Buscar

Administração de medicamentos

Prévia do material em texto

Aspect� essenciai� d� cuidad�
Administração de medicamentos
Os 9 certos:
1- Paciente certo
2- Medicação certa
3- Dose certa
4- Via certa
5- Hora certa
6- Compatibilidade medicamentosa
7- Orientação ao paciente
8- Direito de recusa
9- Anotação correta
10- Educar o paciente e familiares
Formas farmacêuticas:
1- Sólidas:
➢ Comprimidos: obtidos pela compressão de substâncias ativas + excipientes e outros adjuvantes.
➢ Drágeas: tipo de comprimido revestido (mascarar odor ou gosto desagradável ou proteger fármacos
sensíveis).
➢ Cápsulas: invólucro alongado, geralmente de gelatina que contém a substância ativa na forma de pó,
granulado ou solução.
2- Líquidas:
➢ Soluções: envasadas em frascos especiais que permitem a dosificação exata pelo número de gotas.
➢ Suspensões: presença de pequenas partículas da substância ativa, insolúveis no líquido. Risco de
sedimentação no armazenamento.
➢ Emulsões: separação de pequenas gotas de uma substância ativa líquida em outro líquido, por
exemplo, óleo em água.
➢ Elixir: soluções hidroalcoólica: medicamento + açúcar + álcool.
3- Outras formas farmacêuticas:
➢ Aerossóis: compreende a dispersão de partículas sólidas ou líquidas em um gás.
➢ Supositórios ou óvulos: aplicação de substância ativa sobre a mucosa do reto ou vaginal.
➢ Pós, pomadas e pastas: podem ou não conter substâncias ativas. Ação local e mais raramente pode
ter efeito sistêmico.
Vias de administração:
1- Via enteral:
A via enteral ocorre quando o medicamento entra em contato com qualquer um dos segmentos do
trato gastrointestinal. Este é composto pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso, reto e ânus.
➢ Oral: métodos mais simples e mais utilizados entre todos os outros. É de fácil aplicação e não
necessita de ajuda. Além disso, é quase sempre indolor e não é invasivo. As fórmulas farmacêuticas
administradas nesta via podem ser sólidas ou líquidas.
➢ Sublingual: método que inclui a introdução dos medicamentos na região abaixo da língua. Apresenta
uma ação mais rápida que a via oral, pois tem contato direto com os vasos sanguíneos que se
encontram ali. Os medicamentos administrados pela via sublingual são os lipossolúveis ou não irritantes.
➢ Retal: método utilizado quando o paciente apresenta vômitos, se encontra inconsciente ou não
consegue deglutir. A absorção é feita pela mucosa retal, sendo bem mais lenta. Em geral, os
medicamentos administrados por esta via são em forma de supositórios.
2- Via Parenteral:
A via parenteral é aquela que não interage com o trato gastrintestinal. Em outras palavras, esta é uma
das vias de administração de medicamentos que não atravessam a mucosa intestinal. Sendo assim, a
administração de medicamentos da droga é realizada por injeção, diretamente no líquido tecidual ou no
sangue.
➢ Intravenosa: permite que o medicamento entre direto na corrente sanguínea através de uma veia. É
indicada para a administração de soluções, como soro fisiológico 0,9% e soro glicosado 5%.
➢ Intramuscular: facilita a absorção da medicação diretamente no músculo em longo prazo. É a via
utilizada para administrar soluções aquosas e oleosas.
➢ Intradérmica: permite que o medicamento entre em contato com a derme. É a via indicada para fins
diagnósticos, como testes de alergia e reações para tuberculose.
➢ Subcutânea: o líquido é absorvido lentamente pelo tecido subcutâneo. É a via mais utilizada em
tratamentos de longa duração, como administração de insulina para pacientes com diabetes.
3- Via Ocular:
É a aplicação de medicamento na conjuntiva ocular (colírio ou pomada).
Material:
➢ medicamento
➢ algodão, gaze ou lenço de papel.
Aplicação de colírio:
1- lavar as mãos e preparar o material
2- levar o material e explicar ao paciente sobre o cuidado
3- conferir a medicação, dose, hora, via e paciente
4- posicionar o paciente com a cabeça inclinada para trás
5- retirar no conta gotas, a quantidade do medicamento prescrito
6- afastar com polegar a pálpebra inferior, com o auxílio de lenço ou gaze, expondo o saco conjuntival
7- solicitar que o paciente olhe para cima e instilar o medicamento, manter olho levemente aberto, sem
forçar
8- enxugar o excesso de líquido
9- providenciar limpeza e ordem do material
10- checar e anotar o cuidado prestado
Aplicação de pomada:
1- afastar a pálpebra inferior com o polegar
2- colocar cerca de 2 cm de pomada
3- após aplicação, solicitar que o paciente feche levemente as pálpebras e faça movimentos giratórios
do globo ocular
4- retirar o excesso de pomada e fazer uma pequena fricção sobre o olho, para que a medicação se
espalhe
5- ocluir o olho, se necessário
4- Via Nasal:
Administração de medicamento na mucosa nasal.
Material:
➢ medicamento
➢ algodão ou cotonete
➢ conta gotas
➢ cuba rim
➢ gaze ou lenço de papel
Procedimento:
1- levar o material e orientar o paciente sobre o cuidado
2- conferir a medicação, dose, hora, via e paciente
3- solicitar que faça higiene das narinas
4- inclinar a cabeça para trás (sentado ou deitado)
5- pingar o medicamento na parte superior da cavidade nasal
6- solicitar que o paciente permaneça nesta posição por alguns minutos
7- providenciar limpeza e ordem do material
8- checar e anotar o cuidado prestado
5- Via auricular:
1- levar o material e orientar o paciente sobre o cuidado
2- conferir a medicação, dose, hora, via e paciente
3- inclinar a cabeça do paciente lateralmente
4- preparar o medicamento
5- entreabrir a orelha e instilar a medicação no conduto auditivo
6- adulto: puxar pavilhão da orelha para cima e para trás
7- criança: para baixo e para trás
8- colocar um floco de algodão no orifício externo da orelha
9- providenciar a limpeza e a ordem do material
10- checar e anotar o cuidado
6- Via tópica:
É a administração de medicamento por fricção na pele, sob forma de pomadas, cremes, sua ação pode
ser local ou geral.
Finalidade: terapêutica com ação adstringente, antisséptica ou anti-irritativa.
Material:
➢ bandeja
➢ espátulas
➢ faze
➢ luvas de procedimento
➢ medicação prescrita
Procedimento:
1- levar o material e orientar o paciente sobre o cuidado
2- reunir material
3- conferir a medicação, dose, hora, via e paciente
4- explicar o procedimento ao paciente
5- calçar as luvas e expor o local
6- aplicar uma fina camada do medicamento sobre a pele (gaze, espátula ou diretamente na pele)
7- friccionar, se necessário
8- deixar o paciente confortável
9- recolher o material
10- retirar as luvas
11- lavar as mãos
12- checar a medicação
13- registrar possíveis alterações
7-Via oral:
Absorção pode ocorrer em boca, intestino delgado e em menor extensão no estômago e intestino
grosso.
Procedimento:
1- lavar as mãos e preparar o material
2- levar o material e explicar ao paciente sobre o cuidado
3- conferir a medicação, dose, hora, via e paciente
4- colocá-lo no recipiente identificado
5- ao administrar, perguntar o nome do paciente, checar identificação
6- orientá-lo quanto a medicação
7- oferecê-la junto a um copo de água
8- esperar o paciente deglutir a medicação
Via oral por sonda:
Procedimento:
1- triturar os comprimidos e diluir em água
2- devem ser administrados com seringa
3- testar o posicionamento da sonda e resíduo gástrico
4- introduzir 10 a 20 ml de água após a medicação
5- recolher o material
6- lavar as mãos
7- checar a medicação
Bucal: administração de fármacos de efeito local
Sublingual:
➢ consiste em colocar o medicamento debaixo da língua e deixar que seja absorvido pela mucosa
bucal.
➢ absorção é rápida devido ao rico suprimento sanguíneo e a pouca espessura da mucosa absortiva.
➢ a via sublingual é usada para administração do isordil®, que é utilizado no alívio da angina (dor no peito).
➢ não oferecer água e pedir para o paciente abster-se de engolir a saliva até que se dilua por completo.
➢ não podem ser deglutidos.
8- Via retal:
➢ É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister glicerinado.
➢ Protege os fármacos suscetíveis das inativações gastrointestinais e hepáticas, pois 50% do fluxo
venoso retal têm acesso à circulaçãoportal.
➢ Tem como desvantagem o incômodo para administração.
Procedimento:
1- explicar o procedimento
2- proteger os biombos
3- lavar as mãos e calçar luvas de procedimento
4- colocar o supositório sobre uma gaze (bandeja)
5- posicionar o paciente em posição de SIMS
6- com o polegar e indicador da mão dominante, entreabrir as nádegas
7- introduzir o supositório no reto, delicadamente, e pedir para que o paciente retenha
8- recolher o material
9- retirar luvas e lavar as mãos
10- checar e anotar o cuidado prestado
11- o paciente poderá colocar o supositório sob orientação da enfermagem
12- se o paciente for incapaz de reter o medicamento, comprimir levemente as nádegas para evitar o
retorno do supositório
9- Via vaginal:
É a introdução de medicamento no canal vaginal
Procedimento:
1- lavar as mãos e organizar o material
2- explicar o procedimento
3- proteger o biombo
4- calçar luvas de procedimento
5- colocar o paciente em posição ginecológica
6- abrir os lábios maiores e menores do pudendo e expor o orifício vaginal e introduzir o medicamento
com auxílio do aplicador
7- pedir para que a paciente permaneça em DDH
8- providenciar ordem do material
9- retirar luvas e lavar as mãos
10- checar o medicamento e anotar o cuidado
Via parenteral:
Graduação das seringas:
➢ seringas de 20 ml: escala de 1 ml
➢ seringas de 10 ml: escala de 0,2 ml
➢ seringas de 5 ml: escala de 0,2 ml
➢ seringas de 3 ml: escala de 0,1 ml
➢ seringas de 1 ml: escalas de 10 U para seringas de 100 U
OBS: existem seringas que normalmente são usadas para aplicação de insulina com 50U e 30U
Vias de utilização das seringas:
➢ ID (intradérmica): seringas de 1 e 3 ml
➢ SC (subcutânea): seringas de 1 e 3 ml
➢ IM (intramuscular): seringas de 3 e 5 ml
➢ EV (endovenosa): seringas de 10 ou 20 ml
Tipos de agulhas e vias:
1- intradérmica: 10X5/ 13X4,5
2- subcutânea: 13X3,5/ 13X4,5 (90°)/ 20X5,5 (45°)
3.1- intramuscular: em adultos;
3.2: intramuscular em crianças: 20X5,5
4- endovenosa direta: 30X7/ 25X7
Preparação de medicamento: 40X12
1- Via Intradérmica:
É a introdução de medicamentos dentro da derme (entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem
seu efeito mais lento que em outras vias parenterais.
➢ Via muito restrita
➢ Volume máximo para aplicação é de 0,5 ml
Usada para:
1- Provas de PPD (tuberculose), sensibilidade de algumas alergias
2- Aplicação de BCG (vacina contra tuberculose) - uso mundial
Seringa: insulina/tuberculínica
Agulha: 13X4,5 ou 10X5
Ângulo da agulha: de 10° a 15°
Locais de aplicação: M. deltóide direito (BCG), face anterior do antebraço (PPD) e região subescapular
Observação:
1- a injeção ID é feita sem antissepsia para não interferir na reação da droga.
2- a substância injetada deve formar uma pequena pápula na pele.
3- a penetração da agulha não deve passar de 2 mm (somente o bisel).
4- o local não deve ser massageado.
Complicações:
1- Ulceração: devido a administração de medicamentos contraindicados por essa via.
2- Infecções inespecíficas: contaminação do material.
3- Sangramento e desconforto: agulha de grosso calibre.
4- Dor intensa e prurido: substâncias muito concentradas.
5- Choque anafilático: intolerância ao medicamento.
Técnica e preparo:
1- Bandeja contendo:
2- Algodão/gaze
3- Frasco de álcool 70% para desinfecção
4- Agulha 40X12
5- Agulha 13X4,5/13X3,5
6- Seringa 1 ou 3 ml
7- Medicamento prescrito
8- Caixa perfuro cortante
Técnica de aplicação:
1- Lavar as mãos
2- Colocar a bandeja contendo a medicação preparada próximo ao paciente
3- Explicar o medicamento
4- Expor a região - lembrar que nessa técnica não se faz antissepsia
5- Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão dominante
6- Introduzir, na pele, apenas o bisel da agulha voltada para cima, o mais superficial possível, ficando a
seringa paralela ao antebraço
7- Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele (15°)
8- Injetar levemente a solução
9- Retirar a agulha com movimento rápido e único
10- Observar a presença de pápula característica da ID
11- Observar reações
12- Lavar as mãos
13- Proceder as anotações
2- Via Subcutânea:
➢ É a introdução de medicamentos no tecido subcutâneo.
➢ Absorção lenta através de capilares ocorre de forma contínua e segura.
➢ O volume não deve ultrapassar 1,5 ml.
Usado para administração de:
1. Vacinas ( antirrábica e sarampo)
2. Anticoagulantes (heparina)
3. Hipoglicemiantes (insulina)
Seringas: 1 ml
Agulhas: 13X3,5/ 13X4,5 (90°)/ 20X5,5 (45°)
Atentar ao peso corporal: pessoa magra - ângulo de 45°, pessoa obesa (90°).
Locais de aplicação:
➢ Região superior externa do braço
➢ Abdome: entre os rebordos costais e crista ilíaca
➢ Região anterior da coxa
➢ Região lombar
Complicações:
1- abscesso e infecções: contaminação do material
2- embolia: introdução de medicamentos em vasos sanguíneos
3- ulcerações ou necrose: introdução de medicamentos contraindicados por essa via
4- choque anafilático: reação alérgica
5- hematoma: lesão de um vaso sanguíneo
6- lipodistrofia: aumento do tecido subcutâneo no local da aplicação por falta de rodízio na aplicação
7- nódulo: aplicações repetidas no mesmo local
8- lesão de nervos: aplicação em local contraindicado
Técnica e preparo:
1- Bandeja contendo:
2- Algodão/gaze
3- Frasco de álcool 70% para desinfecção do frasco e antissepsia da pele
4- Agulha 40X12
5- Agulha 13X4,5/13X3,5 (90°)/ 25X7 (45°)
6- Seringa 1 ou 3 ml
7- Medicamento prescrito
8- Caixa perfuro cortante
Técnica de aplicação:
1- Lavar as mãos
2- Colocar a bandeja contendo a medicação preparada próximo ao paciente
3- Explicar o procedimento
4- Segurar a seringa com a mão dominante e o algodão entre os dedos mínimo e anular
5- Com a mão não dominante, fazer uma prega cutânea, na região onde foi feita a antissepsia
6- Introduzir a agulha nesta prega cutânea, de acordo com a angulação exigida com rapidez e firmeza
7- Aspirar para ver se não atingiu nenhum vaso sanguíneo
8- Injetar o líquido vagarosamente e retirar a agulha com movimento rápido e único
9- Fazer ligeira pressão no local com o algodão
10- Observar o paciente por alguns minutos para ver se apresenta alterações
11- Lavar as mãos
12- Proceder as anotações
3- Via Intramuscular:
É a introdução de medicamentos diretamente nas camadas musculares. Depois da via endovenosa, é
considerada a de absorção mais rápida.
Uso: Substâncias irritantes, de difícil absorção, oleosas e a base de ferro.
Ângulo: 90°. O bisel da agulha deve ser posicionado de forma lateral, minimizando as agressões as fibras
musculares e a dor.
Seringas: 3/5/10 ml
Agulhas: 30X7 ou 30X8, 25X7 ou 25X8, ou 40X7 (injeções à base de ferro).
Na escolha do local para aplicação, é importante levar em consideração:
1- A distância em relação a vasos e nervos importantes.
2- Musculatura para absorver o medicamento.
3- Espessura do tecido adiposo.
4- Idade do paciente.
5- Solubilidade da droga.
Locais de aplicação:
Os músculos indicados para a injeção IM em ordem de preferência são:
1- Vasto lateral: no terço médio;
2- Glúteo: região dorso glútea - quadrante superior lateral;
3- Glúteo: região ventroglútea “Hochstetter” - aplicado no “Centro V”, formado pelos seguintes
vértices: palma da mão na porção do trocânter maior, o dedo indicador na espinha ilíaca
anterossuperior e o dedo médio estendendo-se até a crista ilíaca;
4- M. Deltóide: aproximadamente 4cm abaixo do acrômio.
Seleção do local de aplicação de injeção IM e o volume máximo a ser aplicado, segundo a faixa etária:
Seleção do local de aplicação de IM e calibre da agulha, segundo características do paciente:
Vasto lateral:
➢ O local é identificado dividindo-se a área entre o joelho e o grande trocanter em terços, a injeção
é aplicada na face lateral do terço médio.
➢ Determina-se o local respeitando a distância de 12 cm abaixo do trocanter maior e 9 e 12 cm acima
do joelho.
➢ A aplicação é feita entre a linha média lateral e a linha média anterior da coxa.
Dorso Glútea:
➢ Dividir em 4 partes e aplicar no quadrante superior externo.
➢ Os braços devem ficar ao longo do corpo eos pés virados para dentro.
Ventroglútea:
➢ Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente ou vice-versa formando os seguintes
vértices: palma da mão na porção do trocanter maior, o dedo indicador na espinha ilíaca
anterossuperior e o dedo médio estendendo- se até a crista ilíaca.
➢ Fazer a injeção no centro da área limitada pelos dois dedos abertos em V.
M. Deltóide:
Face lateral do braço, aproximadamente 3 a 4 dedos abaixo do processo acromial, no centro do músculo
deltóide.
Paciente preferencialmente sentado, com o antebraço flexionado, expondo completamente o braço e
ombro.
Técnica de aplicação:
1- Lavar as mãos;
2- Identificar o cliente;
3- Colocar a bandeja contendo a medicação preparada próxima ao cliente;
4- Explicar o procedimento;
5- Escolher a região apropriada, posicionar o cliente e expor somente a região escolhida;
6-Com a mão não dominante pegar o algodão embebido em álcool a 70%, e proceder a antissepsia do
local;
7- Com a mão dominante pegar a seringa, segurando o corpo da mesma com os dedos polegar e
indicador;
8-Manter o algodão entre os dedos mínimo e anular da mesma mão;
9- Com a mão não dominante, esticar a pele segurando firmemente o músculo;
10- Introduzir, rapidamente a agulha com o bisel voltado para o lado, no sentido das fibras musculares
com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando para verificar se não lesionou algum vaso; se não
aspirar sangue empurrar o êmbolo, introduzindo a solução lentamente;
11- Terminada a aplicação, retirar a agulha com movimento rápido;
12- Fazer pressão no local com algodão, massageando levemente com movimentos circulares;
13- Observar as reações do cliente;
14- Desprezar o material, não recapando a agulha;
15- Lavar as mãos.
Complicações:
1- Abcessos
2- Ulcerações
3- Infecções inespecíficas
4- Necrose
4- Via endovenosa:
● É a introdução de medicamentos diretamente na veia. Seu efeito é rápido.
● A administração pode ser feita em bolus, intermitente ou contínua, em acesso venoso
periférico ou central.
Seringas: de preferência de bico lateral;
Agulhas para administração direta: 30X8; 30X7 em adultos
Ângulo: aproximadamente 15°
Volume: esta via tolera grandes quantidades de líquidos e medicamento
Técnica para punção:
1- lavar as mãos
2- acrescentar, ao material, um garrote
3- levar a bandeja contendo a medicação preparada próximo ao paciente
4- colocar o paciente deitado, em decúbito dorsal, ou sentado, escolher a veia a ser puncionada,
apoiando o local
5- calçar as luvas
6- garrotear mais ou menos 4 cm acima do local a ser puncionado
7- palpar, com o dedo indicador e o médio, a veia onde será administrada a solução
8- fazer a antissepsia ampla com movimentos de baixo para cima
9- fixar a veia com o polegar da mão não dominante
10- segurar a seringa, horizontalmente, com a mão dominante, com o dedo indicador sobre o canhão
da agulha, mantendo o bisel e a graduação da seringa voltada para cima
11- introduzir a agulha na veia num ângulo de 15°, diminuindo este ângulo até que a seringa fique
paralela à região puncionada
12- observar o refluxo de sangue na seringa e soltar o garrote
13- injetar, lentamente, a medicação, mantendo a agulha na posição adequada até terminar a
administração
14- observar frequentemente o refluxo de sangue, e as reações do paciente
15- colcoar o algodão (que deverá estar na mão dominante), sobre a agulha e retirá-la, pressionando
levemente o local
16- solicitar que o paciente não flexione o membro quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo,
pois este procedimento poderá causar lesão no tecido.
17- observar se o sangramento cessou, e então desprezar o algodão na cuba
18- retirar as luvas
19- lavar as mão e proceder as anotações
Passo a passo para preparo de medicação:
1- conferir a medicação na prescrição médica
2- data certa
3- hora certa
4- dose certa
5- via certa
6- paciente certo
7- medicação certa
8- compatibilidade medicamentosa
9- orientar o paciente
10- ver aceitação
11- anotação correta
Cuidados no preparo de medicamentos com agulhas e seringas:
1- não tocar o bico ou a parte inferior do cilindro, o canhão, o cabo do êmbolo ou agulha
2- tamanho da agulha e seringa compatível com a via de administração
3- lavar as mãos
4- uso de luvas apenas em acesso venoso
5- não deixar a ampola/agulha abertas muito tempo
6- não tocaar partes estéreis
7- não encostar a ponta da agulha no gargalo da ampola
8- trocar a agulha de preparo sempre antes da administração escolhendo o calibre mais adequado
9- descartar material perfurocortante e local apropriado

Continue navegando