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Profa. Ma. Ariane Cavalcante UNIDADE I Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos Tópico 1: Conceitos Básicos em Controle de Qualidade: 1.1 Sistema da Qualidade Farmacêutica; 1.2 Legislações Relacionadas ao Controle de Qualidade. Tópico 2: Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade: 2.1 Especificações; 2.2 Padrões de Referências e Substâncias Químicas de Referência; 2.3 Monografias; 2.4 Validação de Método Analítico. Tópico 3: Amostragem: 3.1 Tipos de amostragem; 3.2 Plano de amostragem; 3.3 Técnicas de amostragem; 3.4 Preparo de amostras. Tópico 4: Métodos de Análise de Materiais de Embalagem. Sumário – Unidade I Conceitos Básicos em Controle de Qualidade: 1.1 Sistema da Qualidade Farmacêutica; 1.2 Legislações Relacionadas ao Controle de Qualidade. Tópico 1 A qualidade pode ser considerada como um grupo de propriedades que espera-se de determinado produto. Quando esse produto é um medicamento, ele é chamado de Controle de Qualidade. Além disso, é uma área dentro das Ciências Farmacêuticas que apresenta-se como indispensável na produção de medicamentos. O conceito de qualidade em outras áreas produtivas pode refletir a competitividade, a satisfação do consumidor e as preferências do usuário a um produto, mas se tratando de produtos farmacêuticos, é uma obrigação do fabricante assegurar a sua qualidade (de acordo com a Legislação Sanitária). Isso porque tais produtos podem comprometer, caso não atendam às especificações, a saúde daqueles que fazem o seu uso. A produção de medicamentos, bem como as diretrizes da avaliação da qualidade, é norteada, no Brasil, pela Resolução RDC n. 301, de 21 de agosto de 2019 (Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos) e pela Resolução RDC n. 67, de 08 de outubro de 2007 (Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias). Conceitos Básicos em Controle de Qualidade O controle de qualidade físico-químico de matérias-primas, ou seja, de insumos farmacêuticos ativos (IFA), excipientes e adjuvantes, envolve os ensaios de identificação, pureza e doseamento. Os ensaios de identificação contemplam os métodos visuais e analíticos, qualitativos ou quantitativos, baseados nas características físicas ou físico-químicas das matérias-primas. Conceitos Básicos em Controle de Qualidade Sistema da Qualidade Farmacêutica: Conceitos Básicos em Controle de Qualidade Sistema da Qualidade Farmacêutica Gerenciamento da Qualidade Boas Práticas de Fabricação Controle de Qualidade Controle de Qualidade Físico-químico Controle de Qualidade Microbiológico Sistema da Qualidade Farmacêutica: Abrange todas as esferas da produção de medicamentos que podem influenciar em sua qualidade; Representado pelo somatório de todas as ações e os arranjos realizados pela empresa para garantir a qualidade exigida dos medicamentos; Permite o seu uso com segurança. Conceitos Básicos em Controle de Qualidade Assim como a Garantia da Qualidade é o conjunto de procedimentos e processos, que busca a prevenção de deformidades, falhas e erros, evitando qualquer tipo de retrabalho e desvios de qualidade. Sistema da Qualidade Farmacêutica Gerenciamento da Qualidade Boas Práticas de Fabricação Controle de Qualidade Controle de Qualidade Físico-químico Controle de Qualidade Microbiológico Sistema da Qualidade Farmacêutica: Normas aplicáveis às atividades de produção de medicamentos, incluindo aqueles destinados a ensaios clínicos, assim como o armazenamento e a distribuição de produtos para a saúde. Com o objetivo de garantir que as indústrias farmacêuticas atendam às exigências de identidade, teor, qualidade e pureza dos medicamentos. As BPFs abrangem diversas áreas dentro da indústria farmacêutica, tais como: Conceitos Básicos em Controle de Qualidade Sistema da Qualidade Farmacêutica Gerenciamento da Qualidade Boas Práticas de Fabricação Controle de Qualidade Controle de Qualidade Físico-químico Controle de Qualidade Microbiológico Métodos; equipamentos e infraestrutura; insumos farmacêuticos; pessoal e documentação. Sistema da Qualidade Farmacêutica: Avaliar a qualidade das matérias-primas, bem como os materiais de embalagem e os medicamentos ali fabricados; Realizar e monitorar os estudos de estabilidade dos produtos acabados; Possuir os requisitos mínimos para averiguar, adequadamente, esses produtos, conforme a Resolução RDC n. 301, de 2019. Conceitos Básicos em Controle de Qualidade Sistema da Qualidade Farmacêutica Gerenciamento da Qualidade Boas Práticas de Fabricação Controle de Qualidade Controle de Qualidade Físico-químico Controle de Qualidade Microbiológico • Possuir instalações apropriadas; • Manter guardadas as amostras de matérias-primas, os produtos acabados, a granel e as embalagens; • Metodologia analítica validada; • Documentação de todo material e procedimentos de CQ; • Registrar os ensaios feitos em todos os produtos. Legislações Relacionadas ao Controle de Qualidade: Lei n. 5.991, de 17 de dezembro de 1973 (dispõe sobre o controle sanitário de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências); Lei n. 6.360, de 23 de setembro de 1976 (dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e os correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências); Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990 (trata da organização e do funcionamento dos serviços de saúde); Lei n. 9.695, de 20 de agosto de 1998 (dispõe sobre a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos medicinais como crime hediondo); Lei n. 9.787, de 26 de janeiro de 1999 (define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências); Lei n. 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 (altera a Lei n. 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária e estabelece o medicamento genérico); Conceitos Básicos em Controle de Qualidade Legislações Relacionadas ao Controle de Qualidade; As Resoluções são determinações que indicam o ato pelo qual o Poder Público decide, impõe uma ordem ou estabelece uma medida, e partem de órgãos colegiados (como a Anvisa); Dispõem de questões administrativas ou regulamentares. No Controle de Qualidade, há diversas resoluções vigentes, que abordam diversos temas de atuação deste, como: Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos; Uso de compêndios internacionais; Validação de metodologia analítica; Estudo de estabilidade; Entre outros. Conceitos Básicos em Controle de Qualidade Sobre a RDC n. 301, responda: a) Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. b) Dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais. c) Disserta sobre as Boas Práticas Hospitalares e Laboratoriais. d) Descreve o passo a passo das atribuições do farmacêutico dentro da drogaria. e) Nenhuma das anteriores. Interatividade Sobre a RDC n. 301, responda: a) Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. b) Dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais. c) Disserta sobre as Boas Práticas Hospitalares e Laboratoriais. d) Descreve o passo a passo das atribuições do farmacêutico dentro da drogaria. e) Nenhuma das anteriores. Resposta Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade: 2.1 Especificações; 2.2 Padrões de Referências e Substâncias Químicas de Referência; 2.3 Monografias; 2.4 Validação de Método Analítico. Tópico 2 Especificações: Definidas como os documentos que apresentam as exigências quantitativas, qualitativas ou semiquantitativas, a depender do tipo de ensaio; Descritas de forma clara e objetiva,e embasam a avaliação da qualidade de insumos e produtos. As especificações também devem ser autorizadas por um profissional competente e capacitado para tanto, e datadas; No caso do Brasil, a autoridade sanitária é a Anvisa e o compêndio é denominado como Farmacopeia Brasileira. O termo “compêndio” é: um conjunto de normas e informações sobre determinada área do conhecimento. Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade Especificações: Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade Especificações Ensaios Exemplos de ensaios Especificações Farmacopeicas Especificações com limites quantitativos Ensaios com limites quantitativos Teor de ranitidina em comprimidos Especificações com limites qualitativos Ensaios com limites qualitativos Identificação de lactose Especificações com limites semiquantitativos Ensaios com limites semiquantitativos Ensaio limite para os cloretos Não se aplica Ensaios informativos ou para a caracterização Viscosidade para o xarope de iodeto de potássio Especificações Não Farmacopeicas Especificações com limites quantitativos Ensaios com limites quantitativos Granulometria de IFA para os comprimidos Especificações com limites qualitativos Ensaios com limites qualitativos ---- Especificações com limites semiquantitativos Ensaios com limites semiquantitativos Quantidade limite de substância residual (da rota sintética do IFA) Não se aplica Ensaios informativos ou para a caracterização ---- Relação das especificações farmacopeicas e não farmacopeicas, e os tipos de ensaios Especificações: Após a realização dos ensaios de Controle de Qualidade, o resultado obtido será comparado às especificações e, caso esteja diferente, o ensaio é declarado “não conforme”, isto é, o resultado não está de acordo com as especificações; Nesse caso, o objeto da análise (matéria-prima, produto acabado, material de embalagem ou produto intermediário) não é considerado apto e deve ser descartado. Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade Fonte: Livro-texto. Fluxo de transformação de matéria- prima até chegar ao medicamento Matérias-primas Produto intermediário Produto a granel Produto acabado Especificações: Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade Fluxo de entrada de matérias-primas em uma empresa produtora de medicamentos. Fonte: Livro-texto. Recebimento de matérias-primas Amostragem de matérias-primas Análises de matérias-primas pelo Controle de Qualidade Matérias-primas em quarentena Reprovação das matérias-primas Matérias-primas “reprovadas” em quarentena Matérias-primas “aprovadas” no almoxarifado Aprovação das matérias-primas Padrões de Referências e Substâncias Químicas de Referência: Para a realização dos ensaios de Controle de Qualidade, e a confrontação dos resultados obtidos com as especificações, é necessário avaliar se os ensaios que serão empregados reproduzem os resultados compatíveis com as substâncias que serão analisadas; Entende-se como os padrões de referência as substâncias com alto teor de pureza, que são empregadas para a verificação da qualidade de insumos farmacêuticos ativos, excipientes e medicamentos; Assim, o padrão de referência associado à Farmacopeia Americana é denominado como padrão farmacopeico USP (United States Pharmacopeia) e assim por diante, com os demais padrões; No Brasil, o padrão referente à Farmacopeia Brasileira é chamado de substância química de referência (SQR). Sua pureza e sua distribuição são de responsabilidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), pertencente à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade Padrões de Referências e Substâncias Químicas de Referência: Padrões farmacopeicos – oficiais: empregados para padronizar os insumos (padrões primários ou de referência); Padrões de trabalho: matérias-primas padronizadas a partir do padrão farmacopeico (padrões secundários); As análises são rigorosas, mediante os ensaios padronizados (farmacopeicos ou não), realizados em dias distintos, por analistas também distintos, e os resultados das análises são submetidos à avaliação estatística. Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade Monografias: São descrições detalhadas que caracterizam os componentes aos quais referem-se, com o detalhamento de métodos de análises, bem como os parâmetros a serem empregados (temperatura, velocidade, por exemplo), equipamentos e as suas especificações; Especificações dos ensaios que verificam a qualidade de insumos, produtos intermediários, produtos a granel, material de embalagem e produtos acabados estão descritas na Farmacopeia Brasileira. Ensaios Gerais (volume I) Insumos (volume II) Monografias: Nome; Denominação Comum Brasileira (DCB); Fórmula estrutural; Nome químico (segundo a International Union of Pure Applied Chemistry – IUPAC); Especificações; Descrição das características químicas; Solubilidade; Propriedades físicas e físico-químicas; Ensaios de identificação; Ensaios de pureza. Análise Farmacopeica e Especificações da Qualidade Monografias: *Informações consultadas em 18 e 19 de setembro de 2021. Farmacopeia Edição Ano Farmacopeia Brasileira 6ª edição 2019 Farmacopeia Americana 44ª edição 2021 Farmacopeia Argentina 7ª edição 2002 Farmacopeia Europeia 10ª edição 2022 Farmacopeia Japonesa 18ª edição 2016 Farmacopeia Britânica ___ 2022 Farmacopeia Mexicana 12ª edição 2020 Farmacopeia Internacional 10ª edição 2020 Existem especificações a serem seguidas pelos produtores de medicamentos, em se tratando dos insumos farmacêuticos, dos excipientes e das embalagens que precisam constar na Farmacopeia Brasileira. Sabendo disso, o processo de transformação de matéria-prima, até chegar ao medicamento, passa por alguns testes. Entre as alternativas a seguir, marque aquela que não faz parte do fluxo de transformação de matéria-prima até a chegada ao produto acabado (medicamento): a) Produto intermediário. b) Produto a granel. c) Produto acabado. d) Matéria-prima. e) Embalagem. Interatividade Existem especificações a serem seguidas pelos produtores de medicamentos, em se tratando dos insumos farmacêuticos, dos excipientes e das embalagens que precisam constar na Farmacopeia Brasileira. Sabendo disso, o processo de transformação de matéria-prima, até chegar ao medicamento, passa por alguns testes. Entre as alternativas a seguir, marque aquela que não faz parte do fluxo de transformação de matéria-prima até a chegada ao produto acabado (medicamento): a) Produto intermediário. b) Produto a granel. c) Produto acabado. d) Matéria-prima. e) Embalagem. Resposta Amostragem: 3.1 Tipos de amostragem; 3.2 Plano de amostragem; 3.3 Técnicas de amostragem; 3.4 Preparo de amostras. Tópico 3 Tipos de amostragem: Boas Práticas de Fabricação (BPF): a avaliação da qualidade de um produto farmacêutico é iniciada no recebimento das matérias-primas e dos materiais de embalagem, sendo realizada em diversos momentos ao longo da cadeia produtiva; Um produto só será liberado para a distribuição e a comercialização se todos os atributos críticos da qualidade forem satisfatórios, ou seja, se estiverem em conformidade com as respectivas especificações. Amostragem Tipos de amostragem: Dois tipos de amostragem: Primária (amostragem de campo) – que se refere à coleta de certa quantidade de amostras, diretamente, da embalagem original, como no caso de uma matéria-prima ou de determinada etapa do processo; Secundária (amostra de laboratório) – que é a amostragem do material que foi entregue ao laboratório de Controle de Qualidade para a análise. Amostragem Fases do processo de compressão(amostragem primária) e amostras utilizadas na análise de laboratório (amostragem secundária). Fonte: Livro-texto. AMOSTRAGEM PRIMÁRIA AMOSTRAGEM SECUNDÁRIA INÍCIO MEIO FINAL PRODUÇÃO ANÁLISE (LABORATÓRIO) Planos de amostragem: São estabelecidos de acordo com a quantidade de amostras a serem retiradas e o modo que essa coleta deve ser realizada; A elaboração de um plano deve contemplar o tamanho do lote, a complexidade do material, assim como o conjunto de testes que precisam ser realizados, considerando a necessidade de repetição; Além disso, os planos de amostragem baseados no padrão americano Military Standard (MIL-STD) são disponibilizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, através do documento NBR 5426, que traz os planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos; Um bom plano de amostragem deve ser delineado de modo que se aprove uma alta quantidade de lotes bons e que sejam reprovados aqueles com uma qualidade inaceitável. Amostragem Técnicas de amostragem: Quando o objeto a ser amostrado é a matéria-prima que está dentro da barrica ou uma solução dentro de um tanque, deve-se ter ferramentas adequadas para a retirada das amostras. Amostragem Pás utilizadas na coleta de amostras sólidas, e o armazenamento em sacos e frascos. Fonte: Adaptado de: Raval et al. (2018, p. 309). Técnicas de amostragem: Coleta em diferentes locais do recipiente da matéria-prima; Amostragem em um misturador durante uma etapa de validação do processo de mistura. Amostragem Amostradores para pós: (a) Coletor de amostragem única; (b) Coletor de amostragem por câmaras/múltipla. Fonte: Adaptado de: Raval et al. (2018, p. 310). a) b) Preparo de amostras: Amostragem Etapas envolvidas no preparo de amostras derivadas de formas farmacêuticas: (a) Soluções; (b) Pós ou suspensões; (c) Sólidos e semissólidos. Fonte: Adaptado de: Nickerson (2011, p. 5). a) Fármaco em solução Diluição Eliminação de partículas Solução pronta para a análise Eliminação de partículas Solução pronta para a análise Eliminação de partículas Solubilização do fármaco Fármaco em solução Pó ou suspensão Dispersão Solubilização do fármaco Fármaco em solução Solução pronta para a análise Grânulos ou partículas do fármaco e excipientes Forma sólida ou semissólida b) c) Cuidado com a realização dos cálculos associados ao preparo das amostras; Relacionado com a quantidade de material que deve ser pesado; Com a diluição das amostras para que a concentração do analito fique dentro da faixa de leitura. Amostragem Exemplo: Doseamento da matéria-prima mebendazol: “Pesar, com exatidão, cerca de 0,225 g da amostra e dissolver em 30 mL de ácido acético glacial [...]” (BRASIL, 2019q); Doseamento de comprimidos de mebendazol: “Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir uma quantidade equivalente a 50 mg de mebendazol [...]” (BRASIL, 2019q). Amostragem Tomada de ensaio (TE) deve ser calculada Peso médio de 20 unidades = 280 mg Valor declarado = 100 mg Quantidade de fármaco na TE = 50 mg Amostragem Peso médio dos comprimidos Valor declarado Quantidade de fármaco na TE TE 280 100 50TE Suponha que o peso médio de 20 unidades de comprimidos de secnidazol com uma dosagem de 200 mg foi de 460 mg. Calcule a TE com base nos dados obtidos no laudo do medicamento secnidazol. Dados: TE: 100 mg; dosagem do comprimido: 200 mg. Calcule a TE dessa formulação e assinale a alternativa correta: a) 100 mg de secnidazol estão contidos em 260 mg de pó do fármaco. b) 100 mg de secnidazol estão contidos em 140 mg de pó do fármaco. c) 100 mg de secnidazol estão contidos em 230 mg de pó do fármaco. d) 100 mg de secnidazol estão contidos em 200 mg de pó do fármaco. e) 100 mg de secnidazol estão contidos em 100 mg de pó do fármaco. Interatividade Suponha que o peso médio de 20 unidades de comprimidos de secnidazol com uma dosagem de 200 mg foi de 460 mg. Calcule a TE com base nos dados obtidos no laudo do medicamento secnidazol. Dados: TE: 100 mg; dosagem do comprimido: 200 mg. Calcule a TE dessa formulação e assinale a alternativa correta: a) 100 mg de secnidazol estão contidos em 260 mg de pó do fármaco. b) 100 mg de secnidazol estão contidos em 140 mg de pó do fármaco. c) 100 mg de secnidazol estão contidos em 230 mg de pó do fármaco. d) 100 mg de secnidazol estão contidos em 200 mg de pó do fármaco. e) 100 mg de secnidazol estão contidos em 100 mg de pó do fármaco. Resposta Suponha que o peso médio de 20 unidades de comprimidos de secnidazol com uma dosagem de 200 mg foi de 460 mg. Calcule a TE com base nos dados obtidos no laudo do medicamento secnidazol. Dados: TE: 100 mg; dosagem do comprimido: 200 mg. Calcule a TE dessa formulação e assinale a alternativa correta: c) 100 mg de secnidazol estão contidos em 230 mg de pó do fármaco. Resposta Métodos de Análise de Materiais de Embalagem: Tópico 4 As embalagens também são consideradas insumos e precisam ter a sua qualidade atestada, principalmente aquelas que estão em contato direto com o produto (embalagem primária) e auxiliam na manutenção da sua estabilidade. As embalagens dos medicamentos devem trazer as informações essenciais do produto, como: nome, substância ativa, dados do fabricante, dose, via de administração, forma farmacêutica, assim como o nome do responsável técnico. Métodos de Análise de Materiais de Embalagem Exemplos de embalagem primária de medicamentos: (a) blister; (b) cartela; (c) sachê; (d) embalagem para supositório; (e) e (f) frascos de vidro; (g) frasco-ampola; (h) ampolas de vidro; (i) bolsa de plástico para os líquidos intravenosos; (j) inalador pressurizado; (k) aerossol (embalagem de metal); (l) frasco plástico para colírio; (m) caneta-seringa para aplicação de insulina; (n) tubo metálico para pomada. Métodos de Análise de Materiais de Embalagem a) e) c) d) f) g) h) i) j) k) b) l) m) n) Fonte: Adaptado de: Murdan (2016, p. 1573). Métodos de Análise de Materiais de Embalagem Níveis de embalagem farmacêutica. Fonte: Adaptado de: Amarji et al. (2018, p. 525). EMBALAGEM PRIMÁRIA EMBALAGEM SECUNDÁRIA EMBALAGEM TERCIÁRIA Métodos de Análise de Materiais de Embalagem Tipos de materiais de embalagem e exemplos de testes farmacopeicos recomendados. Fontes: Brasil (2019p); Rodrigues; Ferraz (2007); Taneja et al. (2018). Material Tipos Testes Vidro Tipo 1 – Borossilicato – não alcalino Tipo 11 – Alcalino tipo sódico/cálcico – alta resistência eletrolítica Tipo IlI – Alcalino tipo sódico/cálcico – média resistência eletrolítica Tipo IV – Não parenteral (NP) ✓ Alcalinidade ✓ Limite de arsênio ✓ Capacidade volumétrica total Plástico PEBD – polietileno de baixa densidade PEAD – polietileno de alta densidade PP – polipropileno PVC – cloreto de polivinila PET – politereftalato de etileno PETG – politereftalato etilenoglicol Aclar – clorotrifluoroetileno EVA – etil vinil acetato PC – policarbonato poliolefina ✓ Espectroscopia no infravermelho ✓ Análise térmica ✓ Metais pesados ✓ Resíduos não voláteis ✓ Transparência ✓ Capacidade tamponante ✓ Permeação vapor/gás Elastômero Tipo I (para as soluções aquosas) Tipo lI (para as soluções não aquosas) ✓ Acidez ou alcalinidade ✓ Substâncias redutoras ✓ Metais pesados ✓ Análise térmica ✓ Penetrabilidade Métodos de Análise de Materiais de Embalagem Requisitos especificados de embalagem considerando os defeitos críticos e não críticos, maiores e menores. Fonte: Livro-texto. Material Defeitos críticos Defeitos não críticos Defeitos maiores Defeitos menores Vidro Quebras; trincas; bolhas; deformações ou estrangulamento do corpo; mau fechamento. Dobras; rugas; marcas de molde; partículas de vidro aderidas internamente; pedras; enfumaçado. Pintas pretas; pequenas sujidades. Plástico Medidas diferentesdo padrão; defeitos de fabricação (bolhas, rebarbas, estrangulamentos, mau fechamento, trincas, impressão borrada, cor totalmente diferente do padrão). Sujeira; várias tonalidades de cor; falhas na impressão; manchas acentuadas. Pequenas manchas e arranhões. Tampas de plástico Medidas diferentes do padrão; tampas quebradas, rachadas e que se quebram no fechamento ou não fecham direito; batoque mal embutido; defeitos de fabricação (bolhas, rebarbas, estrangulamentos, mau fechamento, trincas, impressão borrada, cor totalmente diferente do padrão). Sujeira; estrangulamento; presença de lascas e rebarbas; várias tonalidades de cor; falhas na impressão; manchas acentuadas. Pequenas manchas e arranhões. Batoques de plástico Medidas diferentes do padrão. Sujeira; tonalidade amarelada; rebarbas que dificultam o fechamento; manchas acentuadas. Métodos de Análise de Materiais de Embalagem Para se aprofundar mais no assunto de controle de qualidade de materiais de embalagem, consulte a 6ª edição da Farmacopeia Brasileira (2019). São informações essenciais, que devem constar nas embalagens de medicamentos, exceto: a) Identificação do produto. b) Dados do fabricante. c) Via de administração. d) Dose do medicamento. e) Tipo de equipamento usado na preparação do medicamento. Interatividade São informações essenciais, que devem constar nas embalagens de medicamentos, exceto: a) Identificação do produto. b) Dados do fabricante. c) Via de administração. d) Dose do medicamento. e) Tipo de equipamento usado na preparação do medicamento. Resposta BRASIL. ANVISA. Farmacopeia Brasileira. 6. ed., v. I. Brasília, 2019p. BRASIL. ANVISA. Farmacopeia Brasileira. 6. ed., v. II. Brasília, 2019q. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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