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Métodos Contraceptivos

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Lubrificante hidrossolúvel
● REVERSÍVEIS
○ comportamentais
■ método Ogino-Knaus/dias-padrão, ritmo, tabela, calendário - tabelinha
■ temperatura corporal basal
■ billings/do muco cervical
■ sintotérmico
● temperatura basal + muco cervical + outros parâmetros que possam indicar
ovulação
■ ejaculação extravaginal/coito interrompido
■ medidor portátil LH e gliconatos de estriol
○ de barreira
○ dispositivos intrauterinos
○ hormonais
○ de emergência
● DEFINITIVOS
○ esterilização cirúrgica feminina
○ esterilização cirúrgica masculina
● ESCOLHA DO MÉTODO
○ critério mais importante = opção do usuário
An�i��n���ci���i� Ora�� Com����do� - A�Cs
● mais utilizados no mundo
● estrogênio + progestagênio no mesmo cp
○ principal estrogênio = etinilestradiol (EE)
○ progestagênio - derivados de
■ 17-OH-P - 17-alfa-hidroxiprogesterona
■ 19-nortestosterona
■ 17-ESP - espironolactona
● monofásicas - todos cps com mesma dose de estrogênio e progestagênio
● bifásicas - 2 doses diferentes
● trifásicas - 3 doses diferentes
● pílulas de alta ou baixa dose - pela dose de etinilestradiol
○ 50, 35, 30, 20 e 15 mcg etinilestradiol
○ < 50 mcg baixa dose
○ possível classificar em ultrabaixa dose 20-15 mcg
● primeira, segunda ou terceira geração - progestagênio
○ 1ª - levonorgestrel + 50 mcg etinilestradiol
○ 2ª - levonorgestrel + < 50 mcg etinilestradiol
○ 3ª - desogestrel ou gestodeno + etinilestradiol
● mecanismo de ação
○ As pílulas combinadas agem bloqueando a ovulação. Os progestagênios, em associação aos
estrogênios, impedem o pico do hormônio luteinizante (LH), que é responsável pela ovulação3
. Este efeito é chamado de bloqueio gonadotrófico, e é o principal mecanismo de ação das
pílulas.
○ efeitos metabólicos - mudança muco cervical, que torna mais difícil a ascensão dos
espermatozóides, a diminuição dos movimentos das trompas e a transformação inadequada do
endométrio
● categoria 3 OMS contraindicação relativa - categoria 4 contraindicação absoluta
● benefícios não anticoncepcionais amplamente conhecidos - redução incidência
○ gravidez ectópica
○ câncer de endométrio
○ câncer de ovário
○ cistos ovarianos
○ DIP
○ doenças mamárias benignas
○ miomas uterinos
● retorno fertilidade após suspensão do método - 4-5 ciclos
● início do contraceptivo - primeira drágea no primeiro dia do ciclo menstrual
● trocas
○ primeiro dia da menstruação após interrupção contraceptivo anterior
○ apenas progestagênio - imediata, não precisa aguardar menstruação
● pausas mensais entre cartelas podem variar entre 4-7 dias
● cartelas com 28 cps não necessitam de pausas
● esquecimento
○ < 24h - cp imediatamente - seguinte em horário regular
○ > 24h - 2 cp no horário regular - restante de maneira habitual
○ + de 2 cps - pílulas de forma habitual + uso de outros métodos contraceptivos
Pílu��� Pro���t��êni� - P��s/Min��ílu���
● indicação
○ contraindicação relativa/absoluta ao uso de estrogênio
○ efeitos adversos com uso de estrogênio
○ durante amamentação
● PSPs devem ser utilizadas diariamente e sem pausas
● É importante salientar que o intervalo não deve exceder três horas de atraso na tomada diária pelo
risco de falha, com exceção das pílulas contendo desogestrel 75 mcg/dia que este intervalo poderá
atingir até 12 horas sem prejuízo da eficácia
● A mais recente preparação de pílula só de progestagênio contém 75 mcg/ dia de desogestrel, nível
que excede o necessário para inibir a ovulação (60 mcg/dia) sendo, portanto, mais efetiva na
contracepção que as outras formulações.
● contraindicações
● efeitos colaterais
○ alteração padrão menstrual - amenorréia, sangramento
frequente/irregular/ocasional/prolongado
○ O sangramento menstrual irregular é o maior problema clínico associado ao uso das PSPs e
representa a principal razão para o abandono do método. O uso de doxiciclina, 100 mg duas
vezes ao dia, por cinco dias é eficaz na diminuição do sangramento associado as PSPs
○ cefaleia
○ acne
○ tontura
○ alterações de humor
○ sensibilidade mamária
○ dor abdominal
○ náuseas
○ Aumento do tamanho dos folículos ovarianos, com formação de cistos foliculares. Na quase
totalidade, regridem e não representam um problema clínico importante.
● Mulher com ciclos menstruais: poderá iniciar o uso dentro dos cinco dias após o início da
menstruação, sem necessidade de proteção contraceptiva adicional. O uso poderá também ser
iniciado em qualquer fase do ciclo, se houver certeza de que a mulher não está grávida, mas ela
deverá abster-se de atividade sexual ou usar proteção contraceptiva adicional nos próximos dois dias.
Ane� Vag���� An�i��n���ci����
● combinado
● anel flexível e transparente de evatane
● 2,7 mg etinilestradiol + 11,7 mg etonogestrel distribuídos uniformemente
○ liberação diária 120 mcg etonogestrel + 15 mcg etinilestradiol por 3 semanas
● colocar pela própria paciente entre 1-5 dia do ciclo menstrual — associar método de barreira nos
primeiros 7 dias de uso
● O anel pode ser iniciado em qualquer dia do ciclo se a mulher não estiver grávida, mas o uso de
método de barreira se torna obrigatório.
● cada anel deve ser utilizado por 1 ciclo - 21 dias — pausa 7 dias — novo anel colocado no mesmo
horário em que foi colocado o anel anterior
● O principal mecanismo pelo qual o anel vaginal exerce sua função é a inibição da ovulação. O
etonogestrel age suprimindo a maturação folicular e a ovulação. Inibe o eixo
hipotálamo-hipófise-ovariano pela retroalimentação negativa provocada pela presença do hormônio
exógeno2 . Um mecanismo secundário, mas de importância na ação anticoncepcional, é a alteração
do muco cervical, que se torna mais espesso e desfavorável à penetração dos espermatozoides.
Outras modificações foram observadas, como a diminuição da espessura endometrial pelo uso do anel
vaginal, mas parece que este efeito tem pouca relevância quanto ao efeito anticoncepcional.
● efeitos adversos
○ cefaleia
○ vulvovaginite
○ aumento da secreção
● contraindicações
○ atrofia vaginal severa
○ estenose vaginal
○ prolapso uterino, cistocele ou retocele importantes
○ Estas condições durante o uso do anel favorecem processos irritativos, infecciosos e trazem
maior chance de expulsão do anel.
Ade���� Tra��dér�i��
● 20 cm²
● 750 mcg etinilestradiol + 6 mg norelgestromina (NGMN)
● liberação diária 20 mcg EE + 150 mcg NGMN
○ NGMN convertido em levonorgestrel pelo metabolismo hepático
● Possui a mesma eficácia (índice de Pearl 0,7), contraindicações e perfil de efeitos adversos que os
anticoncepcionais orais combinados. A principal vantagem é a comodidade de uso.
● aplicar sobre pele limpa e seca
● 1 adesivo a cada 7 dias
● rodiziar semanalmente locais de aplicação
○ abdome inferior
○ parte externa do braço
○ parte superior das nádegas
○ dorso superior
● Usar por três semanas consecutivas, retirando o terceiro adesivo ao final dos 21 dias e aguardar o
sangramento de privação. O uso contínuo, sem pausa, também pode ser empregado.
● efeitos adversos
○ sintomas mamários
○ cefaleia
○ reações no local da aplicação
○ náuseas
○ IVAS
○ dismenorreia
● contraindicações mesmo que AOC
● Mulheres com história de doença dermatológica esfoliativa ou pele sensível podem não ser candidatas
ideais para o uso do adesivo transdérmico, bem como pacientes com hipersensibilidade a algum dos
componentes do sistema. Mulheres obesas devem ser alertadas para a redução da eficácia
contraceptiva, descrita para pacientes com peso corporal igual a ou maior de 90 kg. Este achado não
é único para este método: mulheres obesas usuárias de implantes subdérmicos (Norplant), também
apresentam maiores taxas de falha contraceptiva. Até mesmo para os contraceptivos orais, está
descrito maior índice de falha com maior IMC.
In�e�áve��
MENSAL COMBINADO
● semelhante à AOC - estrogênio natural (estradiol) + progestagênio
● mais fisiológico que dos AOC
● via parenteral elimina primeira passagem hormonal sobre o fígado
● efeitos colaterais
○ menor intensidade ou menos dias de menstruação
○ menstruação irregular/ocasional/prolongada
○ amenorreia
○ ganhode peso - menos comum que em injetáveis trimestrais
○ cefaleia
○ vertigem
○ sensibilidade mamária
APENAS PROGESTAGÊNIO/AMP-D TRIMESTRAL
● liberação lenta - 2-3 meses
● AMP-D - acetato de medroxiprogesterona de depósito — mais utilizado e estudado - amplamente
disponível no BR
● ação contraceptiva inicia em 24h após injeção - mantida por até 14 semanas
● aplicação típica a cada 12 semanas
● A primeira injeção deve ser aplicada nos primeiros cinco dias do ciclo menstrual. O AMP-D 150 mg
pode ser aplicado intramuscular nos músculos deltoide e glúteo; a área não deve ser massageada
após a aplicação
● efeitos demoram 6-8 meses para desaparecer após última injeção
● efeitos adversos
○ sangramento menstrual irregular
○ sensibilidade mamária
○ ganho de peso
○ depressão - pode ocorrer piora do quadro porém estudos incertos
○ acne
○ cefaleia
○ Todos estes efeitos, juntos, resultam em descontinuação do método em 50% das mulheres no
primeiro ano de uso e 80% ao final de três anos de uso. Cerca de 25% das mulheres que
iniciam o uso do AMP-D o descontinua devido a sangramentos irregulares.
Im��an�� Con���c���iv� Sub�ér�i��
● Coloca-se o hormônio anticoncepcional dentro de um tubo de um tipo especial de silicone e mescla-se
o hormônio com este polímero para formar um cilindro sólido que é coberto por uma capa fina do
mesmo material, para regular a liberação do esteróide.
● Todos os implantes subdérmicos para uso clínico em humanos utilizam progestagênios.
● Implanon (desogestrel)
○ ação por até 3a
○ libera diariamente cerca de 60 mcg do hormônio nas primeiras cinco a seis semanas e
posteriormente cerca de 35-45 mcg/dia no final do primeiro ano; 30- 40 mcg/dia no final do
segundo ano e 25-30 mcg/dia no final do terceiro ano
○ desvantagens
■ > 70kg maior taxa de falha do método
■ mesmas contraindicações dos injetáveis trimestrais - TABELA ACIMA
■ escape
○ vantagens
■ amenorreia
■ redução dismenorreia
■ melhora TPM
Dis����ti��� In��a�t��i��s - DI�
● acima 6 cm cavidade
● escama de peixe optima
● DIUs não medicados/inertes
○ constituídos unicamente por polietileno impregnado com sulfato de bário
● DIUs medicados/ativos
○ além de matriz de polietileno, contêm substâncias – metais (cobre) ou hormônios
(levonorgestrel - progesterona mais androgenica) – que exercem ação bioquímica local,
aumentando a eficácia anticonceptiva
○ DIU de cobre
■ uso durante 10 anos
■ efeitos colaterais
● aumento intensidade sangramento menstrual
● piora dismenorreia
■ SUS Lages CEASM
○ DIU de prata - cobre + prata
■ duração 5 anos
■ efeitos colaterais menos intensos que DIU de cobre
○ SIU-LNG - sistema intrauterino liberador de levonorgestrel - Mirena
■ possui 52 mg levonorgestrel - libera 20 mcg/dia
■ liberação diminui de forma gradual
● 2-5a 15 mcg
● 6-7a 12 mcg
■ uso por 5 anos
■ gera amenorreia
■ efeitos colaterais
● sangramento irregular/spotting nos primeiros 3-5 meses
● cefaleia
● náuseas
● CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
○ gestação
○ DIP ou IST atual, recorrente ou recente (últimos 3 meses)
○ sepse puerperal
○ imediatamente após aborto séptico
○ cavidade uterina severamente deturpada
○ hemorragia vaginal inexplicada
○ câncer cervical/endometrial
○ doença trofoblástica maligna
○ alergia ao cobre (para DIUs de cobre)
● CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
○ fator de risco para IST
○ imunidade comprometida - mulheres em uso de corticosteróide, mulheres HIV +
○ 48h-4 semanas pós parto
○ câncer de ovário
○ doença trofoblástica benigna
Méto��� de Bar����a
● preservativo feminino
○ A colocação do preservativo precede a penetração. Pode ser inserido até 8 horas antes do ato
sexual e não é necessário que seja retirado imediatamente após a relação, o que confere
maior adesão ao método pelos casais.
● preservativo masculino
○ Corresponde a um envoltório de látex que deve ser colocado no pênis ereto, antes do início do
ato sexual. O usuário deve ser orientado a retirar o pênis da vagina logo após a ejaculação,
evitando que o seu conteúdo saia do reservatório com a diminuição da ereção.
○ ação - retenção do esperma no preservativo
○ protege de IST
○ pode restringir uso - alergia ao látex
● espermicida
○ substâncias químicas que recobrem a vagina e colo do útero - imobilizam/destroem os
espermatozóides por lesão da membrana celular
○ aplicação antes da relação sexual
○ efetivos por 2 horas
● diafragma
○ dispositivo circular flexível coberto por membrana de silicone ou látex
○ necessária avaliação do tamanho adequado de diafragma para cada paciente
○ contraindicações
■ Alergia ao látex;
■ História de síndrome do choque tóxico;
■ História de doença valvular cardíaca complicada (hipertensão pulmonar, fibrilação atrial,
endocardite infecciosa);
■ Pacientes virgens;
■ Pacientes com infecções vaginais e/ou DIP
Es�e��l��ação Cirúr�i��
An�i��n���ção de Eme��ên�i�
● contraindicação: gestação

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