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Apresentação de Slides - Fundamentos da Terapia do Esquema (2)

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FUNDAMENTOS DA TERAPIA DO ESQUEMA
Ricardo Wainer
1. Fundamentos da Terapia do Esquema
EAD
Terapia do Esquema
• Elaborada para tratar 
dificuldades emocionais 
arraigadas que o modelo de 
Terapia Cognitiva clássica se 
mostrava limitado.
EAD
Sei, entendo 
e acredito, 
MAS
não sinto.
Terapia do Esquema
• Inicialmente desenvolvida para tratamento de
transtornos de personalidade, mas
posteriormente ampliada para demais
psicopatologias de indivíduos e casais.
• Psicoterapia Integrativa: Teoria do Apego,
Psicanálise, Gestalt, do modelo das relações
objetais, psicologia interpessoal.
• Psicoterapia empiricamente validada. EAD
Características do Tratamento da TE
• Ênfase sobre o nível mais profundo da cognição.
• Uso maior da relação terapêutica como veículo 
de mudança.
• Processo terapêutico é mais longo e o nível de 
afeto é maior durante as sessões.
• Devota mais tempo às origens infantis dos 
esquemas.
EAD
Conceitos Centrais
• Necessidades Emocionais Básicas;
• Esquemas Iniciais Desadaptativos(EIDs);
• Modos Esquemáticos;
• Relação Terapêutica:
– Reparentalização Limitada.
– Confrontação Empática.
EAD
Contrapontos com a TCC Tradicional
 Acesso aos sentimentos, imagens e
pensamentos com treino breve;
 Paciente com motivação p/ tarefas de casa e
aprende estratégias de autocontrole;
 Paciente pode engajar-se em relação
colaborativa c/ terapeuta em poucas sessões.
 Paciente consegue identificar seus problemas, nos
quais focaliza-se;
 A relação terapêutica não é foco de maior
dificuldade;
 Todos os padrões de cognições e
comportamentos podem ser modificados através
da análise empírica, do questionamento lógico,
da experimentação; em passos graduais e pela
prática.
Terapia do 
Esquema
Terapia Cognitivo-
Comportamental
Psicodrama Gestalt-
Terapia
Teoria do ApegoPsicanálise
Objetivos da Terapia
• Ajudar o paciente a ter suas necessidades centrais
atendidas;
• Busca modificar a valência de ativação dos
esquemas desadaptativos; dos estilos de
enfrentamento e dos modos dos esquemas;
• O terapeuta busca a Cura do Esquema, tentando
eliminar a operação de Perpetuação do Esquema.
2. Avanços no Entendimento da Personalidade
EAD
Esquemas
Unidade básica da 
personalidade
Estruturas responsáveis pelo 
processamento da informação
“Traços” de 
personalidade
Expressão manifesta de 
estruturas subjacentes
Evolução Humana
Sistemas cerebrais 
especializados nos problemas de 
adaptação
Formação de Esquemas
Evolução e Sistema Nervoso
Circuitos 
Primitivos
Esquemas 
Primitivos
 Inconsciente (memória Implícita)
 Mais Rápido (via tálamo-amígdala)
 Automático (avaliação de perigo aciona reações 
corporais)
 Memórias Permanentes (resistentes à extinção)
 Não realiza discriminações finas
 Antigo (prioridade evolucionária em relação a áreas 
corticais)
Sistema Amigdaliano
 Consciente (memória Explícita)
 Mais Lento (via tálamo-córtex)
 Flexibilidade de resposta (reflexão e escolha 
consciente)
 Memórias Transitórias (facilidade de esquecimento)
 Representações detalhadas e acuradas
 Novo (recente na evolução)
Sistema Cortico-hipocampal
Fundamentos Neurobiológicos da TE
Evento 
ativador
EPD
T
e
ra
p
ia
Esquemas 
Adaptativos
Temperamento X Vivências
“Acreditamos que o temperamento determine em parte se um 
indivíduo irá se identficar e internalizar as características de uma 
pessoa importante.”
Temperamento vai selecionar aquelas 
informações a que ficarei mais atento 
para gerar memórias.
Muitos sinais que contradizem o 
esquema acabam por não serem 
percebidos.
Young et al., 2008
Experiências de Vida e Esquemas Iniciais
Intensidade do Temperamento X Vivências
“É provável que uma criança com 
temperamento distímico não internalize 
o estilo otimista de um de seus pais 
para lidar com o infortúnio. O 
comportamento do pai ou da mãe é 
tão contrário à disposição do filho que 
este pode não assimilá-lo.”
Young et al., 2008
O temperamento pode me vulnerabilizar ou proteger, dependendo do ambiente
Apego na Prática
Psicologia 
da Evolução
TODOS NASCEMOS COM 
ESTRATÉGIAS BIOLOGICAMENTE 
PROGRAMADAS
antagônicas e necessárias
ALTRUISMO
INDIVIDUALISMO
Experiências de Vida e Aquisição de Esquemas
3. Necessidades Emocionais Básicas e EIDs
EAD
Necessidades Emocionais Básicas
• Conceito derivado da Teoria do 
Apego de Bowlby.
• Necessidades emocionais 
fundamentais que todos os seres 
humanos possuem e devem ser 
supridas por seus cuidadores.
EAD
Necessidades Emocionais Básicas
• Necessidades podem ser divididas em cinco grupos:
– (1) Vínculos Seguros (segurança, estabilidade, empatia, 
cuidado);
– (2) Autonomia, competência e senso de identidade;
– (3) Limites realistas e autocontrole;
– (4) Liberdade de Expressão (Necessidades e emoções 
válidas)
– (5) Espontaneidade e divertimento; 
• Necessidades foram bem supridas na infância resulta no 
desenvolvimento de um adulto de funcionamento 
saudável.
EIDs - Esquemas Iniciais Desadaptativos
• Nível mais profundo da cognição.
• Esses esquemas são elaborados ao longo da 
vida e consistem em temas estáveis e 
duradouros desenvolvidos na infância e que 
apresentam-se significativamente disfuncionais. 
Eles servirão de modelo para o processamento 
de experiências futuras.
• Estruturas Teleonômicas (não são boas ou ruins a 
priori).
Esquemas Iniciais Desadaptativos
• Verdades Incondicionais;
• Autoperpetuáveis
• Disfuncionais;
• Ligados a altos níveis de afeto;
• Ativados por acontecimentos 
relevantes.
EAD
Origens dos Esquemas
Necessidades 
Emocionais 
Básicas
Experiências de 
Vida Precoces
Temperamento 
Emocional
EID’s
Esquemas Iniciais Desadaptativos
EAD
1-Desconexão e Rejeição Abandono,
Desconfiança/abuso,
Privação Emocional,
Defectividade/Vergonha,
Isolamento 
social/alienação.
Necessidade de 
Vínculos Seguros 
(segurança, 
estabilidade, 
empatia, cuidado) 
não Suprida 
Adequadamente
Esquemas Iniciais Desadaptativos
EAD
2- Autonomia e 
Desempenho Prejudicados
Dependência/Incompetência,
Vulnerabilidade à 
Dano/Doença,
Emaranhamento/Self 
subdesenvolvido,
Fracasso.
Necessidade de 
Autonomia, 
competência e 
senso de identidade 
não Suprida 
Adequadamente
Esquemas Iniciais Desadaptativos
EAD
3- Limites Prejudicados
Arrogo/Grandiosidade,
Autodisciplina/Autocontrole 
insuficientes.
Necessidade de 
Limites Realistas e 
Autocontrole não 
Suprida 
Adequadamente
Esquemas Iniciais Desadaptativos
EAD
4- Orientação para o 
Outro
Subjugação,
Auto sacrifício,
Busca de 
aprovação/reconhecimento.
Necessidade de 
Liberdade de Expressão 
(Necessidades e 
emoções válidas)
não Suprida 
Adequadamente
Esquemas Iniciais Desadaptativos
EAD
5- Supervigilância e 
Inibição
Negativismo/Pessimismo, 
Caráter punitivo, 
Inibição emocional,
Padrões inflexíveis.
Necessidade de 
Espontaneidade e Lazer 
não Suprida 
Adequadamente
Nova Conceituação dos Domínios Esquemáticos
(Bach, Lockwood & Young, 2017)
1. Desconexão e Rejeição
Priv. Emocional, Isol. Social, Inibição Emocional, 
Defectividade, Abuso, Pessimismo
2. Autonomia e Desempenho Prejudicados
Dependência, Fracasso, Subjugação, Abandono, 
Emaranhamento, Vulnerabilidade
3. Responsabilidades e Padrões Excessivos
Auto sacrifício, Padrões Inflexíveis, Caráter Punitivo
4. Limites Prejudicados
Grandiosidade, Autocontrole e Autodisciplina Insuficientes, 
Busca de Aprovação
EAD
4. Os EIDs
EAD
EIDs
• Não são resultado, necessariamente de
acontecimentos traumáticos na vida da pessoa.
• Seu desenvolvimento se dá através de padrões
continuados em experiências cotidianas,
geralmente com membros da família (pais e
irmãos) e outras crianças(amigos) que de certa
forma reforçam esse esquema.
• São frutos do temperamento inato da criança
interagindo com experiências disfuncionais do
ambiente.
Domínios Esquemáticos eseus EIDs
1. Desconexão e Rejeição
– Expectativa de que as necessidades de
segurança, estabilidade, aceitação,
empatia não serão satisfeitas.
– Família de origem geralmente fria,
rejeitante, isoladora, imprevisível ou
abusadora.
Desconexão e Rejeição
• 1- Abandono/instabilidade:
– Percepção de instabilidade ou indisponibilidade das outras
pessoas.
– As pessoas significativas podem a qualquer momento
abandonar, e não estarem presentes quando se precisa
delas.
• 2- Desconfiança/abuso:
– Expectativa de que os outros irão magoar, abusar humilhar,
etc.
– O mal sempre é intencional ou resultado de uma negligência
extrema.
• 3- Privação emocional:
– Expectativas de que não se satisfarão em grau normal os 
desejos de suporte emocional
A) Privação de apoio e cuidados
B) Privação de empatia
C) Privação de proteção
• 4- Defectibilidade/vergonha:
– Sentimento de que se é mau, indesejado, inferior
– Expectativa de que não seria amado pelos significativos.
• 5- Isolamento social/alienação:
– Sentimento de que se está isolado do mundo, de que se é
diferente dos outros e de que não faz parte de nenhum
grupo.
expusesse.
Domínios Esquemáticos e seus EIDs
2. Autonomia e Desempenho Prejudicados
– Expectativas de pouca capacidade de
sobreviver, funcionar
independentemente e agir com
sucesso.
– A família de origem geralmente é super-
protetora, emaranhada e destruidora
da confiança da criança.
Autonomia e desempenho prejudicados
• 1- Dependência/Incompetência:
– Crença de que se é incapaz de exercer as
responsabilidades do dia a dia de uma maneira
competente.
• 2- Vulnerabilidade:
– Medo exagerado de que uma catástrofe
inevitável aconteça.
• 3- Emaranhamento/Self sub-desenvolvido:
– Envolvimento emocional excessivo com pessoas
significativas comprometendo uma individualização.
– Crença de que pelo menos uma das pessoas emaranhadas
não pode viver ou ser feliz sem o constante apoio dos outros.
– Sentimentos de vazio e de desorientação.
• 4- Fracasso:
– Crença de que se fracassou, se irá inevitavelmente fracassar
ou se é fundamentalmente inadequado face aos seus
pares, em áreas de realização pessoal.
– Envolve a crença de que se é estúpido, sem talento,
ignorante, menos bem sucedido, etc.
Domínios Esquemáticos e seus EIDs
3. Limites Prejudicados
– Deficiência nos limites internos.
– Dificuldades em respeitar os direitos dos
outros.
– A família de origem se caracteriza pela
permissividade e falta de orientação.
Limites Prejudicados
• 1- Merecimento/Grandiosidade:
– Crença de que se é superior aos outros, e de que
não se está subjugado às regras de reciprocidade
que governam a interação social normal.
– Insistência em se ter o que quer independente do
que isto custe aos outros.
• 2- Auto-disciplina/Auto-controle insuficientes:
– Dificuldade ou recusa em exercer autocontrole e
tolerância a frustração.
– Dificuldade de refrear a expressão de suas próprias
emoções e impulsos.
– Ênfase no “desconforto-evitamento”.
Domínios Esquemáticos e seus EIDs
4. Orientação para o Outro
– Foco excessivo nos desejos, sentimentos
dos outros, comprometendo às suas
próprias necessidades.
– A família de origem geralmente é
baseada na aceitação condicional,
onde as crianças devem suprimir
aspectos importantes de si próprio para
obterem amor, aceitação social ou
status.
Orientação para o outro
• 1- Subjugação:
– Rendição ao controle dos outros para evitar
retaliação ou abandono
A) subjugação de necessidades
B) subjugação de emoções
• 2- Auto sacrifício:
– Satisfação voluntária das necessidades dos
outros, para evitar causar dor aos outros ou
evitar a culpa de se sentir egoísta.
• 3- Busca de aprovação/reconhecimento:
– Ênfase excessiva na obtenção de
aprovação, reconhecimento ou
atenção por parte dos outros.
– O sentido de auto-estima esta mais
ligado a aprovação dos outros ou de
suas próprias inclinações naturais.
Domínios Esquemáticos e seus EIDs
5. Supervigilância e Inibição
– Ênfase excessiva no controle dos
impulsos, diminuição da espontaneidade.
– A família de origem geralmente é
punitiva, perfeccionista, e tende a evitar
os “ erros ” decorrentes de atividades
prazerosas.
– Há uma preocupação de que as coisas
irão desabar se houver falha na
vigilância.
Supervigilância e Inibição
• 1- Negativismo/Pessimismo:
– Um foco intenso nos aspectos negativos da vida
(dor, morte, decepção, traição...).
– Foco minimizado nos aspectos positivos.
– Expectativa de que as coisas irão ocorrer
seriamente mal, mesmo que todas as evidências
demonstrem o contrário.
• 2- Caráter punitivo:
– A crença de que as pessoas deveriam ser
severamente punidas por cometerem erros.
– Tendência a ser agressivo, intolerante, punitivo e
impaciente com as outras pessoas.
• 3- Inibição emocional:
– Inibição excessiva da ação espontânea, sentimentos ou
comunicação para criar um sentido de segurança e de
previsibilidade.
– Inibição da raiva e agressão, organização e
planejamento compulsivos, inibição de sentimentos
positivos, rotinas e rituais, dificuldade de expressar
vulnerabilidade, ênfase excessiva na racionalidade.
• 4- Padrões inflexíveis/Crítica exagerada:
– A crença subjacente é de que a pessoa deve esforçar-
se para atingir padrões internalizados de
comportamento e desempenho muito elevados
(habitualmente para evitar críticas).
– Se caracteriza por perfeccionismo, regras rígidas (moral,
ética...), e preocupação com tempo e eficiência.
5. Os Processos de Perpetuação dos EIDs
EAD
Operações dos Esquemas
Perpetuação do Esquema
Cura do Esquema
Estilos de Enfrentamento e Resposta 
(Processos Esquemáticos)
 É o modo como o indivíduo se adapta aos 
ambientes angustiantes de suas primeiras 
experiências de vida.
 RESPOSTA DE RENDIÇÃO (Desistir)
 RESPOSTA DE EVITAÇÃO (Fugir)
 RESPOSTA DE COMPENSAÇÃO (Reagir disfuncional)
Respostas Comuns de Coping
 RENDIÇÃO (Manutenção):
 Complacência
 Dependência
 RESPOSTA DE EVITAÇÃO:
 Abuso de substâncias
 Afastamento, desligamento
 Isolamento; tornar-se workaholic
 RESPOSTA DE COMPENSAÇÃO (HIPERCOMPENSAÇÃO)
 Agressão, hostilidade
 Manipulação, exigências, controle excessivo
 Perfeccionismo
Estilos de Enfrentamento
Manutenção
Nível Cognitivo
Nível 
Comportamental
Reagir de modo previsível 
aos ditames do conteúdo 
dos EIDs ativados.
Estilos de Enfrentamento
 Evitação
Cognitiva
Afetiva
Comportamental
Buscar Evitar a qualquer custo o 
contato com informações, situações 
e/ou afetos que “digam”
contrariamente ao conteúdo dos EIDs
ativados. 
Estilos de Enfrentamento
 Hipercompensação “Formação Reativa”
Agir de modo aparentemente OPOSTO 
ao conteúdo dos EIDs. Entretanto, a 
sistemática desta ação tem, 
invariavelmente, como resultados a 
confirmação das crenças do EIDs. 
Processo totalmente insconsciente.
6. Modos Esquemáticos
EAD
MODO DE ESQUEMA
“Conjunto de esquemas ou 
operações de esquemas –
adaptativos ou desadaptativos –
que estão ativados no indivíduo 
em um dado momento.”
O que são Modos Esquemáticos?
“As emoções, as cognições e os comportamentos 
específicos que são ativados no momento”
– O modo é o estado predominante em um
determinado momento.
• Modos incluem sentimentos, enfrentamentos,
cognições e reações saudáveis que
experimentamos no momento.
• Mudamos para modos desadaptativos quando
necessidades primordiais não são cumpridas e os
esquemas são acionados.
Quando se Utiliza o Trabalho com Modos?
 Quando há grande número de EIDs ativados e
quando há forte resistência do paciente.
 Quanto mais grave ou refratário for o caso, mais
útil é a terminologia dos modos e de suas
estratégias.
 Quanto mais autopunitivo e autocrítico for o
paciente, indicando um pai ou mãe disfuncional
internalizado.
MODOS GERAIS
 Modos Inatos da Criança
 Modos Desadaptativos de Enfrentamento
 Modos Internalizados de Pais Disfuncionais
 Modo de Adulto Saudável
Modos Criança
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOSCriança 
Vulnerável
Vivencia sentimentos disfóricos ou 
ansiosos, em especial medo, 
tristeza e desamparo quando em 
contato com esquemas associados
Abandono, desconfiança/abuso, 
privação emocional, 
defectividade, isolamento social, 
dependência-incompetência, 
vulnerabilidade dano-doença, 
emaranhamento, negatividade-
pessimismo
Criança 
Zangada
Libera raiva diretamente em 
resposta a necessidades 
fundamentais não satisfeitas ou 
tratamento injusto relacionado a 
esquema nuclear
Abandono, desconfiança/abuso, 
privação emocional, subjugação
Modos Criança
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Criança 
Impulsiva / 
Indisciplinada
Age impulsivamente, segundo desejos 
imediatos de prazer, sem considerar 
limites nem as necessidades e 
sentimentos dos outros.
Arrogo, autocontrole 
insuficientes
Criança Feliz Sente-se amada, conectada, contente e 
satisfeita.
Nenhum.
Modos de Enfrentamento Desadaptativos
Estilo de Enfrentamento DESCRIÇÃO
Capitulador Complacente (Resignado)
(Fuga de maus-tratos)
Adota enfrentamento baseado em 
obediência e dependência.
Protetor Desligado
(Fuga emoções negativas)
Adota estilo de retraimento emocional, 
desconexão, isolamento e evitação 
comportamental – robótico.
Hipercompensador
(Fuga emoções negativas)
Estilo de enfrentamento caracterizado por 
contra-ataque e controle. Pode 
hipercompensar por meios indiretos, 
como trabalho excessivo. 
Modos Hipercompensadores
MODO DESCRIÇÃO
Auto-engrandecimento Sente-se superior ou poderoso. Divide o 
mundo em categorias focalizando-se mais 
em aparências do que em sentimentos ou 
contato com os outros.
Provocativo e Ataque Usa ameaças e intimidações para obter o 
que quer. Sente um sadismo em atacar os 
outros
Modos Pai/Mãe Disfuncional
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Pai/Mãe 
Punitivo-
Crítico
Restringe, critica ou pune a si ou aos 
outros
Subjugação, postura punitiva, 
defectividade, 
desconfiança/abuso (como 
abusador)
Pai/Mãe 
Exigente
Estabelece expectativas e níveis de 
responsabilidade altos em relação 
aos outros e pressiona-se para 
cumprí-los
Padrões inflexíveis, auto-
sacrifício
Modo Adulto Saudável
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Adulto 
Saudável
Acolhe suas vulnerabilidades e busca 
reparar suas necessidades emocionais 
através de estratégias racionais e 
empáticas, que levem em consideração 
aspectos contextuais/situacionais, bem 
como o impacto disso sobre as outras 
pessoas.
Pode haver vários EIDs
distintos ativados no 
sujeito, mas ele consegue 
se regular 
emocionalmente, 
tolerando frustrações 
naturais da vida adulta.
Modos Esquemáticos nos
Transtornos Mentais
• Fundamental identificar os principais Modos
Esquemáticos de cada transtorno mental;
tanto para psicoeducar o paciente quanto
para lidar com as armadinhas na relação
terapêutica;
• Existem Modos Esquemáticos que devem ser
priorizados em relação a outros, pois causam
prejuízos mais significativos para a vida do
paciente e também para as chances de
continuidade do tratamento.
Transtornos de Personalidade-1
• Borderline: c. vulnerável (abandonada, abusada
e defectiva); criança zangada; criança
indisciplina-impulsiva; protetor desligado; pais
hiperdemandantes; hipercompensador (ataque e
manipulador).
• Narcisista: criança vulnerável (solitária e
defeituosa); hipercompensador (auto-
engrandecimento e hipercontrolador); deligado
de auto-alívio, auto-estimulante; adulto saudável.
Transtornos de Personalidade-2
• Antissocial: criança vulnerável (privação
emocional e abuso); Protetor zangado,
manipulador, predador e hipercontrolador.
• Histriônico: criança vulnerável (privação
emocional-cuidado legítimo e 2o domínio);
hipercompensador (auto-engrandedimento;
desligado auto-estimulante e manipulador);
protetor desligado.
• Paranóide: c. vulnerável (abusada e privada de
empatia); hipercompensador (ataque); adulto
saudável.
Transtornos de Personalidade-3
• Dependente: c. vulnerável (dependente e 
abandonada/abusada); pais punitivos (a 
autonomia); capitulador complacente; adulto 
saudável.
• Evitativo: c. vulnerável (solitária, inferior e 
abandonada, abusada); protetor desligado; 
capitulador complacente; adulto saudável.
• Anancástica: criança vulneráve (difícil acesso); 
Pais hiperdemandantes; hipercompensador 
(perfeccionismo; hipercontrolador e auto-
engrandecimento); adulto saudável).
Tratamento dos Modos 
Esquemáticos
Objetivos Terapêuticos 
Modos
Criança
Validação da expressão emocional da 
criança;
Ajudar a encontrar formas adaptativas 
de enfrentamento e expressão de 
sentimentos.
Objetivos Terapêuticos 
Combatê-los sempre que
aparecerem, principalmente por 
intermédio de imagens mentais;
Os pais/cuidadores negaram, criticaram 
ou puniram a busca das necessidades 
não atendidas do paciente.
Modos Pais/Vozes
Disfuncionais
Identificar as principais estratégias de 
enfrentamento;
Psicoeducar com exemplos de vida;
Validar os sentimentos vinculados a estas;
Demonstrar em qual parte da vida este modo de
enfrentamento foi adaptativo e como não o é em
sua vida atual, principalmente por seu uso
maciço e indiscriminado.
Objetivos Terapêuticos 
Modos de Enfrentamento
Desadaptativos
Ativação Esquemática
Situações Ativadoras 
pessoais
Necessidade(s) 
Emocional Desatendida(s)
EIDs Ativado(s)
EMOÇÕES
Estratégia(s) de Coping
7 Passos do Trabalho com Modos (1)
1. Identificar e dar nome aos modos do paciente;
2. Explorar a origem e (quando for o caso) o valor
adaptativo dos modos na infância ou na
adolescência;
3. Relacionar os modos desadaptativos a problemas
e sintomas atuais;
4. Demonstrar as vantagens de modificar ou abrir
mão de um modo se estiver interferindo no
acesso a outro modo;
7 Passos do Trabalho com 
Modos (2)
5. Acessar a criança vulnerável por meio de
imagens mentais;
6. Realizar diálogos entre os modos. Inicialmente, o
terapeuta proporciona modelos do modo adulto
saudável; posteriormente, o paciente representa
esse modo;
7. Ajudar o paciente a generalizar o trabalho com
modos em situações da vida fora das sessões de
terapia.
Síntese de Metas no Trabalho com Modos Esquemáticos
• Fortalecer o Adulto
Saudável;
• Acolher a validar a Criança
Vulnerável;
• Buscar Estratégias de 
Coping mais adaptivas;
• Permitir a expressão da 
Criança Feliz!
• Transpor o Protetor 
Desligado;
• Combater Pais 
Internalizados Disfuncionais;
• Substituir Modos de Coping 
Desadaptativos.
Modo Protetor Desligado: Visão Geral
– Função: Desliga-se de necessidades e
sentimentos para evitar sentimentos oprimidos,
se separa de pessoas para protegê-las do
perigo.
– Sinais & Sintomas comuns: Ausência de
emoções (emoções planas), “intelectualização”,
despersonalização, vazio, tédio, abuso de
substâncias & outras adições, trabalho em
excesso, auto-mutilação.
O papel do Protetor Desligado
• Bloqueia o acesso aos outros modos.
• Bloqueia as emoções e as necessidades dos
pacientes.
• Contribui para um “self imaturo”.
Formas do Protetor Desligado
• Resistente, Zangado, Dominador (“Protetor
Zangado”).
• Amortecido, Disperso, Despersonalizado.
• Excessivamente Intelectualizado.
• “Adulto”, Sensível, Racional.
• Complacente, Robotizado.
http://www.google.com.br/search?q=desligado&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=674&imgrefurl=http://josicocard.blogspot.com/2010_05_01_archive.html&imgurl=http://sitedepoesias.com.br/imagens/poemas/32889.jpg&w=380&h=380&sig=113101945253979332096&ndsp=21&tbm=isch&tbs=simg:CAESEgkimtx2A07msyFYYn-Hb-duOA&sa=X&ei=eNTkT_vLI6Gd6AG2gr3SCg&ved=0CAQQ0gU
http://www.google.com.br/search?q=desligado&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=674&imgrefurl=http://josicocard.blogspot.com/2010_05_01_archive.html&imgurl=http://sitedepoesias.com.br/imagens/poemas/32889.jpg&w=380&h=380&sig=113101945253979332096&ndsp=21&tbm=isch&tbs=simg:CAESEgkimtx2A07msyFYYn-Hb-duOA&sa=X&ei=eNTkT_vLI6Gd6AG2gr3SCg&ved=0CAQQ0gU
Transpor o Protetor Desligado
• Rotular o Protetor Desligado para o paciente;ajudar o 
paciente a sentir o Protetor Desligado e reconhecer os 
sinais.
• Explorar e explicar o desenvolvimento do modo na 
infância. 
• Empatizar com o valor adaptativo do modo.
• Revisar os prós e contras do desligamento na vida adulta.
Transpondo o Protetor Desligado
1. Nomear o funcionamento defensivo como o modo PD;
2. Auxiliar o paciente a identificar as pistas deste Modo Esquemático;
3. Fazer o paciente identificar gatilhos deste ME ou se este é o seu
funcionamento usual;
4. Explorar o desenvolvimento infantil do PD e qual foi sua função
adaptativa naquele momento;
5. IMAGENS MENTAIS:
1. Levar o paciente a um ambiente seguro;
2. Levá-lo a memórias de situação desagradável da infância –
acionar emoções;
3. Gerar diálogos entre o PD e o modo Adulto Saudável (técnica das
2 cadeiras);
6. Discutir o exercício com o paciente;
7. Ajudar o paciente a generalizar o trabalho com modos em situações
da vida fora das sessões de terapia.
Modo Pais Punitivos: Visão Geral
– Função : Pune a criança por expressar
suas necessidades e sentimentos ou
por cometer erros.
– Sinais & Sintomas: ódio de si mesmo, 
crítico em relação a si, abnegação, 
auto-mutilação, raiva por sua
carência.
Combatendo os Pais Punitivos / Hipercríticos
1. Nomear o funcionamento defensivo como o modo PP;
2. Auxiliar o paciente a identificar as pistas deste Modo
Esquemático;
3. Explorar o desenvolvimento infantil do PP: quais
parentes ou outros significativos tinham tom ou
entonação de voz que ele associa com o jeito que ele
está falando/agindo; quando os cuidadores tornavam-
se punitivos e dar um nome “pessoal”a este modo (Pai
Brabo);
4. Explorar ao máximo a ativação dos sentimentos e ver
se o que sente é só na terapia ou em outras situações.
5. Pedir para o paciente dizer o que necessitaria ou
gostaria de ouvir.
6. IMAGENS MENTAIS:
1. Pedir permissão para fazer o exercício com o paciente;
2. Iniciar com um ambiente seguro;
3. Levá-lo a uma situação com a criança e o adulto punitivo;
4. Criar mecanismos de proteção para a criança;
5. Criar diálogos entre o adulto punitivo e a criança, onde esta
possa dizer o quanto o adulto está sendo inadequado para
com ela.
6. TENHA CERTEZA DE QUE A CRIANÇA GANHE A DISCUSSÃO.
NÃO TENTE CONVENCER O PAI PUNITIVO DE QUE VOCÊ ESTÁ
CERTO. SOMENTE DIGA-LHE QUE ELE ESTÁ ERRADO. FINALIZE A
IMAGEM NUM LUGAR SEGURO;
7. Avalie o experimento com o paciente, ajudando-o a perceber
que seu modo de funcionamento é a voz dos PP em ação; e
que eles erraram (DIFERENTE DE SEREM MALÉVOLOS!);
8. Avalie se o paciente acha que se sentirá seguro após a sessão.
Em necessidade que ele possa contactá-lo.
RECURSOS TÉCNICOS
Reparentalização Limitada
• Terapeuta como ”base segura” para o
paciente, estabelecendo um envolvimento
consistente, no qual o foco é a reparação de
experiências disfuncionais do passado;
• Experiência relacional reparadora;
• Estabelece um vínculo saudável ao satisfazer
as necessidades não atendidas, ao mesmo
tempo em que respeita os limites profissionais
desta relação.
Reparentalização – Imagem Mental
• Inicialmente mesmo procedimento de técnica de
imagens mentais;
• Terapeuta pede permissão para entrar na cena –
pergunta onde está?
• Inicia diálogo com a criança pedindo para expressar o
que ela quer que aconteça naquela cena – “o que você
gostaria que eu fizesse/dissesse?”
• Atenção aos detalhes – tempo verbal – nome da criança
na infância.
Confrontação Empática
• Também chamada de Testagem Empática da 
Realidade;
• Ponto fundamental: aliança terapêutica – ambiente
validador e empático;
• Superar momentos de fragilidade através do vínculo;
• Pacientes graves revelam obstáculos emocionais
arraigados, sendo que o empirismo colaborativo e a
descoberta guiada (Modelo Cognitivo de Beck) não
são suficientemente efetivos (limitações).
• Diálogo honesto com o paciente –
revelações do padrão de funcionamento
inapropriado, sem deixar de
compreendê-lo;
• Relação sem espaço para manipulações,
condizente com a relação genuína;
• Validação dos sentimentos do paciente –
modificação de suas estratégias.
Confrontação Empática-2
• Demonstrar as consequências que ocorrem advindas
daquela comportamento regido por um
Esquema/Modo e salientar as vantagens que terá
com a diminuição destas consequências;
• A confrontação é quanto as atitudes que perpetuam
os Esquemas e não o próprio paciente;
• Importante a psicoeducação ao paciente sobre seus
Esquemas, Modos e Estratégias de Enfrentamento,
com exemplos de sua própria vida.
Confrontação Empática-3
• Despender um bom tempo na fase da avaliação,
conhecendo bem os gatilhos que levam a seu
padrão autoperpetuador;
• Padrão – através da história de vida do paciente;
• Compreensão sobre o passado ao mesmo tempo em
que se busca expor que enquanto não houverem
mudanças nestes padrões, a vida do paciente será
uma reedição do passado.
Confrontação Empática-4
• A intenção é que o paciente se sinta compreendido
e seguro de que a mudança é a melhor escolha,
enxergando o terapeuta como um aliado em quem
pode confiar;
• Após realizar uma confrontação, uma importante
ferramenta é o feedback – conexão verdadeira
entre terapeuta e paciente.
Confrontação Empática-5
7. O Processo Diagnóstico e de Avaliação
EAD
Avaliação Multifacetada
• Entrevistas
• Questionários
• Automonitoramento
• Exercícios com imagens
• Uso de fotos e outros materiais
RELAÇÃO 
TERAPÊUTICA
Avaliando a adequação ao Tratamento
• Nem todas as 
pessoas estão em 
condição de se 
beneficiar da TE
Sinais que podem indicar inadequação a Terapia do Esquema:
 O problema atual não se relaciona com os padrões de vida 
esquemáticos do paciente;
 O paciente passa por uma crise profunda em alguma área 
específica da sua vida;
 O paciente está em quadro psicótico;
 O paciente encontra-se em fase aguda de transtorno mental 
grave que requer atenção imediata;
 Uso de drogas e/ou álcool em nível grave.
Avaliando a Adequação ao Tratamento
• Quadros de ansiedade e
depressão resistentes ao
tratamento padrão, ou
com recidivas, costumam
ser alvos adequados a
Terapia do Esquema.
Avaliando a adequação ao Tratamento
Avaliação individualizada
Conceitualização do Caso
1
2
Psicoeducação
Objetivos Principais
• Identificar padrões de vida disfuncionais
– Como o paciente se defende?
– O que ele faz para lidar com determinadas 
emoções?
– De qual assunto o paciente está se protegendo?
• Identificar esquemas desadaptativos
• Entender a origem dos esquemas
Desenvolvimento de Hipóteses
Avaliação Individualizada
• Perpetuação dos esquemas nucleares;
• Estratégias desadaptativas de enfrentamento 
desenvolvida como proteção frente das dores das 
necessidades emocionais não atendidas;
Paim e Copetti; 2016 
O tempo necessário para a avaliação depende de cada paciente e seus 
sistemas de hipercompensação ou evitação
Por que saber das origens da sintomatologia?
• Os EIDS estão por trás dos padrões 
comportamentais e emocionais problemáticos
• Identificação emocional dos EIDs – vivenciar 
Queixa -
problemas 
atuais
Esquemas
Memórias
Passado X Presente
• Vamos ao passado para entender a 
construção do EID
• Foco é o presente (mudança no aqui 
– agora)
Vamos ao passado para entender o presente! 
Foco: Adulto saudável vendo as necessidades emocionais
Identificação dos EIDS
• Automonitoramento (melhora da percepção sobre 
os EIDs)
– Reações emocionais
– Pensamentos
– Imagens
– Significados
– Reações físicas
• Análise situacional
– Flecha descendente (emoção/Crenças Centrais)
– Indica como o paciente tenta evitar, compensar ou 
atenuar a ativação dos EIDs
– Estratégias de enfrentamento desadaptativas 
– Função das estratégias comportamentais
– A quais EIDs estão “servindo”
Identificação dos EIDs na História de Vida
• O que você está sentindo ao se lembrar disso?
• Validação
• Perguntas: 
– “Você lembra de outras situações que se sentiuassim?”
– “Essa dificuldade é familiar?”
– “Como foram seus relacionamentos?”
– “Você já sentiu isso em outros momentos? 
Quais?”
• Objetivos do processo de retorno às 
origens dos EIDS: 
– Identificar os EIDs
– Necessidades emocionais não atendidas
– Estratégias de enfrentamento
– Acesso às experiências infantis centrais
– Conduzir à exposição das emoções conectadas às 
experiências infantis
– Fortalecer a aliança terapêutica
Hoffart, 2012
Padrões (estilos) de Enfrentamento
Os estilos de enfrentamento perpetuam os esquemas
EID’s
Vivências Nocivas
Pontos importantes sequenciais da avaliação
QUESTIONÁRIOS
Os questionários na Avaliação
Questionários
1. Esquemas (diferentes versões).
2. Estilos parentais.
3. Modos Esquemáticos.
4. Estratégias de enfrentamento 
(evitação e 
hipercompensação).
1. Questionário de Esquemas de Young
• Características gerais:
– Medida de autoavaliação – para 
preenchimento em casa, após as primeiras 
sessões;
– O terapeuta irá usar os resultados salientes – de 
escores altos (entre 4 e 6) em três ou mais 
assertivas de determinado esquema – para 
confrontar com a hipótese formulada a partir 
dos problemas atuais do paciente.
– O terapeuta indaga o paciente a respeito 
dos de alto escore apontados pelo 
questionário;
– O terapeuta ensina ao paciente a respeito 
do significado dos esquemas que 
receberam pontuações altas;
– O terapeuta pode checar aspectos 
incoerentes que possam aparecer nas 
respostas;
– A dificuldade em preencher o 
questionário pode indicar um padrão 
evitativo do paciente frente a ativação 
dos seus esquemas;
Formas dos Questionários de Esquemas de 
Young - YSQ
• Forma longa
– Abrange nuances mais sutis de cada EID
• Forma curta - YSQ-S3
– Mais rápida e menos cansativa
• Interpretação
– EID ativado: média 4,5
– Avaliação qualitativa: frases com maior escore
– 3 ou + escores altos 
Questionário de Esquemas de Young - YSQ
• Entender a relevância dos EIDs em termo de padrões de 
funcionamento cognitivo e emocional
• Hipóteses não confirmadas: checar (evitação esquemática)
• É uma foto do momento
• Pode alterar em outros momentos de vida
• Intervenções exploratórias:
• Utilizar frases para induzir o paciente a falar sobre o esquema
– “De que forma isso aparece na sua história?”
– “E, no momento, como isso é visível?”
– “Você pode me descrever em que momento se sentiu assim?”
– “Atualmente, em que momentos você ainda sente isso?”
Questionário de Esquemas de Young - YSQ
• Ficar atento:
• Evitações e hipercompensação
• Oscilação no modo de funcionamento e não ter 
clareza do escore a ser dado
2. Questionário de Estilos Parentais
– Questionário com 72 questões que tem como objetivo
identificar a origem dos EID’s
–Classificam os pais e a mães segundo uma série de
comportamentos – podem ser acrescentadas outras
figuras relevantes
– Serve para refletir sobre os ambientes infantis do
paciente
– O terapeuta irá usar os resultados salientes – de escores
altos (entre 4 e 6) – para dar atenção qualitativa
durante a sessão
–O terapeuta estimula o paciente a falar sobre as
situações escolhidas, dando exemplos da infância e
adolescência onde pai ou mãe manifestou tal
comportamento
–Geralmente o escore alto no questionário indica a
presença de esquema, mesmo quando este não foi
pontuado no YSQ
2. Questionário de Estilos Parentais
• É possível que o paciente experimente um ambiente
de infância comumente associado a um
determinado esquema, mas não desenvolva o
esquema esperado.
• Isso acontece por uma série de razões:
• 1) Temperamento;
• 2) Um dos pais ou outra pessoa importante
compensou;
• 3) O paciente, uma pessoa ou um evento posterior
na vida supriu as necessidades e curou o esquema.
2. Questionário de Estilos Parentais
3. Inventários de Modos Esquemáticos
• Composto por 124 questões
• Guia de correção e pontos de corte
• Avalia 14 Modos Esquemáticos
3. Inventário de Modos
• Estilos de interação com o mundo e estratégias de 
enfrentamento na ativação dos EIDs
• Avaliação ampla do funcionamento esquemático
• Ajudar o paciente a entender quais são os gatilhos 
para ativação de cada modo
• Reflete o dinamismo da ativação ou desativação 
dos modos do paciente
• Entender qual está sendo utilizado no momento
4. Questionários de Estratégias de enfrentamento
1. Inventário de 
Evitação
• 41 itens que 
avaliam a 
evitação de 
esquemas;
• Não se 
preocupar com o 
escore, mas sim 
com a discussão 
dos itens.
2. Inventário de Compensação
• 48 itens que avaliam a 
hipercompensação do
Esquema;
• Investigar o que o comportamento 
está encobrindo: “é possível que 
acusar seja uma forma de lidar com o 
seu próprio sentimento de 
vergonha?”
Identificação de Necessidades
• Ao identificar as necessidades não
supridas dos nossos pacientes
podemos adequar a nossa postura
terapêutica.
• Qual a necessidade atrás desse
sintoma?
EAD
Fotos para identificar Necessidades
EAD
Fotos para identificar Necessidades
• A utilização de fotos auxilia na identificação de
necessidades e no contato emocional.
• Objetivo principal da técnica é a identificação
das necessidades emocionais não supridas do
paciente, ainda a técnica facilita a transposição
do Protetor Desligado.
EAD
Fotos para identificar Necessidades
• Passos para execução:
– 1: Peça para que o paciente coloque a foto em
uma cadeira a sua frente.
– 2: Olhando para a foto peça que o paciente
descreva como é a vida dessa criança ( sempre
peça para que o paciente faça a descrição em
terceira pessoa. EX: A vida dessa criança...).
– 3: Pergunte ao paciente, olhando para a foto, o
que essa criança necessita. Se necessário, a
pergunta pode ser feita mais de uma vez.
– 4: Após a resposta: retome a sessão e discuta
sobre tais necessidades.
– 5: Tenha em mente de pontuar o valor das
necessidades na formação do indivíduo.
Fotos para identificar Necessidades
• Pontos de Atenção:
• Se o paciente demonstrar aversão a foto
(criança) não devemos prosseguir avaliando
as necessidades. Devemos avaliar a razão
pela aversão, não deixando com que haja
agressões com a criança.
EAD
Imagens Mentais para Identificar 
Necessidades
EAD
Imagens Mentais para Identificar 
Necessidades
• Técnica experiencial/vivencial que auxilia na
avaliação de pacientes.
• *Importante realização de anamnese
minunciosa e ter noção do funcionmento atual
do paciente.
EAD
Imagens Mentais para Identificar Necessidades
• Passos para Execução:
– 1: Peça permissão para realizar o exercício.
– ½: Dependendo do paciente podemos iniciar com a imagem
do local seguro.
– 2: Peça para paciente feche seus olhos e se conecte com
alguma lembrança de sua infância (de preferência mais
jovem possível).
– 3: Assim que o paciente obtiver a imagem: peça que vá
descrevendo o que acontecesse na imagem.
– 4: Peça que o paciente olhe para el@ criança e o terapeuta
pergunta ao pacinete o que essa criança precisa.
– 4/2: Se o paciente precisar retome ao local seguro.
– 5: Retome para a sala e peça o feedback do paciente
*Caso haja cenas de abuso ou situações críticas podemos encerrar o exercício. É 
importante direcionar o paciente para memórias com menor grau de ativação.
CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO
Conceitualização de Caso - EIDs
A conceitualização de caso inclui informações sobre:
 Problemas atuais do paciente
 Aspectos relevantes da história para os problemas atuais
 Esquemas
 Modos Esquemáticos
 Gatilhos de ativação dos EIDs e dos Modos
 Estilos de Enfrentamento (Coping styles)
 Descrições sobre temperamento, educação e outros eventos 
significativos da vida do paciente.
Formulário para Conceitualização de Caso
• Fevereiro de 2018 – última 
atualização do formulário. 
• Documento bastante 
completo e exigente que 
organiza os dados 
avaliados junto ao 
paciente após o período 
de avaliação.
• Itens:
 Informações gerais do paciente – Nome, idade,
orientação sexual, ocupação, nível educacional...
 Razãodo paciente estar em terapia – fatores que
motiva, circunstâncias de vida, problemas,
comportamentos...
 Impressões gerais do paciente – linguagem,
características mais salientes...
 Perspectiva diagnóstica (a) – diagnósticos
nosológicos principais.
Elementos centrais do formulário
– Perspectiva diagnóstica: níveis de funcionamento nas áreas 
da vida...
Elementos centrais do formulário
– Problemas de vida e sintomas – natureza do problema e
como cria problema na vida do paciente;
– Origem na infância e adolescência dos problemas atuais –
resumo dos aspectos mais relevantes e salientes da história
de vida do paciente; necessidades básicas não satisfeitas;
fatores inatos; fatores culturais e sociais...
– Esquemas mais relevantes no presente – apresentar o
esquema e exemplos na vida do paciente onde eles são
ativados.
Elementos centrais do formulário
– Modos dos esquemas mais relevantes no presente – rotulação
dos modos e exemplificação na vida do paciente;
– Relação terapêutica – características, esquemas do terapeuta
acionados pelo paciente, colaboração terapêutica, relação
reparadora...
– Objetivos da terapia – definição, potenciais progressos e
obstáculos...
– Comentários adicionais ou explicações – Apenas se achar
necessário.
Elementos centrais do formulário
8. Psicoeducação na TE
EAD
Psicoeducação do Paciente
• As entrevistas iniciais e de avaliação são o momento ideal
para o terapeuta introduzir ao paciente os elementos da
abordagem que podem lhe ser úteis;
• A medida que o paciente se habitua com os aspectos 
gerais do tratamento existe maior probabilidade de um 
trabalho conjunto;
• O paciente entende de forma clara como os seus padrões 
acabam por perpetuar o funcionamento esquemático;
• As expressões, conceitos e definições utilizadas pelo 
terapeuta irão variar conforme a compreensão de cada 
paciente;
• Importante o terapeuta falar a “língua do paciente”.
MODO
Adulto Saudável
Modos Pais
(Pensamentos Automáticos)
Modos Criança
Emoções Básicas
Dissonância
Coping Modes
(Comportamentos e Emoções 2as)
Sintomas Clínicos
AUTO-REGULAÇÃO
ATIVAÇÕES
INTERNAS
COMPORTAMENTOS VISÍVEIS (Resolução de 
Problemas Visíveis)
Motivação p Terapia
MODO
Adulto Saudável
Modos Pais
(Pensamentos Automáticos)
Modos Criança
Emoções Básicas
Dissonância
Coping Modes
(Comportamentos e Emoções 2as)
Aceitas e
Preenchidas
Reavaliado
e acusado
?
Representações
Dos Outros
Necessidades
Básicas
Frustradas
Rendição Evitação Compensação
Sintomas Clínicos
Attachment Assertividade
Mapa dos Modos
Adulto Saudável
Coping
Styles
PAIS DIFUNCIONAIS INTERNALIZADOS
MODOS CRIANÇA
9. A Relação Terapêutica
EAD
Estabelecendo Limites
• Limites baseados nasegurança do
paciente e nos direitos pessoais 
do terapeuta:
O paciente estará seguro?
Vou me sentir desconfortável com isto ?
• Não devemos começar a fazer algo para o 
paciente que não consigamos continuar, 
salvo se informarmos ao paciente que o 
faremos por um período determinado.
• Limitar contato externo (Criança Abandonada)
• Limitar comportamentos autodestrutivos e 
impulsivos (Criança Zangada & Impulsiva)
• Limitar ausências e desligamentos (Protetor 
Desligado)
Estabelecendo Limites
• Contatar o terapeuta quando em crise suicida e
cumprir as regras durante a crise.
(todos os modos)
• A regra é estabelecida assim que o paciente a
viola – não exponho meus limites
antecipadamente (muito rígido no contexto da
reparentalização limitada).
Estabelecendo Limites
• Estabelecer limites de forma pessoal, não de
maneira rígida ou punitiva (terapeuta fala
sobre suas intenções e seus sentimentos).
• Estabelecer conseqüencias naturais para a 
violação de limites.
• Como último recurso, terminar o tratamento.
Estabelecendo Limites
Quanto mais forte o vínculo com o 
terapeuta, maior é a motivação do 
paciente para respeitar os limites 
estabelecidos por este.
Estabelecendo Limites
Ciladas para o Terapeuta
• Subjugação: não impor limites, evitar 
confrontação, comportamento passivo;
• Auto-sacrifício: permitir excessivo contato
externo;
• Padrões Inflexíveis e Fracasso: sentimento de
inadequação;
• Hipercompensação: ficar irritado, ressentido.
• Evitação: provocar a interrupção prematura 
da terapia;
• Evitação: desestimular o paciente a expressar 
necessidades e emoções intensas;
• Inibição Emocional: distanciamento, rigidez e 
impessoalidade.
Ciladas para o Terapeuta
Canais de Acesso
EAD
2.
Intervenção em 
Nível 
Emocional/Vivencial
3.
Intervenção em 
Nível 
Comportamental
1.
Intervenções em 
Nível Cognitivo
10. Técnicas Cognitivas
EAD
Canal: PENSAMENTO
De Fora da 
Terapia
• Diálogo Socrático
• Formulação de Novos Esquemas
• Diálogo com Esquemas
• Flash Cards
• Diário de Dados Positivos
De Dentro da 
Terapia
• Identificação do paciente na aliança terapêutica
• Modificando ideias sobre o terapeuta
• Identificação de esquemas do terapeuta
• Auto revelações do terapeuta
Do Passado • Reinterpretação de eventos do passado e integrando com novos 
esquemas
Técnicas Cognitivas
• O objetivo das técnicas:
– Permitir que o paciente comece a
compreender seu funcionamento.
– Criar uma argumentação sólida contra
o esquema.
EAD
Técnicas Cognitivas
• Psicoeducação de Esquemas e Modos
– Identificamos padrões disfuncionais da vida do
paciente e seus EIDS/modos.
– Devemos fazer com que o paciente tome
consciência de como essas estruturas funcionam.
– Utilizações de exemplos do Cotidiano.
– Utilizações de Metáforas ( ex: Gestalt, Segurança)
EAD
Psicoeducação de Esquemas e Modos
EAD
Técnicas Cognitivas
• Busca de Evidências para Esquemas
– Similar a busca de evidências de Pensamentos
Automáticos da TCC clássica.
– Devemos nos ater à evidências (ex:
pensamentos/sentimentos não são
evidências).
– Paciente deve buscar as evidências referentes
aos Esquemas no Passado e no Presente.
– Terapeuta pode auxiliar o paciente
(importante não auxiliar apenas um lado de
evidências).
Técnicas Cognitivas
• Cartões Lembrete de Esquemas e Modos:
– Partindo da reestruturação do EID e dos
Modos Esquemáticos, a dupla terapêutica
sintetiza respostas saudáveis a gatilhos dos
EIDS e Modos.
• Objetivos para utilização:
– Objeto transicional.
– Meio de ativação do Adulto Saudável do
paciente.
– Acolhimento dos Modos Criança do paciente.
– Combate aos Modos de Vozes Internalizados.
Técnicas Cognitivas
• Cartões Lembrete de Esquemas e Modos:
– Elaboração colaborativa;
– Muitas vezes o polo saudável do EID (ou
Adulto Saudável) do paciente não é forte o
suficiente, dessa forma o terapeuta pode ser
muito ativo auxiliando o paciente nas
respostas.
11. Técnicas Vivenciais/Experienciais/Imagísticas
Canal: SENTIMENTO / EMOÇÕES
De Fora da 
Terapia
• Role-playing atual
• Imaginação de situações atuais
• Exercício de sentir(amplificar) emoções
• Exposição às emoções
De Dentro da 
Terapia
• Reparentalização Limitada
• Confrontação Empática
• Oferecendo Limites
• Role-playing invertido terapeuta-paciente
Do Passado • Ressignificação do Passado
• Role-Playing do passado
• Técnicas das Cadeiras
• Escrevendo cartas
Técnicas Vivenciais- Cadeiras
• Técnicas que utilizam a cadeira auxiliam o
processo a se tornar mais egodistônico;
• Originada da Gestlat e do Psicodrama;
• Gera maior ativação emocional;
• Facilita o paciente a perceber diferentes
padrões de funcionamento para cada
Modo;
• Pode fortalecer e aumentar argumentação
do Adulto Saudável.
Diferentes Técnicas Com Cadeiras
• Diálogo entre Modos:
– Transpor Modos de Coping;
– Confrontar Modos de Vozes internalizados;
– Acolher Modos Criança.
• Entrevista de Modos Esquemáticos:
– Diálogo entre terapeuta e Modo do paciente no
intuito de identificar a função do aparecimento
do Modo em determinado momento da
psicoterapia.
Diálogo entre Modos –
Transpondo M. de Coping
• Paciente necessita já estar Psicoeducado sobre
seus Modos e como funcionam.
•Ao praticar a técnica, o paciente aprende a
“confrontar” e “negociar” com seus Modos de
Coping.
• Objetivo de Transposição de Modos de Coping.
• Técnica deve ser utilizada no aparecimento de
Modos de Coping em sessão.
Transpondo M. de Coping
1. Explicação ao paciente dos objetivos da
técnica;
2. Explique para o paciente que ele deve mudar
de assento: uma cadeira para o Modo de
Coping e outro para o Adulto Saudável. Sempre
se referindo ao outro Modo como (você) e a si
como (eu).
3. Peça para o paciente iniciar com o assento do
Modo dizendo algo para o Adulto Saudável que
seja típico do Modo. Se atenha a um tópico.
Transpondo M. de Coping
4. Tendo se mudado para a cadeira do Adulto Saudável, deve
tentar responder ao Modo Esquemático utilizando argumentos e
evidências.
* Se necessário aja como um Coach (direcione) o paciente
conforme necessário para negociar contra o Modo Esquemático.
5. Após o “Round”, pergunte ao paciente quão forte ele está se
sentindo na cadeira do Modo e na cadeira do Adulto Saudável,
usando uma escala de 0-100. Explique que a soma dos 2 modos
deve dar 100.
6. Mantenha o exercício da Cadeira Transformacional até o Modo
ficar sem resposta, ou somente com respostas fracas. SEMPRE
termine o exercício com o paciente na Cadeira do Adulto
Saudável.
7. Refaça o passo 5.
Imagens Mentais
Im. Mental que 
supre 
necessidades
• Mudança de 
significado do evento 
original é 
desenvolvido.
• Mudanças em Esquemas 
Iniciais Desadaptativos
• Desenvolvimento 
de outra memória 
com conteúdo 
emocional
Imagens Mentais- Por que são tão poderosas?
Imagens Mentais
Técnicas Vivenciais – Combate aos Modos 
Internalizados
• Uma das partes mais importantes no trabalho em
TE é o combate aos Modos Internalizados
(Antagonistas/Pais Críticos-Demandantes).
Pacientes que apresentam psicopatologias
graves costumam possuir pensamentos
internalizados de forma grave.
• Reduzindo esses Modos os pacientes conseguem
ter mais compaixão e espaço para o
aparecimento de seus Modos Criança.
12. Técnicas Comportamentais
EAD
Canal: COMPORTAMENTO
De Fora da 
Terapia
• Experimentos comportamentais
• Role-play de habilidades
• Experimentando novos comportamentos
De Dentro da 
Terapia
• Experimentos comportamentais
• Reforçamento de comportamentos funcionais
• Treinamento de habilidades na relação terapêutica
• Modelação pelo terapeuta
Do Passado • Experimentando novos comportamentos com antigas figuras do 
passado
14. TE para o TP Borderline
EAD
Hipótese das Origens
Ambiente Familiar
INSEGURO: abusivo fisicamente, sexualmente e 
psicológicamente; ameaças explosivas de raiva e violência.
PRIVADO DE EMOÇÕES: cuidados e empatia dos pais 
inexistentes ou inconsistentes.
SEVERAMENTE PUNITIVO: criticidade, rejeição.
INVALIDANTE: Suprime necessidades e sentimentos individuais da 
criança.
Biológico
Alta intensidade emocional & instabilidade.
Desafios para a Terapia Cognitiva
• Cognições e Comportamentos muito Rígidos;
• Enormes distâncias entre as mudanças Cognitivas e 
Emocionais;
• Papel central da Intimidade nos Relacionamentos para seus 
problemas;
• Dificuldades com as Tarefas de Casa.
Esquemas Disfuncionais 
MAIS COMUNS
• Abandono
• Defeito
• Vergonha e Abuso
• Privação Emocional
• Vulnerabilidade
• Padrões Inflexíveis
• Caráter Punitivo
• Dependência
OUTROS PRESENTES
• Auto sacrifício
• Busca de Aprovação
• Negatividade
• Merecimento
• Autocontrole 
Insuficiente
• Fracasso
• Inibição Emocional
• Emaranhamento
Objetivos Gerais da Terapia
• Ajudar o paciente a ter suas necessidades
centrais atendidas (supridas) de um modo
adaptativo, através da mudança de seus EIDs
e de seus Estilos de Enfrentamento (Coping
Styles).
• Diminuir o senso de urgência dos pacientes, já
que a “criança abandonada vive um eterno
presente, sem conceitos claros de passado e
futuro, aumentando a sensação de urgência e
impulsividade”.
– Perceber o paciente como uma
criança muito nova: criança
vulnerável;
– Como genuinamente necessitada, e
não gananciosa;
– Respeito do tratamento ao
desenvolvimento infantil;
– Respeito mútuo e ser genuíno;
– Terapeuta tem direitos também.
Princípios Gerais do Tratamento
PASSOS DA TERAPIA
• Empatizar com os problemas atuais e validar as 
emoções vivenciadas;
• Anamnese consistente da História de Vida;
• Definição de Metas Terapêuticas *
• Educação e Conscientização Emocional dos EIDs;
• Identificação das Estratégias de Enfrentamento Mal 
adaptativas;
• Identificação dos Modos Esquemáticos.
Estratégias de Enfrentamento do Paciente são 
reações normais à crise.
Entretanto, eles a utilizam a maioria do 
tempo e em situações inadequadas.
Mecanismos Defensivos Falhos
• Hipercompensação: criticar os outros; 
afastar as pessoas
• Rendição, Manutenção: aceitar 
relacionamentos abusivos
• Evitação: isolamento
Comportamentos de Manutenção
• Busca incansável por perfeccionismo;
• Focalizar no negativo;
• Minimizar importância dos desejos,
aspirações;
• Tratar a si e aos outros duramente e
punitivamente.
Comportamentos de Evitação
EVITA
– Relacionamentos
– Colegas de Trabalho
– Sentimentos Negativos
– Situações sociais e grupos
Comportamentos de Hipercompensação
• Critica e rejeita os outros em sua busca de 
perfeição – os outros tornam-se “inimigos”;
• Ações imprudentes relacionadas ao perigo;
• Busca atender excessivamente às necessidades 
dos outros.
Modos Comuns
PROTETOR DESLIGADO PAIS PUNITIVOS
Postura de retraimento 
emocional, 
desconexão com o 
terapeuta, isolamento 
e evitações cognitiva e 
emocional –
funcionamento 
robótico.
Agressões verbais, uso 
sistemático de ironia e 
desprezo pelas 
intervenções do 
terapeuta. Frieza 
emocional.
Situações Limites com TPB
• Limites se baseiam na segurança do paciente e 
nos direitos do terapeuta;
• Terapeutas não devem começar algo que não 
poderão continuar, a menos que declarem no 
início;
• Limites colocados de maneira pessoal;
• Terapeuta define regra na primeira vez em que 
houver a violação;
• Terapeuta estabelece consequências naturais para 
a violação.
15. TE para o TP Narcisista
EAD
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=IpAxT5qXe13zFM&tbnid=uHD43bLyWqap-M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.umaalmasedenta.com/2012/04/o-obreiro-e-o-narcisismo-patologico-o.html&ei=avs5Ua-dE4Gy8QTrnYDIBA&psig=AFQjCNEBkItvsPtwDFjlVzZ6MVdUEy5V9g&ust=1362840741796867
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=IpAxT5qXe13zFM&tbnid=uHD43bLyWqap-M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.umaalmasedenta.com/2012/04/o-obreiro-e-o-narcisismo-patologico-o.html&ei=avs5Ua-dE4Gy8QTrnYDIBA&psig=AFQjCNEBkItvsPtwDFjlVzZ6MVdUEy5V9g&ust=1362840741796867
Síntese dos Critérios
• Auto importância;
• Fantasias de poder, sucesso e beleza
ilimitados;
• Crença de ser especial ou ser
compreendido apenas por pessoas
especiais;
• Falta de Empatia;
• Inveja dos outros ou acreditar que os
outros o invejam.
Subtipos de Narcisistas
• Narcisistas Verdadeiros
• Narcisistas Compensatórios
• Narcisistas Distanciados (DiGiuseppe et al., 1995)
Narcisistas pela Terapia do Esquema
• Criança Mimada
• Criança Dependente
• Criança Solitária e Privada - Amor condicional que
leva ao desenvolvimento de crenças/regras do
tipo “Não vou depender de ninguém”, “Cuidarei
de mim mesmo” , “Vou mostrar a vocês”.
• Misturas:
– Mimado-dependente
– Privado-dependente
Origens do Narcisismo
• Solidão e Isolamento
• Limites Insuficientes
• Uso e Manipulação
• Aprovação Condicional e Hipercriticidade
• Rejeição e Exclusão Social
Necessidades Infantis Desatendidas
• Amor incondicional e Atenção
• Holding, Cuidados e Afeto
• Aceitação e Aprovação
• Empatia e Compreensão
• Limites Realistas
• Confiança
O Narcisismo Infantil Saudável
• O narcisismo tem um grande valor na forma
como as crianças (principalmente pré-verbais)lidam com suas vulnerabilidades e
temperamento.
• Ela chora, zanga-se e exige atenção afim de
obter proteção, aprovação, conforto e inserção
em brincadeiras.
• É função dos pais entender tais experiências do
início da vida e criar narrativas saudáveis e
coerentes para a criança formar um modelo de
comunicação e de tolerância à frustração
adequado (Siegel e Hartzell, 2004).
O Narcisismo Adulto Saudável
• É o gerador dos Traços:
– Empático
– Carismático/sedutor
– Determinado
– Líder
– Controlado (não egoísta)
– Confrontador (sem destruir a estima do outro)
Esquemas Iniciais Desadaptativos
• Abandono
• Desconfiança & Abuso
• Privação Emocional
• Dependência
• Vulnerabilidade
• Emaranhamento
• Defectibilidade/Vergonha
• Isolamento Social
• Busca de Aprovação
• Fracasso
• Subjugação
• Auto-sacrifício
• Padrões Inflexíveis
• Negatividade
 ARROGO/ GRANDIOSIDADE
• Autocontrole e autodisciplina 
insuficientes
• Inibição Emocional
• Postura Punitiva
TE no T. Narcisista
• Os esquemas nucleares no T. P. Narcisista são:
– Privação Emocional
– Defectividade
• A criança solitária quase sempre tem esquema
de P. Emocional com estilo de enfrentamento de
Hipercompensação.
• Para compensar o esquema, os pacientes
passam a se sentir merecedores, exigindo muito
e dando pouco às outras pessoas.
• Ao usarem hipercompensação e evitação na
maior parte de suas vidas, estes pacientes tem
pouca consciência de seus esquemas.
Estilos de Enfrentamento: as Máscaras
• O Intimidador
• O Exibicionista
• O Autocomplacente Viciado
• O Autoritário
• Modos Esquemáticos em TPN:
– Criança vulnerável: abandonada, não amada, “na 
média”, não especial. A maior parte dos pacientes 
permanece o menor tempo no modo Criança Solitária, 
porque vivenciá-lo é muito doloroso, até porque a CS 
tem aversão de si mesma.
– Auto-Engrandecimento: hipercompensação para a 
criança vulnerável
– Desligado auto-alívio/ auto-estimulante
• Workaholic; busca de estimulação, adições, 
interesses solitários para evitar ativar a criança 
solitária.
Modos do Transtorno Narcisista
Metas Terapêuticas para o Narcisismo
Ensinando o adulto saudável a:
• Ajudar a Criança Solitária a sentir-se cuidada e
compreendida, para então entender e cuidar de outros .
• Confrontar o Auto-Engrandecedor. Ajudar o paciente a
desistir da arrogância & da necessidade de aprovação e
validação; para que o modo Criança (Criança Solitária)
tenha mais cuidado genuíno.
• Reduzir os comportamentos do Autoconfortador
Desligado/Auto-estimulador a favor de cuidados
verdadeiros.
Obstáculos no tratamento do Narcisismo
• Muitos negam ter qualquer problema psicológico.
• Raramente relatam emoções ou pensamentos negativos.
• Tentativas diretivas da TCC para mudar o arrogo geralmente
falham.
• Recusam fazer as tarefas de casa ou exercícios.
• Querem se manter no controle do tratamento e estabelecer
uma posição de superioridade em relação ao terapeuta.
• Os esquemas do próprio terapeuta são ativados e geralmente
impedem o progresso.
Estratégias para Trabalhar com o 
Narcisismo na Relação Terapêutica (1) 
• Confrontar a busca por aprovação sem desvalorizar o
paciente (“Eu me importo com você – não com seu
desempenho ou aparência”).
• Confrontar o comportamento arrogante sem desvalorizar o
paciente. Colocar limites.
(“Eu me importo com você, mas eu também me importo
comigo mesmo e com meus outros pacientes. Eu não posso
lhe dar tratamento especial”).
• Confrontar críticas do paciente ao terapeuta.
Estratégias para Trabalhar com o 
Narcisismo na Relação Terapêutica (2) 
• Ajudar o paciente a identificar a sensação de vazio e
solidão, como alavanca para manter o paciente na
terapia e para motivá-lo à mudança.
• Rotular os modos esquemáticos à medida que surgem.
• Superar incidentes específicos: não atacar ou defender-se.
• Manter a visão nuclear de vulnerabilidade do Narcisista.
Evolução da Terapia
• Em primeiro lugar, estabeleça a igualdade e o
respeito na relação terapêutica. Seja firme e
assertivo.
• Explore as origens da Indiferença e do Auto-
Engrandecimento.
• Introduza o conceito de Criança Solitária; confronte
a resistência ao trabalho imagístico para explorar
obstáculos.
• Use imagens mentais para acessar a Criança
Solitária.
Evolução da Terapia
• Rotule os outros modos; dialogue com cada um
dos modos individualmente.
• Discuta a importância de permitir a Criança
Solitária conectar-se intimamente com alguém na
vida do paciente.
• Negocie com os modos desadaptativos para
superar bloqueios à intimidade.
• Generalize as mudanças na sessão e
imagisticamente nas relações fora da terapia.
Sintetizando....(1)
• Exibicionismo: ao invés de hipervalorizar as
solicitações exageradas, ofereça respostas
simples, positivas para as conquistas comuns e
simples da interação.
• Ao invés de:
• “Que extraordinário convite você me fez”
• Substitua por:
• “Que bom que marcamos entre encontro para
nos falarmos, estava com saudades”.
Sintetizando....(2)
• Intimidação: ao invés de mostrar medo, aja com
confiança levando-o a saber como as palavras e
comportamentos desferidos fazem você se sentir.
Tentar não julgar, seja descritivo.
• “Eu me importo com o que você sente e como
analisa nossa interação, mas é muito difícil para
mim aceitar suas provocações e agressões quando
algo não o agrada”
Sintetizando....(3)
• Merecimento Exagerado: supere o desconforto que a
hiperexigência gera e expresse seu desconforto com a
falta de empatia dele, tentando demonstrar este
padrão no seu funcionamento.
• “X, isto que ocorreu é muito desconfortável. Sinto-me
desconsiderado em meus sentimentos quando age
como se fosse perfeitamente normal fazer o que bem
entende, até mesmo quando isto me prejudica. Sei que
você está acostumado a controlar e comandar as
situações e isto é uma boa habilidade. Entretanto, não
considero uma boa forma de manter nossa amizade
você passar por cima de meus sentimentos. Espero que
você pense nisso e que possamos conversar num outro
momento, onde estivermos mais calmos”
Sintetizando....(4)
• Autossatisfação: você deve lembrar que o narcisista usa
esta máscara de se auto absorver em atividades de forma
automática (não de propósito) e, então você assume a
responsabilidade por trazer ele de volta ao contato.
• “Sei que teu trabalho e este momento profissional são
muito importantes para ti. Aprecio tua ambição e força de
trabalho. Porém fico preocupado que possas estar
exagerando e, inclusive, prejudicando o andamento de
tua terapia que sabes, entre outras coisas, busca melhorar
este teu padrão de auto exigência.”
16. TE para Casos Refratários
EAD
Muitos casos apresentam sintomas 
subsequentemente ao tratamento, 
sendo chamados de casos crônicos ou 
refratários.
Os modelos elaborados pela Terapia 
Cognitiva tradicional não tem tido o 
efeito esperado para muitos pacientes, 
mesmo com a associação de 
psicofármacos. 
(Hoffart, 2012)
226
Casos de resistência do transtorno ao 
tratamento ou recorrência do mesmo
REFRATARIEDADETE
 ESQUEMAS:
Privação Emocional
Dependência/Incompetência
(Delattre et al., 2004)
228
Transtornos de ANSIEDADE e EIDs
 ESQUEMAS:
Vulnerabilidade ao Dano ou Doença
Dependência/Incompetência
(Hedley, Hoffart & Sexton, 2001; Hinrichsen et al., 2004)
229
TRANSTORNO DE PÂNICO E AGORAFOBIA
 ESQUEMAS:
Privação Emocional
Fracasso
Defectividade 
Desconfiança /Abuso, 
Dependência, 
Isolamento Social
Subjugação
Padrões Inflexível 
(Pinto-Gouveia, et al., 2006)
230
ANSIEDADE SOCIAL
 ESQUEMAS:
Isolamento Social
Vulnerabilidade
Desconfiança/Abuso
Defectividade/Vergonha
Subjugação
Inibição Emocional
(Lochner, 2005)
231
TOC
 ESQUEMAS:
Inibição Emocional
Padrões Inflexíveis
Desconfiança/Abuso 
(Dutra et al., 2008)
 ESQUEMAS:
Inibição Emocional
Vulnerabilidade
(Cockram et al., 2010)
232
TEPT
Inconsistência em relação aos esquemas envolvidos nestes 
transtornosFoco no trabalho com Modos Esquemáticos com os 
Transtornos de Humor e de Ansiedade Refratários 
(Lobbestael et. al., 2010). 
Pais internalizados
Modo de Enfrentamento 
Desadaptativo
Criança Vulnerável
Os modos básicos que caracterizam a 
maioria dos TRANSTORNOS DE ANSIEDADE:
FORTALECIMENTO DO MODO 
ADULTO SAUDÁVEL
236
MODO PAIS INTERNALIZADOS
MODO ADULTO SAUDÁVEL
 Encorajador
 Apoiador
 Compreensivo
 Compassivo
237
CARACTERÍSTICAS DO MODO ADULTO 
SAUDÁVEL
Relação Terapêutica
• Sem rigidez de técnicas
• Dificuldades do campo interpessoal serão 
reproduzidas no relacionamento terapeuta-
paciente 
• O paciente fará interações disfuncionais = 
padrão 
Pacientes refratários – transtornos depressivos 
Modelo generalizador para as relações extras-sessões
Pacientes refratários – transtornos depressivos 
Relação Terapêutica
Relação de validação, confiança , respeito, paciência, 
afeto
Minimizando o modo pais hipercríticos e exigentes
Minimizando o modo capitulador complacente 
Minimizando o modo supercontrolador 
• Veículo transformador
• capacidade diferenciada do terapeuta
• ao mesmo tempo em que visam mudanças
• não invalidam os sentimentos atuais do paciente
• O paciente não realiza a metacognição, mas passa a 
sentir que pode mudar suas relações com as pessoas
O que estava faltando na infância do paciente? 
(Pais privadores, punitivos, hipercríticos, negativistas)
Relação Terapêutica
Pacientes refratários – transtornos 
depressivos 
Estratégia Terapêutica
Relação Terapêutica 
Reparentalização Limitada
Confrontação Empática
Pacientes refratários – transtornos depressivos 
Confrontação Empática
• Não é uma tarefa fácil
– validar os sentimentos do paciente 
– e propor que haja modificação de suas 
estratégias
Exige muita 
confiança na 
relação 
• Cuidar para não parecer crítico
• Modulação do tom de voz
• A expressão corporal e facial
• Ambiente de aceitação, mesmo que 
naquele momento esteja se propondo 
modificações
Confrontação Empática
Pacientes refratários – transtornos depressivos 
Obrigado!
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