Buscar

4 UNIDADE - Direito tributário e direito penal economico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO TRIBUTÁRIO E DIREITO PENAL ECONÔMICO
Tributos – aula 1
Usado para manter atribuições do estado como: administração da justiça, segurança, saúde e outros. O estado precisa de recursos econômicos que são chamados de receita. Com ela o estado mante as instituições responsáveis que se mantem dos tributos.
O estado sobrevive de carga tributária.
A constituição quem determina quis impostos serão cobrados. 
Só se cria um novo imposto com lei, que também determina sua alíquota, que é a taxa que será paga. 
São diversos os fins colimados pelo Estado, tais como:
· Manutenção da ordem pública.
· Garantia da defesa contra eventual inimigo externo.
· Distribuição da justiça.
· Realização e feitura das leis.
· Prestação de serviços públicos.
· Fiscalização das atividades particulares.
· Atuar nos campos social e econômico por meio de projetos de várias naturezas.
A implementação e realização dessas tarefas envolve, necessariamente, necessita de outros recursos, que deverão ser obtidos em volume tal que importe na execução de métodos que lhe são exclusivos.
A atividade financeira do Estado é toda aquela marcada pela realização de uma receita ou pela administração do produto arrecadado ou investimento, na atividade de obtenção de ingressos de recursos e na realização de gastos.
O direito tributário é o conjunto de normas que tem objetivo econômico do estado na administração pública para a obtenção de recursos com os quais custeia as suas despesas, quando não puderem ser atendidas com o próprio patrimônio. Apenas o estado pode arrecadas tributos por meio de processo adequados. 
A atividade tributária, que lhe são próprios e se encontram no texto da Constituição Federal de 1988. São eles:
· O Princípio da Estrita Legalidade.
Determina que ninguém poderá ser obrigado a adimplir (pagar) tributo que não tenha sido anteriormente previsto por lei.
· O Princípio da Anterioridade.
Determina que nenhum tributo pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que foi instituído ou aumentado. A lei que cria ou aumenta um tributo tem a sua eficácia suspensa até o início do exercício financeiro subsequente.
· O Princípio da Irretroatividade.
A lei nova apenas pode surtir efeitos quanto a atos praticados em momento que lhe seja anterior quando for mais benéfica ao cidadão, que, no caso, é o contribuinte. Dessa forma, a lei apenas poderá ser aplicada a atos ocorridos em exercícios anteriores quando reduzir a alíquota ou deixar de impor qualquer sanção ao contribuinte.
· O Princípio da Isonomia.
Determina que todos os contribuintes que se encontrem em determinada situação, estarão sujeitos ao pagamento da mesma alíquota tributária, aos mesmos processos e procedimentos de lançamento do crédito tributário ou de cobrança do valor eventualmente devido.
· O Princípio da Não-cumulatividade.
Não poderá haver repetição de cobranças em desfavor do contribuinte. Não poderá o cidadão ser obrigado a adimplir duas vezes o mesmo valor a título de tributo, bem como não poderá ter um mesmo ato tributado duplamente.
· O Princípio da Uniformidade Geográfica.
Determina que os tributos devem ser aplicados de forma igualitária em todo o território nacional, independentemente da esfera governamental responsável. Isso garante a coesão e o respeito ao pacto federativo. A mesma lógica se estende aos tributos de outras esferas governamentais, para evitar tratamento diferenciado entre os cidadãos.
O tributo é considerado como a prestação pecuniária que o Estado, em razão de sua soberania territorial, exige dos contribuintes, os cidadãos subordinados à autoridade do Estado. Na constituição 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Os tributos obrigatórios são os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, na constituição 
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Contribuintes – aula 2
A obrigação tributaria consiste no vinculo que une o direito de credito ativo ao dever de pagamento passivo. Em toda obrigação tem uma ação ou omissão.
O objeto da obrigação consiste em dar, fazer ou deixar de fazer algo economicamente. Na obrigação tributária, teremos sempre uma obrigação de dar, revestida de caráter patrimonial.
As obrigações são divididas em: 
· Obrigação principal, teremos sempre uma obrigação de dar, consistente no adimplemento de certo tributo, no montante e na forma determinados em lei.
· Obrigações acessórias, teremos as obrigações cujo objeto remonte às obrigações de fazer ou de não fazer, também necessariamente previstas em lei.
São obrigações tributárias aquelas que os contribuintes são obrigados a fazer em nome do fisco e para o fisco, tais como a escrituração dos seus livros, a manutenção de seus documentos, a emissão de notas fiscais.
A obrigação tributária terá duas partes: o credor, ou sujeito ativo, e o devedor, ou sujeito passivo, sobre cujo patrimônio incide a obrigação patrimonial. Obrigação nasce da lei, é impositiva, e essa mesma lei, como vimos, determina o sujeito ativo, o sujeito passivo, o objeto da obrigação e a forma de seu cumprimento.
Art. 119. O sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
· Sujeito ativo da relação tributária é a pessoa jurídica de natureza pública (ou de natureza privada, restritivamente, quando atuem por delegação – o que é uma modalidade excepcional) que por força da lei pode tomar medidas necessárias para recebimento do crédito tributário. 
· Sujeito passivo será quem cumpri, quem aloca o pagamento da obrigação principal ou acessória será quem faz o atendimento
Art. 121. O sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
· contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
· responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
Código Tributário Nacional determine que uma pessoa alheia à relação tributária se torne responsável pelo pagamento do tributo. O contribuinte continua a ser o cidadão de quem essas instituições retiveram o imposto, mas são as responsáveis diretas perante o Estado, o que as torna responsáveis pelo crédito tributário, respondendo pelo eventual inadimplemento (Banco) 
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
· o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
· a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
· A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
A capacidade tributária difere da capacidade civil, pois está ligada às condições financeiras ou à realização de atividades econômicas que acionam obrigações tributárias. Enquanto a capacidade civil refere-se à habilidade legal para realizar atos na vida civil, a capacidade tributária depende de relações econômicas. Assim, quem realiza atividades sujeitas à tributação, conforme a lei, terá capacidade tributária, independentemente de sua capacidade civil ou empresarial. Por exemplo, alguém que recebe remuneração pode ser considerado contribuinte do Imposto sobre a Renda, mesmo sem ser empresário ou ter capacidade civil plena.
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:· da capacidade civil das pessoas naturais;
· de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
· de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:
quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.
Obrigações tributárias a regra é a eleição do domicílio pelo contribuinte; na falta dessa opção, determinar-se-á o domicílio tributário
· Domicílio Tributário Eletrônico (DTE): Funciona como uma caixa de correio eletrônica específica para assuntos relacionados a questões fiscais
Hipótese de incidência e formas de lançamento de credito tributário – aula 3
Denominada por alguns fatore gerador, descrição feita, norma, ato ou fato cuja ocorrência importara na criação tributaria. 
Existe em: 
Planos abstrato - quando a lei determina que possuir determinado bem gera a incidência de determinado imposto, ou seja, em hipótese, todo proprietário de bens daquela natureza será, idealmente, sujeito passivo da relação tributária.
Plano concreto - Quando se verifica objetivamente a prática da ação ou omissão que faz incidente obrigação que a lei prevê em abstrato. 
O crédito tributário é o direito subjetivo de que será titular o sujeito ativo da relação tributária, de exigir do sujeito passivo, ou do contribuinte, o seu objeto, ou o adimplemento do tributo.
O lançamento é crucial, pois a partir da sua notificação ao contribuinte inicia-se o prazo para o cumprimento da obrigação tributária. Apesar de a notificação muitas vezes ser confundida com o lançamento do crédito tributário, ambos são atos de natureza distinta.
O código tributário prevê três modalidades parar lançamento do credito: Esse tipo de lançamento é realizado apenas pela Administração Pública. Após concluir a apuração e determinar o valor devido, a notificação do lançamento é enviada ao contribuinte.
1. Lançamento oficial: Esse tipo de lançamento é realizado apenas pela Administração Pública. Após concluir a apuração e determinar o valor devido, a notificação do lançamento é enviada ao contribuinte.
2. Lançamento misto: Nesta modalidade de lançamento, tanto a Administração Pública quanto o contribuinte têm responsabilidades específicas. A Administração é encarregada de investigar os casos sujeitos à tributação, apurar as relações de fato e de direito relevantes à obrigação tributária e calcular o tributo. Por sua vez, o contribuinte deve fornecer os dados necessários para que o lançamento possa ser realizado.
3. Lançamento por homologação: No lançamento por homologação, o contribuinte é responsável por apurar e pagar o tributo sem prévia revisão da Administração Pública. No entanto, após tomar conhecimento da atividade tributada e receber o tributo, a Administração homologa o lançamento, extinguindo assim o crédito tributário.
A obrigação de pagar o tributo surge com a verificação do fato gerador, mas é formalizada pelo lançamento. A partir desse momento, o crédito tributário torna-se exigível. O adimplemento, ou seja, o pagamento do tributo, é a solução definitiva para extinguir o crédito tributário.
O Código Tributário Nacional prevê hipóteses em que a cobrança restará suspensa, que estão expostas no artigo 151, transcrito a seguir:
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
· moratória; A moratória é uma medida temporária adotada pelo governo ou autoridade competente para conceder prazos adicionais ou suspender temporariamente o pagamento de dívidas ou obrigações tributárias.
· o depósito do seu montante integral;
· as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
· a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
· a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
· o parcelamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
A extinção da obrigação tributária encerra o crédito tributário. Segundo o Código Tributário Nacional, pode ocorrer por pagamento (ou antecipação com homologação do lançamento, compensação, transação, remissão, consignação, ou dação em pagamento de bens imóveis), prescrição, decadência, conversão do depósito em renda por decisão administrativa ou sentença judicial, além de isenção (A isenção tributária é a dispensa do pagamento do tributo, concedida pelo estado e para ser válida deve está expressa em lei) e anistia (A anistia é o perdão da infração cometida pelo contribuinte, resultando na exclusão da penalidade que lhe foi aplicada. Assim como a isenção, a anistia depende de uma lei que a estabeleça e defina seus limites.)

Continue navegando