Venosa CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE 💉PRIMEIRA PUNÇÃO VENOSA 💉 •Medo, insegurança e nervosismo, são sentimentos comuns de se ter ao tentar realizar a primeira punção venosa. Para ajudar tem aquela dica que pode ter sido fundamental no sucesso da punção venosa. MATER A CALMA VIAS PARENTERAIS VIA PARENTERAIS • Refere – se á administração de drogas ou nutrientes por meio de injeções. • Para administrarmos medicações por via parenteral, necessitamos de seringas e agulhas. VANTAGENS: Absorção mais rápida e completa. Possibilidade de administrar determinadas drogas que são destruídas pelos sucos digestivos. Doses mais precisas. DESVANTAGENS: Picada da agulha ou irritação da droga >DOR Engano > lesão considerável. Rompimento da pele > risco de infecção. Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la. REGRAS GERAIS •A prescrição deve ser feita e assinada. •Nunca administrar medicamentos sem rótulo. •Verificar data de validade do medicamento. •Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas. • Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-lo. REGRAS GERAIS Toda prescrição de medicamento deve conter: Data; Nome do paciente; Dosagem; Via de administração; Frequência; Assinatura do médico. OS PRINCIPAIS CERTOS 1. PACIENTE CERTO 2. MEDICAMENTO CERTO 3. DOSE CERTA 4. HORA CERTA 5. VIA CERTA Antes de administrar qualquer medicação, devemos checar os certos: É comum que para um único paciente a prescrição disponha de mais de um medicamento ou solução a ser ofertada, diante disso, é recomendado preparar um medicamento de cada vez, com o intuito de evitar trocas, erros e incompatibilidades. Cuidados durante a manipulação Cuidados Prévios à Injeção do Medicamento É importante salientar que ao administrarmos medicamentos pelas parenterais, a primeira barreira de proteção é rompida, que é a pele. Torna-se, então, necessário o uso de medidas preventivas como a antissepsia da pele anteriormente a esses procedimentos. Não podemos esquecer! • Higienização das mãos antes e depois de todo o processo; • Utilizar luvas, óculos, Epi’s... • Realizar a desinfecção dos injetores de borracha para as medicações que foram realizadas em sistema venoso já instalado... LEMBREM-SE : O material utilizado na aplicação deve ser estéril e descartável, de preferência. A introdução de líquidos deve ser lenta, a fim de evitar ruptura de capilares, dando origem a microembolias locais ou generalizadas. VIA DE ADMINISTRAÇÃO É a deposição de medicamento dentro do tecido muscular. Depois da via endovenosa é a de mais rápida absorção. VIA INTRAMUSCULAR - IM VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS •Dolorosa •Substâncias irritantes ou com pH diferente •Não suporta grandes volumes •Absorção relacionada com tipo de substância: • sol. aquosa - absorção rápida • sol. oleosa - absorção lenta Formas farmacêuticas: injeções Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral VIA INTRA-MUSCULAR – RECOMENDAÇÕES • Auxílio na absorção: calor/massagens • Retardamento na absorção: gelo • Locais de aplicação: deltóide, dorso e ventroglúteo, vastro-lateral • Posição da agulha: perpendicular ao músculo (90°) • Aspirar antes da aplicação • Pessoal treinado • Assepsia local • Limpeza da área de aplicação VIA INTRAMUSCULAR - IM Minimizar risco de infecção. Orientar paciente sobre o medicamento que irá receber, usando palavras simples. Respeitar os certos. Trocar a agulha após aspirar a solução. Técnica asséptica do início ao fim do procedimento. Após anti-sepsia da área com álcool 70%, aguarde um momento para que o mesmo seque, evitando ardor quando o álcool penetrar pelo orifício da punção da agulha. Aspirar SEMPRE antes de injetar o medicamento, certificando-se de que não tenha atingido nenhum vaso sanguíneo; O BISEL da agulha deve ser posicionado de forma LATERAL, minimizando as agressões as fibras musculares minimizando a dor durante o procedimento e as complicações. Cuidados gerais Músculo deltoide Porção média do deltoide Pequena área muscular Número e volume das injeções são limitados Indicado, especialmente, para a administração de vacinas em adultos Antes de administrar o medicamento deve-se Avaliar a condição do músculo; Consultar as orientações do fabricante do medicamento com relação à utilização deste músculo. Risco de Lesão nervosa (axilar, braquial, radial e ulnar) por irritação química ou ação mecânica direta da agulha Lesão vascular (artéria e veia braquiais) Região Dorsoglútea Músculo glúteo máximo Próximo a grandes vasos (artéria glútea) e nervos (ciático) Recoberto por grande camada de tecido adiposo. Absorção relativamente lenta do medicamento em comparação com outros músculos; Associada à lesão do nervo ciático e da artéria glútea superior. Local para aplicação Método 1: divisão em 4 quadrantes Fazer no quadrante superior externo. Região Ventroglútea Músculos glúteos médio e mínimo Localização profunda Distante de nervos e vasos sanguíneos importantes Menor camada de tecido adiposo sobre o músculo, em comparação com o glúteo máximo. Fácil acesso As complicações são muito raras Local mais seguro para injeções IM 1ª escolha, especialmente para injeção de medicamentos em grandes volumes, irritantes ou viscosos. Músculo Vasto Lateral da Coxa Localiza-se na região ântero-lateral da coxa Fácil acesso Grande massa muscular em pacientes não atrofiados 1ª escolha para crianças < 12 meses (contra indicada para recém nascidos) Distante de vasos sanguíneos ou nervos importantes, porém associada à lesão do nervo e da artéria femorais. Localização do local da aplicação Dividir a região externa da coxa que vai do quadril até o joelho em três partes iguais, aplicar no terço do meio, com leve inclinação da agulha em direção ao joelho Qual o objetivo de posicionar o paciente corretamente? - Promover o relaxamento do músculo; - Minimizar a dor; - Garantir conforto ao paciente; - Promover a correta identificação do local para administração IM. Trauma ou compressão acidental de nervos Injeção acidental em veia ou artéria Difusão da solução Injeção em músculo contraído Lesão do músculo por soluções irritantes Abscesso. COXA VENTROGLÚTEO DELTÓIDEO RISCOS VIA DE ADMINISTRAÇÃO É a administração de pequena quantidade de medicamento no tecido subcutâneo (S.C.) Volume máximo: 1 ml Angulação da agulha: 45 ou 90° Ângulo de 45º agulhas 25x7; 20x5 e 20x6. Ângulo de 90º agulhas 10x5; 10x6 e 13x4,5. VIA SUBCUTÂNEA OU HIPODÉRMICA LOCAIS DE APLICAÇÃO SC VIA DE ADMINISTRAÇÃO VIA INTRADÉRMICA Administração de pequena quantidade de líquido (0,1 – 0,5 ml) na camada dérmica, utilizando seringa milímetrada e agulha hipodérmica. Via indicada para aplicação da vacina BCG, testes alérgicos e tuberculínicos. Área usada para aplicação: face interna do antebraço. A área deve ter pouca pigmentação, poucos pêlos, pouca vascularização superficial e ser de fácil acesso para leitura dos resultados das reações aos alérgenos introduzidos. VIA INTRADÉRMICA I. Colocar o paciente sentado, com o antebraço descoberto e apoiado sobre um suporte ou mesa. II. Esticar a pele com o polegar da outra mão e introduzir a agulha aproximadamente 3 mm com o bisel voltado para cima, num ângulo de 10 a 15° graus. III. Injetar a medicação lentamente: (observar a formação de uma pápula no local). IV. Retirar a agulha e não friccionar ou massagear. V. Proceder a leitura conforme recomendações específicas. TECNICA DE APLICAÇÃO - ID VIA DE ADMINISTRAÇÃO Tempo de permanência de até 72h 96h *96h - Anvisa Alguns estudos científicos demonstram que esse dispositivo pode permanecer por mais tempo trazendo benefícios para o paciente. Porém as recomendações da ANVISA 2017, falam em até 96 horas. Acesso venoso realizado no APH é um procedimento comum, porém segundo recomendações da ANVISA 2017, o cateter periférico instalado em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo quanto possível. Tempo de permanência de até 48h VANTAGENS: Efeito farmacológico imediato. Admite grandes volumes. Controle da dose. DESVANTAGENS: Efeito farmacológico imediato. Material esterilizado. Irritação no local da aplicação Facilidade de intoxicação Acidente tromboembólico - Formação e exarcebação do trombo EV - ENDOVENOSA / IV - INTRAVENOSA Acessibilidade (o que seja mais fácil) Mobilidade (longe das articulações) Localização (de distal para proximal) Ausência de terminação nervosa importante. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO LOCAL DE APLICAÇÃO A região metacarpiana, apensar de ser um pouco dolorida e ́ muito utilizada para terapia intravenosa. Dispositivo com agulha SCALP O Cateter Sobre Agulha ( ABOCATH ou JELCO ) é utilizado para punção venosa periférica. A região interna do antebraço é um dos locais mais indicados para esse procedimento. VENOSCÓPIO VIA ENDOVENOSA – COMPLICAÇÕES • Flebites ou tromboflebites • Acidentes embólicos • Infecções • Extravasamento • Necrose • Sobrecarga circulatória • Reações alérgicas A flebite um termo utilizado para designar todo tipo de inflamação da parede das veias. Esta inflamação da parede do vaso permite a aderência de plaquetas, células responsáveis pela coagulação do sangue, e estas podem formar um trombo, levando a uma condição chamada tromboflebite. As drogas para administração IV/EV devem ser: • Límpidas; • Transparentes; • Não oleosas; • Não conter cristais visíveis em suspensão; • Diluídas. ORIENTAÇÃO Descartar perfuro cortante sempre no Descartex ® Fique atento! Alergia medicamentosa 1.Urticária; A urticária consiste em vergões que aparecem na superfície da pele e, normalmente, causam coceira. 2. Prurido; O prurido provoca escoriações que podem se tornar inflamadas, degradação cutânea e possivelmente infecções secundárias. 3.Febre; A manifestação alérgica é um estado anormal de sensibilidade do organismo, e a febre deixa essa situação alterada evidente. 4.Anafilaxia. Se caracteriza pela taquicardia, queda na pressão arterial e problemas na circulação sanguínea, e pode ser acompanhada de edema da glote. Casos mais graves, como o choque anafilático, podem terminar em óbito. Principais sinais e sintomas Choque anafilático • Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição ao agente ou até uma hora depois. • O quadro típico é o de colapso cardiorrespiratório em poucos minutos. • O choque anafilático é a forma mais grave de reação de hipersensibilidade, desencadeada por diversos agentes como drogas, alimentos e contrastes radiológicos; Choque anafilático O que fazer? • A perviedade da via aérea, a oferta de oxigênio por máscara e a administração de adrenalina devem ser imediatos e simultâneos; • No paciente em colapso, a injeção intravenosa de adrenalina, é preferível. • Encaminhar imediatamente ao hospital. Choque anafilático O que fazer? • Os pacientes hipotensos devem ser colocados em posição de Trendelenburg, cabeça para baixo e pernas elevadas, e a infusão de solução salina fisiológica deve ser iniciada assim que obtido o acesso venoso. COLAPSO CARDÍACO - PCR PCR - Cessação abrupta das funções cardíaca e respiratória. São sinais clínicos da PCR: 1. Inconsciência; 2. Ausência de pulso; 3. Ausência de movimentos respiratórios/ventilatório (apneia) ou respiração anormal/agônica (gasping). PCR – PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Posição do corpo COMPONENTES DE UMA RCP DE ALTA QUALIDADE COMPONENTES NA RCP PROFUNDIDADE
Compartilhar