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Pediatria - Abordagem sistemática da criança grave

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Bruna Thomas – 8º período – XLIV
Saúde Mental
AULA PRÁTICA - ABORDAGEM SISTEMÁTICA DA CRIANÇA
GRAVEMENTE ENFERMA
1. AVALIAÇÃO INICIAL DA CRIANÇA
AVALIAÇÃO CLÍNICA BREVE DESCRIÇÃO
Avaliação primária
Abordagem ABCDE, rápida e prática, para
avaliar função cardíaca, respiratória e
neurológica, incluir nessa etapa avaliação dos
sinais vitais e oximetria de pulso;
Avaliação secundária Avaliação secundária: histórico médico e
exame físico específico;
Avaliação diagnóstica Exames laboratoriais, radiográficos e outros
testes avançados que ajudam a identificar a
condição fisiológica e o diagnóstico da criança.
Atenção: esteja sempre alerta a um problema potencialmente fatal; caso
identifique, acione o sistema de resposta de emergência e inicie
intervenções para salvar a paciente.
2. IDENTIFICAÇÃO E TIPO DE GRAVIDADE DO
PROBLEMA
TIPO TIPO GRAVIDADE
Respiratório
Obstrução de vias aéreas
superiores e inferiores
Desconforto respiratório;
Insuficiência respiratória
Doença de tecido pulmonar
Distúrbios de controle da
respiração
Circulatório
Choque hipovolêmico Choque compensado;
Choque hipotensivoChoque distributivo
Choque cardiogênico
Choque obstrutivo
Insuficiência cardiopulmonar
PCR
3. INTERVENÇÃO
Posicionamento da criança para manter a via aérea aberta e patente;
Ativação do sistema de resposta de emergência;
Iniciar a RCP;
Buscar o carrinho de ressuscitação e o monitor
Buscar monitor cardíaco e oxímetro de pulso na criança;
Administrar O2 e ventilação;
Iniciar medicações e fluidos
MOV - monitorização + oxigênio + veia
4. ABCDE
A - VIAS AÉREAS
Movimentação do tórax ou abdome, ausculta pulmonar (movimento
de ar e sons respiratórios), fluxo de ar no nariz e na boca.
STATUS DESCRIÇÃO
Pérvias Vias aéreas abertas e desobstruídas à respiração
normal
Preserváveis As vias aéreas estão obstruídas, mas podem ser
preservadas por medidas simples, como
inclinação da cabeça
Não preserváveis As vias aéreas estão obstruídas e não podem ser
preservadas sem intervenção avançada, como
entubação~çao
B - RESPIRAÇÃO
Frequência e profundidade respiratória, esforço respiratório,
expansão torácica e movimento do ar, sons nos pulmões e vias
aéreas, saturação de O2 e oximetria de pulso.
Desconforto respiratório.
Intervenção:
● Necessidade de suporte ventilatório - qual a modalidade do
suporte ventilatório (cateter, máscara de oxigênio
reinalante ou não reinalante, veniury)
● Suporte ventilatório avançado → seria ventilação com
dispositivo de pressão positiva com reservatório de 02
C - CIRCULAÇÃO
Bruna Thomas – 8º período – XLIV
Saúde Mental
Frequência e ritmo cardíaco, os pulsos periféricos e centrais, tempo
de preenchimento capilar, coloração e temperatura da pele, pressão
arterial.
Distúrbios circulatórios - distúrbios de ritmo e/ou condução -
alterações da pressão arterial - sinais de choque.
Intervenção: depende da natureza ou condição sistêmica.
D - INCAPACITAÇÃO / DISFUNÇÃO
Hipoxia cerebral súbita Hipóxia cerebral gradativa
Redução de nível de consciência;
Perda do tônus muscular;
Convulsões generalizadas;
Dilatação pupilar;
Pressão arterial;
Redução do nível de consciência;
Irritabilidade;
Letargia;
Agitação alternada com letargia.
Avaliações convencionais:
● Escala de resposta pediatria AVDI
● Escala de Glasgow
● Respostas as pupilas
● Exame de glicemia.
E - EXPOSIÇÃO
Despir a criança doente e/ou ferida avaliar e facilitar um exame físico
mais específico;
Cuidados com a coluna cervical em caso de traumas;
Evidências de traumas, hemorragias, queimaduras e marca; incomuns
que surgiram com um trauma não acidental;
Progressão de petéquias ou púrpuras;
Mantenha a criança aquecida e confortável
5. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
História específica - HDA → SAMPLE.
Exame físico específico;
Reavaliação contínua
EXAME FÍSICO ESPECÍFICO
DOENÇA ÁREAS A AVALIAR
Desconforto
respiratório
Nariz/boca (sinais de obstrução, congestão nasal,
estridor, edema mucoso);
Tórax/ pulmões;
Coração (taquicardia, galope ou murmúrio).
Nível de consciência
Suspeita de
insuficiência
cardíaca e/ou
arritmias
Coração (galope ou sopro);
Pulmões (crepitações, dificuldade em respirar;
Intolerância a posição supina);
Abdome (evidência de hepatomegalia condizente com
insuficiência cardíaca direita);
Extremidades (edema periférico)
Trauma Abdome; dorso
REAVALIAÇÃO CONTÍNUA
TAP;
ABCDE da avaliação primária com sinais vitais repetidos, inclusive
com oximetria de pulso;
Avaliação dos achados anatômicos e fisiológicos anormais;
Revisão da eficácia das intervenções do tratamento, que poderão
então ser revistas retornando-se ao TAP de forma cíclica;

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