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ÓRGÃOS REGULATÓRIOS

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4/14/24, 9:47 AM wlldd_222_u2_age_mar
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INTRODUÇÃO
Os órgãos regulatórios e as autoridades são responsáveis por �scalizar e manter a segurança dentro dos
portos e das embarcações. A rotina no recinto portuário envolve regulamentações, medidas de
responsabilidade com mercadorias, passageiros e cargas, relação à vigilância, saúde, segurança, tranquilidade
e ambiente de trabalho.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA é o órgão regulatório responsável por �scalizar a área da
saúde, sanitária, epidemiológica, entre outras, que controla, normatiza, educa e capacita a população
referente à proteção à vida. A autoridade marítima parte do Estado dentro do território portuário, sendo a
autoridade máxima dentro do porto, determina tudo que deve ser feito perante a lei, exercendo sentenças e
executando leis caso seja requerida. Quanto à polícia marítima, é o órgão responsável pela proteção policial
dentro do recinto portuário, sendo correspondido no exterior pela Marinha que faz a �scalização nos mares.
Todos esses órgãos têm papéis importantes na �scalização portuária, e serão vistos a seguir.
A FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA E A AUTORIDADE NOS PORTOS
No Brasil a �scalização sanitária é de responsabilidade da ANVISA, que também é responsável por criar os
regulamentos e as normas, além de dar o suporte necessário para as atividades da área em geral no país. É
possível entender, a partir de vigilância sanitária, que se trata de um conjunto de ações que são capazes de
realizar a prevenção, a diminuição e, se preciso, a eliminação de riscos à saúde e a intervenção em problemas
sanitários decorrentes do meio ambiente. O controle de surtos epidêmicos e casos de agravos à saúde
pública, o controle de prestação de serviços que podem estar relacionados, de forma direta ou indireta, com a
saúde, como a importação, exportação e a circulação de matérias-primas e produtos, onde são entendidas
por todos os ciclos e processos, da produção ao consumo que necessitam do cumprimento da legislação
brasileira, também fazem parte destas responsabilidades (SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE GOVERNO DO
ESTADO DE GOIÁS., 2020).
O Estado exerce sua autoridade em alto mar por meio da Autoridade Marítima, no qual o poder público
exerce no território marítimo sob a jurisdição ou a soberania nacional, e no domínio público marítimo.
Seguindo essa de�nição, a autoridade marítima pode ser dividida em três sentidos: o substantivo, do qual a
Aula 1
ÓRGÃOS REGULATÓRIOS
Os órgãos regulatórios e as autoridades são responsáveis por �scalizar e manter a segurança dentro dos
portos e das embarcações.
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4/14/24, 9:47 AM wlldd_222_u2_age_mar
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=natalileitesilveira%40gmail.com&usuarioNome=NATALI+DE+OLIVEIRA+LEITE+SILVEIRA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3935423&ativ… 3/29
ideia é o exercício em concreto dessa autoridade; o institucional, em que tem-se como tema as estruturas
orgânicas, os órgãos e serviços que a autoridade do Estado no mar exerce, do qual se destaca,
especi�camente, o capitão de porto; e o genérico, no qual se é relativo ao Plano de Ação Mútua – PAM, uma
política regulatória, a qual se engloba os dois sentidos anteriores (PAULO, 2016).
No setor marítimo e portuário, existe a Polícia Marítima, que é um órgão de competência especí�ca da Polícia
Criminal, tendo como atribuição e competência a concretização das ações de policiamento, a �scalização, a
investigação, a vigilância e a aplicação de medidas de polícia, com base nas Leis nº 49/20028 e nº 57/2015. A
polícia marítima é inteirada por algumas organizações, como a Comissão do Domínio Público Marítimo
(CDPM), que são órgãos consultivos; integrando os Departamentos Marítimos, como órgãos regionais; a
Direção Geral da Autoridade Marítima (DGAM), como órgão de direção; o Conselho Consultivo da AMN
(CCAMN); e as Capitanias dos Portos, esses como órgãos locais, enquadrada na estrutura da Autoridade
Marítima Nacional (AMN), com base no Decreto-Lei nº 44/2002 (ROMANO, 2018).
Figura 1 | Autoridade marítima maltesa
Fonte: Shutterstock.
A existência da pirâmide hierárquica da Polícia Marítima, da perspectiva funcional, é formada por três níveis
em que suas funções se dividem entre a operacionalidade, que se encontra no patamar mais baixo da
pirâmide, que seria o agente de 3ª classe; e a coordenação, que está no seu nível mais alto, o qual seria o
Inspetor. Por questão de seu sistemático aumento de regulamentação, por conseguinte, o aumento do
número de infrações, trouxe à criação formal deste grupo a partir da Lei nº 34/2013 (ROMANO, 2018).
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