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CADERNO Dentística III Anestesias locais As anestesias locais são divididas em: Terminais Tópicas Infiltrativas Bloqueios Regional Troncular Técnicas anestésicas: Indicações Anestesia submucosa: Sua ação depende da maior permeabilidade do tecido ósseo. O osso maxilar é particularmente esponjoso e, portanto, mais permeável. A técnica anestésica submucosa esta indicada na manipulação em periodontia, no preparo cavitário em dentes superiores e ântero-inferiores, como complementar de outra técnica anestésica, na exodontia de dentes superiores e ântero- inferiores e em cirurgias de tumores de tecidos moles, fibroses, hiperplasias, freios, bridas. Anestesia interligamentar: Sua ação está relacionada com a possibilidade de colocação de solução anestésica no ligamento periodontal. Esta técnica está indicada em: V1 – Nervo Oftálmico V2 – Nervo Maxilar Ramos: N. Zigomático N. Infraorbital Ramos: - N. Alveolar Superior Anterior: inerva de 1 a 3 - N. Alveolar Superior Médio: inerva de 4 a 5 V3 – Nervo Mandibular Ramos: N. Alveolar Inferior (inerva de 8 a 1) Ramos: - N. Mentual: inerva de 4 a 1 - N. Incisivo: inerva de 4 a 1 - N. Milohioídeo N. Pterigomandibular Ramos: - N. Nasopalatino: inerva de 3 a 3 - N. Palatino Maior: inerva de 8 a 4 N. Alveolar Superior Posterior: inerva de 6 a 8, exceto raiz mésio-vestibular do 1º MS N. Aurículo Temporal N. Meníngeo N. Bucal: inerva de 8 a 5 N. Lingual: inerva de 8 a 1 Exodontia e preparos cavitários em odontopediatria; Complementar de anestesias regionais em casos de insucesso. Anestesia intra-septal: Tem indicação para pessoas idosas e onde há reabsorção da crista óssea alveolar com consequente exposição de estruturas porosas. Também é indicada como complementar de outras técnicas anestésicas regionais em casos de insucesso. Anestesia intrapulpar: Nesta técnica, a punção é realizada diretamente na polpa dentária, o que pressupõe necessidade de exposição pulpar. Pode ser usada e endodontia, exodontia e cirurgia, sendo complementar de anestesias regionais em casos de insucesso. Anestesia do Nervo Alveolar Inferior: Está indicada para dentística, endodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa e/ou tecidos ósseos de sustentação dos dentes inferiores do lado correspondente (8-1), em intervenções sobre a mucosa vestibular compreendida entre o 1º PMI e o ICI (4-1), sobre a mucosa do lábio do lado correspondente, sobre a pele do mento e pele do lábio do lado correspondente. Anestesia do Nervo Incisivo: Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa e/ou tecidos ósseos de sustentação dos dentes pré-molar inferior, canino, incisivo lateral e incisivo central do lado correspondente (4-1). Anestesia do Nervo Mentoniano: Está indicada para intervenção cirúrgicas sobre a mucosa vestibular compreendida entre o 1º pré-molar inferior e o incisivo central inferior (4 a 1), sobre a mucosa do lábio do lado correspondente, sobre a pele do mento e pele do lábio do lado correspondente. Anestesia do Nervo Bucinador: Está indicada para intervenções cirúrgicas sobre a mucosa vestibular compreendida entre o terceiro molar inferior e segundo pré-molar inferior (8 a 5), sobre o músculo bucinador e sobre a porção inferior da mucosa da bochecha. Anestesia do Nervo Lingual: Está indicada para intervenções cirúrgicas sobre a mucosa lingual compreendida entre o 3º MI e o ICI (8 a 1), sobre a mucosa e musculatura do terço anterior da língua, sobre a mucosa do assoalho lingual, sobre as glândulas sublinguais e submandibulares. Anestesia do Nervo Alveolar póstero-superior: Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa e/ou tecidos ósseos de sustentação e mucosa vestibular dos dentes MS do lado correspondente (8 a 6). Anestesia do Nervo Alveolar Médio: Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa e/ou tecidos ósseos de sustentação e mucosa vestibular dos dentes PMS do lado correspondente (4 a 5), mais raiz mésio- vestibular do 6. Anestesia do Nervo Alveolar ântero-superior: Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa e/ou tecidos ósseos de sustentação e mucosa vestibular dos dentes canino superior e incisivo superior do lado correspondente (3 a 1). Anestesia do Nervo Nasopalatino: Está indicada para intervenções cirúrgicas na região de mucosa palatina dos dentes ântero-superiores (3 a 3). Em casos de maior complexibilidade cirúrgica pode ser necessária a anestesia dentro do conduto Incisivo. Anestesia do Nervo Palatino Maior: Está indicada para intervenções cirúrgicas na região de fibromucosa palatina compreendida entre o 3º MS e o 1º PMS (8 a 4). Técnicas anestésicas Podem ser divididas em terminal, ou de bloqueio. Supraperiosteal (infiltração) Nn dos ápices Injeção no ligamento periodontal (LPD; intraligamentar). Injeção intrasseptal. Injeção na crista óssea recomendada para um dente (principalmente os molares inferiores) quando outras técnicas falharem. Injeção intraóssea recomendada para um dente (principalmente os molares inferiores) quando outras técnicas falharam. .Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP). Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM). Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA). Bloqueio do nervo maxilar (V2). Bloqueio do nervo palatino maior (anterior). Bloqueio do nervo nasopalatino. Bloqueio do nervo alveolar superior médio e anterior (ASMA). Bloqueio do nervo ASA, com abordagem palatina (P-ASA). Essas anestesias podem ser feitas nos dentes inferiores, exceto a submucosa. Anestesia infiltrativa terminal nos dentes inferiores só se for na papila, no ligamento ou na polpa. Em odontologia, realiza-se as anestesias de bloqueio regional, não a troncular (realizada em grandes cirurgias e casos complexos). Infarto do miocárdio: normalmente o profissional espera 6 meses após o ocorrido, uma vez que esse miocárdio está enfraquecido e não deve-se expor este músculo machucado/lesionado, no entanto uma droga adrenérgica vai fazer este coração dar uma palpitação. Então deve-se esperar a recuperação tecidual, assim como na Angina de repouso: (não posso sobrecarregar este músculo). Insuficiência cardíaca: sem tratar, não se pode trabalhar. Doenças respiratórias severas: sobrecarrega o sistema cardiorrespiratório; adrenalina pode desencadear uma crise epiléptica. Diabetes descompensados: demora a cicatrização do paciente. deve-se utilizar de preferência tubete de vidro, pois a porosidade do plástico faz com precise usar mais conservantes, assim como tem-se a sensação de que com saí mais rápido o anestésico. caso ocorra vazamento pelo embolo, verificar se a haste está bem colocado; em caso de queda do tubete de vidro, verificar se a haste da seringa não está deformada. agulha de maior comprimento (27G) é chamada de agulha longa tendo 35mm. A 30G é a mais usada, tendo 25mm. A de 12mm que é curta e não tem o número G escrito, é usada mais em pediatria, pois como não há necessidade de bloqueios tão profundos. tubetes possuem o embolo metálico, uma capa metálica ao redor que possui ao seu redor um anel de borracha (a fim de evitar que o líquido saia). O embolo vai empurrar o líquido através da agulha, por isso que agulha tem esta parte posterior, perfurando o selo de borracha. preconiza-se colocar primeiramente a agulha na seringa, a fim de evitar que a agulha entorte quando empurrada pelo tubete. a gotinha dá sinal do bizel, o qual entra mais fácil e sem rasgar o tecido, deixando a punção mais confortável. O bizel vai ser sempre voltada para o osso porque é perto do osso (periósteo) é onde se deposita o líquido para que ele chegue na terminação nervosa. esterilização e assepsia do local geralmente bochecho com dicoclonato (clorexidina 0,12%). cuidados para evitar a ansiedade auxiliar de costas para operador, montando o instrumental, evitando visualização direta do paciente ao material. A ansiedade gera descarga adrenérgica, aumentando o batimento cardíaco, elevando a pressão sanguínea e consequentemente aumenta a possibilidade de um infarto. cuidados para evitar a dor anestésico tópico na região. secar a mucosa, pois a saliva age como isolante usando a seringa tríplice, seca-se só o local da punção e imediatamente deposita-se o anestésico com uma bolinha de algodão ou cotonete. Anestésicos injetáveis são os chamados ésteres são Benzocaína, Tetracaína, Procaína, Cloroprocaína. Os anestésicos a base de amido são Lidocaína, Mepivacaína, Bupivacaína, Prilocaína e Articaína (Etidocaína e Ropivacaina menos usados). Os vasoconstritores são: adrenalina/epinefrina, noradrenalina/norepinefrina. Bisel voltado para o osso, infiltração lenta e suave se depositar líquido entre o periósteo e o osso com muita velocidade, vai dar edema, ruptura de fibras periostais e musculares devido :à pressão. refluxo ocorre se tiver um vaso de grande calibre que consiga ser mais forte a sua pressão de líquido do que a velocidade de injeção para verificação do refluxo, deve-se pausar a injeção, e verificar se dentro do tubete há um pouquinho de sangue; se sim, tira-se a agulha e se dá água para o paciente; depois volta e vê se ele está bem. Troca a agulha e o tubete, e se faz uma outra anestesia em um lugar mais mesial ou distal. se tiver dilatação nos olhos pode indicar uma reação alérgica. o tempo de anestesia é de 35-45 segundos até 1 minuto. vasoconstritor ou agulha próximo ao nervo pode causar parestesia, que é a lesão parcial desse nervo, deixando aquela área com determinado período de tempo anestesiada. Fica com a área isquemiada ou dessensibilizada por muito tempo. Atentar-se a dinâmica sistêmica do paciente. Trismo: quando abre demais a boca, pode dar um deslocamento; comum em traumatismos e remoção de sisos. Geralmente regride após poucos dias. Hematoma: é mais comum na arcada superior (infiltrativa) e na mentoniana. lesões de tecidos moles: paciente: frequentemente crianças; pelo mordicar de bochechas e lábios; requer uns 14 dias para desaparecer. Parestesia: 95% são na mandíbula e 70% desses é do Nervo lingual, uma vez que se vai muito próximo a ele quando está anestesiando, como também por ele estar solto naquele espaço do osso. Reversível em até 6 meses. fratura da agulha: muito raro. superdosagens podem levar a convulsões ou inconsciência. Em casos de superdosagem, pode-se colocar uma ampola de Valium intravascular ou colocar na boca do paciente. Absorção de mucosa é rápida, então se consegue evitar essas convulsões. infiltrativa pode ser superior ou inferior. muito usada quando na utilização de grampos e colocação de matrizes. cuidar o Nervo nasopalatino ( forame palatino anterior) e o Nervo palatino posterior (forame palatino posterior) não se deve depositar anestésico próximo a esta região, ao redor sim. anestesia até ocorrer isquemia da região papilar. pode ser superior ou inferior no ligamento periodontal só faz quando for extrair o dente uma vez que necrosa o ligamento periodontal. Dentro da polpa. deposita-se o anestésico acima do periósteo ou abaixo da mucosa, próximo a raiz do dente que pretende-se trabalhar. superior e por vestibular não se faz inferior porque o osso é mais compacto confere anestesia pulpar nos dentes superiores. Indicação: anestesia pulpar ou dos tecidos moles, quando indicada para 1 ou 2 dentes, ou a uma área circunscrita. Contraindicação: inflamação local; e em alguns casos localização do dente em osso mais denso (ex: 1º MS e ICS) Realização da técnica anestésica 1. Ângulo de 45º, no fundo do sulco e com o bisel voltado para o osso. 2. Deposita anestésico nesse fundo de sulco, e às vezes anestesia 3 ou 2 ou 1 dente só, dependendo do volume e da qualidade do anestésico anestésico mais próximo ao ápice do dente, que é na terminação do nervo. OBS: deposita sobre a tábua óssea fina (periósteo) que absorve o líquido e passa sobre o trabeculado ósseo, que passa para os ápices das raízes dentárias. O anestésico difunde-se através deste e das formações ósseas alcançando as fibrilas tanto dos nervos que penetram os ápices das raízes quanto das que se dirigem aos alvéolos e ás membranas peridentais. Áreas anestesiadas ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior. áreas anestesiadas: tecidos moles na vizinhança imediata à injeção. Realização da técnica anestésica 1. Colocar o bisel da agulha contra o tecido mole isquêmico no local da injeção. Aplicar pressão suficiente para curvar ligeiramente a agulha 2. Depositando pequenos volumes de anestésico local durante todo o procedimento 3. Continuar avançando a agulha e depositar o anestésico até que o osso seja delicadamente tocado. A espessura do tecido é de apenas 3 a 5 mm na maioria dos pacientes até que a hemostasia adequada seja obtida em toda a área Na mandíbula, temos 4 técnicas para realizar o bloqueio dos principais nervos. São técnica mais complicadas devido à complexibilidade das estruturas anatômicas da região, além de corriqueiras anastomoses. Na altura dos PM se bifurca em N. incisivo (inerva de 4-1) e N. mentual (inerva tecidos moles de 4-1). O N. bucal inerva de 5-8 tecidos moles. Áreas anestesiadas Polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e lingual, periósteo lingual do ICI ao 3ºMI do lado correspondente à infiltração. periósteo vestibular e mucosa vestibular do ICI ao 2ºPMI. mucosa e pele do lábio inferior e do mento. 2/3 anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (N. lingual). Realização da técnica anestésica 1. Realiza a palpação da maior concavidade da linha oblíqua. No caso de anestesiar o lado direito, esta palpação será com o dedo indicador da mão esquerda; já para anestesiar o lado esquerdo, pode-se utilizar o polegar da mão esquerda. 2. Estando na linha oblíqua interna, seca-se, passa anestésico tópico, recebe a seringa e vai com o bisel voltado para o osso. 3. Vai meia agulha longa e injeta o anestésico. 4. Para anestesiar o lingual, vira totalmente para o lado contrário (até região de pré-molares do lado oposto) e penetra o restante da agulha.. 5. Retorna à posição inicial e tira a agulha. Local de introdução da agulha para anestesia do nervo alveolar inferior. Note: a ponta da agulha gentilmente toca a extremidade mais distal da rafe pterigomandibular. OBS: Não se entra direto porque não é possível atravessar as inserções musculares Se colocar o anestésico entre a linha oblíqua externa e a linha oblíqua interna (trigono retromolar) não está anestesiando nada porque ali só tem osso; talvez pegue um pouquinho do nervo bucal que passou por ali. O segredo é apalpar a linha oblíqua interna e a linha oblíqua externa, sendo o local de punção a linha oblíqua interna. O sintoma é o lado inferior anestesiado e metade da língua anestesiada. Inerva o bucal, lingual e o Alveolar Inferior. 1. Referência: 1 cm acima do rebordo oclusal, acima da lingula, voltado para a linha obliqua, com o biselvoltado para o osso. 2. Deposita 1/3. 3. Depois penetra quase toda a agulha e libera mais 1/3. 4. Em seguida gira na altura dos PM do lado oposto com todo o comprimento da agulha e libera o restante do anestésico. 5. Deposita mais ½ tubete no N. Alveolar Inferior (como houve deslocamento dos tecidos na primeira introdução, penetra mais na segunda anestesia). 1. Anestesia o N. Alveolar Inferior: direto da região de PM, e entra em 90º. 2. Depois inerva o N. Lingual seguindo como se fosse a técnica indireta. 3. Em seguida inerva o N. Bucal, seguindo o plano oclusal. 4. Depois deposita ¼ no fundo de sulco para hemostasia. Áreas anestesiadas periósteo lingual e mucosa lingual do ICI ao 3º MI. mucosa e musculatura dos dois terços anteriores da língua. glândulas sublingual e submandibular, e assoalho bucal do lado correspondente à infiltração. Realização da técnica anestésica A anestesia do Nervo Lingual é feita na sequência do Nervo Alveolar Inferior. 1. A partir da posição final da técnica do Alveolar Inferior, deve-se recuar a agulha cerca de 1 centímetro e deslocar a seringa da comissura labial do lado oposto para a linha média mandibular. 2. Confirma-se se a agulha segue em um ponto equidistante dos dois planos oclusais e, então, é injetado ⅓ de tubete que restou da técnica anestésica do Alveolar Inferior. Local de introdução da agulha para anestesia do nervo lingual Ao falar em exodontia de dentes posteriores, a única área que não é anestesiada pelos Nervos Alveolar Inferior e Lingual é a mucosa e periósteo vestibulares e, para isso, precisará anestesiar o Nervo Bucal (ramo do V3), ou Longo Bucal. A única indicação para a administração do bloqueio do nervo bucal é quando se contempla a manipulação desses tecidos (p. ex., raspagem ou curetagem, colocação de grampo sobre tecido mole para isolamento absoluto, remoção de cárie subgengival, preparo subgengival, colocação de fio de retração gengival ou colocação de matriz). É comum a administração rotineira do bloqueio do nervo bucal após o BNAI, mesmo quando não há a necessidade de anestesia do tecido mole vestibular na região dos molares. Áreas anestesiadas periósteo vestibular e mucosa vestibular do 1º PMI ao 3º MI do lado correspondente à infiltração. Realização da técnica anestésica 1. Realiza a palpação da linha oblíqua com o dedo indicador da mão esquerda para anestesia do lado direito e polegar para lado esquerdo. 2. A seringa carpule estará apoiada no plano oclusal superior e será direcionada para introdução junto à linha oblíqua alinhamento da seringa: paralelamente ao plano oclusal no lado da injeção, mas bucal a ele; distal e bucalmente ao ultimo molar. 3. Aprofunda-se a agulha cerca de 2mm e faz a injeção de ⅓ do tubete anestésico. Para anestesiar apenas a região anterior, precisa realizar o bloqueio do Nervo Mentual (ou Mentoniano). Ao realizar a técnica do nervo Mentual, também anestesia o Nervo Incisivo. É uma técnica de infiltração próximo ao forame, não no forame. OBS: em crianças, o N. mentual está mais próximo da base da mandíbula. Áreas anestesiadas Ao anestesiar os dois nervos, bloqueia-se a sensibilidade da: polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e lingual, periósteo lingual e vestibular e mucosa vestibular do ICI ao 2ºPMI do lado correspondente à infiltração. mucosa e pele do lábio inferior e pele do mento. N. mentual: membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do 2º PM) até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo. Realização da técnica anestésica 1. Paciente na posição de 12 horas; afasta o lábio inferior e a mucosa jugal, expondo a região de fundo de sulco junto aos PMI. 2. A introdução da agulha será feita de superior para inferior entre os dois pré-molares inferiores, no ângulo de 45º. 3. Após introduzir cerca de 6mm da agulha, é injetado ½ de tubete anestésico. OBS: quando sentir resistência óssea, volta um pouco. Técnica de gow-gates: Áreas anestesiadas Nervos anestesiados: Alveolar Inferior, Mentual, Incisivo, Lingual, Milo-hióideo, Auriculotemporal, Bucal (em 75% dos pacientes). dentes inferiores até a linha média. mucoperiósteo e mucosa vestibulares do lado da injeção dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade bucal. tecidos moles e periósteo linguais. corpo da mandíbula, porção inferior do ramo. pele sobre o zigoma, porção posterior da bochecha e regiões temporais. Realização da técnica anestésica Recomenda-se a agulha longa de calibre 25 ou 27. Pontos de referência: incisura intertrágica (borda inferior do trago). O ponto de referência correto é o centro do canal auditivo externo, oculto pelo trago; entretanto, sua borda inferior é adotada como auxílio visual. Penetração dos tecidos moles, distal ao segundo molar superior, na altura estabelecida na etapa anterior 1. Pede-se ao paciente para estender o pescoço e abrir bem a boca durante a técnica. Assim, o côndilo assume uma posição mais frontal e fica mais próximo do tronco do nervo mandibular. 2. Colocar o dedo indicador ou o polegar esquerdo na incisura coronóide. 3. Preparo dos tecidos no local da penetração: Área de inserção: mucosa no lado mesial do ramo da mandíbula, em uma linha que vai da incisura intertrágica até o canto da boca, distal ao segundo molar superior. 4. Esticar os tecidos no lado lingual do ramo, deixando-os tensos. Se possível, usar um espelho clínico para minimizar o risco de o cirurgião-dentista se ferir acidentalmente com a agulha. 5. Direcionar a seringa (mantida na mão direita) ao local da injeção a partir do canto da boca no lado oposto (como no BNAI) 6. O osso tocado é o colo do côndilo A profundidade média da penetração no tecido mole ao osso é de 25 mm. Bloqueio do Nervo Infraorbital (tecnicamente, fornece anestesia aos tecidos moles da porção anterior da face, não aos dentes ou aos tecidos moles e duros intraorais; portanto, não é correto chamar o bloqueio do nervo ASA de bloqueio do nervo infraorbital quando o objetivo é a anestesia dos dentes). Áreas anestesiadas Polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa vestibular do ICS ao CS do lado correspondente à infiltração. Lábio superior. asa do nariz. pálpebra inferior. Nervos anestesiados: alveolar superior anterior, ASM, infraorbital, Palpebral inferior, Nasal lateral, .Labial superior. em aproximadamente 72% dos pacientes, a polpa dos PMS e a raiz MV do 1º MS. Realização da técnica anestésica 1. Localiza-se o forame infraorbitário. O forame se encontra inferiormente à incisura infraorbitária. e, para localizar esta, deve- se palpar a margem infraorbitária e sentir uma depressão. Alguns milímetros abaixo desta depressão estará o forame infraorbitário. Localização do forame infraorbitário 2. Após esta localização, deverá afastar o lábio superior, expondo a região de fundo de sulco junto aos PMS. A agulha pode ser inserida na altura do sulco mucovestibular sobre qualquer dente desde a mesial do segundo pré-molar até o incisivo central. O caminho seguro de penetração é em direção à área-alvo, o forame infraorbital. O primeiro pré-molar geralmente fornece o caminho mais curto para essa área. 3. Com um leve contato da seringa carpule no lábio inferior, a introdução da agulha (longa de calibre 25) será de inferior para superior, paralelamente ao longo eixo dos dentes, na altura dos pré-molares. 4. Durante o seu trajeto, a agulha não deverará encontrar resistência óssea e deve atingir uma profundidade de 15 a 20mm, para alcançar as proximidades do forame infraorbitário. Para o correto bloqueio deste nervo, deve introduzir cerca de ⅔ dotubete anestésico. O administrador é capaz de “sentir” a solução anestésica sob o dedo, conforme ela é depositada no forame, se a ponta da agulha estiver na posição correta. Ao concluir a injeção, o forame não deve mais ser palpável (em virtude do volume de anestésico nessa posição). Formigamento e dormência na pálpebra inferior, na lateral do nariz e no lábio superior indicam a anestesia do nervo infraorbital, não do nervo ASA ou ASM (a anestesia do tecido mole se desenvolve quase instantaneamente à medida que o anestésico é administrado). É bastante comum, durante a anestesia do Alveolar Superior Anterior, anestesiar também a região dos PMS. Mas se quiser anestesiar apenas estes dentes, deve-se realizar o bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio, o qual está presente apenas em 28% da população. Áreas anestesiadas polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa vestibular do 1º e 2º PMS do lado correspondente à infiltração, além da raiz mesiovestibular do 1º MS. Realização da técnica anestésica 1. Afasta a mucosa jugal expondo a região de sulco junto aos pré-molares superiores. 2. Introdução da agulha (prefere-se a longa) será de inferior para superior, paralelamente ao longo eixo dos dentes, entre os dois PM, acima do ápice. 3. Deposita ⅔ do tubete anestésico. Para evitar dor, não introduzir a agulha muito próxima do periósteo e não injetar rapidamente. Fundo de sulco em direção ao ápice radicular entre os PM agulha paralela ao longo eixo dos dentes Áreas anestesiadas Polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa vestibular do 1º MS ao 3º MS, do lado correspondente à infiltração, com exceção da polpa mesiovestibular (MV) do 1º molar. Realização da técnica anestésica 1. Posicionado o paciente na posição 9 horas, seco fundo de sulco na altura da face distal do 2º MS, coloca anestésico tópico. 2. Agulha curta ou longa com o bisel voltado para o osso, em uma relação de 45º com o longo eixo dos dentes. Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás em um movimento (não três). Para cima: superiormente em ângulo de 45° em relação ao plano oclusal. Para dentro: medialmente, em direção à linha média, em ângulo de 45° em relação ao plano oclusal Para trás: posteriormente, em ângulo de 45° em relação ao longo eixo do segundo molar. 3. Movimento para cima, para trás e para dentro, injeta na fossa pterigomaxilar nesta região óssea que o nervo entra para dentro dos ápices dos dentes; não tem um canal específico para entrar, ele se divide no trigêmeo e vai posteriormente à protuberância da maxila e entra para dentro do osso. Áreas anestesiadas Periósteo e mucosa palatina de canino a canino superior. (3-3) Realização da técnica anestésica 1. Solicita ao paciente que realize uma extensa abertura bucal; 2. A seringa carpule estará em leve contato com a comissura labial e será introduzida lateralmente à papila palatina. A agulha (curta, calibre 27) será aprofundada cerca de 6mm e realizará a injeção de ⅓ do tubete anestésico (no máximo). Rugosidades palatinas Áreas anestesiadas anestesia do N. palatino maior. periósteo palatino e mucosa palatina de 1º PMS a 3º MS do lado correspondente à infiltração. Porção posterior do palato duro e tecidos. Moles Mucosa de 8 a 4 Realização da técnica anestésica 1. Com a seringa carpule em contato com a comissura labial do lado oposto, faz a punção em um ponto equidistante da sutura palatina mediana com a margem gengival livre palatina do segundo molar superior. localizar o forame palatino maior (frequentemente localizado mais na distal do segundo molar superior). Pode-se pedir para o paciente falar, e verificar a vibração (cerca de 5 mm acima se tem a linha do canal). 2. O ângulo da agulha e da seringa podem ser alterados se necessário. Geralmente, deve-se manter a agulha em ângulo de 45° para facilitar a entrada no forame palatino maior. 3. Após a localização do forame, avançar muito lentamente a agulha para dentro do canal palatino maior até a profundidade de 30 mm 4. O trajeto da agulha (longa, calibre 27) será até encontrar resistência óssea. 5. a quantidade de anestésico introduzido será menos de ¼ do tubete, uma vez que esse tecido não é muito aderido. Não entrar no canal palatino maior. Embora isso não seja prejudicial, não é necessário entrar no canal para que a técnica seja bem-sucedida. Aproximadamente 5 a 15% dos canais palatinos maiores apresentam obstruções ósseas que impedem a passagem da agulha. Nunca tentar forçar a agulha contra a resistência. A abordagem do canal palatino maior geralmente é bem sucedida se a agulha longa tiver avançado pelo menos dois terços do seu comprimento no canal. Áreas anestesiadas Nervos anestesiados ASA, ASM, Plexo nervoso dentário subneural dos nervos ASA e ASM. áreas anestesiadas: polpa dos incisivos, caninos e pré- molares superiores, gengiva inserida vestibular desses mesmos dentes, tecidos palatinos anexos, da linha média à margem da gengiva livre dos dentes associados. Realização da técnica anestésica Recomenda-se agulha curta de calibre 27. Pontos de referência: o ponto de intersecção na metade da linha imaginária, que vai da sutura palatina mediana até a margem da gengiva livre, no entrecruzamento do ponto de contato entre o primeiro e o segundo pré-molares. Orientação do bisel: o bisel da agulha é colocado “voltado para baixo”, contra o epitélio. A agulha é normalmente mantida em ângulo de 45° em relação ao palato. Áreas anestesiadas Nervos anestesiados: nasopalatino, ramos anteriores do nervo ASA. áreas anestesiadas: polpa dos incisivos centrais superiores, Rafe palatina mediana dos incisivos laterais e (em menor grau) dos caninos; tecido periodontal vestibular e do palato associado a esses mesmos dentes. Realização da técnica anestésica 1. Área de inserção: lateral à papila incisiva, no sulco papilar. 2. Ponto de referência: papila nasopalatina. 3. Orientação do bisel: o bisel da agulha é colocado “voltado para baixo”, contra o epitélio. A agulha, normalmente, é mantida em ângulo de 45° em relação ao palato. Áreas anestesiadas anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio periodonto vestibular, osso, tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole medial até a linha mediana. pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio superior. Realização da técnica anestésica Recomenda-se agulha longa de calibre 25. Também é aceitável uma agulha longa de calibre 27. Área de inserção: altura do sulco mucovestibular acima da distal do segundo molar superior.Área-alvo:Nervo maxilar à medida que ele passa pela fossa pterigopalatina; Superior e medial à área-alvo ao bloqueio do nervo ASP. 1. Pontos de referência: Sulco mucovestibular na distal do segundo molar superior;Tuberosidade da maxila; Processo zigomático da maxila. Orientação do bisel: em direção ao osso 2. Colocar a agulha na altura do sulco mucovestibular sobre o segundo molar superior. Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás, como descrito para o bloqueio do nervo ASP. Avançar a agulha até a profundidade de 30 mm: Nenhuma resistência à penetração da agulha deve ser sentida. Se for sentida resistência, significa que o ângulo da agulha em direção à linha média está muito grande Nessa profundidade (30 mm), a ponta da agulha deve ficar na fossa pterigopalatina, próxima à divisão maxilar do nervo trigêmeo. DENTISTICA – UFSM Sistemas adesivos A adesão pode ser definida como a força que une dois materiais distintos, quando sãocolocados em contato íntimo. Esta definição é distinta de coesão, que é a atração entre átomos ou moléculas similares dentro de uma substância. A substância que une os dois materiais é definida como adesivo, e as superfícies dos materiais são aderentes ou substratos. O ponto no qual o substrato entra em contato com o adesivo é descrito como interface. O que acontece na interface é de fundamental importância para o sucesso ou falha de uma união adesiva. Nakabayashi et al., empregando técnicas de microscopia eletrônica, descreveram o mecanismo básico de adesão aos tecidos dentários, caracterizando-o como um processo que envolve a substituição de uma camada mineral superficial por monômeros resinosos, os quais, após polimerização in situ, permanecem retidos por meio de união micromecânica. Esse processo foi então denominado hibridização ou formação de camada híbrida. Microscopia eletrônica de varredura (MEV) de uma camada híbrida (H) unindo dentina (Dt) e adesivo (Ad). A maioria dos procedimentos adesivos envolve a formação de uma interface adesiva complexa (material intermediário ligando duas faces entre si). aderência, conquistada com a limpeza superficial do substrato dentário. molhamento, ou seja, facilidade em se espalhar superficialmente. adaptação íntima, evitando o encapsulamento de ar ou de outros materiais no seu interior. resistência física, química e mecânica. nível de polimerização, minimizando os processos de degradação higroscópica e hidrolítica. A. Aderência. B. Molhamento. C. Adaptação íntima. D. Resistências física, química e mecânica. E. Boa polimerização. O mecanismo de adesão ao esmalte dentário é consideravelmente diferente do realizado em dentina, e isso se deve principalmente a diferenças na proporção entre as fases mineral (inorgânica) e orgânica. Enquanto o esmalte é formado quase totalmente por minerais, a dentina apresenta uma composição mais heterogênea, com maior concentração de água e componentes orgânicos, o que repercute diretamente no processo adesivo. Adesão ao esmalte o esmalte dentário é o tecido mais mineralizado e resistente do corpo humano. É constituído por 97% de hidroxiapatita (a forma cristalizada do fosfato de cálcio), 2% de proteínas não colágenas (enamelina e amelogenina) e 1% de água. unidade básica é um prisma (agrupamento de hidroxiapatita), que têm diferentes direções de acordo com a região do dente; entretanto, podem estar ausentes na porção mais superficial, região denominada de camada aprismática. a disposição irregular dos prismas torna o esmalte um substrato propício à adesão, pois, após aplicação de um ácido (condicionamento ácido), uma dissolução seletiva da superfície é estabelecida, tornando-o superficialmente poroso e, por consequência, favorável ao processo adesivo. Assim, microrretenções mecânicas são formadas na porção superficial de sua estrutura. além de produzir microporosidades superficiais, o condicionamento ácido é responsável pelo aumento da energia superficial do esmalte, tornando-o mais receptivo ao adesivo e, assim, facilitando a difusão de monômeros para o interior desses microporos. A adesão ao esmalte foi efetivamente obtida em 1955, quando Buonocore propôs a técnica do condicionamento ácido, e tem demonstrado bons resultados de resistência de união a longo prazo. Esmalte antes (A) e depois (B) do condicionamento ácido de sua superfície. Adesão à dentina a dentina é um tecido conjuntivo avascular e mineralizado que forma a parte mais volumosa do dente. É constituída por 70% de matéria inorgânica, 20% de compostos orgânicos (17% de fibras colágenas e 3% de outros tipos de fibras) e 10% de água, embora essas proporções possam variar conforme a idade do indivíduo. organizada em pequenos túbulos rodeados por tecido orgânico e inorgânico, que compreendem as dentinas peritubular e intertubular. Os túbulos dentinários são originados ao contornarem os prolongamentos odontoblásticos, que se retraem em direção à polpa com o passar do tempo, liberando um espaço por onde circula o fluido dentinário. O número e o diâmetro dos túbulos variam conforme a localização e a idade do indivíduo. recobrindo o interior dos túbulos existe uma camada de dentina quase totalmente mineralizada, denominada dentina peritubular. Já a intertubular, porção com grande quantidade de matéria orgânica,o cupa o restante do corpo da dentina, correspondendo à maior parte do volume dentinário. Em dentina profunda, a quantidade de dentina intertubular é menor devido ao maior diâmetro dos túbulos dentinários. o condicionamento ácido expõe uma rede de fibras colágenas ao desmineralizar a fase mineral do substrato. Assim, é por meio do encapsulamento resinoso dessas fibras que a união ao substrato dentinário é obtida. o processo adesivo necessita de um ambiente úmido, pois só assim o adesivo é capaz de infiltrar nas fibras em expansão e nos microporos criados. Mecanismo de adesão ao esmalte (A) e à dentina (B). No primeiro caso, após a secagem total da superfície, uma retenção micromecânica entre adesivo e esmalte é formada; no segundo caso, a secagem deve ser moderada (com papel absorvente), mantendo as fibras em expansão. Assim, as ligações químicas e retenções micromecânicas entre adesivo e dentina são estabelecidas. A inexistência de fibras colágenas no esmalte dentário possibilita que ele seja totalmente seco após a lavagem do condicionador ácido. Na verdade, o principal mecanismo de união nesse substrato é por meio da formação de retenções micromecânicas. Já a adesão à dentina ocorre tanto pela união química do adesivo com as fibras colágenas como pela retenção micromecânica na embocadura nos túbulos e microporos formados, embora esta última seja o principal mecanismo. Antes do procedimento adesivo, o preparo cavitário, seja devido à remoção de tecido cariado ou à remoção de uma restauração antiga, encontra-se em situação tal que restos teciduais (esmalte e dentina), saliva, bactérias, sangue e outras substâncias estão presentes e ligados nas dentinas intertubular e peritubular, além de vedarem os túbulos dentinários. Esse conjunto de substâncias é conhecido por smear layer, ou lama dentinária, e forma uma camada que reduz a permeabilidade da dentina e do esmalte Classificação segundo a interação com a Smear layer Completa remoção: acontece quando se utiliza alguma substância ácida como etapa separada, com posterior lavagem da superfície. Essa técnica é conhecida como convencional ou “condicione e lave” (etch-and-rinse). Remoção parcial ou modificadada smear layer: são denominadas autocondicionantes (self-etch), visto que a etapa de condicionamento ocorre simultaneamente à de infiltração do adesivo. Integrantes dos SA Substrato de atuação Função principal Condicionador ácido Esmalte/dentina Tornar o substrato dentário apto a receber o adesivo Primer Dentina Preparar a dentina com monômeros hidrófilos a fim de melhorar a penetração adesiva Adesivo Esmalte/dentina Unir o material restaurador ao dente Condicionador ácido o primeiro componente de um sistema adesivo. função:tornar a superfície dentária receptiva à infiltração adesiva. nos sistemas convencionais, o material geralmente utilizado é o gel de ácido fosfórico, com concentração que pode variar de 30 a 40%, embora existam outros tipos de substâncias para a mesma finalidade. limpa a superfície do dente, removendo impurezas (smear layer). Desse modo, ocorre o aumento da aderência do substrato, uma das características fundamentais em um agente de união. cria microporosidades na superfície, o que favorece a formação de retenções micromecânicas que contribuem para aumentar a resistência mecânica de união do adesivo ao dente. Primer segundo componente de um sistema adesivo. solução constituída basicamente de monômeros hidrófilos e solventes, cuja função é favorecer a penetração do adesivo, além de manter as fibras colágenas em expansão. após o condicionamento ácido, a dentina necessita de um ambiente úmido (hidrófilo) para ser hibridizada pelo adesivo. Em razão de o adesivo ser um material caracteristicamente hidrófobo, isto é, incompatível com a dentina condicionada, o primer, que é hidrófilo, facilita a infiltração dos monômeros, além de promover um bom molhamento do adesivo e uma adaptação íntima entre ele e a dentina, características necessárias em um procedimento adesivo. O primer não precisa ser aplicado no esmalte porque não há fibras colágenas; ainda, o adesivo hidrófobo consegue penetrar adequadamente nas porosidades criadas pelo condicionamento. Adesivo constituído de monômeros hidrófobos, geralmente o bisfenol A-glicidil metacrilato (bis-GMA), e algum diluente, como o trietilenoglicol dimetacrilato (TEGDMA), que apresentam compatibilidade tanto com o primer como com a resina composta. pode ser aplicado em dentina e em esmalte; porém, devido ao caráter hidrófobo, não é quimicamente compatível com a dentina úmida. confere resistência física, química e mecânica, além de adequado grau de conversão, complementando as características necessárias a um sistema adesivo. Sistemas adesivos convencionais empregam o passo operatório de condicionamento da superfície dentária separadamente dos demais passos, sendo geralmente realizado com o gel de ácido fosfórico a 37%, e posterior lavagem com água e secagem. em seguida, a aplicação do sistema adesivo pode ocorrer de duas maneiras: (1) sistema adesivo convencional de três passos clínicos (condicionamento ácido + aplicação do primer + aplicação do adesivo); ou (2) sistema adesivo convencional de dois passos, ou sistema convencional simplificado (condicionamento ácido + aplicação do adesivo) o tempo de aplicação recomendado em esmalte é de 30 segundos, enquanto em dentina é de 15 segundos. a lavagem da superfície (spray ar/água), no mínimo, pelo mesmo tempo de aplicação do ácido, e com posterior secagem do dente. Em esmalte, a secagem deve remover qualquer resquício de umidade, e, para isso, um jato de ar por 10 segundos ou a utilização de papel absorvente são meios eficazes. em dentina, a secagem deve ser moderada, visto que um pouco de umidade é necessário para manter as fibras colágenas em expansão. Dessa maneira, a secagem com jato de ar deve ser evitada, podendo ocasionar facilmente o colabamento do colágeno exposto. Portanto, recomenda-se a utilização de papel absorvente. O sinal clínico de um condicionamento ácido ideal do esmalte, é a aparência fosca/branco-opaca obtida com a secagem do substrato. Esse aspecto é facilmente alcançado se o gel ácido for aplicado pelo tempo correto, exatos 30 segundos. Com a lavagem e a posterior secagem, a perda de brilho superficial denotando desmineralização do esmalte é a característica visual desejável. Existem situações em que o esmalte dentário e a própria dentina são resistentes à ação de ácidos, o que dificulta sua desmineralização. Por exemplo, indivíduos com dentes envelhecidos (com alto grau de esclerose ou hipermineralização) ou com fluorose apresentam maior concentração de flúor no esmalte e, consequentemente, mais resistência ao condicionamento da superfície. Dentes decíduos, por sua vez, geralmente têm esmalte aprismático não desgastado, sendo, portanto, mais insolúveis em meio ácido. Nesses casos, para se obter o condicionamento adequado, o aumento do tempo e/ou a agitação do ácido durante a aplicação são recomendados. Além disso, a asperização do esmalte com pontas diamantadas remove o esmalte acidorresistente mais superficial, favorecendo a formação de microporosidades retentivas. A dentina de dentes decíduos apresenta menos rigidez quando comparada à dos dentes permanentes. Consequentemente, o tempo de condicionamento deve ser menor (7 segundos). Clinicamente, em casos de fluorose leve (linhas ou manchas opacas discretas), o tempo deve ser igual ao de dentes sem fluorose (30 segundos). Em se tratando de fluorose moderada (esmalte completamente opaco), o tempo deve ser pelo menos dobrado (60 segundos). Em casos de fluorose grave (dentes manchados ou com perda de tecido mineral), o esmalte hipermineralizado mais superficial tem de ser removido; então, o dente deve ser condicionado por pelo menos 60 segundos. Independentemente do caso que motive o aumento no tempo, um cuidado especial deve ser considerado acerca da dentina, pois esse é sensível ao sobrecondicionamento. Em caso de o preparo cavitário estender-se até a dentina, a mesma deve estar sempre protegida da sobre-exposição ácida e não deve ultrapassar 15 segundos em dentes permanentes e 7 segundos em dentes decíduos. DENTIÇAÕ SUBSTRATO TEMPO Permente Esmalte normal Dentina Esmalte acidorresistente 30 15 60 Decídua Esmalte normal Dentina Esmalte acidorresistente 15 7 30 importante aplicar o primer separadamente do adesivo de cobertura, já que este último não tem solvente na sua composição e, por isso, não é capaz de volatilizar as moléculas residuais de água. recomenda-se aplicar o primer (com um pincel Microbrush) sobre a dentina por aproximadamente 20 segundos. Em seguida, com um jato de ar afastado cerca de 10 cm da cavidade, deve-se secá-la, facilitando, assim, a evaporação do solvente e da água residual. os sistemas adesivos convencionais de três passos são considerados o padrão-ouro da adesão, e vários são os trabalhos que demonstram sua superioridade em relação aos sistemas de dois passos. Ex: Scotchbond Multi-Purpose, da 3M ESPE. Protocolo de aplicação de um sistema adesivo convencional de três passos. 1. Preparo cavitário. 2. Condicionamento ácido do esmalte por 15 segundos. 3. Condicionamento ácido da dentina por 15 segundos e mais 15 segundos do esmalte. 4. Lavagem do ácido por no mínimo 15 segundos. Secagem da dentina com papel absorvente e do esmalte com jato de ar. Note o aspecto branco/opaco do esmalte. 5. Aparência levemente úmida da dentina. 6. Aplicação do primer em esmalte e dentina por 20 seg. 7. Secagem com jato de ar por 10 segundos. 8. Aplicação do adesivo de cobertura por 10 segundos. 9. Fotoativação de acordo com as recomendações do fabricante. 10. Aspecto brilhante da superfície dentária. 11. Confecção da restauração com resina composta. 12. Aspecto final do dente. A aplicação de um sistema adesivo convencional de dois passos é semelhante; porém, deve-se aplicar o adesivo conforme as recomendações do fabricante, com secagem depois de cada camada aplicada e fotoativação somente após a aplicação da última camada. o adesivo deve ser aplicado em quantidades equivalentes às dimensões da cavidade, pois a aplicação em grandes volumes pode comprometer a polimerização do material, além de facilitar o manchamento das margens da restauração. o aumento na concentração de solventes orgânicos nos sistemas de dois passos e a consequente redução da fração de monômeros resultou na necessidade de aplicar várias camadas do adesivo, intercalando com a secagem da superfície para evaporação da água e do solvente, a fim de se obter um substrato suficientemente saturado de monômeros. Assim, em alguns casos, os fabricantes recomendam a aplicação de até seis camadas do adesivo para uma interface adesiva satisfatória. Desvantagens: a mistura de componentes hidrófilos e hidrófobos em uma mesma solução pode causar o fenômeno de separação de fases, devido à imiscibilidade entre compostos polares e apolares. os monômeros hidrófilos, por serem quimicamente polares, tendem a sofrer processos de degradação hidrolítica mais rápido que os monômeros hidrófobos. Por conseguinte, eles absorvem grande quantidadede moléculas de água, o que pode, direta e indiretamente, enfraquecer a resistência mecânica da resina adesiva e/ou facilitar o manchamento e a pigmentação das margens das restaurações. Sistemas adesivos autocondicionantes dispensam o condicionamento prévio da superfície dentária com ácido fosfórico, pois apresentam um primer contendo monômeros ácidos, que removem ou modificam a smear layer, desmineralizando parcialmente a superfície dentária. de modo simultâneo, os monômeros resinosos penetram na rede de fibras de colágeno (quando em dentina) e nas microporosidades criadas no esmalte, hibridizando superficialmente os tecidos dentários. Vantagem: eliminação da etapa de condicionamento prévio da superfície dentária, principalmente quanto aos cuidados de remover o excesso de umidade da dentina. são menos sensíveis tecnicamente, o que os torna vantajosos em determinadas situações, como no caso de uma restauração envolvendo esmalte e dentina, em que a ausência e a presença de umidade, respectivamente, não são mais necessárias a esses substratos. Desvantagem: a não lavagem do ácido, junto com a menor agressividade do primer autocondicionante, impede a total remoção da smear layer, tornando-a constituinte da camada híbrida. a infiltração dos monômeros resinosos ocorre ao mesmo tempo que a desmineralização provocada pelo primer ácido, e isso é responsável por criar uma camada híbrida mais homogênea se comparada com a hibridização da técnica convencional. a espessura dessa camada é menor, pois os primers autocondicionantes são menos agressivos que o ácido fosfórico. diferentes tipos e concentrações de monômeros ácidos alteram o pH do primer, que pode ser leve, moderado ou de forte acidez. Assim, a capacidade de remoção/modificação da smear layer e desmineralização do substrato dentário pode ocorrer em diferentes graus e padrões. Os sistemas de dois passos incluem a aplicação separada do primer ácido e do adesivo de cobertura, enquanto o de passo único pode ser aplicado via frasco único (com todos os componentes misturados) ou via dois frascos, que devem ser misturados previamente à aplicação do adesivo. primeiramente aplicação de um primer constituído de: monômeros ácidos, cuja função é desmineralizar a estrutura dental; monômeros hidrófilos, que atuam na infiltração resinosa pelo colágeno exposto; e solventes, responsáveis pela remoção das moléculas de água residuais do preparo cavitário e por manter os componentes em solução homogênea. primer deve ser aplicado com agitação por aproximadamente 20 segundos, a fim de promover melhor dispersão e infiltração dos monômeros nos microporos formados, bem como favorecer a ação dos monômeros ácidos na estrutura dentária. após, deve-se secar a superfície por no mínimo 10 segundos, visando à volatilização dos solventes. em seguida, a aplicação do adesivo aumenta a concentração de monômeros hidrófobos, promovendo a formação de uma camada híbrida com melhores propriedades mecânicas. finalmente, a fotopolimerização do adesivo é realizada pelo tempo recomendado pelos fabricantes. Ex: Clearfil SE Bond®, da Kuraray Medical Inc. Estudos clínicos apontam para índices de falha anual e longevidade semelhante aos apresentados pelos sistemas convencionais de três passos (padrão-ouro) quando o preparo cavitário envolve a dentina. Isso se deve, provavelmente, ao fato de o primer ser aplicado previamente ao adesivo de cobertura, o qual desempenha um papel diferencial Contudo, os mesmos resultados não são observados quando a adesão é realizada exclusivamente em esmalte, pois o primer ácido não é capaz de desmineralizar suficientemente a camada aprismática superficial ou mesmo os prismas subjacentes. Entretanto, segundo Kanemura et al., a asperização superficial do esmalte com pontas diamantadas antes da aplicação do sistema autocondicionante de dois passos resulta em aumento significativo na resistência de união. all-in-one. a mesma solução realizará o condicionamento do substrato dental, bem como a infiltração dos monômeros hidrófilos e hidrófobos. esses sistemas são apresentados de duas maneiras: frasco único e dois frascos, cujas soluções devem ser misturadas previamente à aplicação. Vantagem: reduzem significativamente os passos operatórios, o que é interessante ao profissional para economia de tempo clínico. Desvantagem: os resultados obtidos com esses adesivos são bastante variados, pois a mistura de monômeros ácidos com solventes e monômeros de diferentes composições químicas provoca instabilidade físico-química. Ex: Adper Prompt, da 3M ESPE Alguns fabricantes lançaram sistemas adesivos mais versáteis que permitem escolher qual estratégia de adesão utilizar: convencional ou autocondicionante. Essa nova família foi chamada de “adesivos universais” ou “multimodo” e representa a mais recente geração de adesivos disponíveis no mercado. Foram desenvolvidos sob o conceito dos adesivos de passo único autocondicionantes, mas possuem a versatilidade de ser adaptáveis à situação clínica, podendo ser aplicados de três formas principais: com condicionamento ácido prévio em dentina e esmalte (condicionamento total); com condicionamento ácido prévio apenas em esmalte (condicionamento seletivo); e sem condicionamento ácido prévio (autocondicionante). Essa versatilidade permite ao cirurgião-dentista decidir qual protocolo adesivo é mais adequado para a cavidade que está sendo preparada. O primeiro a ser lançado no mercado foi o Single Bond Universal (3M ESPE). Indicações Sistemas adesivos simplificados (convencionais de dois passos e autocondicionantes de passo único), por exemplo, são incompatíveis com materiais duais (dupla ativação) ou ativados quimicamente que utilizam aminas terciárias como agentes de iniciação da polimerização. Isso se deve porque ambos os sistemas adesivos são caracteristicamente ácidos, e, dessa maneira, a camada mais superficial, que não se polimeriza em razão da inibição pelo contato com o oxigênio, reage com a amina terciária (base) existente no material resinoso que será aplicado logo acima do adesivo. Consequentemente, a interface de união entre adesivo e resina é mal estabelecida, e isso é prejudicial ao processo adesivo. A explicação para esse fenômeno é de que a camada não polimerizada do adesivo (superficial) tem grande quantidade de íons oriundos dos monômeros ácidos não reagidos, o que torna a interface adesiva hipertônica em relação ao tecido dentinário subjacente. Essa diferença no gradiente osmótico possibilita a movimentação de moléculas de água da dentina para o adesivo, resultando em formação de bolhas na interface adesivo/resina, o que compromete a qualidade da camada híbrida. Assim, em caso de utilização de resinas ou cimentos resinosos duais ou de ativação química, os sistemas adesivos mais indicados são os convencionais de três passos e os autocondicionantes de dois passos, pois fornecem uma camada final de adesivo de cobertura que não é caracteristicamente ácida, compatível com tais materiais. SISTEMA ADESIVO VANTAGENS DESVANTAGENS Convencional de 3 passos Ótimos resultados de resistência de união ao esmalte e à dentina Durabilidade da adesão Componentes hidrófilos e hidrófobos separados Compatibilidade com materiais de presa dual/química Várias etapas de aplicação Técnica operatória sensível Convencional de 2 passos Dentina Esmalte acidorresistente Componentes hidrófilos e hidrófobos misturados Aplicação de múltiplas camadas Incompatibilidade com cimentos e resinas duais Tendência de pigmentação dos bordos da cavidade dentária Autocondicionante de 2 passos Desmineralização e infiltração monomérica simultâneas Bons resultados de resistência de união à dentina Dispensa a etapa de lavagem da cavidade Desmineralização suave Resistência de união ao esmalte poucosatisfatória Poucos estudos clínicos de avaliação do desempenho Autocondicionante de um passo Única aplicação Técnica pouco sensível Tempo clínico reduzido Resistência de união ao longo do tempo insatisfatória Componentes hidrófilos e hidrófobos misturados O clareamento dental é uma técnica extremamente democrática, de impacto positivo na autoestima do paciente. “Quanto vale não ter um belo sorriso?”. Existem muitos fatores que podem influenciar a estética do sorriso, como: presença de cárie doença periodontal ausências dentárias restaurações inadequadas (na forma, na cor) fatores genéticos parafunsão causas de escurecimento: fisiológicas (idade), patológicas (trauma, parafunsão, medicamentos, cárie), iatrogênicas (dentista, amalgama, endodontia mal feita). As técnicas de clareamento dental vêm como uma opção de tratamento muito conservadora e com alto efeito estético, alto impacto sobre os problemas de alterações de cor. Contexto histórico Peróxido de Carbamida (peróxido de hidrogênio + uréia) O grande marco ocorreu na década de 60, quando Clubes Meier(ortodontista) resolveu utilizar um peróxido de carbamida 10%.. esse agente era uma solução líquida para bochechos, recomendada na época para tratamento de gengivite, contudo, quando os pacientes voltavam após o uso, ele percebia que além de melhorar a gengiva, os dentes dos pacientes também clareavam. Haywood e Heymann (professores de prótese) fizeram a 1ª publicação científica da “nov técnica de clareamento dental”. Resolveram limitar o contato do líquido clareador apenas aos dentes. Resolveram usar os líquidos em placas (de bruxismo). Artigo: “Clareamento dental com o uso de placa protetora”. Contudo, essa técnica não deu muito certo, pois quando se colocava o liquido na plaquinha da arcada inferior, este líquido escorria, assim, perceberam que teria que ser gel no lugar do líquido. Passaram a acrescentar espessantes com polímero que se chama carbopol; esse espessante propiciava uma liberação mais lenta ainda do oxigênio. Ainda havia o problema de os pacientes reclamarem que a placa era muito desconfortável, aí surgiram as placas de acetato, de silicone, que propiciam qualidade, fazendo o paciente aderir ao tratamento. tudo que aquilo que vem de fora hábitos alimentares chá, café, bebidas, alimentos com corantes vícios, como o cigarro hábitos de higiene acúmulo de placa são situações mais fáceis de se resolver, até com uma limpeza consegue-se removê-las. adquiridas durante a fase de formação dos dentes Dentinogênese imperfeita Fluorose Pré-irruptiva: tetraciclinas; Fluorose Pós-eruptiva: traumatismos extravasamento de sangue por uma batida Iatrogênicas: aberturas de canal mal realizadas medicamentosas: Pigmentos por íons metálicos não saem no clareamento dental, pois este age em pigmentos orgânicos. Assim, sempre saber o que causou o manchamento. manchas acastanhadas podemos fazer uma microabrasão para tirar essas manchas acastanhadas e pode-se associar o clareamento para minimizar as manchas brancas. a fluorose não conseguimos tirar, apenas fazer um disfarce, e durante o tratamento elas podem piorar, mas após reidratar elas melhoram. Desidratação é perder umidade, ele fica mais claro porque ele desidratou. Quando realizamos um isolamento absoluto o dente fica mais branco porque ele desidratou, não porque desmineralizou. desmineralização é perder minerais. Pode-se fazer clareamento em crianças, contudo que seja bem feito, sob controle, no consultório. Indica-se a partir dos 13 anos, depois que a dentição já está completa. Dentes continuam a envelhecer conforme envelhecemos, com alterações na cor. atentar-se aos dentes muito escuros, muito marrons ou muito cinzas. um tratamento para manchamento com tetraciclinas leva em média 6 meses. Clareamento dental GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM quando a maioria dos casos o tratamento se encerra em 30 a 60 dias, os dentes manchados por tetraciclina começam a ter resultados nesse intervalo de tempo. manchamento recidiva porque a tetraciclina se incorpora aos cristais de hidroxiapatita e conforme o dente vai sendo exposto, a tetraciclina se fotooxida. OBS: Dentes inclusos não tem machas porque não foram expostos à luz e a tetraciclina mancha quando exposta à luz pois tem fotooxidação. Existem 4 graus por manchamento, todos eles são manchas mais intensas do que o normal. Graus 1 e 2: são manchas mais intensas, porém sem aspecto listrados, mais uniformes. Graus 3 e 4: são manchas muito cinzas ou muito marrons com aspecto listrados, tem faixas, não são uniformes. Nestes casos a literatura mostra que o clareamento não funciona tão bem, mas vale sim a pena tentar um clareamento, antes de tomar medidas mais extremas como tratamento de canal, prótese e facetas. Nestes casos apesar de não funcionar tão bem o clareamento, ele atenua, melhora o aspecto da luminosidade. Quando fazemos clareamento aumentamos o valor do dente, ele se torna mais luminoso. etiologia da alteração de cor e tempo de escurecimento quantidade de estrutura dental remanescente hábitos parafunsionais: aumentam a sensibilidade condições endodônticas e se há ou não lesões periapicais riscos e benefícios indicar sempre a técnica que apresenta maiores benefícios e menores riscos. longevidade do tratamento. se o paciente tem hábitos alimentares com alimentos escuros, o tratamento dele vai durar menos, do que aquele outro paciente que não faz uso destes alimentos. Existem várias concentrações e na forma de géis, pasta, soluções, fitas, vernizes. Peróxido de hidrogênio (PH) – 1,5% a 38% H2O2 (puro) Peróxido de carbamida (PC)– 10% a 37% H2O2 + uréia (torna mais neutro, “biológico”, e se dissocia em amônia que facilita a penetração do O, pois aumenta a permeabilidade da estrutura dental) Perborato de sódio só para pacientes despolpados; obs: na forma de pó geralmente misturada em uma substância Ácido clorídrico quanto mais alta a [ ] menos tempo de uso. 22% de PC não é a mesma coisa que 22% de H2O2. H2O2 H2O2+ Uréia 10% (puro) 3 a 5% de H2O2 + uréia Caseiro até 10%(4%,6%,7.5%) Consultório acima de 10% 10%,16%, Consultório acima de 22% Consultório: concentrações mais altas uso caseiro pelo paciente e supervisionado pelo CD CD deve fornecer o material para o paciente realizar o tratamento em casa; [ ] mais baixas; PH no máximo 10%. PC no máximo até 22% PC 22% posso usar em casa, mas não o mesmo tempo, 22% posso usar no máximo 2 horas. H2O2 para usar em casa 10%, duas aplicações de 30 minutos durante 14 dias. Usa-se 30 minutos porque é muito [ ], e se usar por mais tempo pode queimar toda a gengiva. Seleção do agente clareador à depender da técnica a ser usada. Todos os agentes clareadores agem da mesma maneira, por uma reação de oxirredução. O oxigênio que vem do agente clareador vai ataca a macromolécula orgânica do pigmento, dissolvendo ela (fazendo a quebra dessas cadeias) em partículas muito pequenas, que serão eliminadas por difusão da estrutura dental. Com isso vamos ter um clareamento lento e gradativo ao longo do tratamento. Pigmentos escuros macromoléculas quebra das macromoléculasdentes mais claros causam desidratação não desmineralização; devido a alta concentração do produto, muito tempo de afastamento, menos contato com a saliva, etc. Assim podem causar sensibilidade. Desde 2015, a ANVISA determina que a destinação de materiais para clareamento dental a base de peróxidos de hidrogênio, em concentrações acima de 3% fica sujeita à venda sob prescrição profissional legalmente habilitado, na forma de receita simples. Resolução – RDC n° 6, de 6/02/2015 da ANVISA. ouvir o paciente precisa radiografarpara verificar a presença de endodontia (bem feita ou não), calcificação total ou parcial (altera a coloração), reabsorção, manchas brancas por hipocalcificação (fluorose ou hiperplasia). estabelecer o diagnóstico para estabelecer o que causou a alteração de cor para selecionar a melhor técnica. importante tirar fotos iniciais para registrar a cor. usar uma escala de cor Vita ou Vita Master 3D para selecionar a cor inicial. anotar essa cor inicial na ficha do paciente O paciente deve estra com a saúde bucal em dia, ou seja, não pode ter dor, cárie, doença periodontal, os dentes devem estar limpos, sem tártaro, manchamentos extrínsecos como nicotina, corantes ou placa pigmentada, etc. quando todos os dentes são da mesma cor → clarear primeiro uma arcada para o paciente comparar com a arcada antagônica. quando o paciente tem alguns dentes mais escuros → começar pelos mais escuros até emparelhar e só então clarear todos juntos. quando o canino é muito escuro → começar por ele, uma semana antes pelo menos até emparelhar e só então clarear todos juntos a cada revisão podem ser feitos ajustes no tempo de uso, tipos e concentrações nos géis clareadores. verificar a resposta de cada dente. No caso da sensibilidade persistir: verificar se é de origem gengival (pode ser pelo uso da moldeira) ou dentária. suspensão total do clareamento por alguns dias até sumir a sintomatologia dolorosa e depois retomar ao tratamento (2-3 dias quando for gengival e após ajuste da moldeira) espassar o uso do clareador passando a usar em dias intercalados ex: 1 dia de uso e 1 dia de pausa ou 1 dia de uso e 2 dias de pausa alterar o tipo de gel ex: passar de PH para PC mudar a concentração do gel; ex de PC 16% para 10% indicar, nos casos de sensibilidade moderada, durante o período do clareamento, a utilização de cremes dentais desensibilizantes que apresentem em sua composição nitrato de potássio e fluoreto de sódio (Ex: Sensitive – Colgate, Sensodyne- GSK) e em alguns casos quando todas as estratégias já citadas não forem eficazes pode-se optar pela troca de marca comercial reação alérgica Reforço de que a durabilidade depende do paciente e suas revisões periódicas ao dentista, para efetivas profilaxias e remoção de manchas extrínsecas, tártaro, etc. Além de retoques necessários. Técnica Imediata Técnica Mediata Walking-Bleach e Inside/Outside Associação de técnicas Clareamento Convencional – consultório Clareamento caseiro supervisionado Associação de técnicas Microabrasão não é clareamento, é uma opção de tratamento para manchas focais ou generalizadas fluoróticas ou hipoplásicas, que não se usa agentes oxidantes usam-se ácido + abrasivo. Os dentistas sabem diagnosticar as causas da alteração de cor; precisa fazer uma preparação dos dentes para se fazer clareamento; não se pode fazer clareamento em cima de cálculo e é diferente em dentes com endodontia, prótese, um dente mais escuro, um dente todo restaurado; atualmente o clareamento dental é banalizado. Peróxido de hidrogênio 10% 2 aplicações de 30 min durante 14 dias. paciente pode usar, mas devemos estabelecer como vai usar, fazer a preparação (limpeza inicial, revisão para ver se não tem cárie, avaliação do tecido periodontal) e controlar, revisar o uso das tiras. não é a melhor opção de tratamento, nem a que dá melhor resultado. Desvantagens: tira é de tamanho único e para algumas pessoas vai até pré-molar, no máximo 2º pré-molar e para outras mal alcança o canino pega direto na papila causando sensibilidade gengival e queimaduras químicas não são confortáveis, caem da boca paciente gastará muitas tiras para alcançar o mesmo resultado da técnica caseira supervisionada com moldeira. possível aplicação: retoque. Técnica caseira supervisionada com moldeiras quando o paciente já tem a placa de clareamento, solicitar que traga a placa para revisão e verificação se está bem adaptada, recortada e só depois entregar o material necessário e acompanhar. tem se dado preferência para começar o tratamento com peróxido de carbamida 10% inclusive para verificar se o paciente tem sensibilidade ou reação alérgica, além de proporcionar um clareamento de maneira uniforme pela liberação lenta e gradual oxigênio liberado atravessa a estrutura dental de vestibular para lingual, de lingual para vestibular, atravessa a polpa também. esse fluxo de oxigênio através da polpa pode gerar sensibilidade, por isso é preferível começar lentamente, com géis menos concentrados. A técnica caseira deve ser acompanhada porque também tem efeitos colaterais; desmitificar a ideia que caseiro é caseiro. Na verdade, o clareamento caseiro tem muito mais efeitos colaterais porque é negligenciado e considerado simples. A técnica caseira não é rápida e o paciente vai se acostumando com a nova cor dos dentes, pois o clareamento vai acontecer gradativamente e o paciente vai perdendo a noção de como clareou, por isso, julga que não está clareando e se desmotiva. Por isso que uma estratégia a ser feita é clarear uma arcada por vez, para que o paciente tenha como termo de comparação a coloração da arcada antagônica. Então, começa-se pela arcada superior e depois clareia a inferior, para que o paciente perceba a alteração da cor. Pelo menos por duas a três semanas que é o tempo que leva para notarmos bem o contraste entre as arcadas. Tem casos que em apenas uma semana o paciente já nota como clareou. E o que se precisa é o paciente ver a alteração da cor, porque nós vamos revisar ele semanalmente, mas ele se enxerga todos os dias. Se o paciente não percebe, ele não acredita, não se motiva, não faz o tratamento. 1. Moldagem com alginato 2. Obtenção de modelos em gesso 3. Confecção da moldeira em boca: prova e ajuste da moldeira em boca. Só então entregar as moldeiras e fornecer a bisnaga para o paciente. Entregar as recomendações para o paciente por escrito e em duas vias uma via assinada pelo paciente fica na ficha do paciente para o dentista saber o protocolo que foi recomendado. primeiro fazer higienização (fio dental e escovação) aplica o gel dentro da placa leva a placa até a boca espalha levemente sobre os dentes com movimentos horizontais e verticais bem suaves e segue o protocolo conforme a concentração do gel. remover os excessos que extravasarem com cotonete, gaze ou algodão. revisões periódicas (semanalmente): a primeira semana é muito importante porque é quando o paciente terá dúvidas, usará errada, terá sensibilidade e o retorno será o momento para maiores esclarecimentos. importante revisar a gengiva, pesquisar sensibilidade, ardência na garganta ou língua, ocasionada pela colocação de muito agente clareador ou/e sua consequente deglutição. manchas brancas nos dentes ocasionadas por fluorose ou por hiperplasia podem se tornar mais evidentes com a técnica caseira de clareamento porque a placa de clareamento inibe o contato do dente com a saliva e o dente desidrata. toda macha que é hipocalcificada ao ser desidratada, fica mais branca e saliente. é opcional fazer um alívio nas placas de clareamento para colocar mais gel nos dentes mais escuros. ou fazer a placa sem alívio e na primeira semana clarear só os dentes mais escuros. as placas de clareamento são totalmente recortadas com as papilas aliviadas. se a opção escolhida foi fazer o clareamento no consultório com peróxido de hidrogênio 35%, por exemplo, alertar o paciente que haverá um fluxo maior de oxigênio através do dente e as moléculas poderão se chocar e gerar uma faísca elétrica que gera dor atentar-se aos ‘”Bleachholic” ou viciados em clareamento . saíram do mercado, continham peróxido de carbamida 18%, eram tipo um errorex; denominados Single White® da Colgate. Tem trabalhosque mostram que os agentes clareadores diminuem a aderência bacteriana e o dente fica menos suscetível ao acúmulo de placa espessa → o halo do agente clareador foi igual ao halo do digluconato de clorexidina. O oxigênio é um agente antibacteriano. O clareamento pode ser um recurso para diminuir a aderência de bactérias cromogênicas (bactérias da flora não patogênica que morrem junto ao dente e deixa o dente manchado). ser uma Técnica simples e de fácil aplicação requer pouco tempo de atendimento clínico custo reduzido utiliza produtos e materiais disponíveis e acessíveis emprega agentes clareadores brandos, sendo assim mais segura pode ser empregada em vários dentes simultaneamente não emprega calor não promove alterações estruturais no dente e periodonto não promove alterações sobre materiais restauradores apresenta boa resposta inicial e bom prognóstico é de fácil repetição, do caso de ser necessário um retratamento apresenta baixa incidência de efeitos secundários é um método orientado e supervisionado pelo dentista (vantagem em relação aos métodos de uso direto pelo consumidor) é aplicado pelo paciente, ficando sujeito à sua colaboração requer em média de 4 a 6 semanas para completar o tratamento emprega uma moldeira que pode ser desconfortável para o paciente alguns pacientes apresentam sensibilidade dental durante o tratamento não é possível prever com exatidão a longevidade dos resultados Peróxido de hidrogênio 15%, 20%, 30%, 35% Peróxido de carbamida 35% a 37% Perborato de sódio Sem luz Com luz: fotopolimerizador, LED, LASER otimiza o tempo da sessão clinica podendo fazer mais aplicações em uma única sessão EX: Whiteness HP blue: mistura na hora, com compartimentos pré dosados. Whiteness HP automixx: tem uma ponta misturadora permite mais de uma vez o uso. Conduta clinica : Conduta inicial completa e personalizada: preparo prévio do paciente para o clareamento RAP, limpeza convencional e/ou jato de bicarbonato de sódio (não fazer na mesma sessão do clareamento porque o Na neutraliza o clareador) Lubrificar lábios Isolamento relativo modificado Barreira gengival 1-2 mm da cervical do dente Aplicar o gel clareador sobre os dentes da maneira que o fabricante recomenda Ler a bula para ver como mudar de cor cada material O gel começa a borbulhar e, com um microbrush, agita-se o gel para mantê-lo em contato com o dente. Após, aspirar o gel com uma cânula e lavar abundantemente Reaplicar mais uma ou duas vezes por sessão. Remover a barreira gengival Faz um polimento para remover possíveis resíduos Pode-se aplicar dessensibilizante antes ou depois depende do paciente Avisar sobre o risco de sensibilidade, principalmente nas primeiras 24 horas. Se o paciente relatar sensibilidade no momento da lavagem, não fazer a reaplicação do gel. Tem géis que preconizam uma única aplicação de 40 min ou 50 min. a luz não clareia, mas acelera, catalisa a reação. a melhor é uma fonte híbrida LED-LASER de baixa potência que diminui a chance de sensibilidade porque tem um efeito anti-inflamatório. a fonte de luz deve ser uma fonte de calor brando, que não aquece a polpa e interage com a coloração do gel numa reação fotossensibilizada, acelerando a liberação do oxigênio para entrar no dente e fazer o clareamento. o LASER agiliza o clareamento e nos dá a possibilidade de aplicarmos mais de uma vez o gel clareador por sessão indicativo principalmente em dias frios Desvitalizados, tratados endodônticamente. Quando temos um dente sem polpa não significa que ele está morto, porque ele ainda possui ligamento periodontal (vitalidade periodontal). Dentes despolpados tendem a recidivar novamente, além de serem casos mais complexos (como as alterações por medicamentos). Assim, sempre que possível, associar técnicas porque se tem um resultado mais rápido e duradouro. quando existir material endodôntico na câmara coronária ou em até 2mm do 1/3 cervical radicular quando o dente vem com material temporário imediatamente após a endodontia. quando existe restauração em RC do acesso palatino em condições inadequadas- infiltração e manhamentos acentuados, cárie recorrente ou degradação severa. tais situações irão implicar em realizar abertura coronária ou correção da mesma, então aproveita-se esta situação para realizar o clareamento através da aplicação de agentes clareadores interna e externamente (na câmara pulpar e coroa) que podem ser usados de forma imediata (PH 15%, 20%, 35%, 38%) ou mediata como curativos na câmara pulpar(perborato de sódio+ PH ou PC / somente PC22%, 35%) quando o dente está sem material endodôntico na câmara coronária ou região cervical, a restauração da face palatina está em ótimas condições de coloração, selamento e integridade ou em casos de recidiva de cor após alguns anos da realização de um clareamento com sucesso. nestes casos faz-se a aplicação somente de forma externa, dos seguintes agentes clareadores: PH15% a 38% nas técnicas imediatas de consultório e/ou PH 6,5 - 9% ou PC 16%-22%nas técnicas caseiras constituindo assim um clareamento por associação de diferentes técnicas porém mantendo o dente fechado esta é uma tendência pois evita-se desgaste dental adicional. Esta opção pode ser realizada até o momento em que não se percebe mais alteração de cor então, se neste momento o dente já está claro o sucesso é obtido caso contrário, pode-se partir para uma técnica aberta, mas o tempo necessário de dente aberto é muito menor o que implica num risco de fratura menor 1. Técnicas imediatas (in office): técnica de consultório pode ser utilizada para dentes submetidos a tratamento endodôntico. Isola o dente, coloca o gel por dente e por fora do dente, se ele está aberto. Para dentes já restaurados, só clarear por fora, não abrir o dente. Moldar esse dente, fazer a placa e associar as técnicas de clareamento no consultório e em casa. 2. Técnicas mediatas (curativos): consultório + curativos; quando o dente está aberto, coloca-se um curativo dentro da câmara pulpar e sela-se com material provisório. Técnica de clareamento mais rápida e com resultados melhores. Realizada parte no consultório e parte o paciente vai embora com curativo. Técnica Walkin-Bleach: perborato de sódio e água oxigenada. Ex.: Whiteness Perborato® Técnica Inside/Outside: clareamento simultâneo de fora para dentro (outside) e de dentro para fora (dente aberto, curativo, colocar o gel dentro do dente - inside). utiliza gel de peróxido de carbamida 35-38% por dentro e por fora do dente. diferença entre as duas técnicas acima é o tipo de curativo. 3. Associação de técnicas Atualmente esta é a tendência; quanto mais escuro, quanto mais complicada for a situação, indica-se associar técnicas para ter resultados mais rápidos e mais duradouros. Etapas abertura adequada tirar resíduos de câmara pulpar fazer a desobstrução da gutapercha em torno de 4mm fazer um tampão mecânico e biológico hidróxido de cálcio + resina flow ou ionômero de vidro para isolar os cones de guttapercha do contato com o agente clareador por meio de um tampão confeccionado com CIV e Ca(OH)2. o tampão isola a região e diminui o risco de reabsorção cervical por extravasamento do O que pode lesar as células do ligamento periodontal e causar uma reabsorção do tipo inflamatória. reabsorção radicular e coronária não tem a ver com um tratamento clareador mal realizado, mas a reabsorção cervical sim. aplicar a pasta curativo com perborato de sódio e água oxigenada as vezes precisa esperar a polimerização, como nos casos de CIV 24 horas a flow não precisa esperar Limpeza (pode ser feita com condicionamento ácido). Aplicação do curativo com perborato de sódio Em cima vai uma
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