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Níveis de Consciência

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Nivânia Cunha
Estruturas da personalidade
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
Consciente
Pré-consciente
Inconsciente
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
O consciente é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento. 
O interesse de Freud era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré-Consciente e Inconsciente.
Consciente
O Pré-Consciente é uma parte do Inconsciente, uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade.
As porções da memória que nos são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente. 
Estas podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. 
O Pré-Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.
Pré-consciente
A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os eventos mentais e quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estariam no inconsciente. 
Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a aparente descontinuidade está resolvida. "Denominamos um processo psíquico inconsciente, cuja existência somos obrigados a supor - devido a um motivo tal que inferimos a partir de seus efeitos - mas do qual nada sabemos" (1933, livro 28, p. 90 na ed. bras.).
Inconsciente
No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. 
Há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado.
Inconsciente
O inconsciente, por sua vez, não é apático e inerte, havendo uma vivacidade e imediatismo em seu material. Memórias muito antigas quando liberadas à consciência, podem mostrar que não perderam nada de sua força emocional. 
Assim sendo, para Freud a maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos.
Inconsciente
Desejos sexuais inaceitáveis
Motivações violentas
Irracionais
Desejos egoístas
Experiências vergonhosas
Impulsos imorais
Sensações
complexos
Anima/animus
Id, Ego e Superego
Estruturas da personalidade
O "ID", grosso modo, correspondente à sua noção inicial de inconsciente, seria a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade. 
Freud afirmou: "Nós chamamos de Id um caldeirão cheio de excitações fervescentes. O id desconhece o julgamento de valores, o bem e o mal, a moralidade" (Freud, 1933, p. 74). 
As forças do id buscam a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade. Funcionam de acordo com o princípio do prazer, preocupadas em reduzir a tensão mediante a busca do prazer e evitando a dor.
ID
O id contém a nossa energia psíquica básica, a libido, e se expressa por meio da redução de tensão.
Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável. 
Para satisfazer às necessidades e manter um nível confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome. 
Portanto, é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade.
id
O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo. 
O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do id.
Enquanto o id anseia cegamente e ignora a realidade, o ego tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma, regula o id. 
EGO
O ego obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a necessidade e reduzir a tensão.
O ego não existe sem o id, ao contrário, o ego extrai sua força do id. 
O ego existe para ajudar o id e está constantemente lutando para satisfazer os instintos do id. 
EGO
A terceira parte da estrutura da personalidade definida por Freud, o superego, desenvolve-se desde o início da vida, quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições. 
O comportamento inadequado sujeito à punição torna-se parte da consciência da criança, uma porção do superego. 
O comportamento aceitável para os pais ou para o grupo social e que proporcione a recompensa torna-se parte do ego-ideal, a outra porção do superego. 
 
SUPEREGO
Dessa forma, o comportamento é determinado inicialmente pelas ações dos pais; no entanto, uma vez formado o superego, o comportamento é determinado pelo autocontrole. 
Nesse ponto, a pessoa administra as próprias recompensas ou punições.
O superego representa a moralidade. Freud descreveu-o como o "defensor da luta em busca da perfeição - o superego é, resumindo, o máximo assimilado psicologicamente pelo indivíduo do que é considerado o lado superior da vida humana" (Freud, 1933, p. 67). 
O superego estará em conflito com o id. Ao contrário do ego, que tenta adiar a satisfação do id para momentos e lugares mais adequados, o superego tenta inibir a completa satisfação do id.
superego
Assim Freud imaginava a constante luta dentro da personalidade quando o ego é pressionado pelas forças contrárias insistentes. 
O ego deve tentar retardar os ímpetos agressivos e sexuais do id, perceber e manipular a realidade para aliviar a tensão resultante e lidar com a busca do superego pela perfeição. 
E, quando o ego é pressionado demais, o resultado é a condição definida por Freud como ansiedade.
No caso dos psicopatas, não possuem o superego.
superego
Id: fonte de energia psíquica e o aspecto da personalidade relacionado aos instintos.
Ego: aspecto racional da personalidade responsável pelo controle dos instintos.
Superego: o aspecto moral da personalidade, produto da internalização dos valores e padrões recebidos dos pais e da sociedade.
Resumindo...
Representação gráfica:
Relacionando estruturas da personalidade e níveis de consciência

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