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cinesioterapia 100817095140 phpapp01

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CINESIOTERAPIA
Prof. Vagner Sá
DEFINIÇÕES
 Exercício terapêutico, conceito também
expressado pelo termo cinesioterapia, é o
treinamento planejado e sistemático de
movimentos corporais, posturas ou
atividades físicas, com finalidades
preventivas e curativas.
ASPECTOS DA FUNÇÃO FÍSICA
FUNÇÃO
Desempenh
o muscular
Controle 
neuromuscula
r / 
coordenação
Resistência 
cardiopulmonar
Equilíbrio / 
controle 
postural
estabilidad
e
Mobilidade 
flexibilidade
TIPOS DE INTERVENÇÕES COM EXERCÍCIO 
TERAPÊUTICO
CONDICIONAMENTO AERÓBICO
DESEMPENHO MUSCULAR
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ALONGAMENTO E MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
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CONTROLE NEUROMUSCULAR
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movimento.blogspot.com/2009/03/fisioterpai-e-acidente-
vascular.html
CONTROLE POSTURAL E ESTABILIZAÇÃO 
SEGMENTAR
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EQUILÍBRIO E AGILIDADE
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EXERCÍCIO DE RELAXAMENTO
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EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
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TREINAMENTO FUNCIONAL
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LIMITAÇÕES FUNCIONAIS COMUNS 
RELACIONADAS ÀS TAREFAS FÍSICAS
ALCANÇAR E SEGURAR OBJETOS
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LEVANTAR E CARREGAR OBJETOS
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EMPURRAR E PUXAR
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CURVAR-SE E INCLINAR-SE
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RODAR E GIRAR
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ARREMESSAR E PEGAR
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g
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ROLAR
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FICAR EM PÉ
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AGACHAR-SE E AJOELHAR-SE
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LEVANTAR-SE E SENTAR-SE
ANDAR E CORRER
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SUBIR E DESCER ESCADAS
PULAR E SALTAR
CHUTAR
Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA
AMPLITUDE DE MOVIMENTO (A.D.M)
A.D.M
MÚSCULOS
FÁSCIAS
SUPERFÍCIE
S 
ARTICULAR
ES
CÁPSULAS
LIGAMENTO
S
NERVOS
VASOS
MEDIDA DA A.D.M - GONIOMETRIA
INSUFICIÊNCIA ATIVA E PASSIVA
 Ativa: Quando um músculo encurta em sua
amplitude máxima, ou seja, esse é o
extremo ativo de sua amplitude.
 Passiva: quando um músculo é alongado em
sua amplitude máxima, ou seja, esse é o
extremo passivo de sua amplitude.
A.D.M PASSIVA
Movimento dentro da A.D.M livre.
 Produzido inteiramente por força externa.
Ocorre pouca ou nenhuma contração.
 Pode ocorrer o movimento auto-passivo.
A.D.M ATIVA
Movimento dentro da A.D.M livre.
Movimento produzido pela contração ativa 
dos músculos que cruzam a articulação.
 Divididos em ativo-assistido, ativo livre e 
ativo resistido.
INDICAÇÕES DA A.D.M PASSIVA
 Tecidos com inflamação aguda.
 Quando o paciente não é capaz ou não está 
autorizado a movimentar ativamente.
 Paciente comatoso.
 Paciente paralisado.
 Manter a mobilidade articular e tecidos 
adjacentes.
 Auxiliar a circulação e dinâmica vascular.
 Ajuda a manter a percepção dos movimentos.
MOVIMENTO PASSIVO CONTÍNUO (COM)
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INDICAÇÕES E METAS DA A.D.M ATIVA
 Perda de elasticidade fisiológica e contratilidade
dos músculos participantes.
 Fornecer feedback sensorial provenientes dos
músculos em contração.
 Fornecer estímulos a integridade dos ossos e
dos tecidos articulares.
 Favorecer a circulação e prevenir a formação
de trombos.
 Desenvolver a coordenação e as habilidades
motoras para atividades funcionais.
PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES PARA OS 
EXERCÍCIOS DE A.D.M
Quando interferirem de modo negativo no 
processo de cicatrização.
 Cuidado com movimentos excessivos, de 
velocidade inadequada ou errados que 
podem aumentar a dor e inflamação.
A.D.M NOS PADRÕES FUNCIONAIS
 Determine qual padrão de movimento é 
desejado e então mova o membro naquele 
padrão usando assistência manual, 
mecânica ou auto-assistida. Este padrões 
podem ser benéficos para iniciar o ensino de 
AVD e atividades instrumentais da vida 
diária.
Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA
ALONGAMENTO
MOBILIDADE
A.D.M 
FUNCIONAL
MOBILIDADE 
FUNCIONAL
FLEXIBILIDA
DE
DICA CLÍNICA
 A A.D.M necessária para o desempenho de
atividades funcionais não significa
necessariamente uma A.D.M completa ou
“normal”.
http://www.concursoefisioterapia.com/2010/05/goniometria-do-quadril.html
FLEXIBILIDADE
 Capacidade de mover uma ou mais 
articulações de modo suave e com facilidade 
ao longo de uma A.D.M sem restrições e 
indolor.
 É determinada pelo comprimentodo 
músculo junto à integridade articular e a 
extensibilidade dos tecidos moles 
periarticulares.
HIPOMOBILIDADE
Mobilidade restrita causada pelo
encurtamento adaptativo dos tecidos moles
podendo ocorrer como resultado de vários
distúrbios ou situações.
HIPOMOBILIDADE
CONTRATURA E ENCURTAMENTO
 Contratura é definida como o 
encurtamento adaptativo da unidade 
musculotendínea e outros tecidos moles que 
cruzam ou cercam uma articulação e resulta 
em resistência significativa ao 
alongamento podendo comprometer as 
habilidades funcionais. Pode ser 
irreversível.
 Encurtamento é a perda parcial da 
mobilidade ou flexibilidade. Pode ser 
reversível.
INDICAÇÕES PARA O USO DO ALONGAMENTO
 A A.D.M está limitada por perda da 
extensibilidade dos tecidos moles 
periarticulares, aderências, encurtamentos 
ou contraturas.
 Antes e/ou após exercícios vigorosos.
 Prevenção de lesões musculoesqueléticas.
CONTRA-INDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO
 Bloqueio ósseo.
 Fratura recente em consolidação.
 Processo inflamatório agudo ou infeccioso.
 Cicatrização aguda do tecido mole.
 Dor aguda com o movimento de 
alongamento.
 Hipermobilidade.
TÉCNICAS DE ALONGAMENTO
 Alongamento passivo (estático, intermitente ou cíclico, 
balístico)
 Alongamento assistido
 Auto-alongamento
 Alongamento com Facilitação Neuromuscular 
Proprioceptiva (FNP)
 Energia muscular (muscle energy)
 Mobilização/manipulação articular
 Mobilização com movimento (Mulligan)
 Mobilização e manipulação de tecidos moles (massagem 
transversa, liberação miofascial, pontos gatilhos)
 Mobilização neural
CURVA SOBRECARGA-DISTENSÃO
Kisner C. exercícios terapêuticos. 
5ed. (2009)
ALINHAMENTO E ESTABILIZAÇÃO
EXEMPLOS
INTENSIDADE DO ALONGAMENTO (FORÇA)
 Baixa intensidade por meio de uma carga 
leve.
Mais eficiente baixa intensidade associado a 
longa duração.
DURAÇÃO DO ALONGAMENTO
 Tempo de aplicação de um ciclo de 
alongamento.
Quanto mais curta a duração, maior o 
número de repetições.
 Cipriani (2003) 2 X 30” = 6 X 10”
 Roberts (1999) 3 X 15” ≠ 9X 5”
 Ideal entre 15 e 60”(30”) para intermitentes.
 Ideal 5 a 15 min para estático ou mantido.
VELOCIDADE DO ALONGAMENTO
 Para garantir relaxamento o alongamento 
deve ser feito lentamente.
 No caso do balístico, um alongamento rápido 
e forçado com alta velocidade no final da 
A.D.M é comumente utilizado em praticantes 
de esportes que necessitam de aumento e 
manutenção da flexibilidade máxima.
 Cuidado com o balístico pois causa maior 
trauma aos tecidos.
POSICIONAMENTOS PARA ALONGAR O ILIOPSOAS
Pinheiro IM, et al. Efeitos imediatos do alongamento em diferentes posicionamentos. 
Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p. 593-603, out./dez. 2010.
ALONGAMENTOS
Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA
MOBILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
PERIFÉRICAS
MECÂNICA
ARTICULAR
ALTERADA
DOR
DERRAME 
ARTICULAR
SUBLUXAÇÃ
O
DEFESA 
MUSCULAR
CONTRATUR
AS
ADERÊNCIA
S
CONHECIMENTO BÁSICO
O profissional precisa conhecer e ser capaz 
de examinar a anatomia, a artrocinemática 
e a patologia dos sistemas neurológico e 
musculoesquelético.
MOVIMENTOS “FISIOLÓGICOS” E ACESSÓRIOS
 Fisiológico: são aqueles que o paciente pode 
fazer voluntariamente (flexão, extensão, 
abdução, adução, rotações) –
osteocinemática.
 Acessórios: são aqueles que ocorrem 
dentro da articulação, porém não podem ser 
feitos de forma independente pelo paciente. 
Artrocinemática.
MOVIMENTOS DE ARTROCINEMÁTICA
 Lei do côncavo e convexo
 Rolamento
 Deslizamento / translação
Giro
 Compressão
 Tração / separação
REGRA CÔNCAVO-CONVEXO
Rolamento - deslizamento
TIPOS DE MOVIMENTOS ARTICULARES DA 
ARTROCINEMÁTICA
 Rolamento: um osso rola sobre o outro;
 Deslizamento: um osso desliza sobre o 
outro;
Giro: um osso gira sobre o outro;
 Compressão: diminuição no espaço articular 
entre as partes ósseas;
 Separação/Tração: separação das 
superfícies articulares.
MANIPULAÇÃO VERTEBRAL
TRANSLAÇÃO
INDICAÇÕES PARA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
 Dor, mecanismo de defesa muscular e 
espasmo.
 Hipomobilidade articular reversível
 Falhas de posicionamento e subluxações
 Limitação articular progressiva
 Imobilidade funcional
CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
 Hipermobilidade
 Derrame articular
 Inflamação
 Tecidos malígnos
 Fratura não consolidada
 Artroplastias
 Tecido conjuntivo recém formado
 Pessoas idosas
Prof. Vagner Sá
EXERCÍCIO AERÓBICO
PREPARO FÍSICO
 Para obter um bom preparo físico, os
indivíduos precisam participar regularmente
de alguma forma de atividade física que
utilize grandes grupos musculares e desafie
o sistema cardiopulmonar.
QUAL O MEU NÍVEL DE PREPARO FÍSICO?
Os níveis de preparo físico podem ser 
descritos em um contínuo de fraco a superior 
com base no gasto de energia durante uma 
empreitada de trabalho físico.
G
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o
Trabalho Físico
VO2
O consumo de oxigênio é influenciado pela 
idade, pelo sexo, pela hereditariedade, pela 
inatividade e por doenças.
CONDICIONAMENTO FÍSICO
 É o aumento da utilização de energia do
músculo e do sistema cardiopulmonar por
meio de exercícios, aumentando a
resistência a fadiga, seja de forma
localizada ou de forma sistêmica.
TREINAMENTO
INTENSIDADE
FREQUÊNCIADURAÇÃO
ADAPTAÇÃO CARDIOVASCULAR RESISTÊNCIA À FADIGA
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
O treinamento depende do princípio da
especificidade, ou seja, o indivíduo melhora
na tarefa de exercício utilizada no
treinamento e pode não melhorar em outras
tarefas.
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
 Sobrecarga é um esforço imposto ao
organismo, maior do que aquele
regularmente encontrado durante a vida
cotidiana.
ADAPTAÇÃO
 A adaptação resulta em aumento da eficiência
do sistema cardiovascular e dos músculos
ativos. Ela representa uma variedade de
alterações neurológicas, físicas e bioquímicas
nos sistemas cardiovascular e
musculoesquelético.
 O desempenho melhora porque é possível
realizar, após o treinamento, a mesma
quantidade de trabalho com um custo fisiológico
mais baixo.
ADAPTAÇÃO
 A pessoa com um nível de preparo físico 
mais baixo terá maior potencial de melhora 
do que uma com alto nível.
PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE
Os efeitos benéficos do treinamento com 
exercícios são transitórios e reversíveis.
Andréa à esquerda 
quando competia como 
fisiculturista e à direita 
com o corpo mais 
fitness.
http://beleza.terra.com.br/mulher/interna/0,,OI4046885-EI7590,00-
Veja+a+transformacao+da+atleta+que+ganhou+musculos+e+depois+afinou+em+um+ano.html
DESCONDICIONAMENTO
SÍNDROME DO IMOBILISMO
 Com o repouso prolongado no leito ocorre o 
descondicionamento e seus efeitos são 
vistos com frequência no paciente que teve 
uma enfermidade aguda extensiva ou uma 
condição crônica de longa duração.
EFEITOS DA SÍNDROME
 Diminuição da massa muscular
 Diminuição da força
 Diminuição da função cardiovascular
 Diminuição volume sanguíneo total
 Diminuição volume plasmático
 Diminuição volume do coração (miocárdio)
 Diminuição tolerância ortostática
 Diminuição da tolerância ao exercício
 Diminuição da densidade mineral óssea
GASTO DE ENERGIA
 As atividades podem ser classificadas como 
leves, moderadas ou intensas. A energia 
gasta é computada a partir da quantidade de 
oxigênioconsumido.
 As unidades usadas para quantificar o gasto 
de energia são quilocalorias e METs.
 “O indivíduo mediano engajado em tarefas 
cotidianas normais gasta de 1800 a 3000 
kcal por dia. Atletas envolvidos em 
treinamento intenso usam mais de 10.000 
kcal por dia.
TRABALHO LEVE
Gasto energético de 1,6 a 3,9 METs.
 Caminhar a 1,6 km/h ou 1.0 mph.
TRABALHO INTENSO
 Requer de 6,0 a 7,0 METs.
 Correr a 8,0 km/h ou 5 mph.
EQUIPAMENTOS PARA EXERCÍCIOS AERÓBICOS
EQUIPAMENTOS PARA EXERCÍCIOS AERÓBICOS
PRECAUÇÕES PARA O PROGRAMA DE 
EXERCÍCIOS AERÓBICOS
 Monitorar o pulso cardíaco FCmáx=(220-
idade).
 A pressão sistólica não deve ultrapassar 220 
mmHg.
 A pressão diastólica não deve ultrapassar 120 
mmHg.
 A respiração não deve ser trabalhosa –
dispnéia.
DEVO PARAR O EXERCÍCIO IMEDIATAMENTE SE:
 Aparecer angina progressiva.
 Diminuição significativa na pressão sistólica 
em resposta ao aumento na carga de 
trabalho.
 Atordoamento, confusão, palidez, cianose, 
náuseas ou insuficiência circulatória 
periférica.
 Aumento excessivo da pressão arterial.
 Desejo do indivíduo de parar.
O PROGRAMA DE EXERCÍCIOS
Período de Desaquecimento
Desacelerar os sistemas Prevenir lesões ou isquemias
Período de Exercício Aeróbico
Treinamento contínuo Treinamento intervalado
Período de Aquecimento
Aumentar temperatura Preparar o corpo, prevenir lesões
EXEMPLO DE UM CASO DE REABILITAÇÃO 
CARDÍACA
 O Sr. Smith é diagnosticado como portador de 
coronariopatia de um vaso e encaminhado para a 
reabilitação cardíaca.
 O paciente usa nitroglicerina conforme a necessidade 
para aliviar a angina.
 O paciente irá frequentar a reabilitação cardíaca três 
vezes por semana durante 8 a 12 semanas.
 O paciente se exercitará com uma intensidade mais baixa 
do que seu limiar de angina.
 Essa intensidade será inicialmente estabelecida em 60 a 
65% de sua Fcmáx ou 50% de sua VO2máx.
 Ele se exercitará 3 X por semana por 20 a 40 minutos, 
dependendo da sua tolerância.
Prof. Vagner Sá
CONCEITOS BÁSICOS NO 
TREINAMENTO DE FORÇA
TREINAMENTO DE FORÇA - CONCEITOS 
BÁSICOS-EXERCÍCIOS SERIADOS
•Ficha de prescrição – é o planejamento das atividades (ordem de 
execução dos exercícios, séries, carga, número de repetições, etc)
•Técnica de execução – é a forma como deve ser realizado o 
movimento. São observadas as posições do corpo do paciente em 
relação ao aparelho/equipamento, a posição inicial e final do 
movimento, no ângulo e velocidade estabelecida)
•Ordem de execução – é a seqüência em que o s exercícios foram 
programados e que devem ser seguida rigorosamente.
•Exercício – é o movimento a ser realizado, deve ser mais conhecido 
pelos termos técnicos do que pelos “apelidos”. P. ex. Flexão de 
cotovelos = “rosca bíceps” 
•Carga – é a resistência oferecida à contração muscular
•Série- Grupo de repetições desenvolvidas de forma contínua, sem 
interrupções, chamado de “sets”.
TREINAMENTO DE FORÇA
Repetição- é um movimento completo do exercício (ação
concêntrica + ação excêntrica)
Velocidade- é a velocidade que o movimento deve ser realizada. P.
ex fase concêntrica 2 seg + fase excêntrica 2 seg, sem intervalos
entre as fases=0 seg.
Intervalo – é o tempo de repouso entre as séries(sets), entre os
exercícios ou ainda entre o nº de passadas do caso do treinamento
de força em circuito
Passadas – é o número de vezes que a seqüência do programa
deverá ser repetida
Sessão de treino – é a realização de todos os exercícios
programados( seqüência, carga, velocidade)
TREINAMENTO DE FORÇA
•Volume de Treinamento
•nº máximo de sessões por semana/mês/ano
•pode também ser estabelecida pela soma total 
de peso levantado p. ex 3 séries de 10 rep 45kg 
= 30x45= 1350kg
•Normalmente é verificado pelo número de 
séries realizadas por sessão de treino (de 10 a 
15 –iniciantes, 15 a 20 intermediários e 
avançados até 25) 
TREINAMENTO DE FORÇA
•Intensidade 
•Gera hipertrofia ou ganho de resistência 
muscular
• é o indicativo do % de carga a ser utilizado
Treinamento de Força
n Entre as séries de exercícios, 
determinados pelos objetivos p. ex 
aumentar a força muscular máxima, 
cargas pesadas e de 3 a 6 rep por série e 
intervalo de vários minutos ( + de 2).
n entre as sessões de treinos, pelo menos 
um dia.
n a dor muscular tardia pode ser um bom 
indicador de que o organismo ainda 
necessita de mais repouso.
Períodos de descanso
TREINAMENTO DE FORÇA
Grau 0 – Ausência de contração muscular , plegia. 
Grau 1 – Contração visível ou palpável, ausência de 
movimento. 
Grau 2 – Contração, movimento articular quando da 
ausência da força da gravidade.
Grau 3 – Contração, movimento articular, vence a gravidade, 
não vence força externa. 
Grau 4 – Contração, movimento articular, vence a gravidade, 
vence pequena força externa. 
Grau 5 – Força normal.
Teste Muscular Manual
Prof. Vagner Sá
EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIAS 
INTRODUÇÃO
Os tipos de exercícios resistidos escolhidos
para um programa de treinamento
dependem de muitos fatores, como a causa
e a extensão dos comprometimentos
primários e secundários, déficits no
desempenho muscular, estágio de
regeneração dos tecidos, a condição das
articulações, habilidades gerais,
disponibilidade de equipamentos e
obviamente os objetivos e propostas
funcionais.
EXERCÍCIO COM RESISTÊNCIA MANUAL
 Técnica útil nos estágios iniciais, quando o 
músculo é fraco e pode vencer uma 
resistência mínima (grau 4) ou moderada.
EXERCÍCIO COM RESISTÊNCIA MECÂNICA
 Aplicada por equipamentos ou aparelhos 
mecânicos.
 Em geral é usada em regimes específicos de 
exercícios resistidos. Útil quando é 
necessário aplicar quantidades de 
resistência maiores.
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS: ESTÁTICO
 É uma força estática de exercício na qual o 
músculo se contrai e produz força sem uma 
mudança apreciável no comprimento e sem 
movimento articular visível.
INFORMAÇÕES GERAIS DA ISOMETRIA
 Devolver resistência muscular localizada à 
fadiga.
 Utilizada também como co-contração.
 Estabilização dinâmica das articulações.
 Previnir ou minimizar atrofia muscular 
quando o movimento articular não é 
permitido.
Quando se quer um controle neuromuscular 
eficiente.
REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (R.P.G)
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INFORMAÇÕES GERAIS DA ISOMETRIA
 Usar uma carga de exercício de 60 a 80% da 
força máxima.
Manter a contração isométrica por 6 a 10 s.
 Utilize contrações repetidas rápidas e lentas.
 Recomenda-se a contração isométrica em 
vários ângulos da articulação. As melhoras 
de força ocorrem somente no ângulo de 
treinamento.
EXERCÍCIO DINÂMICO: CONCÊNTRICO E 
EXCÊNTRICO
 Uma contração muscular dinâmica causa 
movimento articular e excursão do segmento 
corporal à medida que o músculo se contrai 
e encurta (contração concêntrica) ou se 
alonga sob tensão (contração excêntrica).
EXERCÍCIO DINÂMICO COM RESISTÊNCIA 
CONSTANTE
 Peso corporal
 Peso livre
 Sistema simples de polia com pesos
EXERCÍCIO DINÂMICO COM RESISTÊNCIA 
VARIÁVEL
 A resistência é alterada ao longo da A.D.M.
 Podem ser equipamentos mecânicos ou 
resistências elásticas ou até mesmo 
resistência manual.
http://www.youtube.com/watch?v=MAowF4QJOXY&feature=related
EXERCÍCIO DINÂMICO COM VELOCIDADE 
CONSTANTE : ISOCINÉTICO
 A velocidade de encurtamento ou alongamento do 
músculo e a velocidade angular do membrosão 
predeterminadas e mantidas constantes por um 
dispositivo limitador da velocidade (dinamômetro 
isocinético).
Classificação Velocidade Angular
Isométrico 0°/s
Lento 30-60°/s
Médio 60-180°/s
Rápido 180-360°/s
Kisner, et al (2005).
PLATAFORMA VIBRATÓRIA
http://www.youtube.com/watch?v=qAgBzkIXr
O0
EXERCÍCIO COM CADEIAS CINÉTICAS:
ABERTA E FECHADA
 Este termos causam muita confusão e a 
literatura é ambígua ao tratar deste assunto.
 De forma geral, a cadeia aberta é definida 
quando o segmento distal está livre 
realizando o movimento com ou sem 
resistência.
 E a cadeia fechada significa que o segmento 
distal está fixo com ou sem resistência.
CADEIA ABERTA
CADEIA FECHADA
INCONSISTÊNCIAS NA LITERATURA
ABERTA OU FECHADA?
MECANOTERAPIA
http://www.youtube.com/watch?v=cta4ukZHLbo
POLIAS
http://www.youtube.com/watch?v=kMszCt2rKn0
HACK MACHINE
http://www.youtube.com/watch?v=fmIesU8n9Cw
PROFITTER
http://www.youtube.com/watch?v=-UrdlUbtQ2A&feature=related
MECANOTERAPIA MODERNA
DIAGONAIS DE KABAT MEMBROS SUPERIORES
 D1 flexão: FLEXÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO 
LAT
 D1 extensão: EXTENSÃO – ABDUÇAO –
ROTAÇÃO MEDIAL
 D2 flexão: FLEXÃO – ABDUÇÃO –
ROTAÇÃO LAT
 D2 extensão: EXTENSÃO – ADUÇÃO –
ROTAÇÃO MEDIAL
DIAGONAIS DE KABAT MEMBROS INFERIORES
 D1 flexão: FLEXÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO 
LAT
 D1 extensão: EXTENSÃO – ABDUÇAO –
ROTAÇÃO MEDIAL
 D2 flexão: FLEXÃO – ABDUÇÃO –
ROTAÇÃO MEDIAL
 D2 extensão: EXTENSÃO – ADUÇÃO –
ROTAÇÃO MEDIAL

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