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Educação... saúdeEm saúdeNa Produção e sistematização de conhecimentos relativos à formação e ao desenvolvimento para a atuação em saúde Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população e não à profissionalização ou à carreira na saúde : populaçãoFoco: profissionaisFoco Contribuição/objetivo Contribuição/objetivo: Aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção à saúde de acordo com suas necessidades. capacitar profissionais de saúde para atuar com maior aptidão, a partir de demandas que podem surgir ou não do seu cotidiano de trabalho Recapitulação histórica Recapitulação histórica A forma de fazer educação em saúde relaciona-se com cada modelo de explicação para o processo saúde-doença de cada momento, o modelo de saúde e de educação vigente e com o contexto político de cada época! segunda metade do século XIX Pedagogia higiênica Final do século XIX e início do século XX Meados do século XX Pós-guerra Educação para a Saúde Três vertenteseducação permanente em saúde educação continuada Atividades de ensino após a graduação que possuem duração definida e metodologia tradicional, tais como as pós-graduações Estrutura-se a partir de dois elementos: Apoiada no conceito de '' '' aprendizagem ao longo da vida compreende a Educação de crianças, jovens, adultos, profissionais e demais pessoas de todas as idades e nível social, numa , sem um fim definido continuidade do processo educativo ao longo da vida do indivíduo Tudo pode ser uma oportunidade para aprender e desenvolver os talentos, a fim de tornar-se mais atrativo para o mercado Elimina a distinção tradicional entre educação formal inicial e educação permanente (considerada informal) proposta educativa que concebia maior protagonismo aos contextos informais de aprendizagem, a partir de uma perspectiva democrática e humanista Necessidades do processo de trabalho Processo crítico como inclusivo ao trabalho Pré-história Relaciona-se diretamente com a evolução do conceito de ''trabalho'' e as demandas do ''mercado de trabalho'' O trabalho se configura como um processo essencialmente educativo. E em algum momento da história o ser humano percebeu que poderia transmitir conhecimento a outro ser humano! A educação surge como necessidade direta à sobrevivência, pois é através dela que os conhecimentos adquiridos através da observação e da prática são apropriados pelas novas gerações Idade antiga Aprendizagem era para todos! Os homens livres dispunham de muito tempo ocioso, e com o objetivo de ocupá-lo, iniciou-se às antigas mentorias como uma educação profissional Aprendizagem restrita à uma parcela da população A maioria trabalhadora da população, escravizada, deve fazer o trabalho físico, pesado, alienado de seus resultados, sem o mínimo conteúdo A educação se organizava socialmente Idade média A escola deixa de ser focada no ensino de habilidades políticas e passa a ter forte influência da Igreja Católica a construção das universidades para o fortalecimento da nobreza e da Igreja, com o intuito de ampliar o conhecimento das elites Educação para poucos Iluminismo O homem deveria ser senhor de si mesmo e tomar decisões com base na razão liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e afastamento entre igreja e estado Conhecimento mais democrático Revolução industrial mudança da produção artesanal para a de máquina Necessidade crescente e pujante de mão de obra qualificada ampliar a oferta de escolas para as classes mais baixas A configuração mais tradicional de sala de aula que conhecemos hoje advém dessa época Era da informação (1980) avanços tecnológicos que começaram a transformar a sociedade, promovendo uma transformação no modo de produzir nas fábricas mediante o maior emprego de tecnologia e da automatização dos processos levou ao aumento do desemprego estrutural Necessidade de formar profissionais capacitados para essa realidade, numa relação onde o profissional que se atualiza sobre essas tecnologias é contratado Formação inicial Importante, pois teremos contato com profissionais que contém concepções sobre o ato de educar-se e vivências compatíveis com diversos momentos da história Dias atuais evolução científico-tecnológica ainda mais intensa e veloz Quem não se capacita, fica para trás em um cenário desfavorável de insegurança e desemprego Demandas inerentes ao serviço cada vez mais complexas e desafiadoras Permitiria sintonizar a educação com as necessidades individuais e do mercado de trabalho Atrelada á um momento específico, delimitado destinado à aprendizagem Pode ocorrer no cotidiano do trabalho, nas relações estabelecidas nesse ambiente Não necessariamente à uma necessidade do serviço/processo de trabalho vivenciado por aquele profissional O trabalho é o eixo do processo educativo, fonte de conhecimento e objeto de transformação Privilegia a participação coletiva e multidisciplinar Resposta eficiente ao déficit de profissionais capacitados Possui limitações importantes A lógica programática das ações não desafia os atores para uma postura de mudança e problematização de suas próprias práticas e do trabalho em equipe experiências que problematizam a realidade, reconhecem e dialogam com os saberes populares e buscam reorientar o trabalho Atende a necessidade de transformação ativa e permanente do processo de trabalho em saúde frente às demandas da sociedade e os avanços técnico-científicos ato de aperfeiçoamento e transformação da práxis a partir dela mesma de sua própria educação: nunca um objeto externo, alienado ou passivo o sujeito é o protagonista Marcos históricos/legais 1970 primeiras expressões de um novo modelo educacional para a saúde, com a ideia de ''adestramento'' dos profissionais 1980 O foco era o processo de preparação de pessoal para a área de saúde numa perspectiva de instrumentalização para o trabalho Ruptura de pensamento: Educação com diálogo, não com adestramento alteração no eixo orientador do processo educativo, com a intenção de reorientar a capacitação dos trabalhadores no seu cotidiano de trabalho 1988 (construção e promulgação do SUS) Programa de Formação em Larga Escala de Pessoal de Nível Médio e Elementar para os Serviços Básicos de Saúde/ , idealizado pela enfermeira Izabel dos Santos Projeto Larga Escala Resposta a falta de qualificação dos trabalhadores dos serviços de saúde e se constituiu num grande marco pelo detalhamento metodológico, voltado para as características de cada trabalhador Redefinida a concepção ideológica sobre a saúde como direito de cidadania Uma das atribuições do SUS é ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde foco em capacitar o RH Os municípios começam a se preparar para assumir a gestão da saúde e também passam a figurar como atores no processo de capacitação, pois era preciso lidar com desafios emergentes da baixa qualificação e formação dos profissionais para lidar com a saúde coletiva Necessidade de profissionais para atuar nesse novo sistema! formação dos Polos de Educação Permanente para o SUS, no mesmo desenho dos Polos de Capacitação em Saúde da Família. Anos 2000 Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (Profae) Mais de 280 mil trabalhadoras/es de saúde formados Cursos de auxiliar de enfermagem, complementação da/o auxiliar de enfermagem para técnica/o de enfermagem e complementação do ensino fundamental ''pensando no trabalho, a partir das necessidades do trabalho'' Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (Pits) Busca incentivar a alocação de profissionais da saúde em municípios carentes de recursos sanitários A necessidade de mudar a atuação das/os profissionais justificava a intensificação das estratégias em que a EPS se concretizava Criação da , em 2003 Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) representou a definiçãopolítica institucional do lugar que o trabalho e a educação adquirem no SUS ao ganharem status de secretaria no primeiro escalão do governo , em 2004 Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) EPS é definida como um processo de aprendizagem, no qual o aprender e o ensinar fazem parte do cotidiano do trabalho Induziu a formulação de políticas de formação Para a sua condução, foram implantados os Polos de Educação Permanente em Saúde, uma instância de gestão com base no quadrilátero da formação: ensino, gestão, atenção, controle social Introdução da noção da “Roda” como dispositivo da EP 2007Portaria n° 1996 substitui a designação dos polos pelas Comissões de Integração de Ensino e Serviço (CIES), que são instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes que participam da formulação, da condução e do desenvolvimento da Política de Educação em Saúde. Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde (Pareps), elaborado pelos colegiados de gestão regional, com o intuito de considerar as especificidades locais definiu novas diretrizes e estratégias para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente, adequando-as às diretrizes regionais e ao regulamento do Pacto pela Saúde A condução regional da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde se daria por meio dos Colegiados de Gestão Regional (CGRs) Formado pelos gestores municipais de saúde do conjunto de municípios de uma determinada região de saúde e por representantes do(s) gestor(es) estadual(ais) Formadas por gestores de saúde municipais, estaduais e do DF, gestores municipais e estaduais de educação , trabalhadores do SUS, movimentos sociais e instituições de ensino 2017 Portaria n° 3194 Programa para o Fortalecimento das Práticas de Educação Permanente em Saúde no Sistema Único de Saú- de - PRO EPS-SUS. Objetivo de fortalecer as práticas de EPS nos territórios Realização de oficinas regionais, envolvendo estados e municípios, para a avaliação da implementação PNEPS Reforça a necessidade de continuidade de financiamento e de iniciativas que apoiassem a concepção de projetos de EPS Objetivos capacitação e melhoria das práticas profissionais objetivos adquirir novos conhecimentos Aprofundar habilidades Transformar as práticas profissionais e organizar o trabalho Solucionar os problemas do serviço pedagogia da transmissão, onde o aluno capta o conhecimento passado por um detentor público-alvo: famílias da elite Europeizar os costumes e urbanizar os hábitos da elite brasileira Objetivo: transformar o perfil sanitário da antiga família colonial em uma instituição conjugal e nuclear marcada pelo sentimento de privacidade Nesta época, ainda não interessava ao Estado mudar o padrão sanitário das camadas chamadas “desclassificadas” Educação sanitária (movimento sanitarista) Estado viu-se obrigado a estruturar as primeiras intervenções sistemáticas de educação em saúde ampliadas às classes populares Modelo campanhista Combater as epidemias de febre amarela, varíola e peste, que estavam trazendo grandes transtornos para a exportação de café Foco nos espaços de circulação de mercadorias, ou seja, as estradas e portos, principalmente os do Rio de Janeiro e São Paulo Em decorrência destas doenças vários navios mercantes vinham deixando de fazer escala no Brasil Inspiração bélica Concentrava fortemente as decisões nas mãos de tecnocratas Adotava um de intervenção médica nos corpos individuais e sociais modelo repressivo Práticas de saúde eram extremamente autoritárias Doutrina de ''polícia médica'', na AlemanhaNo Brasil, há a criação da '' '', com ações baseadas no discurso da higiene polícia sanitária Legitimado pelas descobertas de Pasteur sobre a bacterologia desconsiderava as relações entre doença e condições de vida Pelo temor, aprende-se a ordem, a disciplina e, deste modo, a aceitar a hierarquia , pelo bem da nação em detrimento do indivíduo Papel educativo-coercivo do Estado Expoente: Oswaldo Cruz , compostas de mata- mosquitos, operários de limpeza pública, geralmente acompanhadas de Brigadas sanitárias soldados da polícia Visitavam obrigatoriamente todas as casas e removiam do seu interior tudo que fosse julgado prejudicial à saúde da população As áreas mais pobres e de maior densidade demográfica eram os maiores alvos Em nenhum instante, no entanto, se configurava a ideia de direito à saúde A ignorância e a falta de informação da população como causa para a existência das doenças Educação em saúde propriamente dita era marginal Eram distribuídos folhetos avulsos, denominados Conselhos ao Povo, sobre os meios de evitar doenças Para as autoridades, o povo era incapaz de maior entendimento Publicação de , em 1902Os Sertões Vários escritores passam a denunciar a falta de atenção do governo, preocupado apenas com o colono estrangeiro O termo ''sertões'' passa a ser sinônimo de abandono, ausência de identidade nacional e difusão de doenças endêmicas A presença da doença causada pelo abandono das autoridades públicas, e não mais pela indolência, seria o elemento que explicaria o brasileiro, em especial sua improdutividade Campanha de vacinação obrigatória em 1904 coordenada por Oswaldo Cruz Pela primeira vez na história, as ações de saúde passaram do enfoque sobre o ambiente para a pessoa, sobre o corpo Revolta da Vacina criação da Liga contra a vacinação obrigatória, com grande participação popular parcelas da classe média passam a se unir com as classes populares, lutando por melhores condições de vida Classes populares e médias urbanas capazes de se estruturar Evolução na sua organização e cultura a ponto de poder resistir ao autoritarismo das oligarquia “Jeca não é assim, ele está assim'' Ideia propagada por Monteiro Lobato de que o problema brasileiro não estava na raça, mas nas doenças que tornavam a população preguiçosa e sem iniciativa ''sanear é grande questão nacional'' um caipira doente e por isso preguiçoso, pobre e atrasado que, ao passar a acreditar na medicina e seguir suas prescrições, livra-se da opilação e torna-se um fazendeiro saudável Surgem várias campanhas e serviços voltados para o saneamento dos sertões no final da primeira república, mas a falta de participação popular ainda é marcante Se a população não era mais culpada pela situação de subdesenvolvimento, ela continuava sendo vista como incapaz de maiores entendimentos Modelo de educação em saúde denominado ''toca boiada'' Se antes se preocupava em tocar a boiada com o ferrão da polícia sanitária, agora era com o berrante, ou seja, com as palavras dos educadores sanitários Possibilitada pelo fortalecimento econômico do complexo cafeeiro e o processo de industrialização Crítica ao modelo anterior (campanhista), como sendo de baixa eficácia diante dos tinha à sua frente (saúde da criança, dos trabalhadores, entre vários outros) aos quais só a higiene e a educação sanitária poderiam responder novos problemas que a saúde pública Educação sanitária Amplamente influenciada pela estrutura norteamericana 1923: cria o , ligado ao Ministério da Justiça Carlos Chagas Departamento Nacional de Saúde Nasce como um movimento da elite intelectual A educação sanitária e a propaganda foram introduzidas na técnica rotineira das ações em saúde Foram criados, na Capital Federal, os primeiros centros de saúde brasileiros o local em que as ações sanitárias deveriam se dar, além das escolas papel de substituir os métodos repressivos das campanhas sanitárias pela persuasão e conscientização dos métodos educativos e preventivos junto a indivíduos e coletividades Visão de que as doenças não eram só produzidas pelo meio externo, mas também pela consciência sanitária das pessoas jovens sanitaristas que iam até os Estados Unidos complementar sua formação médica e, ao voltarem, tentavam impo-las de forma extremamente autoritária Ideário da Nova Escola + avanços da biologia e da psicologia Crianças e adolescentes passaram a ser apopulação preferencial a receber, através das escolas e postos de saúde, os princípios da higiene para manterem-se saudáveis Passaram a serem desenvolvidas pelos , em vez da polícia sanitária autoritária educadores sanitários e professoras nas escolas Eram treinados para exercerem a função de educar a população escolar Cursos de formação dos educadores com ênfase no uso de equipamentos e materiais de comunicação e da repetição das mesmas falas em qualquer lugar onde estivessem A instituição educacional poderia corrigir, através da higiene, a ignorância familiar que comprometia a saúde da criança As escolas seriam, além de espaço de ensino e controle social, espaços terapêuticos, recaindo sobre o professor a tarefa de transformar o mundo Processo o saúde-doença era analisado apenas sob a ótica de disciplinas biologicistas pequeno peso conferido aos fatores ambientais e ainda a excessiva importância aos agentes etiológico Contexto muito mais próximo de uma unicausalidade esclarecida, que aceitava a influência dos outros fatores, do que de uma multicausalidade de fato Era Vargas As , continuando a priorizar o combate das doenças infecciosas e parasitárias ações educativas em saúde ficaram restritas a programas e serviços destinados às populações à margem do jogo político central Criação de uma assistência previdenciária que preconizava o atendimento médico individualAs ações de saúde passaram a se concentrar em , como materno infantil e pronto-socorro, além de serviços especiais de saúde mental, entre outros campanhas sanitárias e programas especiais Segunda Guerra Mundial, em convênio com o americano Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) Trouxe novas técnicas educacionais na área de saúde e recursos audiovisuais sofisticados de tendência tecnicista de educação educação de grupos, os recursos audiovisuais e o desenvolvimento e organização de comunidades, desencadeando ideias de participação e mobilização de indivíduos nas ações de saúde Começa-se a considerar que o adulto também era possível de sofrer um processo de mudança Introdução dos fatores sociais, econômicos e culturais na maneira de perceber o processo saúde-doença Introduziu nas escolas a educação sanitária (ainda eugenista) Criar um sistema fundamental de hábitos higiênicos, capaz de dominar, inconscientemente, toda a existência das crianças Trato para explorarem a borracha na Amazônia, muito interessante no contexto de guerra Organização das Nações Unidas (ONU) Sugeriu o desenvolvimento comunitário como forma explícita de mobilizar as populações carentes contra a miséria forma de intervenção social, informando e planejando modos de modificar comportamentos e gerar mudanças culturais ''Participação popular'' Expansão dos serviços de saúde, mas sem modificação nas estruturas. Não garantia qualidade ou resolução. Treinamento de voluntários de saúde Programas comunitários que empregavam mão de obra gratuita, em mutirão, para o saneamento básico e construção de postos de saúde Os próprios beneficiários passaram a ser mão de obra não pensante de uma medicina simplista, para os pobres Apesar disto, a ampliação física dos serviços facilitou o acesso geográfico aos serviços de saúde Golpe militar de 1964 Trouxe como consequência imediata para as políticas de saúde no Brasil um total esvaziamento da participação da sociedade nos rumos da previdência Expansão de serviços médicos privados, especialmente hospitais, nos quais as ações educativas não tinham espaço significativo A perspectiva de participação da comunidade nos processos de educação em saúde nesta década visava mobilizar as populações a cooperarem com os agentes e serviços de saúde inaugurados nas zonas rurais e periferias urbanas Coexistência de doenças infecciosas e as crônico- degenerativas Década de 70, em construção até os dias atuais movimentos populares que haviam sido violentamente reprimidos pelos primeiros governos militares após a revolução de 1964 começam a se rearticular e a crescer, reivindicando melhores condições de vida Movimento da Reforma Sanitária Vitória do MDB, partido de oposição em 1974 Ampliação com a incorporação de lideranças políticas sindicais populares e também parlamentares interessados na causa e as equipes da área passaram a ser constituídas por diversos profissionais de saúde, não só por educadores As práticas de educação voltadas para a saúde, até então denominadas educação sanitária, receberam a denominação de educação em saúde Com a insatisfação popular e a crise financeira, foi preciso encontrar um modelo alternativo de assistência médica e a medicina comunitária grupos (profissionais de saúde, movimentos populares) debatem princípios e estratégias para se criar um sistema de saúde que atendesse às realidades da população brasileira a medicina comunitária nasceu para cobrir um buraco na assistência, sendo considerada uma medicina de e para marginalizados, sejam urbanos ou rurais Mas havia pouco caso e a utilização eleitoreira dos novos serviços de saúde associações de bairro, sindicatos e comunidades eclesiais de base começaram a lutar pela melhoria destes serviços profissionais e os movimentos populares se aliaram na luta pela criação de uma medicina mais apropriada às classes populares Foram se configurando iniciativas de busca de soluções técnicas construídas com base no diálogo entre o saber popular e o saber científico constituiu-se como uma espécie de eixo de referência para a relação entre profissionais de saúde e as classes populares método educacional sistematizado por Paulo Freire Abre-se assim o espaço para novas experiências no campo da educação em saúde, baseadas no método dialógico de Paulo Freire, configurando enfim a educação popular em saúde representou uma ruptura com a tradição autoritária e normatizadora da educação em saúde Relação dialógica entre o conhecimento técnico- científico e a sabedoria popular livre participação das classes populares com o direito e poder de pensarem, produzirem e dirigirem o uso de seus saberes a respeito de si próprias e de sua saúde Abordagens/enfoques sobre educação em saúde Educativa Preventiva Desenvolvimento pessoal Radical Objetiva compreender a situação Princípio orientador de eleição informada sobre riscos Estratégia de compartilhar e explorar crenças e valores Estratégias de educação em saúde Abordagem educativa individual Abordagem educativa grupal Abordagem educativa comunitária Objetiva que o paciente tenha hábitos saudáveis Estratégia pautada na persuasão sobre riscos para prevenir doenças através da adoção de métodos saudáveis Objetiva desenvolver a personalidade do paciente, desenvolvendo destrezas para a vida Objetiva alcançar a consciência social da saúde Desenvolver luta política pela saúde Comunicação direta e individualizada Escuta atenta aos relatos, valorizando o que está sendo dito Processo de comunicação entre pessoas de um grupo Ação participativa em busca de compartilhamento de opiniões Educação em massaDisseminação de informações Legitimar a classe social por meio de seus atributos físicos, psíquicos e sexuais Argumento de que se tinha tentado a via do convencimento antes de ser “obrigado” a tomar iniciativas mais coerciva : péssimas condições de moradia, destruição de cortiços pela polícia sanitária, etc. Plano de fundo totalmente social Esvaziamento de ações para grupos populares com maior força política ALUNO: Ágata Paula Paiva MATRÍCULA: 2021075480 https://coggle.it/
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