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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÃO CRIMINAL DA COMARCA XXX DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCESSO: XXX GUILHERME, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, por intermédio de seu advogado XXX, com endereço profissional XXX, onde recebe notificações e intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, INTERPOR TEMPESTIVAMENTE AGRAVO DE EXECUÇÃO, com fundamento no art. 197 da Lei 7210/1984 (Lei de Execução Penal). DOS FATOS E FUNDAMENTOS O Agravante encontra-se cumprindo pena em decorrência de condenação pelo crime de lesão corporal seguida de morte, conforme sentença transitada em julgado, tendo sido fixada a pena de 06 (seis) anos de reclusão em regime inicial fechado. Em data posterior, o Agravante foi beneficiado com a progressão para o regime semiaberto, conquistando a oportunidade de trabalho interno na unidade penitenciária visando à remição. Recentemente, foi identificado um aparelho de telefonia celular em posse do Agravante, o que resultou no reconhecimento, pelo diretor da unidade, de falta grave, nos termos do Art. 50, inciso VII, da Lei nº 7.210/84. DO DIREITO O presente Agravo tem o objetivo de questionar a decisão que constatou a falta grave e aplicou sanções desproporcionais, com base nos seguintes fundamentos: · Violação do Princípio do Contraditório e Ampla Defesa: O Agravante não foi oportunizado a se manifestar sobre a imputação da falta grave, ferindo o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa. · Proporcionalidade das Sanções: As sanções aplicadas ao Agravante, como a regressão ao regime fechado, perda dos dias remidos, reinício dos prazos de livramento condicional e indulto, revelam-se excessivas e desproporcionais à infração cometida. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer-se: 1. O recebimento e processamento do presente Agravo de Execução Penal; 2. A concessão de efeito suspensivo à decisão recorrida, restabelecendo o regime semiaberto e os benefícios anteriormente concedidos; 3. A realização do juízo de retratação, conforme previsto no art. 589 do Código de Processo Penal; 4. Caso não haja retratação, requer-se o encaminhamento, com as razões aqui apresentadas, ao EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado OAB
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