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SÍNTESE 
Tem como objetivos: garantir uma compreensão do texto; tornar mais 
rápida a pesquisa e revisão de textos lidos; deixar registrado conteúdo para ser 
lido e pesquisado posteriormente. 
Vale ressaltar que apresenta em poucas palavras o que o autor escreveu 
amplamente, destacando-se os aspectos de maior interesse e importância, ou 
seja, o objetivo, a teoria o método, os resultados e/ou as conclusões. 
 
EXEMPLO DE SÍNTESE 
CRUZ, Antônio. et al. A Ciência Forense no Ensino de Química por Meio da 
Experimentação Investigativa e Lúdica. Revista Química Nova na Escola. São 
Paulo, Vol. 38, N° 2, p. 167-172, maio 2016. 
 
Estudo sobre a importância da contextualização do conteúdo de química com 
situações do cotidiano no caso de uma situação criminal. 
Aplicação de estudo com alunos de uma escola particular de Fortaleza em aulas de 
laboratórios com técnicas forenses. A metodologia das aulas deu-se em dois 
momentos, um teórico e outro pratico, voltados para o conteúdo de química presente 
em situações do dia a dia, mostrando a importância da contextualização dos 
conteúdos. 
 
 
Resumo 
Ao redigir o resumo devem-se usar frases breves, diretas e objetivas, 
formando parágrafos contendo apenas uma ideia principal e observando a 
linguagem impessoal do discurso, isto é, verbo na 3a pessoa. Deve-se redigir 
com bom estilo e de preferência com suas próprias palavras. 
Regras para a elaboração de um resumo: 
a) Apagamento de todas as palavras ou expressões que são 
dispensáveis: adjetivos, locuções adjetivas, complementos nominais, advérbios, 
locuções adverbiais etc. 
b) Apagamento de citações diretas e indiretas, paráfrases, enumerações, 
exemplificações, depoimentos etc. do texto que está sendo resumido. 
No resumo, deve-se evitar a transcrição de frases do texto original, 
respeitar a ordem das ideias e fatos apresentados. Além disso, apontar as 
conclusões do autor (ANDRADE, 2006, p. 38), ter cuidado com as relações 
semânticas estabelecidas entre as ideias principais do texto e interpretar os atos 
do autor (MACHADO, LOUSADA & ABREU-TARDELLI, 2004a, p.49), evitando 
o plágio. 
 O produtor de um resumo deve interpretar as ideias do autor do texto 
original, usando verbos apropriados para indicar os atos do autor, são os 
seguintes: posicionamento do autor em relação à crença na verdade do que é 
dito (“afirma”, “nega”, “acredita”, “duvida”); indicação do conteúdo geral 
(“aborda”, “trata de”); organização das ideais do texto (“define”, “classifica”, 
“enumera”, “argumenta”); indicação de relevância de uma ideia do texto 
(“enfatiza”, “ressalta”); ação do autor em relação ao leitor (“incita”, “busca levar 
a”) (MACHADO, LOUSADA & ABREU-TARDELLI, 2004a, p. 49). 
O produtor de um resumo deve interpretar as ideias do autor do texto 
original, usando verbos apropriados (ver no quadro abaixo) para indicar os atos 
do autor, são os seguintes: 
 -Posicionamento do autor em relação à crença na verdade do que é 
dito (“afirma”, “nega”, “acredita”, “duvida”); 
-Indicação do conteúdo geral (“aborda”, “trata de”); organização das 
ideais do texto (“define”, “classifica”, “enumera”, “argumenta”); 
-Indicação de relevância de uma ideia do texto (“enfatiza”, “ressalta”); 
-Ação do autor em relação ao leitor (“incita”, “busca levar a”) 
 
apontar – definir – descrever – elencar – enumerar – classificar – caracterizar – dar 
características – exemplificar – dar exemplos – contrapor – confrontar – comparar – 
opor – diferenciar – começar – iniciar – introduzir – desenvolver – finalizar – terminar 
– concluir – pensar – acreditar – julgar – afirmar – negar – questionar- criticar – narrar 
– relatar – explicar – expor – comprovar – provar – defender a tese – argumentar – 
dar argumentos- justificar – dar justificativas – apresentar – mostrar – tratar de – 
abordar – discorrer – esclarecer – convidar – sugerir – incitar – levar a 
 
 
 
1-EXEMPLO DE RESUMO 
 
 Trecho I- plágio parcial- paráfrase do texto original, sem citar a 
fonte e mantendo as ideias do autor. 
Em outras épocas, os dilemas existenciais eram mais simples que 
atualmente. Na modernidade, a questão subjetiva central girava em torno de 
um pensamento como algum dia formar e chegar à diretoria de uma 
empresa. Atualmente, diversificam-se os ideais. 
 
 Trecho II- sem plágio – trecho correto 
Baurman (1999) aponta que, em outras épocas, os dilemas existenciais 
eram mais simples que atualmente, quando diversificam-se os ideais. O 
autor afirma que, na modernidade, a questão subjetiva central girava em 
torno de um pensamento como algum dia formar família e e chegar à 
diretoria de uma empresa. Ele ressalta que, agora, o indivíduo passa a 
poder escolher também se quer formar uma família de forma independente, 
valendo-se das inovações científicas de reprodução humana, e em quais 
países gostaria de trabalhar, sendo que estas opções já não serão as 
mesmas dentro de pouco tempo. 
 
 
 
2-EXEMPLO DE RESUMO 
 
CRUZ,R.C.D. da.; CARVALHO, K. S.; SILVA, L. da C.; GUALBERTO, S. A. Avaliação 
da atividade larvida de extratos aquosos e do hidrolato obtidos das folhas de croton 
angyrophyllus sobre o Aedes aegypti. Revista Enciclopédia Biosfera, Centro 
Científico Conhecer - Goiânia, v.11, n.21, P.2835,2015. 
Disponível em: file:///E:/S4quimica/ Metodologia1/artigos %20pdf/novos% 
20artigos/avaliacao%20da%20atividade%20larvicida.pdf 
 
Cruz et al abordam sobre a utilização de plantas para a utilização de vegetais como 
uma fonte alternativa viável para o controle de insetos, pois os compostos bioativos 
produzidos pelas plantas possibilitam que as mesmas possam se proteger contra o 
ataque de insetos herbívoros, dentre eles o mosquito Aedes Aegypti. Eles afirmam 
que a estratégia de controle desse vetor baseia-se, principalmente, no controle 
entomológico, através do uso de inseticidas sintéticos. Os autores ressaltam que a 
utilização desses produtos sem o devido controle, tem ocasionado desequilíbrio 
ambiental, toxicidade a mamíferos, bem como a seleção (morte) de populações de 
insetos resistentes. Diante disso, os pesquisadores se motivam para pesquisar 
sobre tais inseticidas de origem botânica, visando a redução do impacto sobre a 
biodiversidade, mediante a baixa ou nenhuma ação tóxica sobre organismos não-
alvo, assim como ao meio ambiente. Estudam a planta Croton argyrophyllus, uma 
espécie nativa predominante no Estado de Pernambuco. A partir de suas folhas, os 
pesquisadores extraem os hidrolatos. Posteriormente, avaliam os extratos aquosos 
do material vegetal seco e fresco obtidos pelos processos de maceração e infusão e, 
o hidrolato, subproduto do processo de extração do óleo essencial por 
hidrodestilação. (...) 
 
Ao longo do resumo, deve-se fazer referência ao autor de várias formas, 
como: sobrenome, pronomes, expressões genéricas (“o autor”, “o pesquisador”, 
“o estudioso”). O resumo faz parte da resenha. 
 
RESENHA 
A resenha é uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam 
selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente 
pequeno. É informativa conjugada à avaliação com julgamento de valor. 
Podemos dizer que a resenha tem dois momentos, o resumo da obra e a opinião 
file:///E:/S4quimica/%20Metodologia1/artigos%20%20pdf/novos%25%2020artigos/avaliacao%20da%20atividade%20larvicida.pdf
file:///E:/S4quimica/%20Metodologia1/artigos%20%20pdf/novos%25%2020artigos/avaliacao%20da%20atividade%20larvicida.pdf
(julgamento de valor) do resenhista. No que concerne ao segundo momento, ou 
seja, para a expressão da subjetividade na avaliação ou julgamento de valor, 
temos que considerar duas questões: as regras de polidez e a inserção de 
vozes (citações). 
 
Regras de polidez 
É necessário observar algumas regras básicas de polidez, para evitar 
agredir o autor do texto resenhado, marcadas por recursos linguísticos 
apropriados. Dentre eles, usar: 
1. expressões que atenuam as opiniões,como: parece-me; 
2. alguns tempos verbais que também têm a função de atenuar o que 
está sendo dito, como futuro do pretérito; 
3. adjetivos, substantivos e mesmo advérbios para expressar a 
opinião do resenhista (Machado, Lousada e Tardelli.2004ª, p. 116). 
 
Inserção de vozes (citações) 
Outra questão relevante para a produção de resenha, cujo conteúdo 
comenta outro texto, diz respeito aos procedimentos de inserção de vozes, ou 
seja, as diferentes formas de mencionar o autor da obra e seus diferentes atos, 
distintas do que é dito pelo resenhista. 
Muitas vezes, a voz do autor, ou dos autores citados por ele (referências 
bibliográficas do texto resenhado), é marcada pelo uso de aspas ou de itálico. 
Anotam que o resenhista insere a voz desses autores para dialogar com o autor 
da obra original, contrapondo a opinião de outros autores ao que o autor da obra 
afirma (Machado, Lousada e Tardelli. 2004, p. 119). 
A inserção de vozes (ou discurso relatado) na resenha acadêmica, 
manifesta-se tanto na forma de discurso direto como indireto, como, por exemplo: 
· no discurso direto (reprodução das falas citadas), através do uso 
de verbos de dizer colocados antes ou no final da citação, marcando a fronteira 
entre a fala do resenhista e voz citada; 
· no discurso indireto (comentário acerca do conteúdo do texto 
original), pelo uso citação nominal do outro em parênteses; 
· citação do outro acompanhada de citação da obra. 
 
Todo texto acadêmico nasce de outro texto. Para ser mais enfática, 
todo texto acadêmico aborda outro ou de outros textos, portanto a citação (ou 
inserção de vozes) é indispensável para dar credibilidade ao seu trabalho de 
resenhista. 
Há fatores essenciais para a construção de uma resenha crítica: 
• Apresentar detalhadamente as principais informações da obra resenhada; 
• Descrever a estrutura da obra, assim como o foco do seu conteúdo; 
• Confrontar as informações com argumentos e pontos de vista de diferentes 
autores; 
• Argumentar criticamente os pontos cruciais da obra (sejam eles negativos 
ou positivos); 
 
A resenha tem as seguintes etapas: 
apresentar > descrever > avaliar > (não) recomendar o texto 
 
Inicia com referência do livro resenhado. No primeiro parágrafo, 
apresenta o texto para situar o leitor sobre os seguintes pontos: informação 
relevante sobre o autor, pode fazer critica positiva quanto a formação e vida 
acadêmica do autor; descrição em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser 
resenhado; comentário sobre as referências bibliográficas do texto etc. 
Nos parágrafos seguintes, descreve a estrutura, aborda sobre a divisão 
em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número 
de páginas do texto completo, bem como descreve o conteúdo. Nessa etapa 
pode fazer avaliações positivas ou negativas, comparar com outros trabalhos ou 
contextualizado com fatos, fazer comparações ou até mesmo utilizar-se de 
explicações que foram dadas em aula; comparar o conteúdo e a argumentação 
do texto com outros do mesmo gênero. 
No último parágrafo, recomende ou não o texto resenhado. 
 
1-EXEMPLO DE RESENHA 
Referência bibliográfica: MACHADO, Anna Rachel; ABREU-TARDELLI, Lilia; 
LOUSADA, Eliane. Resumo. 5.ed. São Paulo: Parábola, 2007. 72 p.1 (Coleção 
Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos). 
 
 
Resumo é um dos volumes da coleção Leitura e produção de textos técnicos e 
acadêmicos, que tem como autoras Anna Rachel Machado, Eliane Lousada e Lilia 
Santos Abreu-Tardelli. Anna Rachel Machado, também coordenadora da coleção, é 
professora e pesquisadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística 
Aplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
(LAEL/PUC-SP)3e líder do Grupo ALTER/CNPq. Com ampla experiência em ensino 
de leitura e produção de textos na universidade, vem desenvolvendo, há 
aproximadamente vinte anos, inúmeros trabalhos de pesquisa e de assessoria 
voltados para a discussão da elaboração e avaliação de material didático para o 
ensino de gêneros. (...) 
O livro faz parte da coleção que constitui um “verdadeiro curso”, porque o leitor tem a 
oportunidade de passar por um eficiente programa de leitura e produção de textos na 
escola, na universidade ou mesmo em empresas. Machado esclarece que os livros 
dessa coleção são didáticos em seus propósitos, na metodologia de ensino-
aprendizagem, nos conteúdos abordados e nas recomendações aos professores que 
os utilizarem. O apresentador, entretanto, alerta para o fato de que não são escolares, 
nem “livros didáticos”. Os outros livros da coleção aos quais Rangel se refere são 
Resenha, Planejar gêneros acadêmicos e Trabalhos de pesquisa: diário de leitura 
para a revisão bibliográfica. 
As autoras, por sua vez, ao introduzirem a obra, chamam a atenção para o fato de 
que iniciaram essa coleção pela constatação das grandes dificuldades dos alunos de 
graduação e até mesmo de pós-graduação (mestrado e doutorado) ao redigirem 
textos pertencentes a gêneros da esfera escolar/acadêmica. As autoras afirmam que 
é com o “objetivo de suprir a falta de material didático para a produção desses gêneros 
específicos utilizados na escola e no meio universitário que essa coleção foi 
concebida” (p.13). 
Optamos por comentar cada seção linearmente, porém é necessário esclarecer que, 
como afirma Machado na Apresentação, “não é preciso ‘começar do começo’ a leitura 
deste livro-coleção para aprender – e muito – com ele” (p. 9). Iremos, também, centrar 
somente em algumas atividades que deem uma ideia geral ao leitor. 
A Seção 1, “O gênero resumo escolar/acadêmico”, é composta de três resumos 
acadêmicos do texto “A cultura da Paz”, de Leonardo Boff, sendo dois deles 
problemáticos e um adequado. A atividade proposta é exatamente analisar qual seria 
o melhor resumo escolar/acadêmico, o que se mostra muito produtivo. Minha 
experiência como professora revela que os problemas que constam dos dois tipos de 
resumos inadequados geralmente são frequentes nos resumos dos alunos. 
[...] 
Para concluir o livro, a última seção, “Avalie você mesmo”, apresenta uma ficha de 
autoavaliação com dez questões a serem respondidas pelos próprios autores dos 
resumos. Deve-se ressaltar que, ao final de todas as seções, há uma parte chamada 
“Para continuar a conversa”, dedicada a levar os leitores a refletir sobre o assunto 
tratado na seção, geralmente com alguma atividade de pesquisa, excelente parte para 
exercitar. 
O livro Resumo, sem dúvida, é indispensável tanto para aqueles leitores que precisam 
aprender a produzir resumos escolares/acadêmicos quanto para professores que 
querem/precisam ensinar seus alunos a produzir resumos desse tipo, ou textos 
acadêmicos que possuam partes resumidas. Sua linguagem é acessível e os tipos de 
atividades são adequados para diferentes níveis de ensino (do médio à pós-
graduação), consideradas as dificuldades de muitos desses alunos na produção de 
resumos. 
 
 
 
 
2- EXEMPLO DE RESENHA 
VIANA, Maria do Carmo. Estudo da degradação no manguezal do Rio Cocó - 
Fortaleza/CE. Revista da Casa da Geografia de Sobral, v.4, n.5, p. 55-65. 
Disponível em: < www.uvanet.br/regs/index/article/view/78/75 > Acesso: 
04/06/2017. 
Maria do Carmo é professora da Universidade do Vale do Acaraú, situada em 
Sobral. É bacharel e licenciada em geografia e mestre em desenvolvimento e meio 
ambiente, ambas as formações pela Universidade Federal do Ceará. A autora tem como 
principal objetivo, ao produzir este trabalho, abordar o estágio de degradação presente 
na região do Manguezal encontrado às margens do Rio Cocó. 
Na parte inicial do trabalho, na introdução, a autora trata do assunto de modo 
bem explícito, o que facilita e incentiva o leitor a continuar a leitura do estudo. 
No espaço destinado às características do Manguezal presente na região 
estuariana do Rio Cocó, a autora detalha os principais representantes davegetação do 
tipo mangue que são encontrados lá, além de especificar os nomes de cada espécie, a 
forma de reprodução e como elas influenciam na dinâmica do ecossistema, além de 
detalhar as condições necessárias para o crescimento de cada tipo de mangue, o que 
colabora na utilização do trabalho como fonte de pesquisa e para outros trabalhos que 
são e serão desenvolvidos com uma temática semelhante. Em relação às informações 
sobre a fauna, a autora também não poupa especificações que dizem respeito a várias 
classes de animais e como eles usufruem das características singulares encontradas no 
Manguezal. 
Quanto ao estado de degradação do manguezal, Maria do Carmo aborda como 
causas para isso tanto fatores naturais, como a atuação eólica sobre as dunas, que as 
movem de lugar, trazendo um reflexo relevante para a dinâmica natural, no entanto, ela 
afirma que a ação antrópica é, e ainda continua sendo, o principal fator de degradação 
desse ecossistema. Ela aponta, para basear sua argumentação, a estrutura precária das 
localidades que cercam a região estuarina. O descarte de lixo, as construções irregulares 
de moradias, a construção de salinas, o derramamento de recursos líquidos no leito das 
afluentes do Rio Cocó e, principalmente, a construção do Centro Comercial Iguatemi, 
localizado em meio a região do manguezal. 
Apesar da autora apresentar um nível excelente relativo ao conteúdo e às 
pesquisas realizadas para a produção do artigo, o que deixa a desejar é a forma de 
organização dos tópicos apresentados e o layout em que foi posto o trabalho. As 
divisões dos tópicos colocados em características mais gerais tornam dão a impressão 
que as abordagens feitas em cada assunto são superficiais, mesmo este fato sendo 
contradito com a leitura do artigo propriamente. Com exceção desse apontamento, o 
artigo é uma ótima fonte de pesquisa como referencial teórico. 
 
 
REFERENCIAS 
 
MACHADO, A. R. (Coordenação), LOUSADA, E. e ABREU-TARDELLI, L. S. 
Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004a. 
 
_______. Resenha. São Paulo: Parábola, 2004b. 
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, 
resenhas. São Paulo: Atlas, 2004. 
http://www.uvanet.br/regs/index/article/view/78/75
MOTTA-ROTH, Desirre; HENDGES, Gabriela Rabuske. Produção textual na 
universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. 
SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. 
e atual. São Paulo: Cortez, 2009.

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