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cinesioterapia Prof. Vagner Sá 1 definições Exercício terapêutico, conceito também expressado pelo termo cinesioterapia, é o treinamento planejado e sistemático de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas, com finalidades preventivas e curativas. 2 Aspectos da função física FUNÇÃO Desempenho muscular Controle neuromuscular / coordenação Resistência cardiopulmonar Equilíbrio / controle postural estabilidade Mobilidade flexibilidade 3 Tipos de intervenções com exercício terapêutico 4 Condicionamento aeróbico 5 Desempenho muscular http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQFz-g5OgiAgCH8EBhwMSfoz5i9BIFG_psLPyAatSgJQeC7LK4&t=1&usg=__m8WckXqKK226jLN5YRcTR8cHRA8= http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRTtb640jPEOTf1IklJ3yJbYrJdSjGyOMH9RFa2ikPWojsXo6U&t=1&usg=__UtDwJyA6kJDCfEmL3zNQp8Z8elU= 6 Alongamento e mobilização articular http://logon.prozis.pt/images/alongamento.jpg http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRhhrKlgPUgAgoSpp20ka2Enb-9vwZYhTGdsA-W-XEMWged_Ew&t=1&usg=__ASBtvNUcvmYvz3Y6Rt0I2qEw7Es= 7 Controle neuromuscular http://180graus.brasilportais.com.br/viver-mais/o-metodo-bobath-leva-qualidade-de-vida-a-criancas-especiais-184082.html http://corpo-em-movimento.blogspot.com/2009/03/fisioterpai-e-acidente-vascular.html 8 Controle postural e estabilização segmentar http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSZa86nqhIJkfx7asJhvrsWI_IfGabESlYLNJc88fMnmJeS1UY&t=1&usg=__KImULROsmKtqZNbOFeJrMNqTang= http://4.bp.blogspot.com/_ut8r1RPc-JE/S4MdnAGW01I/AAAAAAAABzs/NeG0gwsPKvM/s320/rpg+-souchard.jpg 9 Equilíbrio e agilidade http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQrWHrIbf3TMfPi_yUkAVpCtxh0EPFHIv5WGxt0JPG8JRWHw7M&t=1&h=204&w=136&usg=__S1bA5IIMrAtuCh4-rUy42yKaWCM= http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSCy-u2h6-3SCn02vcsh7dFJRC_y2g39K-1_xLOK0YbpLw3tR4&t=1&usg=__qOc__EnIuLbiBb-C5jwEcC9y3q4= 10 Exercício de relaxamento http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTBFiCv7rRkLIALvvY-ePEeCYUkS6MqPnB9Yxcyu06FZ8qqOEI&t=1&usg=__Gw9FPNxCnoESodjEFJWi6mxFGmg= http://www.dietaebeleza.com/wp-content/uploads/2099/08/relaxamento-overball-150x107.jpg 11 Exercícios respiratórios http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRd9FlVJUj8kOtBW4NQoPzg3ifwXiYhATbq70ywCa7yvHh8AZs&t=1&usg=___iHIBJsEz8GJcRCIjqRAXkb3L8Y= 12 Treinamento funcional http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS3JbZDS8_N3bDEdsiPchtGfP5k8yBVHxBhelZ7KbpcPvnRwww&t=1&usg=__v44cDer7DYW65TvJ9bPNsA5Cajk= http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQMkIDGQwzYAW7ucSmIx8lOYTlWP2CMRJ1uhQaQOxDvcv9hvC4&t=1&usg=__0w_Eo0AG-ILJ36caXSqIVzhaARo= 13 Limitações funcionais comuns relacionadas às tarefas físicas 14 Alcançar e segurar objetos http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQn62X_OC2vI3VZ81gTueFBy59vB6FM3akvQIQ6XTkWUwQEb3c&t=1&usg=__31fu1bQl7u1mDeHTYrmgLK4LmYw= http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTWxO3DCECD66LWafk1-ix4VGeU7oPf0BjwmGMFf8sQmZDKhyc&t=1&usg=__IYTVYz6PyKd9PgixuPg3kgPZgy0= 15 Levantar e carregar objetos http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQIuQIgbiySohSZ_2zH2_NJCKQwsg_7bqSWQgsVbD6KeGskqoo&t=1&usg=__hf5LI7hpeVyKw-6RmLgls68YXfs= 16 Empurrar e puxar http://www.kiiweb.com/blogwp/wp-content/uploads/2010/05/StrollKart_Aya-e1273313558758.jpg http://www.mimosa.com.pt/cnam/dossiers/imgs/empurrar.jpg 17 Curvar-se e inclinar-se http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRmCOQUz06F4Qge1gC-Sr5un6w1jKyvCU3syqgjjm9QVZICGKM&t=1&usg=__ljIvPm5BRYwWFq3YtwhDbSbRJto= 18 Rodar e girar http://pilates.guiafitness.com/wp-content/rodar-por-encima-300x241.jpg http://www.jogosabertos.pr.gov.br/arquivos/Image/Japs_09_Final_FB/arremesso_peso_colombo.jpg 19 Arremessar e pegar http://colunistas.ig.com.br/fabiosormani/files/2010/05/kobe_Ap.jpg http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/foto/0,,19702553-FMM,00.jpg 20 rolar http://4.bp.blogspot.com/_3Lvxu8anRxc/SE_iV9fjFTI/AAAAAAAAAm8/BYgLUaqbfvw/s320/rodanotatame02.JPG 21 Ficar em pé http://4.bp.blogspot.com/_WutMGqbUI4c/S84h1I6z1GI/AAAAAAAAADQ/wGqpFuj3z1A/s1600/20042010(002).jpg http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTRWaCf4py6q7OHdQM776cjcmqNUuI9L4z45dNIMXwDg76_4VA&t=1&usg=__OhKgEnMqiyIxbQGusWizKP70y94= 22 Agachar-se e ajoelhar-se http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ClBhEgzwZi0AjM:s 23 Levantar-se e sentar-se 24 Andar e correr http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQexErpJ_sjjl5zmRm_GieEFUMRmHlnHeDLWtCF9BpgWLDOV9I&t=1&usg=__upIOBmkRM9UlN0_khc-ZiILt4mo= http://ego.globo.com/Gente/foto/0,,15823118-EXH,00.jpg 25 Subir e descer escadas 26 Pular e saltar 27 chutar 28 Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA AMPLITUDE DE MOVIMENTO (a.D.M) 29 A.D.M MÚSCULOS FÁSCIAS SUPERFÍCIES ARTICULARES CÁPSULAS LIGAMENTOS NERVOS VASOS 30 MEDIDA DA A.D.M - Goniometria 31 INSUFICIÊNCIA ATIVA e passiva Ativa: Quando um músculo encurta em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo ativo de sua amplitude. Passiva: quando um músculo é alongado em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo passivo de sua amplitude. 32 a.d.m passiva Movimento dentro da A.D.M livre. Produzido inteiramente por força externa. Ocorre pouca ou nenhuma contração. Pode ocorrer o movimento auto-passivo. 33 A.D.M ATIVA Movimento dentro da A.D.M livre. Movimento produzido pela contração ativa dos músculos que cruzam a articulação. Divididos em ativo-assistido, ativo livre e ativo resistido. 34 Indicações da a.d.m passiva Tecidos com inflamação aguda. Quando o paciente não é capaz ou não está autorizado a movimentar ativamente. Paciente comatoso. Paciente paralisado. Manter a mobilidade articular e tecidos adjacentes. Auxiliar a circulação e dinâmica vascular. Ajuda a manter a percepção dos movimentos. 35 Movimento passivo contínuo (com) http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR3GuoyTa9Aal8eXf6R_ZgFjnBaUiEOBES9qjXzgbDlmlcDXUw&t=1&usg=__wGWtBjA9Wj92knfsJkuIpVr4Jl0= http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT6P7KhGGpkcOyjP9RuE3ZcrC0dd_gPi1K6izBWZfGA3qvxwMs&t=1&usg=__sK81aId4rJ-QxxflQgv9gLNBMPQ= 36 Indicações e metas da a.d.m ativa Perda de elasticidade fisiológica e contratilidade dos músculos participantes. Fornecer feedback sensorial provenientes dos músculos em contração. Fornecer estímulos a integridade dos ossos e dos tecidos articulares. Favorecer a circulação e prevenir a formação de trombos. Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais. 37 Precauções e contra-indicações para os exercícios de a.d.m Quando interferirem de modo negativo no processo de cicatrização. Cuidado com movimentos excessivos, de velocidade inadequada ou errados que podem aumentar a dor e inflamação. 38 a.d.m nos padrões funcionais Determine qual padrão de movimento é desejado e então mova o membro naquele padrão usando assistência manual, mecânica ou auto-assistida. Este padrões podem ser benéficos para iniciar o ensino de AVD e atividades instrumentais da vida diária. 39 Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA ALONGAMENTO 40 MOBILIDADE A.D.M FUNCIONAL MOBILIDADE FUNCIONAL FLEXIBILIDADE 41 DICA CLÍNICA A A.D.M necessária para o desempenho de atividades funcionais não significa necessariamente uma A.D.M completa ou “normal”. http://www.concursoefisioterapia.com/2010/05/goniometria-do-quadril.html 42 flexibilidade Capacidade de mover uma ou mais articulações de modo suave e com facilidade ao longo de uma A.D.M sem restrições e indolor. É determinada pelo comprimento do músculo junto à integridade articular e a extensibilidade dos tecidos moles periarticulares. 43 hipomobilidade Mobilidade restrita causada pelo encurtamento adaptativo dos tecidos moles podendo ocorrer como resultado de vários distúrbios ou situações. 44 hipomobilidade 45 Contratura e encurtamento Contratura é definida como o encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea e outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articulação e resultaem resistência significativa ao alongamento podendo comprometer as habilidades funcionais. Pode ser irreversível. Encurtamento é a perda parcial da mobilidade ou flexibilidade. Pode ser reversível. 46 Indicações para o uso do alongamento A A.D.M está limitada por perda da extensibilidade dos tecidos moles periarticulares, aderências, encurtamentos ou contraturas. Antes e/ou após exercícios vigorosos. Prevenção de lesões musculoesqueléticas. 47 Contra-indicações para o alongamento Bloqueio ósseo. Fratura recente em consolidação. Processo inflamatório agudo ou infeccioso. Cicatrização aguda do tecido mole. Dor aguda com o movimento de alongamento. Hipermobilidade. 48 Técnicas de alongamento Alongamento passivo (estático, intermitente ou cíclico, balístico) Alongamento assistido Auto-alongamento Alongamento com Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Energia muscular (muscle energy) Mobilização/manipulação articular Mobilização com movimento (Mulligan) Mobilização e manipulação de tecidos moles (massagem transversa, liberação miofascial, pontos gatilhos) Mobilização neural 49 Curva sobrecarga-distensão Kisner C. exercícios terapêuticos. 5ed. (2009) 50 Alinhamento e estabilização 51 exemplos 52 Intensidade do alongamento (força) Baixa intensidade por meio de uma carga leve. Mais eficiente baixa intensidade associado a longa duração. 53 Duração do alongamento Tempo de aplicação de um ciclo de alongamento. Quanto mais curta a duração, maior o número de repetições. Cipriani (2003) 2 X 30” = 6 X 10” Roberts (1999) 3 X 15” ≠ 9X 5” Ideal entre 15 e 60”(30”) para intermitentes. Ideal 5 a 15 min para estático ou mantido. 54 Velocidade do alongamento Para garantir relaxamento o alongamento deve ser feito lentamente. No caso do balístico, um alongamento rápido e forçado com alta velocidade no final da A.D.M é comumente utilizado em praticantes de esportes que necessitam de aumento e manutenção da flexibilidade máxima. Cuidado com o balístico pois causa maior trauma aos tecidos. 55 56 57 58 Posicionamentos para alongar o iliopsoas Pinheiro IM, et al. Efeitos imediatos do alongamento em diferentes posicionamentos. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p. 593-603, out./dez. 2010. 59 Alongamentos 60 Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA MOBILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS 61 MECÂNICA ARTICULAR ALTERADA DOR DERRAME ARTICULAR SUBLUXAÇÃO DEFESA MUSCULAR CONTRATURAS ADERÊNCIAS 62 CONHECIMENTO BÁSICO O profissional precisa conhecer e ser capaz de examinar a anatomia, a artrocinemática e a patologia dos sistemas neurológico e musculoesquelético. 63 Movimentos “fisiológicos” e acessórios Fisiológico: são aqueles que o paciente pode fazer voluntariamente (flexão, extensão, abdução, adução, rotações) – osteocinemática. Acessórios: são aqueles que ocorrem dentro da articulação, porém não podem ser feitos de forma independente pelo paciente. Artrocinemática. 64 Movimentos de artrocinemática Lei do côncavo e convexo Rolamento Deslizamento / translação Giro Compressão Tração / separação 65 REGRA CÔNCAVO-CONVEXO Rolamento - deslizamento 66 Tipos de movimentos articulares da Artrocinemática Rolamento: um osso rola sobre o outro; 67 Deslizamento: um osso desliza sobre o outro; 68 Giro: um osso gira sobre o outro; 69 Compressão: diminuição no espaço articular entre as partes ósseas; 70 Separação/Tração: separação das superfícies articulares. 71 Manipulação vertebral Translação 73 Indicações para mobilização articular Dor, mecanismo de defesa muscular e espasmo. Hipomobilidade articular reversível Falhas de posicionamento e subluxações Limitação articular progressiva Imobilidade funcional 74 Contra-indicações e precauções Hipermobilidade Derrame articular Inflamação Tecidos malígnos Fratura não consolidada Artroplastias Tecido conjuntivo recém formado Pessoas idosas 75 Prof. Vagner Sá Exercício Aeróbico 76 Preparo Físico 77 Para obter um bom preparo físico, os indivíduos precisam participar regularmente de alguma forma de atividade física que utilize grandes grupos musculares e desafie o sistema cardiopulmonar. 78 Qual o meu nível de preparo físico? Os níveis de preparo físico podem ser descritos em um contínuo de fraco a superior com base no gasto de energia durante uma empreitada de trabalho físico. Gasto energético Trabalho Físico VO2 79 O consumo de oxigênio é influenciado pela idade, pelo sexo, pela hereditariedade, pela inatividade e por doenças. 80 Condicionamento Físico É o aumento da utilização de energia do músculo e do sistema cardiopulmonar por meio de exercícios, aumentando a resistência a fadiga, seja de forma localizada ou de forma sistêmica. 81 treinamento INTENSIDADE FREQUÊNCIA DURAÇÃO ADAPTAÇÃO CARDIOVASCULAR RESISTÊNCIA À FADIGA 82 Princípio da especificidade O treinamento depende do princípio da especificidade, ou seja, o indivíduo melhora na tarefa de exercício utilizada no treinamento e pode não melhorar em outras tarefas. 83 Princípio da sobrecarga Sobrecarga é um esforço imposto ao organismo, maior do que aquele regularmente encontrado durante a vida cotidiana. 84 adaptação A adaptação resulta em aumento da eficiência do sistema cardiovascular e dos músculos ativos. Ela representa uma variedade de alterações neurológicas, físicas e bioquímicas nos sistemas cardiovascular e musculoesquelético. O desempenho melhora porque é possível realizar, após o treinamento, a mesma quantidade de trabalho com um custo fisiológico mais baixo. 85 adaptação A pessoa com um nível de preparo físico mais baixo terá maior potencial de melhora do que uma com alto nível. 86 Princípio da reversibilidade Os efeitos benéficos do treinamento com exercícios são transitórios e reversíveis. Andréa à esquerda quando competia como fisiculturista e à direita com o corpo mais fitness. http://beleza.terra.com.br/mulher/interna/0,,OI4046885-EI7590,00-Veja+a+transformacao+da+atleta+que+ganhou+musculos+e+depois+afinou+em+um+ano.html 87 Descondicionamento Síndrome do imobilismo Com o repouso prolongado no leito ocorre o descondicionamento e seus efeitos são vistos com frequência no paciente que teve uma enfermidade aguda extensiva ou uma condição crônica de longa duração. 88 Efeitos da síndrome Diminuição da massa muscular Diminuição da força Diminuição da função cardiovascular Diminuição volume sanguíneo total Diminuição volume plasmático Diminuição volume do coração (miocárdio) Diminuição tolerância ortostática Diminuição da tolerância ao exercício Diminuição da densidade mineral óssea 89 Gasto de energia As atividades podem ser classificadas como leves, moderadas ou intensas. A energia gasta é computada a partir da quantidade de oxigênio consumido. As unidades usadas para quantificar o gasto de energia são quilocalorias e METs. 90 “O indivíduo mediano engajado em tarefas cotidianas normais gasta de 1800 a 3000 kcal por dia. Atletas envolvidos em treinamento intenso usam mais de 10.000 kcal por dia. 91 Trabalho leve Gasto energético de 1,6 a 3,9 METs. Caminhar a 1,6 km/h ou 1.0 mph. 92 Trabalho intenso Requer de 6,0 a 7,0 METs. Correr a 8,0 km/h ou 5 mph. 93 Equipamentos para exercícios aeróbicos 94 Equipamentos para exercícios aeróbicos 95 Precauções para o programa de exercícios aeróbicos Monitorar o pulso cardíaco FCmáx=(220-idade). A pressão sistólica não deve ultrapassar 220 mmHg. A pressão diastólica não deve ultrapassar 120 mmHg. A respiração não deve ser trabalhosa – dispnéia. 96 Devo parar o exercício imediatamente se: Aparecer angina progressiva. Diminuição significativa na pressão sistólica em resposta ao aumento na carga de trabalho. Atordoamento, confusão, palidez, cianose, náuseasou insuficiência circulatória periférica. Aumento excessivo da pressão arterial. Desejo do indivíduo de parar. 97 O programa de exercícios 98 Período de Aquecimento Aumentar temperatura Preparar o corpo, prevenir lesões Período de Exercício Aeróbico Treinamento contínuo Treinamento intervalado Período de Desaquecimento Desacelerar os sistemas Prevenir lesões ou isquemias Exemplo de um caso de reabilitação cardíaca O Sr. Smith é diagnosticado como portador de coronariopatia de um vaso e encaminhado para a reabilitação cardíaca. O paciente usa nitroglicerina conforme a necessidade para aliviar a angina. O paciente irá frequentar a reabilitação cardíaca três vezes por semana durante 8 a 12 semanas. O paciente se exercitará com uma intensidade mais baixa do que seu limiar de angina. Essa intensidade será inicialmente estabelecida em 60 a 65% de sua Fcmáx ou 50% de sua VO2máx. Ele se exercitará 3 X por semana por 20 a 40 minutos, dependendo da sua tolerância. 99 Prof. Vagner Sá Conceitos Básicos no Treinamento de Força Treinamento de Força - Conceitos básicos-Exercícios seriados Ficha de prescrição – é o planejamento das atividades (ordem de execução dos exercícios, séries, carga, número de repetições, etc) Técnica de execução – é a forma como deve ser realizado o movimento. São observadas as posições do corpo do paciente em relação ao aparelho/equipamento, a posição inicial e final do movimento, no ângulo e velocidade estabelecida) Ordem de execução – é a seqüência em que o s exercícios foram programados e que devem ser seguida rigorosamente. Exercício – é o movimento a ser realizado, deve ser mais conhecido pelos termos técnicos do que pelos “apelidos”. P. ex. Flexão de cotovelos = “rosca bíceps” Carga – é a resistência oferecida à contração muscular Série- Grupo de repetições desenvolvidas de forma contínua, sem interrupções, chamado de “sets”. Treinamento de Força Repetição- é um movimento completo do exercício (ação concêntrica + ação excêntrica) Velocidade- é a velocidade que o movimento deve ser realizada. P. ex fase concêntrica 2 seg + fase excêntrica 2 seg, sem intervalos entre as fases=0 seg. Intervalo – é o tempo de repouso entre as séries(sets), entre os exercícios ou ainda entre o nº de passadas do caso do treinamento de força em circuito Passadas – é o número de vezes que a seqüência do programa deverá ser repetida Sessão de treino – é a realização de todos os exercícios programados( seqüência, carga, velocidade) Treinamento de Força Força Muscular – capacidade de realizar o trabalho com eficiência. Ação muscular concêntrica- quando há encurtamento no músculo ao se levantar uma carga Ação muscular excêntrica- quando se contrai o músculo aumentando o comprimento de suas fibras. Ação muscular isométrica - quando um m.m é ativado e desenvolve força sem que haja movimento articular. Volume de treinamento - é o conjunto de todos os exercícios aplicados em uma única sessão/dia/treino, Treinamento de Força Volume de Treinamento nº máximo de sessões por semana/mês/ano pode também ser estabelecida pela soma total de peso levantado p. ex 3 séries de 10 rep 45kg = 30x45= 1350kg Normalmente é verificado pelo número de séries realizadas por sessão de treino (de 10 a 15 –iniciantes, 15 a 20 intermediários e avançados até 25) Treinamento de Força Volume de Treinamento existe relação entre volume de treinamento e hipertrofia muscular maiores volumes de treinos de força auxiliam no processo de diminuição da gordura corporal, aumento da massa corporal magra e hipertrofia muscular volumes de treinos maiores resultam em maior tempo para manutenção dos ganhos obtidos Treinamento de Força Intensidade Gera hipertrofia ou ganho de resistência muscular é o indicativo do % de carga a ser utilizado Treinamento de Força Velocidade de execução quanto mais a velocidade se aproximar da velocidade máxima na qual a carga possa se mover maior será a potência. o aumento da potência de um exercício através do aumento da velocidade do movimento é importante qdo o objetivo é aumentar a produção de potência do m. e não apenas sua capacidade de levantar cargas máximas (pesos de 1RM) Treinamento de Força Entre as séries de exercícios, determinados pelos objetivos p. ex aumentar a força muscular máxima, cargas pesadas e de 3 a 6 rep por série e intervalo de vários minutos ( + de 2). entre as sessões de treinos, pelo menos um dia. a dor muscular tardia pode ser um bom indicador de que o organismo ainda necessita de mais repouso. Períodos de descanso Treinamento de Força Deve-se na medida do possível buscar os valores do gesto funcional. para ganhos de força em todas as velocidades de movimento, é melhor se trabalhar com velocidade intermediaria. o treinamento em altas velocidades implica em melhoras na potência e força. isto indica a necessidade de se buscar treinamentos com velocidades específicas, em algumas fases do treino, para maximizar ganhos em força muscular e potência. Especificidade e velocidade Treinamento de Força A especificidade no ganho de força é o resultado de se aprender a recrutar os músculos os ganhos de força devem ser avaliados de acordo com a ação muscular específica p. ex treinos isométricos devem ser avaliado por testes isométricos... Isto deve ser levado em consideração ao se elaborar a periodização Ação muscular Treinamento de Força Cada grupo muscular que necessita de ganhos de força devem ser treinados. os exercícios devem ser específicos. Especificidade de grupos musculares Treinamento de Força O treinamento de força usualmente é utilizado como forma de adaptações do metabolismo anaeróbio. Especificidade energéticas Treinamento de Força Devem ser observados a todo instante (antes/durante e após os exercícios) Aspectos de segurança Treinamento de Força Grau 0 – Ausência de contração muscular , plegia. Grau 1 – Contração visível ou palpável, ausência de movimento. Grau 2 – Contração, movimento articular quando da ausência da força da gravidade. Grau 3 – Contração, movimento articular, vence a gravidade, não vence força externa. Grau 4 – Contração, movimento articular, vence a gravidade, vence pequena força externa. Grau 5 – Força normal. Teste Muscular Manual Prof. Vagner Sá Exercícios com resistências 115 Introdução Os tipos de exercícios resistidos escolhidos para um programa de treinamento dependem de muitos fatores, como a causa e a extensão dos comprometimentos primários e secundários, déficits no desempenho muscular, estágio de regeneração dos tecidos, a condição das articulações, habilidades gerais, disponibilidade de equipamentos e obviamente os objetivos e propostas funcionais. 116 Exercício com resistência manual Técnica útil nos estágios iniciais, quando o músculo é fraco e pode vencer uma resistência mínima (grau 4) ou moderada. 117 Exercício com resistência mecânica Aplicada por equipamentos ou aparelhos mecânicos. Em geral é usada em regimes específicos de exercícios resistidos. Útil quando é necessário aplicar quantidades de resistência maiores. 118 Exercícios isométricos: estático É uma força estática de exercício na qual o músculo se contrai e produz força sem uma mudança apreciável no comprimento e sem movimento articular visível. 119 Informações gerais da isometria Devolver resistência muscular localizada à fadiga. Utilizada também como co-contração. Estabilização dinâmica das articulações. Previnir ou minimizar atrofia muscular quando o movimento articular não é permitido. Quando se quer um controle neuromuscular eficiente. 120 121 Reeducação postural global (r.p.g) http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRJCok5xIjTuPYgqOZeCNqnACsjEkO8fFtGBVR61eC_RhHGWD4&t=1&usg=__aXot9vXzqxJ8bEA5-1eb4QflRqw= 122 Informações gerais da isometria Usar uma carga de exercício de 60 a80% da força máxima. Manter a contração isométrica por 6 a 10 s. Utilize contrações repetidas rápidas e lentas. Recomenda-se a contração isométrica em vários ângulos da articulação. As melhoras de força ocorrem somente no ângulo de treinamento. 123 Exercício dinâmico: concêntrico e excêntrico Uma contração muscular dinâmica causa movimento articular e excursão do segmento corporal à medida que o músculo se contrai e encurta (contração concêntrica) ou se alonga sob tensão (contração excêntrica). 124 125 Exercício dinâmico com resistência constante Peso corporal Peso livre Sistema simples de polia com pesos 126 Exercício dinâmico com resistência variável A resistência é alterada ao longo da A.D.M. Podem ser equipamentos mecânicos ou resistências elásticas ou até mesmo resistência manual. http://www.youtube.com/watch?v=MAowF4QJOXY&feature=related 127 Exercício dinâmico com velocidade constante : isocinético A velocidade de encurtamento ou alongamento do músculo e a velocidade angular do membro são predeterminadas e mantidas constantes por um dispositivo limitador da velocidade (dinamômetro isocinético). Classificação Velocidade Angular Isométrico 0°/s Lento 30-60°/s Médio 60-180°/s Rápido 180-360°/s Kisner, et al (2005). 128 Plataforma vibratória http://www.youtube.com/watch?v=qAgBzkIXrO0 129 Exercício com cadeias cinéticas: aberta e fechada Este termos causam muita confusão e a literatura é ambígua ao tratar deste assunto. De forma geral, a cadeia aberta é definida quando o segmento distal está livre realizando o movimento com ou sem resistência. E a cadeia fechada significa que o segmento distal está fixo com ou sem resistência. 130 Cadeia aberta 131 Cadeia fechada 132 Inconsistências na literatura aberta ou fechada? 133 mecanoterapia http://www.youtube.com/watch?v=cta4ukZHLbo 134 polias http://www.youtube.com/watch?v=kMszCt2rKn0 135 Hack machine http://www.youtube.com/watch?v=fmIesU8n9Cw 136 profitter http://www.youtube.com/watch?v=-UrdlUbtQ2A&feature=related 137 Mecanoterapia Moderna Diagonais de Kabat membros superiores D1 flexão: FLEXÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO LAT D1 extensão: EXTENSÃO – ABDUÇAO – ROTAÇÃO MEDIAL D2 flexão: FLEXÃO – ABDUÇÃO – ROTAÇÃO LAT D2 extensão: EXTENSÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO MEDIAL Diagonais de Kabat membros INFERIORES D1 flexão: FLEXÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO LAT D1 extensão: EXTENSÃO – ABDUÇAO – ROTAÇÃO MEDIAL D2 flexão: FLEXÃO – ABDUÇÃO – ROTAÇÃO MEDIAL D2 extensão: EXTENSÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO MEDIAL
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