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Anestesias Locais em Odontologia

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CADERNO
Dentística III
Anestesias locais 
As anestesias locais são divididas em: 
 
Terminais 
 Tópicas 
 Infiltrativas 
 
 
 
Bloqueios 
 Regional 
 Troncular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas anestésicas: 
Indicações 
 
Anestesia submucosa: 
Sua ação depende da maior permeabilidade do tecido ósseo. O osso maxilar é particularmente esponjoso e, portanto, mais 
permeável. A técnica anestésica submucosa esta indicada na manipulação em periodontia, no preparo cavitário em dentes 
superiores e ântero-inferiores, como complementar de outra técnica anestésica, na exodontia de dentes superiores e ântero-
inferiores e em cirurgias de tumores de tecidos moles, fibroses, hiperplasias, freios, bridas. 
 
Anestesia interligamentar: 
Sua ação está relacionada com a possibilidade de colocação de solução anestésica no ligamento periodontal. Esta técnica está 
indicada em: 
V1 – Nervo Oftálmico 
V2 – Nervo Maxilar 
Ramos: 
 N. Zigomático 
 N. Infraorbital 
Ramos: 
- N. Alveolar Superior Anterior: 
inerva de 1 a 3 
- N. Alveolar Superior Médio: 
inerva de 4 a 5 
 
 
V3 – Nervo Mandibular 
Ramos: 
 N. Alveolar Inferior (inerva de 8 a 1) 
Ramos: 
- N. Mentual: inerva de 4 a 1 
- N. Incisivo: inerva de 4 a 1 
- N. Milohioídeo 
 
 N. Pterigomandibular 
Ramos: 
- N. Nasopalatino: inerva de 3 a 3 
- N. Palatino Maior: inerva de 8 a 4 
 N. Alveolar Superior Posterior: 
inerva de 6 a 8, exceto raiz 
mésio-vestibular do 1º MS 
 
 
 
 N. Aurículo Temporal 
 N. Meníngeo 
 N. Bucal: inerva de 8 a 5 
 N. Lingual: inerva de 8 a 1 
 
 
 Exodontia e preparos cavitários em odontopediatria; 
 Complementar de anestesias regionais em casos de insucesso. 
 
Anestesia intra-septal: 
Tem indicação para pessoas idosas e onde há reabsorção da crista óssea alveolar com consequente exposição de estruturas 
porosas. Também é indicada como complementar de outras técnicas anestésicas regionais em casos de insucesso. 
 
Anestesia intrapulpar: 
Nesta técnica, a punção é realizada diretamente na polpa dentária, o que pressupõe necessidade de exposição pulpar. Pode ser 
usada e endodontia, exodontia e cirurgia, sendo complementar de anestesias regionais em casos de insucesso. 
 
Anestesia do Nervo Alveolar Inferior: 
Está indicada para dentística, endodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa e/ou tecidos 
ósseos de sustentação dos dentes inferiores do lado correspondente (8-1), em intervenções sobre a mucosa vestibular 
compreendida entre o 1º PMI e o ICI (4-1), sobre a mucosa do lábio do lado correspondente, sobre a pele do mento e pele do 
lábio do lado correspondente. 
 
Anestesia do Nervo Incisivo: 
Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa 
e/ou tecidos ósseos de sustentação dos dentes pré-molar inferior, canino, incisivo lateral e incisivo central do lado 
correspondente (4-1). 
 
Anestesia do Nervo Mentoniano: 
Está indicada para intervenção cirúrgicas sobre a mucosa vestibular compreendida entre o 1º pré-molar inferior e o incisivo 
central inferior (4 a 1), sobre a mucosa do lábio do lado correspondente, sobre a pele do mento e pele do lábio do lado 
correspondente. 
 
Anestesia do Nervo Bucinador: 
Está indicada para intervenções cirúrgicas sobre a mucosa vestibular compreendida entre o terceiro molar inferior e segundo 
pré-molar inferior (8 a 5), sobre o músculo bucinador e sobre a porção inferior da mucosa da bochecha. 
 
Anestesia do Nervo Lingual: 
Está indicada para intervenções cirúrgicas sobre a mucosa lingual compreendida entre o 3º MI e o ICI (8 a 1), sobre a mucosa e 
musculatura do terço anterior da língua, sobre a mucosa do assoalho lingual, sobre as glândulas sublinguais e submandibulares. 
 
Anestesia do Nervo Alveolar póstero-superior: 
Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa 
e/ou tecidos ósseos de sustentação e mucosa vestibular dos dentes MS do lado correspondente (8 a 6). 
 
Anestesia do Nervo Alveolar Médio: 
Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa 
e/ou tecidos ósseos de sustentação e mucosa vestibular dos dentes PMS do lado correspondente (4 a 5), mais raiz mésio-
vestibular do 6. 
 
Anestesia do Nervo Alveolar ântero-superior: 
Está indicada para dentística, endodontia, periodontia, exodontia e cirurgia onde se faz necessária a insensibilização da polpa 
e/ou tecidos ósseos de sustentação e mucosa vestibular dos dentes canino superior e incisivo superior do lado correspondente 
(3 a 1). 
 
Anestesia do Nervo Nasopalatino: 
Está indicada para intervenções cirúrgicas na região de mucosa palatina dos dentes ântero-superiores (3 a 3). Em casos de 
maior complexibilidade cirúrgica pode ser necessária a anestesia dentro do conduto Incisivo. 
 
Anestesia do Nervo Palatino Maior: 
Está indicada para intervenções cirúrgicas na região de fibromucosa palatina compreendida entre o 3º MS e o 1º PMS (8 a 4). 
 
 
 
 
Técnicas 
anestésicas 
 
 
 
 
 
 
 
Podem ser divididas em terminal, ou de bloqueio. 
 
 
 Supraperiosteal (infiltração)  Nn dos ápices 
 Injeção no ligamento periodontal (LPD; intraligamentar). 
 Injeção intrasseptal. 
 Injeção na crista óssea  recomendada para um dente 
(principalmente os molares inferiores) quando outras 
técnicas falharem. 
 Injeção intraóssea  recomendada para um dente 
(principalmente os molares inferiores) quando outras 
técnicas falharam. 
 .Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP). 
 Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM). 
 Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA). 
 Bloqueio do nervo maxilar (V2). 
 Bloqueio do nervo palatino maior (anterior). 
 Bloqueio do nervo nasopalatino. 
 Bloqueio do nervo alveolar superior médio e anterior 
(ASMA). 
 Bloqueio do nervo ASA, com abordagem palatina (P-ASA). 
 
Essas anestesias podem ser feitas nos dentes inferiores, exceto 
a submucosa. Anestesia infiltrativa terminal nos dentes inferiores 
só se for na papila, no ligamento ou na polpa. 
 
Em odontologia, realiza-se as anestesias de bloqueio regional, 
não a troncular (realizada em grandes cirurgias e casos 
complexos). 
 
 Infarto do miocárdio: normalmente o profissional espera 6 
meses após o ocorrido, uma vez que esse miocárdio está 
enfraquecido e não deve-se expor este 
músculo machucado/lesionado, no entanto uma droga 
adrenérgica vai fazer este coração dar uma palpitação. 
Então deve-se esperar a recuperação tecidual, assim 
como na Angina de repouso: (não posso sobrecarregar 
este músculo). 
 Insuficiência cardíaca: sem tratar, não se pode trabalhar. 
 Doenças respiratórias severas: sobrecarrega o sistema 
cardiorrespiratório; adrenalina pode desencadear uma crise 
epiléptica. 
 Diabetes descompensados: demora a cicatrização do 
paciente. 
 
 deve-se utilizar de preferência tubete de vidro, pois a 
porosidade do plástico faz com precise usar 
mais conservantes, assim como tem-se a sensação de 
que com saí mais rápido o anestésico. 
 caso ocorra vazamento pelo embolo, verificar se a haste 
está bem colocado; em caso de queda do tubete de vidro, 
verificar se a haste da seringa não está deformada. 
 agulha de maior comprimento (27G) é chamada de agulha 
longa tendo 35mm. A 30G é a mais usada, tendo 25mm. 
A de 12mm que é curta e não tem o número G escrito, é 
usada mais em pediatria, pois como não há necessidade 
de bloqueios tão profundos. 
 tubetes possuem o embolo metálico, uma capa metálica 
ao redor que possui ao seu redor um anel de borracha (a 
fim de evitar que o líquido saia). O embolo vai empurrar o 
líquido através da agulha, por isso que agulha tem esta 
parte posterior, perfurando o selo de borracha. preconiza-se colocar primeiramente a agulha na seringa, a 
fim de evitar que a agulha entorte quando empurrada pelo 
tubete. 
 a gotinha dá sinal do bizel, o qual entra mais fácil e sem 
rasgar o tecido, deixando a punção mais confortável. 
O bizel vai ser sempre voltada para o osso porque é 
perto do osso (periósteo) é onde se deposita o líquido 
para que ele chegue na terminação nervosa. 
 
 
 esterilização e assepsia do local  geralmente 
bochecho com dicoclonato (clorexidina 0,12%). 
 cuidados para evitar a ansiedade  auxiliar de costas para 
operador, montando o instrumental, evitando visualização 
direta do paciente ao material. A ansiedade gera descarga 
adrenérgica, aumentando o batimento cardíaco, elevando a 
pressão sanguínea e consequentemente aumenta a 
possibilidade de um infarto. 
 cuidados para evitar a dor  anestésico tópico na região. 
 secar a mucosa, pois a saliva age como isolante  usando 
a seringa tríplice, seca-se só o local da punção e 
imediatamente deposita-se o anestésico com uma bolinha 
de algodão ou cotonete. 
 
 Anestésicos injetáveis são os chamados ésteres são 
Benzocaína, Tetracaína, Procaína, Cloroprocaína. Os 
anestésicos a base de amido são Lidocaína, Mepivacaína, 
Bupivacaína, Prilocaína e Articaína (Etidocaína e Ropivacaina 
menos usados). Os vasoconstritores são: adrenalina/epinefrina, 
noradrenalina/norepinefrina. 
 
 Bisel voltado para o osso, infiltração lenta e suave  se 
depositar líquido entre o periósteo e o osso com 
muita velocidade, vai dar edema, ruptura de fibras 
periostais e musculares devido :à pressão. 
 refluxo ocorre se tiver um vaso de grande calibre que 
consiga ser mais forte a sua pressão de líquido do que a 
velocidade de injeção  para verificação do refluxo, 
deve-se pausar a injeção, e verificar se dentro do tubete 
há um pouquinho de sangue; se sim, tira-se a agulha e se 
dá água para o paciente; depois volta e vê se ele está 
bem. Troca a agulha e o tubete, e se faz uma outra 
anestesia em um lugar mais mesial ou distal. 
 se tiver dilatação nos olhos pode indicar uma reação 
alérgica. 
 o tempo de anestesia é de 35-45 segundos até 1 minuto. 
 vasoconstritor ou agulha próximo ao nervo pode causar 
parestesia, que é a lesão parcial desse nervo, deixando 
aquela área com determinado período de tempo 
anestesiada. Fica com a área isquemiada ou dessensibilizada 
por muito tempo. 
 
Atentar-se a dinâmica sistêmica do paciente. 
 
 
 Trismo: quando abre demais a boca, pode dar um 
deslocamento; comum em traumatismos e remoção de 
sisos. Geralmente regride após poucos dias. 
 Hematoma: é mais comum na arcada superior (infiltrativa) 
e na mentoniana. 
 lesões de tecidos moles: paciente: frequentemente 
crianças; pelo mordicar de bochechas e lábios; requer uns 
14 dias para desaparecer. 
 Parestesia: 95% são na mandíbula e 70% desses é do 
Nervo lingual, uma vez que se vai muito próximo a ele 
quando está anestesiando, como também por ele estar 
solto naquele espaço do osso. Reversível em até 6 meses. 
 fratura da agulha: muito raro. 
 superdosagens podem levar a convulsões ou inconsciência. 
Em casos de superdosagem, pode-se colocar uma ampola 
de Valium intravascular ou colocar na boca do paciente. 
Absorção de mucosa é rápida, então se consegue 
evitar essas convulsões. 
 
 
 
 
 infiltrativa 
 pode ser superior ou inferior. 
 muito usada quando na utilização de grampos e colocação 
de matrizes. 
 cuidar o Nervo nasopalatino ( forame palatino anterior) e o 
Nervo palatino posterior (forame palatino posterior)  não 
se deve depositar anestésico próximo a esta região, ao 
redor sim. 
 anestesia até ocorrer isquemia da região papilar. 
 
 
 
 
 
 pode ser superior ou inferior 
 no ligamento periodontal 
 só faz quando for extrair o dente uma vez que necrosa o 
ligamento periodontal. 
 
 
 
Dentro da polpa. 
 
 
 deposita-se o anestésico acima do periósteo ou abaixo da 
mucosa, próximo a raiz do dente que pretende-se 
trabalhar. 
 superior e por vestibular  não se faz inferior porque o 
osso é mais compacto 
 confere anestesia pulpar nos dentes superiores. 
 Indicação: anestesia pulpar ou dos tecidos moles, quando 
indicada para 1 ou 2 dentes, ou a uma área circunscrita. 
 Contraindicação: inflamação local; e em alguns casos 
localização do dente em osso mais denso (ex: 1º MS e ICS) 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Ângulo de 45º, no fundo do sulco e com o bisel voltado 
para o osso. 
2. Deposita anestésico nesse fundo de sulco, e às vezes 
anestesia 3 ou 2 ou 1 dente só, dependendo do volume e 
da qualidade do anestésico  anestésico mais próximo ao 
ápice do dente, que é na terminação do nervo. 
 
OBS: deposita sobre a tábua óssea fina (periósteo) que absorve 
o líquido e passa sobre o trabeculado ósseo, que passa para os 
ápices das raízes dentárias. O anestésico difunde-se através 
deste e das formações ósseas alcançando as fibrilas tanto dos 
nervos que penetram os ápices das raízes quanto das que se 
dirigem aos alvéolos e ás membranas peridentais. 
 
 
 
Áreas anestesiadas 
 
 ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior. 
 áreas anestesiadas: tecidos moles na vizinhança imediata à 
injeção. 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Colocar o bisel da agulha contra o tecido mole isquêmico 
no local da injeção. Aplicar pressão suficiente para curvar 
ligeiramente a agulha 
2. Depositando pequenos volumes de anestésico local 
durante todo o procedimento 
3. Continuar avançando a agulha e depositar o anestésico até 
que o osso seja delicadamente tocado. A espessura do 
tecido é de apenas 3 a 5 mm na maioria dos pacientes 
até que a hemostasia adequada seja obtida em toda a área 
 
Na mandíbula, temos 4 técnicas para realizar o bloqueio dos 
principais nervos. São técnica mais complicadas devido à 
complexibilidade das estruturas anatômicas da região, além de 
corriqueiras anastomoses. 
 
 
Na altura dos PM se bifurca em N. incisivo (inerva de 4-1) e N. 
mentual (inerva tecidos moles de 4-1). O N. bucal inerva de 5-8 
tecidos moles. 
 
Áreas anestesiadas 
 
 Polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical 
vestibular e lingual, periósteo lingual do ICI ao 3ºMI do lado 
correspondente à infiltração. 
 periósteo vestibular e mucosa vestibular do ICI ao 2ºPMI. 
 mucosa e pele do lábio inferior e do mento. 
 2/3 anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (N. 
lingual). 
 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Realiza a palpação da maior concavidade da linha oblíqua. 
No caso de anestesiar o lado direito, esta palpação será 
com o dedo indicador da mão esquerda; já para anestesiar 
o lado esquerdo, pode-se utilizar o polegar da mão 
esquerda. 
2. Estando na linha oblíqua interna, seca-se, passa anestésico 
tópico, recebe a seringa e vai com o bisel voltado para o 
osso. 
3. Vai meia agulha longa e injeta o anestésico. 
4. Para anestesiar o lingual, vira totalmente para o lado 
contrário (até região de pré-molares do lado oposto) e 
penetra o restante da agulha.. 
5. Retorna à posição inicial e tira a agulha. 
 
 
 
 
Local de introdução da agulha para anestesia do nervo alveolar inferior. 
Note: a ponta da agulha gentilmente toca a extremidade mais distal da 
rafe pterigomandibular. 
 
OBS: Não se entra direto porque não é possível atravessar as 
inserções musculares Se colocar o anestésico entre a linha 
oblíqua externa e a linha oblíqua interna (trigono retromolar) não 
está anestesiando nada porque ali só tem osso; talvez pegue 
um pouquinho do nervo bucal que passou por ali. O segredo é 
apalpar a linha oblíqua interna e a linha oblíqua externa, sendo o 
local de punção a linha oblíqua interna. O sintoma é o lado 
inferior anestesiado e metade da língua anestesiada. 
 
Inerva o bucal, lingual e o Alveolar Inferior. 
1. Referência: 1 cm acima do rebordo oclusal, acima da lingula, 
voltado para a linha obliqua, com o biselvoltado para o 
osso. 
2. Deposita 1/3. 
3. Depois penetra quase toda a agulha e libera mais 1/3. 
4. Em seguida gira na altura dos PM do lado oposto com 
todo o comprimento da agulha e libera o restante do 
anestésico. 
5. Deposita mais ½ tubete no N. Alveolar Inferior (como 
houve deslocamento dos tecidos na primeira introdução, 
penetra mais na segunda anestesia). 
 
1. Anestesia o N. Alveolar Inferior: direto da região de PM, e 
entra em 90º. 
2. Depois inerva o N. Lingual seguindo como se fosse a 
técnica indireta. 
3. Em seguida inerva o N. Bucal, seguindo o plano oclusal. 
4. Depois deposita ¼ no fundo de sulco para hemostasia. 
 
 
Áreas anestesiadas 
 
 periósteo lingual e mucosa lingual do ICI ao 3º MI. 
 mucosa e musculatura dos dois terços anteriores da língua. 
 glândulas sublingual e submandibular, e assoalho bucal do 
lado correspondente à infiltração. 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
A anestesia do Nervo Lingual é feita na sequência do Nervo 
Alveolar Inferior. 
 
1. A partir da posição final da técnica do Alveolar Inferior, deve-se 
recuar a agulha cerca de 1 centímetro e deslocar a seringa da 
comissura labial do lado oposto para a linha média mandibular. 
2. Confirma-se se a agulha segue em um ponto equidistante 
dos dois planos oclusais e, então, é injetado ⅓ de tubete que 
restou da técnica anestésica do Alveolar Inferior. 
 
 
Local de introdução da agulha para anestesia do nervo lingual 
 
 
Ao falar em exodontia de dentes posteriores, a única área que 
não é anestesiada pelos Nervos Alveolar Inferior e Lingual é a 
mucosa e periósteo vestibulares e, para isso, precisará 
anestesiar o Nervo Bucal (ramo do V3), ou Longo Bucal. 
 
A única indicação para a administração do bloqueio do nervo 
bucal é quando se contempla a manipulação desses tecidos (p. 
ex., raspagem ou curetagem, colocação de grampo sobre 
tecido mole para isolamento absoluto, remoção de cárie 
subgengival, preparo subgengival, colocação de fio de retração 
gengival ou colocação de matriz). É comum a administração 
rotineira do bloqueio do nervo bucal após o BNAI, mesmo 
quando não há a necessidade de anestesia do tecido mole 
vestibular na região dos molares. 
 
Áreas anestesiadas 
 
 periósteo vestibular e mucosa vestibular do 1º PMI ao 3º MI 
do lado correspondente à infiltração. 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Realiza a palpação da linha oblíqua com o dedo indicador 
da mão esquerda para anestesia do lado direito e polegar 
para lado esquerdo. 
2. A seringa carpule estará apoiada no plano oclusal superior 
e será direcionada para introdução junto à linha oblíqua  
alinhamento da seringa: paralelamente ao plano oclusal no 
lado da injeção, mas bucal a ele; distal e bucalmente ao 
ultimo molar. 
3. Aprofunda-se a agulha cerca de 2mm e faz a injeção de 
⅓ do tubete anestésico. 
 
 
 
 
 
 
Para anestesiar apenas a região anterior, precisa realizar o 
bloqueio do Nervo Mentual (ou Mentoniano). Ao realizar a 
técnica do nervo Mentual, também anestesia o Nervo Incisivo. É 
uma técnica de infiltração próximo ao forame, não no forame. 
 
OBS: em crianças, o N. mentual está mais próximo da base da 
mandíbula. 
 
Áreas anestesiadas 
 
Ao anestesiar os dois nervos, bloqueia-se a sensibilidade da: 
 polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical 
vestibular e lingual, periósteo lingual e vestibular e mucosa 
vestibular do ICI ao 2ºPMI do lado correspondente à 
infiltração. 
 mucosa e pele do lábio inferior e pele do mento. 
 N. mentual: membrana mucosa bucal, anteriormente ao 
forame mentual (em torno do 2º PM) até a linha média e 
a pele do lábio inferior e do queixo. 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Paciente na posição de 12 horas; afasta o lábio inferior e a 
mucosa jugal, expondo a região de fundo de sulco junto 
aos PMI. 
2. A introdução da agulha será feita de superior para inferior 
entre os dois pré-molares inferiores, no ângulo de 45º. 
3. Após introduzir cerca de 6mm da agulha, é injetado ½ de 
tubete anestésico. 
 
OBS: quando sentir resistência óssea, volta um pouco. 
 
 
 
Técnica de gow-gates: 
Áreas anestesiadas 
 
Nervos anestesiados: Alveolar Inferior, Mentual, Incisivo, Lingual, 
Milo-hióideo, Auriculotemporal, Bucal (em 75% dos pacientes). 
 dentes inferiores até a linha média. 
 mucoperiósteo e mucosa vestibulares do lado da injeção 
 dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade 
bucal. 
 tecidos moles e periósteo linguais. 
 corpo da mandíbula, porção inferior do ramo. 
 pele sobre o zigoma, porção posterior da bochecha e 
regiões temporais. 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
Recomenda-se a agulha longa de calibre 25 ou 27. Pontos de referência: 
incisura intertrágica (borda inferior do trago). O ponto de referência correto é 
o centro do canal auditivo externo, oculto pelo trago; entretanto, sua borda 
inferior é adotada como auxílio visual. Penetração dos tecidos moles, distal ao 
segundo molar superior, na altura estabelecida na etapa anterior 
 
1. Pede-se ao paciente para estender o pescoço e abrir bem 
a boca durante a técnica. Assim, o côndilo assume uma 
posição mais frontal e fica mais próximo do tronco do 
nervo mandibular. 
2. Colocar o dedo indicador ou o polegar esquerdo na 
incisura coronóide. 
3. Preparo dos tecidos no local da penetração: 
Área de inserção: mucosa no lado mesial do ramo da 
mandíbula, em uma linha que vai da incisura intertrágica 
até o canto da boca, distal ao segundo molar superior. 
 
 
4. Esticar os tecidos no lado lingual do ramo, deixando-os 
tensos. Se possível, usar um espelho clínico para minimizar 
o risco de o cirurgião-dentista se ferir acidentalmente com 
a agulha. 
5. Direcionar a seringa (mantida na mão direita) ao local da 
injeção a partir do canto da boca no lado oposto (como 
no BNAI) 
6. O osso tocado é o colo do côndilo A profundidade média 
da penetração no tecido mole ao osso é de 25 mm. 
 
 
 
 
 
 
Bloqueio do Nervo Infraorbital (tecnicamente, fornece anestesia 
aos tecidos moles da porção anterior da face, não aos dentes 
ou aos tecidos moles e duros intraorais; portanto, não é correto 
chamar o bloqueio do nervo ASA de bloqueio do nervo 
infraorbital quando o objetivo é a anestesia dos dentes). 
 
Áreas anestesiadas 
 
 Polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical 
vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa 
vestibular do ICS ao CS do lado correspondente à 
infiltração. 
 Lábio superior. 
 asa do nariz. 
 pálpebra inferior. 
 Nervos anestesiados: alveolar superior anterior, ASM, 
infraorbital, Palpebral inferior, Nasal lateral, .Labial superior. 
 em aproximadamente 72% dos pacientes, a polpa dos 
PMS e a raiz MV do 1º MS. 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Localiza-se o forame infraorbitário. O forame se encontra 
inferiormente à incisura infraorbitária. e, para localizar esta, deve-
se palpar a margem infraorbitária e sentir uma depressão. 
Alguns milímetros abaixo desta depressão estará o forame 
infraorbitário. 
 
 
Localização do forame infraorbitário 
 
2. Após esta localização, deverá afastar o lábio superior, 
expondo a região de fundo de sulco junto aos PMS. 
A agulha pode ser inserida na altura do sulco mucovestibular sobre qualquer 
dente desde a mesial do segundo pré-molar até o incisivo central. O caminho 
seguro de penetração é em direção à área-alvo, o forame infraorbital. O 
primeiro pré-molar geralmente fornece o caminho mais curto para essa área. 
 
3. Com um leve contato da seringa carpule no lábio inferior, a 
introdução da agulha (longa de calibre 25) será de inferior para 
superior, paralelamente ao longo eixo dos dentes, na altura dos 
pré-molares. 
 
 
 
4. Durante o seu trajeto, a agulha não deverará encontrar 
resistência óssea e deve atingir uma profundidade de 15 a 
20mm, para alcançar as proximidades do forame infraorbitário. 
Para o correto bloqueio deste nervo, deve introduzir cerca 
de ⅔ dotubete anestésico. 
O administrador é capaz de “sentir” a solução anestésica sob o dedo, 
conforme ela é depositada no forame, se a ponta da agulha estiver na posição 
correta. Ao concluir a injeção, o forame não deve mais ser palpável (em 
virtude do volume de anestésico nessa posição). Formigamento e dormência 
na pálpebra inferior, na lateral do nariz e no lábio superior indicam a anestesia 
do nervo infraorbital, não do nervo ASA ou ASM (a anestesia do tecido mole 
se desenvolve quase instantaneamente à medida que o anestésico é 
administrado). 
 
 
É bastante comum, durante a anestesia do Alveolar Superior 
Anterior, anestesiar também a região dos PMS. Mas se quiser 
anestesiar apenas estes dentes, deve-se realizar o bloqueio do 
Nervo Alveolar Superior Médio, o qual está presente apenas 
em 28% da população. 
 
Áreas anestesiadas 
 
 polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical 
vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa 
vestibular do 1º e 2º PMS do lado correspondente à 
infiltração, além da raiz mesiovestibular do 1º MS. 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Afasta a mucosa jugal expondo a região de sulco junto 
aos pré-molares superiores. 
2. Introdução da agulha (prefere-se a longa) será de inferior 
para superior, paralelamente ao longo eixo dos dentes, 
entre os dois PM, acima do ápice. 
3. Deposita ⅔ do tubete anestésico. 
Para evitar dor, não introduzir a agulha muito próxima do 
periósteo e não injetar rapidamente. 
Fundo de sulco  em direção ao ápice radicular entre os PM 
 agulha paralela ao longo eixo dos dentes 
 
 
 
 
Áreas anestesiadas 
 
Polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical 
vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa vestibular do 
1º MS ao 3º MS, do lado correspondente à infiltração, com 
exceção da polpa mesiovestibular (MV) do 1º molar. 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Posicionado o paciente na posição 9 horas, seco fundo de 
sulco na altura da face distal do 2º MS, coloca 
anestésico tópico. 
2. Agulha curta ou longa com o bisel voltado para o osso, em 
uma relação de 45º com o longo eixo dos dentes. 
 
 
Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás em um 
movimento (não três). Para cima: superiormente em ângulo de 45° em relação 
ao plano oclusal. Para dentro: medialmente, em direção à linha média, em 
ângulo de 45° em relação ao plano oclusal Para trás: posteriormente, em 
ângulo de 45° em relação ao longo eixo do segundo molar. 
3. Movimento para cima, para trás e para dentro, injeta na 
fossa pterigomaxilar  nesta região óssea que o nervo 
entra para dentro dos ápices dos dentes; não tem um 
canal específico para entrar, ele se divide no trigêmeo e 
vai posteriormente à protuberância da maxila e entra para 
dentro do osso. 
 
 
 
 
Áreas anestesiadas 
 
Periósteo e mucosa palatina de canino a canino superior. (3-3) 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Solicita ao paciente que realize uma extensa abertura bucal; 
2. A seringa carpule estará em leve contato com a comissura 
labial e será introduzida lateralmente à papila palatina. A agulha 
(curta, calibre 27) será aprofundada cerca de 6mm e realizará a 
injeção de ⅓ do tubete anestésico (no máximo). 
 
 
 
Rugosidades 
palatinas 
 
Áreas anestesiadas 
 
 anestesia do N. palatino maior. 
 periósteo palatino e mucosa palatina de 1º PMS a 3º MS do 
lado correspondente à infiltração. 
 Porção posterior do palato duro e tecidos. Moles 
 Mucosa de 8 a 4 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Com a seringa carpule em contato com a comissura labial 
do lado oposto, faz a punção em um ponto equidistante 
da sutura palatina mediana com a margem gengival livre 
palatina do segundo molar superior.  localizar o forame 
palatino maior (frequentemente localizado mais na distal do 
segundo molar superior). 
Pode-se pedir para o paciente falar, e verificar a vibração 
(cerca de 5 mm acima se tem a linha do canal). 
2. O ângulo da agulha e da seringa podem ser alterados se 
necessário. Geralmente, deve-se manter a agulha em 
ângulo de 45° para facilitar a entrada no forame palatino 
maior. 
3. Após a localização do forame, avançar muito lentamente a 
agulha para dentro do canal palatino maior até a 
profundidade de 30 mm 
4. O trajeto da agulha (longa, calibre 27) será até encontrar 
resistência óssea. 
5. a quantidade de anestésico introduzido será menos de ¼ 
do tubete, uma vez que esse tecido não é muito aderido. 
Não entrar no canal palatino maior. Embora isso não seja prejudicial, não é 
necessário entrar no canal para que a técnica seja bem-sucedida. 
Aproximadamente 5 a 15% dos canais palatinos maiores apresentam 
obstruções ósseas que impedem a passagem da agulha. Nunca tentar forçar a 
agulha contra a resistência. A abordagem do canal palatino maior geralmente é 
bem sucedida se a agulha longa tiver avançado pelo menos dois terços do 
seu comprimento no canal. 
 
 
 
Áreas anestesiadas 
 
 Nervos anestesiados ASA, ASM, Plexo nervoso dentário 
subneural dos nervos ASA e ASM. 
 áreas anestesiadas: polpa dos incisivos, caninos e pré-
molares superiores, gengiva inserida vestibular desses 
mesmos dentes, tecidos palatinos anexos, da linha média à 
margem da gengiva livre dos dentes associados. 
 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
 
 
Recomenda-se agulha curta de calibre 27. 
Pontos de referência: o ponto de intersecção na metade da 
linha imaginária, que vai da sutura palatina mediana até a 
margem da gengiva livre, no entrecruzamento do ponto de 
contato entre o primeiro e o segundo pré-molares. 
Orientação do bisel: o bisel da agulha é colocado “voltado para 
baixo”, contra o epitélio. A agulha é normalmente mantida em 
ângulo de 45° em relação ao palato. 
 
 
 
Áreas anestesiadas 
 
 Nervos anestesiados: nasopalatino, ramos anteriores do 
nervo ASA. 
 áreas anestesiadas: polpa dos incisivos centrais superiores, 
Rafe palatina 
mediana 
dos incisivos laterais e (em menor grau) dos caninos; 
tecido periodontal vestibular e do palato associado a esses 
mesmos dentes. 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
1. Área de inserção: lateral à papila incisiva, no sulco papilar. 
2. Ponto de referência: papila nasopalatina. 
3. Orientação do bisel: o bisel da agulha é colocado “voltado 
para baixo”, contra o epitélio. A agulha, normalmente, é 
mantida em ângulo de 45° em relação ao palato. 
 
 
 
 
 
Áreas anestesiadas 
 
 anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio 
 periodonto vestibular, osso, tecidos moles e osso do palato 
duro e parte do palato mole medial até a linha mediana. 
 pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio 
superior. 
 
 
Realização da técnica anestésica 
 
Recomenda-se agulha longa de calibre 25. Também é aceitável 
uma agulha longa de calibre 27. 
Área de inserção: altura do sulco mucovestibular acima da distal 
do segundo molar superior.Área-alvo:Nervo maxilar à medida 
que ele passa pela fossa pterigopalatina; Superior e medial à 
área-alvo ao bloqueio do nervo ASP. 
 
1. Pontos de referência: Sulco mucovestibular na distal do 
segundo molar superior;Tuberosidade da maxila; Processo 
zigomático da maxila. Orientação do bisel: em direção ao 
osso 
2. Colocar a agulha na altura do sulco mucovestibular sobre o 
segundo molar superior. Avançar a agulha lentamente para 
cima, para dentro e para trás, como descrito para o 
bloqueio do nervo ASP. Avançar a agulha até a 
profundidade de 30 mm: 
Nenhuma resistência à penetração da agulha deve ser sentida. Se for sentida 
resistência, significa que o ângulo da agulha em direção à linha média está 
muito grande Nessa profundidade (30 mm), a ponta da agulha deve ficar na 
fossa pterigopalatina, próxima à divisão maxilar do nervo trigêmeo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENTISTICA – UFSM 
Sistemas adesivos 
A adesão pode ser definida como a força que une dois 
materiais distintos, quando sãocolocados em contato íntimo. Esta 
definição é distinta de coesão, que é a atração entre átomos ou 
moléculas similares dentro de uma substância. A substância que 
une os dois materiais é definida como adesivo, e as superfícies 
dos materiais são aderentes ou substratos. O ponto no qual o 
substrato entra em contato com o adesivo é descrito como 
interface. O que acontece na interface é de fundamental 
importância para o sucesso ou falha de uma união adesiva. 
Nakabayashi et al., empregando técnicas de microscopia 
eletrônica, descreveram o mecanismo básico de adesão aos 
tecidos dentários, caracterizando-o como um processo que 
envolve a substituição de uma camada mineral superficial por 
monômeros resinosos, os quais, após polimerização in situ, 
permanecem retidos por meio de união micromecânica. Esse 
processo foi então denominado hibridização ou formação de 
 camada híbrida.
 
 
Microscopia eletrônica de varredura (MEV) de uma camada híbrida (H) unindo 
dentina (Dt) e adesivo (Ad). 
 
 
A maioria dos procedimentos adesivos envolve a formação de 
uma interface adesiva complexa (material intermediário ligando 
duas faces entre si). 
 
 
 
 aderência, conquistada com a limpeza superficial do 
substrato dentário. 
 molhamento, ou seja, facilidade em se espalhar 
superficialmente. 
 adaptação íntima, evitando o encapsulamento de ar ou de 
outros materiais no seu interior. 
 resistência física, química e mecânica. 
 nível de polimerização, minimizando os processos de 
degradação higroscópica e hidrolítica. 
 
 
A. Aderência. B. Molhamento. C. Adaptação íntima. D. Resistências física, química e 
mecânica. E. Boa polimerização. 
 
O mecanismo de adesão ao esmalte dentário é 
consideravelmente diferente do realizado em dentina, e isso se 
deve principalmente a diferenças na proporção entre as fases 
mineral (inorgânica) e orgânica. Enquanto o esmalte é formado 
quase totalmente por minerais, a dentina apresenta uma 
composição mais heterogênea, com maior concentração de 
água e componentes orgânicos, o que repercute diretamente 
no processo adesivo. 
 
Adesão ao esmalte 
 
 o esmalte dentário é o tecido mais mineralizado e 
resistente do corpo humano. É constituído por 97% de 
hidroxiapatita (a forma cristalizada do fosfato de cálcio), 2% 
de proteínas não colágenas (enamelina e amelogenina) e 
1% de água. 
 unidade básica é um prisma (agrupamento de 
hidroxiapatita), que têm diferentes direções de acordo com 
a região do dente; entretanto, podem estar ausentes na 
porção mais superficial, região denominada de camada 
aprismática. 
 a disposição irregular dos prismas torna o esmalte um 
substrato propício à adesão, pois, após aplicação de um 
ácido (condicionamento ácido), uma dissolução seletiva da 
superfície é estabelecida, tornando-o superficialmente 
poroso e, por consequência, favorável ao processo adesivo. 
Assim, microrretenções mecânicas são formadas na 
porção superficial de sua estrutura. 
 além de produzir microporosidades superficiais, o 
condicionamento ácido é responsável pelo aumento da 
energia superficial do esmalte, tornando-o mais receptivo 
ao adesivo e, assim, facilitando a difusão de monômeros 
para o interior desses microporos. 
 
A adesão ao esmalte foi efetivamente obtida em 1955, quando Buonocore 
propôs a técnica do condicionamento ácido, e tem demonstrado bons 
resultados de resistência de união a longo prazo. 
 
 
Esmalte antes (A) e depois (B) do condicionamento ácido de sua superfície. 
 
Adesão à dentina 
 
 a dentina é um tecido conjuntivo avascular e mineralizado 
que forma a parte mais volumosa do dente. É constituída 
por 70% de matéria inorgânica, 20% de compostos 
orgânicos (17% de fibras colágenas e 3% de outros tipos 
de fibras) e 10% de água, embora essas proporções 
possam variar conforme a idade do indivíduo. 
 organizada em pequenos túbulos rodeados por tecido 
orgânico e inorgânico, que compreendem as dentinas 
peritubular e intertubular. Os túbulos dentinários são 
originados ao contornarem os prolongamentos 
odontoblásticos, que se retraem em direção à polpa com o 
passar do tempo, liberando um espaço por onde circula o 
fluido dentinário. O número e o diâmetro dos túbulos 
variam conforme a localização e a idade do indivíduo. 
 recobrindo o interior dos túbulos existe uma camada de 
dentina quase totalmente mineralizada, denominada dentina 
peritubular. Já a intertubular, porção com grande 
quantidade de matéria orgânica,o cupa o restante do corpo 
da dentina, correspondendo à maior parte do volume 
dentinário. 
 
 
Em dentina profunda, a quantidade de dentina intertubular é menor devido ao 
maior diâmetro dos túbulos dentinários. 
 
 o condicionamento ácido expõe uma rede de fibras 
colágenas ao desmineralizar a fase mineral do substrato. 
Assim, é por meio do encapsulamento resinoso dessas 
fibras que a união ao substrato dentinário é obtida. 
 o processo adesivo necessita de um ambiente úmido, pois 
só assim o adesivo é capaz de infiltrar nas fibras em 
expansão e nos microporos criados. 
 
 
Mecanismo de adesão ao esmalte (A) e à dentina (B). No primeiro caso, 
após a secagem total da superfície, uma retenção micromecânica 
entre adesivo e esmalte é formada; no segundo caso, a secagem deve 
ser moderada (com papel absorvente), mantendo as fibras em 
expansão. Assim, as ligações químicas e retenções micromecânicas 
entre adesivo e dentina são estabelecidas. 
 
A inexistência de fibras colágenas no esmalte dentário possibilita 
que ele seja totalmente seco após a lavagem do condicionador 
ácido. Na verdade, o principal mecanismo de união nesse 
substrato é por meio da formação de retenções 
micromecânicas. Já a adesão à dentina ocorre tanto pela união 
química do adesivo com as fibras colágenas como pela retenção 
micromecânica na embocadura nos túbulos e microporos 
formados, embora esta última seja o principal mecanismo. 
 
Antes do procedimento adesivo, o preparo cavitário, seja devido à remoção de 
tecido cariado ou à remoção de uma restauração antiga, encontra-se em 
situação tal que restos teciduais (esmalte e dentina), saliva, bactérias, sangue e 
outras substâncias estão presentes e ligados nas dentinas intertubular e 
peritubular, além de vedarem os túbulos dentinários. Esse conjunto de 
substâncias é conhecido por smear layer, ou lama dentinária, e forma uma 
camada que reduz a permeabilidade da dentina e do esmalte 
 
Classificação 
 
 segundo a interação com a Smear layer 
 Completa remoção: acontece quando se utiliza alguma 
substância ácida como etapa separada, com posterior 
lavagem da superfície. Essa técnica é conhecida como 
convencional ou “condicione e lave” (etch-and-rinse). 
 Remoção parcial ou modificadada smear layer: são 
denominadas autocondicionantes (self-etch), visto que a 
etapa de condicionamento ocorre simultaneamente à de 
infiltração do adesivo. 
 
Integrantes dos SA Substrato de atuação Função principal 
Condicionador 
ácido 
Esmalte/dentina 
Tornar o substrato 
dentário apto a receber 
o adesivo 
Primer Dentina 
Preparar a dentina 
com monômeros 
hidrófilos a fim de 
melhorar a 
penetração adesiva 
Adesivo Esmalte/dentina 
Unir o material 
restaurador ao 
dente 
 
Condicionador ácido 
 
 o primeiro componente de um sistema adesivo. 
 função:tornar a superfície dentária receptiva à infiltração 
adesiva. 
 nos sistemas convencionais, o material geralmente utilizado 
é o gel de ácido fosfórico, com concentração que pode 
variar de 30 a 40%, embora existam outros tipos de 
substâncias para a mesma finalidade. 
 limpa a superfície do dente, removendo impurezas (smear 
layer). Desse modo, ocorre o aumento da aderência do 
substrato, uma das características fundamentais em um 
agente de união. 
 cria microporosidades na superfície, o que favorece a 
formação de retenções micromecânicas que contribuem 
para aumentar a resistência mecânica de união do adesivo 
ao dente. 
 
Primer 
 
  segundo componente de um sistema adesivo. solução constituída basicamente de monômeros hidrófilos e 
solventes, cuja função é favorecer a penetração do 
adesivo, além de manter as fibras colágenas em expansão. 
  após o condicionamento ácido, a dentina necessita de um 
ambiente úmido (hidrófilo) para ser hibridizada pelo adesivo. 
Em razão de o adesivo ser um material caracteristicamente 
hidrófobo, isto é, incompatível com a dentina condicionada, 
o primer, que é hidrófilo, facilita a infiltração dos 
monômeros, além de promover um bom molhamento do 
adesivo e uma adaptação íntima entre ele e a dentina, 
características necessárias em um procedimento adesivo. 
 
O primer não precisa ser aplicado no esmalte porque não há 
fibras colágenas; ainda, o adesivo hidrófobo consegue penetrar 
adequadamente nas porosidades criadas pelo condicionamento. 
 
Adesivo 
 
  constituído de monômeros hidrófobos, geralmente o 
bisfenol A-glicidil metacrilato (bis-GMA), e algum diluente, 
como o trietilenoglicol dimetacrilato (TEGDMA), que 
apresentam compatibilidade tanto com o primer como com 
a resina composta. 
  pode ser aplicado em dentina e em esmalte; porém, devido 
ao caráter hidrófobo, não é quimicamente compatível com 
a dentina úmida. 
  confere resistência física, química e mecânica, além de 
adequado grau de conversão, complementando as 
características necessárias a um sistema adesivo. 
Sistemas adesivos convencionais
 
  empregam o passo operatório de condicionamento da 
superfície dentária separadamente dos demais passos, 
sendo geralmente realizado com o gel de ácido fosfórico a 
37%, e posterior lavagem com água e secagem. 
  em seguida, a aplicação do sistema adesivo pode ocorrer 
de duas maneiras: (1) sistema adesivo convencional de três 
passos clínicos (condicionamento ácido + aplicação 
do primer + aplicação do adesivo); ou (2) sistema adesivo 
convencional de dois passos, ou sistema convencional 
simplificado (condicionamento ácido + aplicação do adesivo) 
  o tempo de aplicação recomendado em esmalte é de 30 
segundos, enquanto em dentina é de 15 segundos. 
  a lavagem da superfície (spray ar/água), no mínimo, pelo 
mesmo tempo de aplicação do ácido, e com posterior 
secagem do dente. Em esmalte, a secagem deve remover 
qualquer resquício de umidade, e, para isso, um jato de ar 
por 10 segundos ou a utilização de papel absorvente são 
meios eficazes. 
  em dentina, a secagem deve ser moderada, visto que um 
pouco de umidade é necessário para manter as fibras 
colágenas em expansão. Dessa maneira, a secagem com 
jato de ar deve ser evitada, podendo ocasionar facilmente o 
colabamento do colágeno exposto. Portanto, recomenda-se 
a utilização de papel absorvente. 
 
 
 
O sinal clínico de um condicionamento ácido ideal do esmalte, é a 
aparência fosca/branco-opaca obtida com a secagem do 
substrato. Esse aspecto é facilmente alcançado se o gel ácido for 
aplicado pelo tempo correto, exatos 30 segundos. Com a 
lavagem e a posterior secagem, a perda de brilho superficial 
denotando desmineralização do esmalte é a característica visual 
desejável. 
 
 
 
Existem situações em que o esmalte dentário e a própria 
dentina são resistentes à ação de ácidos, o que dificulta sua 
desmineralização. Por exemplo, indivíduos com dentes 
envelhecidos (com alto grau de esclerose ou hipermineralização) 
ou com fluorose apresentam maior concentração de flúor no 
esmalte e, consequentemente, mais resistência ao 
condicionamento da superfície. 
Dentes decíduos, por sua vez, geralmente têm esmalte 
aprismático não desgastado, sendo, portanto, mais insolúveis em 
meio ácido. Nesses casos, para se obter o condicionamento 
adequado, o aumento do tempo e/ou a agitação do ácido 
durante a aplicação são recomendados. Além disso, a 
asperização do esmalte com pontas diamantadas remove o 
esmalte acidorresistente mais superficial, favorecendo a 
formação de microporosidades retentivas. A dentina de dentes 
decíduos apresenta menos rigidez quando comparada à dos 
dentes permanentes. Consequentemente, o tempo de 
 condicionamento deve ser menor (7 segundos).
Clinicamente, em casos de fluorose leve (linhas ou manchas 
opacas discretas), o tempo deve ser igual ao de dentes sem 
fluorose (30 segundos). Em se tratando de fluorose moderada 
(esmalte completamente opaco), o tempo deve ser pelo menos 
dobrado (60 segundos). Em casos de fluorose grave (dentes 
manchados ou com perda de tecido mineral), o esmalte 
hipermineralizado mais superficial tem de ser removido; então, o 
dente deve ser condicionado por pelo menos 60 segundos. 
Independentemente do caso que motive o aumento no 
tempo, um cuidado especial deve ser considerado acerca da 
dentina, pois esse é sensível ao sobrecondicionamento. Em caso 
de o preparo cavitário estender-se até a dentina, a mesma deve 
estar sempre protegida da sobre-exposição ácida e não deve 
ultrapassar 15 segundos em dentes permanentes e 7 segundos 
 em dentes decíduos.
 
DENTIÇAÕ SUBSTRATO TEMPO 
Permente 
Esmalte normal 
Dentina 
Esmalte acidorresistente 
30 
15 
60 
Decídua 
Esmalte normal 
Dentina 
Esmalte acidorresistente 
15 
7 
30 
 
 
 importante aplicar o primer separadamente do adesivo de 
cobertura, já que este último não tem solvente na sua 
composição e, por isso, não é capaz de volatilizar as 
moléculas residuais de água. 
  recomenda-se aplicar o primer (com um pincel Microbrush) 
sobre a dentina por aproximadamente 20 segundos. Em 
seguida, com um jato de ar afastado cerca de 10 cm da 
cavidade, deve-se secá-la, facilitando, assim, a evaporação 
do solvente e da água residual. 
  os sistemas adesivos convencionais de três passos são 
considerados o padrão-ouro da adesão, e vários são os 
trabalhos que demonstram sua superioridade em relação 
aos sistemas de dois passos. 
  Ex: Scotchbond Multi-Purpose, da 3M ESPE. 
 
Protocolo de aplicação de um sistema adesivo convencional de 
três passos. 
1. Preparo cavitário. 
2. Condicionamento ácido do esmalte por 15 segundos. 
3. Condicionamento ácido da dentina por 15 segundos e mais 
15 segundos do esmalte. 
4. Lavagem do ácido por no mínimo 15 segundos. Secagem 
da dentina com papel absorvente e do esmalte com jato 
de ar. Note o aspecto branco/opaco do esmalte. 
5. Aparência levemente úmida da dentina. 
6. Aplicação do primer em esmalte e dentina por 20 seg. 
7. Secagem com jato de ar por 10 segundos. 
8. Aplicação do adesivo de cobertura por 10 segundos. 
9. Fotoativação de acordo com as recomendações do 
fabricante. 
10. Aspecto brilhante da superfície dentária. 
11. Confecção da restauração com resina composta. 
12. Aspecto final do dente. A aplicação de um sistema adesivo 
convencional de dois passos é semelhante; porém, deve-se 
aplicar o adesivo conforme as recomendações do 
fabricante, com secagem depois de cada camada aplicada e 
fotoativação somente após a aplicação da última camada. 
 
 
 
 o adesivo deve ser aplicado em quantidades equivalentes às 
dimensões da cavidade, pois a aplicação em grandes 
volumes pode comprometer a polimerização do material, 
além de facilitar o manchamento das margens da 
restauração. 
 o aumento na concentração de solventes orgânicos nos 
sistemas de dois passos e a consequente redução da 
fração de monômeros resultou na necessidade de aplicar 
várias camadas do adesivo, intercalando com a secagem da 
superfície para evaporação da água e do solvente, a fim de 
se obter um substrato suficientemente saturado de 
monômeros. Assim, em alguns casos, os fabricantes 
recomendam a aplicação de até seis camadas do adesivo 
para uma interface adesiva satisfatória. 
 
Desvantagens: 
 a mistura de componentes hidrófilos e hidrófobos em uma 
mesma solução pode causar o fenômeno de separação de 
fases, devido à imiscibilidade entre compostos polares e 
apolares. 
 os monômeros hidrófilos, por serem quimicamente polares, 
tendem a sofrer processos de degradação hidrolítica mais 
rápido que os monômeros hidrófobos. Por conseguinte, eles 
absorvem grande quantidadede moléculas de água, o que 
pode, direta e indiretamente, enfraquecer a resistência 
mecânica da resina adesiva e/ou facilitar o manchamento e 
a pigmentação das margens das restaurações. 
 
Sistemas adesivos autocondicionantes
 
 dispensam o condicionamento prévio da superfície dentária 
com ácido fosfórico, pois apresentam um primer contendo 
monômeros ácidos, que removem ou modificam a smear 
layer, desmineralizando parcialmente a superfície dentária. 
 de modo simultâneo, os monômeros resinosos penetram 
na rede de fibras de colágeno (quando em dentina) e nas 
microporosidades criadas no esmalte, hibridizando 
superficialmente os tecidos dentários. 
 
Vantagem: 
 eliminação da etapa de condicionamento prévio da 
superfície dentária, principalmente quanto aos cuidados de 
remover o excesso de umidade da dentina. 
 são menos sensíveis tecnicamente, o que os torna 
vantajosos em determinadas situações, como no caso de 
uma restauração envolvendo esmalte e dentina, em que a 
ausência e a presença de umidade, respectivamente, não 
são mais necessárias a esses substratos. 
 
Desvantagem: 
 a não lavagem do ácido, junto com a menor agressividade 
do primer autocondicionante, impede a total remoção 
da smear layer, tornando-a constituinte da camada híbrida. 
 a infiltração dos monômeros resinosos ocorre ao mesmo 
tempo que a desmineralização provocada 
pelo primer ácido, e isso é responsável por criar uma 
camada híbrida mais homogênea se comparada com a 
hibridização da técnica convencional. 
 a espessura dessa camada é menor, pois 
os primers autocondicionantes são menos agressivos que o 
ácido fosfórico. 
 diferentes tipos e concentrações de monômeros ácidos 
alteram o pH do primer, que pode ser leve, moderado ou 
de forte acidez. Assim, a capacidade de 
remoção/modificação da smear layer e desmineralização do 
substrato dentário pode ocorrer em diferentes graus e 
padrões. 
 
 
Os sistemas de dois passos incluem a aplicação separada 
do primer ácido e do adesivo de cobertura, enquanto o de passo 
único pode ser aplicado via frasco único (com todos os 
componentes misturados) ou via dois frascos, que devem ser 
misturados previamente à aplicação do adesivo. 
 
 primeiramente aplicação de um primer constituído de: 
monômeros ácidos, cuja função é desmineralizar a 
estrutura dental; monômeros hidrófilos, que atuam na 
infiltração resinosa pelo colágeno exposto; e solventes, 
responsáveis pela remoção das moléculas de água residuais 
do preparo cavitário e por manter os componentes em 
solução homogênea. 
 primer deve ser aplicado com agitação por 
aproximadamente 20 segundos, a fim de promover melhor 
dispersão e infiltração dos monômeros nos microporos 
formados, bem como favorecer a ação dos monômeros 
ácidos na estrutura dentária. 
 após, deve-se secar a superfície por no mínimo 10 
segundos, visando à volatilização dos solventes. 
 em seguida, a aplicação do adesivo aumenta a 
concentração de monômeros hidrófobos, promovendo a 
formação de uma camada híbrida com melhores 
propriedades mecânicas. 
 finalmente, a fotopolimerização do adesivo é realizada pelo 
tempo recomendado pelos fabricantes. 
 Ex: Clearfil SE Bond®, da Kuraray Medical Inc. 
 
Estudos clínicos apontam para índices de falha anual e longevidade semelhante 
aos apresentados pelos sistemas convencionais de três passos (padrão-ouro) 
quando o preparo cavitário envolve a dentina. Isso se deve, provavelmente, ao 
fato de o primer ser aplicado previamente ao adesivo de cobertura, o qual 
desempenha um papel diferencial Contudo, os mesmos resultados não são 
observados quando a adesão é realizada exclusivamente em esmalte, pois 
o primer ácido não é capaz de desmineralizar suficientemente a camada 
aprismática superficial ou mesmo os prismas subjacentes. Entretanto, segundo 
Kanemura et al., a asperização superficial do esmalte com pontas diamantadas 
antes da aplicação do sistema autocondicionante de dois passos resulta em 
aumento significativo na resistência de união. 
 
 all-in-one. 
 a mesma solução realizará o condicionamento do substrato 
dental, bem como a infiltração dos monômeros hidrófilos e 
hidrófobos. 
 esses sistemas são apresentados de duas maneiras: frasco 
único e dois frascos, cujas soluções devem ser misturadas 
previamente à aplicação. 
 Vantagem: reduzem significativamente os passos 
operatórios, o que é interessante ao profissional para 
economia de tempo clínico. 
 Desvantagem: os resultados obtidos com esses adesivos 
são bastante variados, pois a mistura de monômeros ácidos 
com solventes e monômeros de diferentes composições 
químicas provoca instabilidade físico-química. 
 Ex: Adper Prompt, da 3M ESPE 
 
Alguns fabricantes lançaram sistemas adesivos mais versáteis que 
permitem escolher qual estratégia de adesão utilizar: 
convencional ou autocondicionante. Essa nova família foi chamada 
de “adesivos universais” ou “multimodo” e representa a mais 
recente geração de adesivos disponíveis no mercado. Foram 
desenvolvidos sob o conceito dos adesivos de passo único 
autocondicionantes, mas possuem a versatilidade de ser 
adaptáveis à situação clínica, podendo ser aplicados de três 
formas principais: com condicionamento ácido prévio em dentina 
e esmalte (condicionamento total); com condicionamento ácido 
prévio apenas em esmalte (condicionamento seletivo); e sem 
condicionamento ácido prévio (autocondicionante). Essa 
versatilidade permite ao cirurgião-dentista decidir qual protocolo 
adesivo é mais adequado para a cavidade que está sendo 
preparada. O primeiro a ser lançado no mercado foi o Single 
Bond Universal (3M ESPE). 
 
Indicações 
 
Sistemas adesivos simplificados (convencionais de dois 
passos e autocondicionantes de passo único), por exemplo, são 
incompatíveis com materiais duais (dupla ativação) ou ativados 
quimicamente que utilizam aminas terciárias como agentes de 
iniciação da polimerização. Isso se deve porque ambos os 
sistemas adesivos são caracteristicamente ácidos, e, dessa 
maneira, a camada mais superficial, que não se polimeriza em 
razão da inibição pelo contato com o oxigênio, reage com a 
amina terciária (base) existente no material resinoso que será 
aplicado logo acima do adesivo. Consequentemente, a interface 
de união entre adesivo e resina é mal estabelecida, e isso é 
prejudicial ao processo adesivo. 
A explicação para esse fenômeno é de que a camada não 
polimerizada do adesivo (superficial) tem grande quantidade de 
íons oriundos dos monômeros ácidos não reagidos, o que torna 
a interface adesiva hipertônica em relação ao tecido dentinário 
subjacente. Essa diferença no gradiente osmótico possibilita a 
movimentação de moléculas de água da dentina para o adesivo, 
resultando em formação de bolhas na interface adesivo/resina, o 
que compromete a qualidade da camada híbrida. 
Assim, em caso de utilização de resinas ou cimentos 
resinosos duais ou de ativação química, os sistemas adesivos 
mais indicados são os convencionais de três passos e os 
autocondicionantes de dois passos, pois fornecem uma camada 
final de adesivo de cobertura que não é caracteristicamente 
ácida, compatível com tais materiais. 
SISTEMA ADESIVO VANTAGENS DESVANTAGENS 
Convencional de 3 passos 
Ótimos resultados de resistência de união ao 
esmalte e à dentina 
Durabilidade da adesão 
Componentes hidrófilos e hidrófobos separados 
Compatibilidade com materiais de presa 
dual/química 
Várias etapas de aplicação 
Técnica operatória sensível 
Convencional de 2 passos 
Dentina 
Esmalte acidorresistente 
Componentes hidrófilos e hidrófobos 
misturados 
Aplicação de múltiplas camadas 
Incompatibilidade com cimentos e resinas duais 
Tendência de pigmentação dos bordos da 
cavidade dentária 
Autocondicionante de 2 passos 
Desmineralização e infiltração monomérica 
simultâneas 
Bons resultados de resistência de união à 
dentina 
Dispensa a etapa de lavagem da cavidade 
Desmineralização suave 
Resistência de união ao esmalte poucosatisfatória 
Poucos estudos clínicos de avaliação do 
desempenho 
Autocondicionante de um passo 
Única aplicação 
Técnica pouco sensível 
Tempo clínico reduzido 
Resistência de união ao longo do tempo 
insatisfatória 
Componentes hidrófilos e hidrófobos 
misturados 
 
 
 
O clareamento dental é uma técnica extremamente 
democrática, de impacto positivo na autoestima do paciente. 
“Quanto vale não ter um belo sorriso?”. 
 
Existem muitos fatores que podem influenciar a estética do 
sorriso, como: 
 presença de cárie 
 doença periodontal 
 ausências dentárias 
 restaurações inadequadas (na forma, na cor) 
 fatores genéticos 
 parafunsão 
 causas de escurecimento: fisiológicas (idade), patológicas 
(trauma, parafunsão, medicamentos, cárie), iatrogênicas 
(dentista, amalgama, endodontia mal feita). 
 
As técnicas de clareamento dental vêm como uma opção de 
tratamento muito conservadora e com alto efeito estético, alto 
impacto sobre os problemas de alterações de cor. 
 
Contexto histórico 
 Peróxido de Carbamida (peróxido de hidrogênio + uréia) 
O grande marco ocorreu na década de 60, quando Clubes 
Meier(ortodontista) resolveu utilizar um peróxido de carbamida 
10%..  esse agente era uma solução líquida para bochechos, 
recomendada na época para tratamento de gengivite, contudo, 
quando os pacientes voltavam após o uso, ele percebia que além 
de melhorar a gengiva, os dentes dos pacientes também 
clareavam. 
 
 Haywood e Heymann (professores de prótese) fizeram a 1ª 
publicação científica da “nov técnica de clareamento dental”. 
Resolveram limitar o contato do líquido clareador apenas aos 
dentes. Resolveram usar os líquidos em placas (de bruxismo). 
Artigo: “Clareamento dental com o uso de placa protetora”. 
Contudo, essa técnica não deu muito certo, pois quando se 
colocava o liquido na plaquinha da arcada inferior, este líquido 
escorria, assim, perceberam que teria que ser gel no lugar do 
líquido. Passaram a acrescentar espessantes com polímero que 
se chama carbopol; esse espessante propiciava uma liberação 
mais lenta ainda do oxigênio. Ainda havia o problema de os 
pacientes reclamarem que a placa era muito desconfortável, aí 
surgiram as placas de acetato, de silicone, que propiciam 
qualidade, fazendo o paciente aderir ao tratamento. 
 
 
 tudo que aquilo que vem de fora 
 hábitos alimentares  chá, café, bebidas, alimentos com 
corantes 
 vícios, como o cigarro 
 hábitos de higiene  acúmulo de placa 
 são situações mais fáceis de se resolver, até com uma 
limpeza consegue-se removê-las. 
 
 adquiridas durante a fase de formação dos dentes 
 Dentinogênese imperfeita 
 Fluorose 
 
Pré-irruptiva: 
 tetraciclinas; Fluorose 
 
Pós-eruptiva: 
 traumatismos  extravasamento de sangue por uma 
batida 
 Iatrogênicas: aberturas de canal mal realizadas 
 medicamentosas: 
 
Pigmentos por íons metálicos não saem no clareamento dental, 
pois este age em pigmentos orgânicos. Assim, sempre saber o 
que causou o manchamento. 
 
 manchas acastanhadas 
 podemos fazer uma microabrasão para tirar essas manchas 
acastanhadas e pode-se associar o clareamento para 
minimizar as manchas brancas. 
 a fluorose não conseguimos tirar, apenas fazer um disfarce, 
e durante o tratamento elas podem piorar, mas após 
reidratar elas melhoram. 
 
Desidratação é perder umidade, ele fica mais claro porque ele 
desidratou. Quando realizamos um isolamento absoluto o dente 
fica mais branco porque ele desidratou, não porque 
desmineralizou.  desmineralização é perder minerais. 
 
Pode-se fazer clareamento em crianças, contudo que seja bem 
feito, sob controle, no consultório. Indica-se a partir dos 13 anos, 
depois que a dentição já está completa. 
 
Dentes continuam a envelhecer conforme envelhecemos, com 
alterações na cor. 
 
 atentar-se aos dentes muito escuros, muito marrons ou 
muito cinzas. 
 um tratamento para manchamento com tetraciclinas leva 
em média 6 meses. 
 
Clareamento dental 
GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM 
 
 quando a maioria dos casos o tratamento se encerra em 
30 a 60 dias, os dentes manchados por tetraciclina 
começam a ter resultados nesse intervalo de tempo. 
 manchamento recidiva porque a tetraciclina se incorpora 
aos cristais de hidroxiapatita e conforme o dente vai sendo 
exposto, a tetraciclina se fotooxida. 
 
OBS: Dentes inclusos não tem machas porque não foram expostos à luz e a 
tetraciclina mancha quando exposta à luz pois tem fotooxidação. 
 
Existem 4 graus por manchamento, todos eles são manchas 
mais intensas do que o normal. 
 Graus 1 e 2: são manchas mais intensas, porém sem 
aspecto listrados, mais uniformes. 
 Graus 3 e 4: são manchas muito cinzas ou muito marrons 
com aspecto listrados, tem faixas, não são uniformes. 
Nestes casos a literatura mostra que o clareamento não 
funciona tão bem, mas vale sim a pena tentar um 
clareamento, antes de tomar medidas mais extremas como 
tratamento de canal, prótese e facetas. Nestes casos apesar 
de não funcionar tão bem o clareamento, ele atenua, 
melhora o aspecto da luminosidade. 
 
Quando fazemos clareamento aumentamos o valor do dente, ele 
se torna mais luminoso. 
 
 etiologia da alteração de cor e tempo de escurecimento 
 quantidade de estrutura dental remanescente 
 hábitos parafunsionais: aumentam a sensibilidade 
 condições endodônticas e se há ou não lesões periapicais 
 riscos e benefícios  indicar sempre a técnica que 
apresenta maiores benefícios e menores riscos. 
 longevidade do tratamento.  se o paciente tem hábitos 
alimentares com alimentos escuros, o tratamento dele vai 
durar menos, do que aquele outro paciente que não faz 
uso destes alimentos. 
 
 
Existem várias concentrações e na forma de géis, pasta, 
soluções, fitas, vernizes. 
 Peróxido de hidrogênio (PH) – 1,5% a 38%  H2O2 (puro) 
 Peróxido de carbamida (PC)– 10% a 37%  H2O2 + uréia 
(torna mais neutro, “biológico”, e se dissocia em amônia que 
facilita a penetração do O, pois aumenta a permeabilidade 
da estrutura dental) 
 Perborato de sódio  só para pacientes despolpados; obs: 
na forma de pó geralmente misturada em uma substância 
 Ácido clorídrico 
 
 quanto mais alta a [ ] menos tempo de uso. 
 22% de PC não é a mesma coisa que 22% de H2O2. 
 
H2O2 H2O2+ Uréia 
10% (puro) 3 a 5% de H2O2 + uréia 
Caseiro até 10%(4%,6%,7.5%) 
Consultório acima de 10% 
10%,16%, 
Consultório acima de 22% 
 
 Consultório: concentrações mais altas 
 uso caseiro pelo paciente e supervisionado pelo CD  CD 
deve fornecer o material para o paciente realizar o 
tratamento em casa; [ ] mais baixas; PH no máximo 10%. 
PC no máximo até 22% 
 PC 22% posso usar em casa, mas não o mesmo tempo, 
22% posso usar no máximo 2 horas. 
 H2O2 para usar em casa 10%, duas aplicações de 30 
minutos durante 14 dias. Usa-se 30 minutos porque é muito 
[ ], e se usar por mais tempo pode queimar toda a 
gengiva. 
 
Seleção do agente clareador à depender da técnica a ser usada. 
 
Todos os agentes clareadores agem da mesma maneira, por 
uma reação de oxirredução. 
O oxigênio que vem do agente clareador vai ataca a 
macromolécula orgânica do pigmento, dissolvendo ela (fazendo a 
quebra dessas cadeias) em partículas muito pequenas, que serão 
eliminadas por difusão da estrutura dental. Com isso vamos ter 
um clareamento lento e gradativo ao longo do tratamento. 
 
Pigmentos escuros  macromoléculas  quebra das 
macromoléculasdentes mais claros 
 
 causam desidratação não desmineralização; devido a alta 
concentração do produto, muito tempo de afastamento, menos 
contato com a saliva, etc. Assim podem causar sensibilidade. 
 
 
 
Desde 2015, a ANVISA determina que a destinação de materiais 
para clareamento dental a base de peróxidos de hidrogênio, em 
concentrações acima de 3% fica sujeita à venda sob prescrição 
profissional legalmente habilitado, na forma de receita simples. 
Resolução – RDC n° 6, de 6/02/2015 da ANVISA. 
 
 ouvir o paciente 
 precisa radiografarpara verificar a presença de endodontia 
(bem feita ou não), calcificação total ou parcial (altera a 
coloração), reabsorção, manchas brancas por 
hipocalcificação (fluorose ou hiperplasia). 
 estabelecer o diagnóstico para estabelecer o que causou a 
alteração de cor para selecionar a melhor técnica. 
 importante tirar fotos iniciais para registrar a cor. 
 usar uma escala de cor Vita ou Vita Master 3D para 
selecionar a cor inicial.  anotar essa cor inicial na ficha do 
paciente 
 
O paciente deve estra com a saúde bucal em dia, ou seja, não 
pode ter dor, cárie, doença periodontal, os dentes devem estar 
limpos, sem tártaro, manchamentos extrínsecos como nicotina, 
corantes ou placa pigmentada, etc.
 quando todos os dentes são da mesma cor → clarear 
primeiro uma arcada para o paciente comparar com a 
arcada antagônica. 
 quando o paciente tem alguns dentes mais escuros → 
começar pelos mais escuros até emparelhar e só então 
clarear todos juntos. 
 quando o canino é muito escuro → começar por ele, uma 
semana antes pelo menos até emparelhar e só então 
clarear todos juntos 
 a cada revisão podem ser feitos ajustes no tempo de uso, 
tipos e concentrações nos géis clareadores.
 verificar a resposta de cada dente.
 
No caso da sensibilidade persistir: 
 verificar se é de origem gengival (pode ser pelo uso da moldeira) 
ou dentária. 
 suspensão total do clareamento por alguns dias até sumir a 
sintomatologia dolorosa e depois retomar ao tratamento (2-3 dias 
quando for gengival e após ajuste da moldeira) 
 espassar o uso do clareador passando a usar em dias intercalados 
 ex: 1 dia de uso e 1 dia de pausa ou 1 dia de uso e 2 dias de 
pausa 
 alterar o tipo de gel  ex: passar de PH para PC 
 mudar a concentração do gel; ex de PC 16% para 10% 
 indicar, nos casos de sensibilidade moderada, durante o período 
do clareamento, a utilização de cremes dentais desensibilizantes 
que apresentem em sua composição nitrato de potássio e 
fluoreto de sódio (Ex: Sensitive – Colgate, Sensodyne- GSK) 
 e em alguns casos quando todas as estratégias já citadas não 
forem eficazes pode-se optar pela troca de marca comercial  
reação alérgica 
Reforço de que a durabilidade depende do paciente e suas 
revisões periódicas ao dentista, para efetivas profilaxias e 
remoção de manchas extrínsecas, tártaro, etc. Além de retoques 
necessários. 
 
 Técnica Imediata 
 Técnica Mediata  Walking-Bleach e Inside/Outside 
 Associação de técnicas 
 
 Clareamento Convencional – consultório 
 Clareamento caseiro supervisionado 
 Associação de técnicas 
 Microabrasão  não é clareamento, é uma opção de 
tratamento para manchas focais ou generalizadas fluoróticas 
ou hipoplásicas, que não se usa agentes oxidantes usam-se 
ácido + abrasivo. 
 
 
Os dentistas sabem diagnosticar as causas da alteração de cor; 
precisa fazer uma preparação dos dentes para se fazer 
clareamento; não se pode fazer clareamento em cima de cálculo 
e é diferente em dentes com endodontia, prótese, um dente 
mais escuro, um dente todo restaurado; atualmente o 
clareamento dental é banalizado. 
 
 Peróxido de hidrogênio 10% 
 2 aplicações de 30 min durante 14 dias. 
 paciente pode usar, mas devemos estabelecer como vai 
usar, fazer a preparação (limpeza inicial, revisão para ver se 
não tem cárie, avaliação do tecido periodontal) e controlar, 
revisar o uso das tiras. 
 não é a melhor opção de tratamento, nem a que dá 
melhor resultado. 
 
Desvantagens: 
 tira é de tamanho único e para algumas pessoas vai até 
pré-molar, no máximo 2º pré-molar e para outras mal 
alcança o canino 
 pega direto na papila causando sensibilidade gengival e 
queimaduras químicas 
 não são confortáveis, caem da boca 
 paciente gastará muitas tiras para alcançar o mesmo 
resultado da técnica caseira supervisionada com moldeira. 
 possível aplicação: retoque. 
 
Técnica caseira supervisionada com 
moldeiras 
 
 quando o paciente já tem a placa de clareamento, solicitar 
que traga a placa para revisão e verificação se está bem 
adaptada, recortada e só depois entregar o material 
necessário e acompanhar. 
 tem se dado preferência para começar o tratamento com 
peróxido de carbamida 10% inclusive para verificar se o 
paciente tem sensibilidade ou reação alérgica, além de 
proporcionar um clareamento de maneira uniforme pela 
liberação lenta e gradual 
 oxigênio liberado atravessa a estrutura dental de vestibular 
para lingual, de lingual para vestibular, atravessa a polpa 
também.  esse fluxo de oxigênio através da polpa pode 
gerar sensibilidade, por isso é preferível começar 
lentamente, com géis menos concentrados. 
 
A técnica caseira deve ser acompanhada porque também tem 
efeitos colaterais; desmitificar a ideia que caseiro é caseiro. Na 
verdade, o clareamento caseiro tem muito mais efeitos colaterais 
porque é negligenciado e considerado simples. 
 
A técnica caseira não é rápida e o paciente vai se acostumando com a nova 
cor dos dentes, pois o clareamento vai acontecer gradativamente e o paciente 
vai perdendo a noção de como clareou, por isso, julga que não está clareando 
e se desmotiva. Por isso que uma estratégia a ser feita é clarear uma arcada 
por vez, para que o paciente tenha como termo de comparação a coloração 
da arcada antagônica. Então, começa-se pela arcada superior e depois clareia a 
inferior, para que o paciente perceba a alteração da cor. Pelo menos por duas 
a três semanas que é o tempo que leva para notarmos bem o contraste entre 
as arcadas. Tem casos que em apenas uma semana o paciente já nota como 
clareou. E o que se precisa é o paciente ver a alteração da cor, porque nós 
vamos revisar ele semanalmente, mas ele se enxerga todos os dias. Se o 
paciente não percebe, ele não acredita, não se motiva, não faz o tratamento. 
 
1. Moldagem com alginato 
2. Obtenção de modelos em gesso 
3. Confecção da moldeira em boca: prova e ajuste da 
moldeira em boca. Só então entregar as moldeiras e 
fornecer a bisnaga para o paciente. 
 
Entregar as recomendações para o paciente por escrito e em 
duas vias  uma via assinada pelo paciente fica na ficha do 
paciente para o dentista saber o protocolo que foi recomendado. 
 
 primeiro fazer higienização (fio dental e escovação) 
 aplica o gel dentro da placa 
 leva a placa até a boca 
 espalha levemente sobre os dentes com movimentos 
horizontais e verticais bem suaves e segue o protocolo 
conforme a concentração do gel. 
 remover os excessos que extravasarem com cotonete, 
gaze ou algodão. 
 revisões periódicas (semanalmente): a primeira semana é 
muito importante porque é quando o paciente terá dúvidas, 
usará errada, terá sensibilidade e o retorno será o 
momento para maiores esclarecimentos.  importante 
revisar a gengiva, pesquisar sensibilidade, ardência na 
garganta ou língua, ocasionada pela colocação de muito 
agente clareador ou/e sua consequente deglutição. 
 
 
 manchas brancas nos dentes ocasionadas por fluorose ou 
por hiperplasia podem se tornar mais evidentes com a 
técnica caseira de clareamento porque a placa de 
clareamento inibe o contato do dente com a saliva e o 
dente desidrata.  toda macha que é hipocalcificada ao ser 
desidratada, fica mais branca e saliente. 
 é opcional fazer um alívio nas placas de clareamento para 
colocar mais gel nos dentes mais escuros. ou fazer a placa 
sem alívio e na primeira semana clarear só os dentes mais 
escuros. 
 as placas de clareamento são totalmente recortadas com 
as papilas aliviadas. 
 se a opção escolhida foi fazer o clareamento no consultório 
com peróxido de hidrogênio 35%, por exemplo, alertar o 
paciente que haverá um fluxo maior de oxigênio através do 
dente e as moléculas poderão se chocar e gerar uma 
faísca elétrica que gera dor 
 atentar-se aos ‘”Bleachholic” ou viciados em clareamento . 
 saíram do mercado, 
continham peróxido de carbamida 18%, eram tipo um 
errorex; denominados Single White® da Colgate. 
 
Tem trabalhosque mostram que os agentes clareadores diminuem a aderência 
bacteriana e o dente fica menos suscetível ao acúmulo de placa espessa → o 
halo do agente clareador foi igual ao halo do digluconato de clorexidina. O 
oxigênio é um agente antibacteriano. O clareamento pode ser um recurso para 
diminuir a aderência de bactérias cromogênicas (bactérias da flora não 
patogênica que morrem junto ao dente e deixa o dente manchado). 
 
 ser uma Técnica simples e de fácil aplicação 
 requer pouco tempo de atendimento clínico 
 custo reduzido 
 utiliza produtos e materiais disponíveis e acessíveis 
 emprega agentes clareadores brandos, sendo assim mais 
segura 
 pode ser empregada em vários dentes simultaneamente 
 não emprega calor 
 não promove alterações estruturais no dente e periodonto 
 não promove alterações sobre materiais restauradores 
 apresenta boa resposta inicial e bom prognóstico 
 é de fácil repetição, do caso de ser necessário um 
retratamento 
 apresenta baixa incidência de efeitos secundários 
 é um método orientado e supervisionado pelo dentista 
(vantagem em relação aos métodos de uso direto pelo 
consumidor) 
 
 é aplicado pelo paciente, ficando sujeito à sua colaboração 
 requer em média de 4 a 6 semanas para completar o 
tratamento 
 emprega uma moldeira que pode ser desconfortável para 
o paciente 
 alguns pacientes apresentam sensibilidade dental durante o 
tratamento 
 não é possível prever com exatidão a longevidade dos 
resultados 
 
 
 Peróxido de hidrogênio 15%, 20%, 30%, 35% 
 Peróxido de carbamida 35% a 37% 
 Perborato de sódio 
 Sem luz 
 Com luz: fotopolimerizador, LED, LASER  otimiza o 
tempo da sessão clinica podendo fazer mais aplicações em 
uma única sessão 
 
EX: 
 Whiteness HP blue: mistura na hora, com compartimentos 
pré dosados. 
 Whiteness HP automixx: tem uma ponta misturadora  
permite mais de uma vez o uso. 
 
Conduta clinica 
: 
 Conduta inicial completa e personalizada: preparo prévio do 
paciente para o clareamento  RAP, limpeza convencional 
e/ou jato de bicarbonato de sódio (não fazer na mesma 
sessão do clareamento porque o Na neutraliza o clareador) 
 Lubrificar lábios 
 Isolamento relativo modificado 
 Barreira gengival  1-2 mm da cervical do dente 
 Aplicar o gel clareador sobre os dentes da maneira que o 
fabricante recomenda 
 Ler a bula para ver como mudar de cor cada material 
 O gel começa a borbulhar e, com um microbrush, agita-se 
o gel para mantê-lo em contato com o dente. 
 Após, aspirar o gel com uma cânula e lavar 
abundantemente 
 Reaplicar mais uma ou duas vezes por sessão. 
 Remover a barreira gengival 
 Faz um polimento para remover possíveis resíduos 
 Pode-se aplicar dessensibilizante antes ou depois  
depende do paciente 
 Avisar sobre o risco de sensibilidade, principalmente nas 
primeiras 24 horas. 
 
Se o paciente relatar sensibilidade no momento da lavagem, não 
fazer a reaplicação do gel. Tem géis que preconizam uma única 
aplicação de 40 min ou 50 min. 
 
 a luz não clareia, mas acelera, catalisa a reação. 
 a melhor é uma fonte híbrida LED-LASER de baixa 
potência que diminui a chance de sensibilidade porque tem 
um efeito anti-inflamatório. 
 a fonte de luz deve ser uma fonte de calor brando, que 
não aquece a polpa e interage com a coloração do gel 
numa reação fotossensibilizada, acelerando a liberação do 
oxigênio para entrar no dente e fazer o clareamento. 
 o LASER agiliza o clareamento e nos dá a possibilidade de 
aplicarmos mais de uma vez o gel clareador por sessão 
 indicativo principalmente em dias frios 
 
 
Desvitalizados, tratados endodônticamente. 
Quando temos um dente sem polpa não significa que ele está 
morto, porque ele ainda possui ligamento periodontal (vitalidade 
periodontal). 
 
Dentes despolpados tendem a recidivar novamente, além de 
serem casos mais complexos (como as alterações por 
medicamentos). Assim, sempre que possível, associar técnicas 
porque se tem um resultado mais rápido e duradouro. 
 
 quando existir material endodôntico na câmara coronária ou 
em até 2mm do 1/3 cervical radicular 
 quando o dente vem com material temporário 
imediatamente após a endodontia. 
 quando existe restauração em RC do acesso palatino em 
condições inadequadas- infiltração e manhamentos 
acentuados, cárie recorrente ou degradação severa. 
 tais situações irão implicar em realizar abertura coronária ou 
correção da mesma, então aproveita-se esta situação para 
realizar o clareamento através da aplicação de agentes 
clareadores interna e externamente (na câmara pulpar e 
coroa) que podem ser usados de forma imediata (PH 15%, 
20%, 35%, 38%) ou mediata como curativos na câmara 
pulpar(perborato de sódio+ PH ou PC / somente PC22%, 
35%) 
 
 quando o dente está sem material endodôntico na câmara 
coronária ou região cervical, a restauração da face palatina 
está em ótimas condições de coloração, selamento e 
integridade ou em casos de recidiva de cor após alguns 
anos da realização de um clareamento com sucesso. 
 nestes casos faz-se a aplicação somente de forma externa, 
dos seguintes agentes clareadores: PH15% a 38% nas 
técnicas imediatas de consultório e/ou PH 6,5 - 9% ou PC 
16%-22%nas técnicas caseiras constituindo assim um 
clareamento por associação de diferentes técnicas porém 
mantendo o dente fechado 
 esta é uma tendência pois evita-se desgaste dental adicional. 
 
Esta opção pode ser realizada até o momento em que não se percebe mais 
alteração de cor então, se neste momento o dente já está claro o sucesso é 
obtido caso contrário, pode-se partir para uma técnica aberta, mas o tempo 
necessário de dente aberto é muito menor o que implica num risco de fratura 
menor 
 
1. Técnicas imediatas (in office): técnica de 
consultório pode ser utilizada para dentes submetidos a 
tratamento endodôntico. Isola o dente, coloca o gel por dente e 
por fora do dente, se ele está aberto. Para dentes já 
restaurados, só clarear por fora, não abrir o dente. Moldar esse 
dente, fazer a placa e associar as técnicas de clareamento no 
consultório e em casa. 
 
2. Técnicas mediatas (curativos): consultório + 
curativos; quando o dente está aberto, coloca-se um curativo 
dentro da câmara pulpar e sela-se com material provisório. 
Técnica de clareamento mais rápida e com resultados melhores. 
Realizada parte no consultório e parte o paciente vai embora 
com curativo. 
 
Técnica Walkin-Bleach: 
 perborato de sódio e água oxigenada. Ex.: Whiteness 
Perborato® 
 
Técnica Inside/Outside: 
 clareamento simultâneo de fora para dentro (outside) e de 
dentro para fora (dente aberto, curativo, colocar o gel 
dentro do dente - inside). 
 utiliza gel de peróxido de carbamida 35-38% por dentro e 
por fora do dente. 
 diferença entre as duas técnicas acima é o tipo de curativo. 
 
3. Associação de técnicas 
Atualmente esta é a tendência; quanto mais escuro, quanto mais 
complicada for a situação, indica-se associar técnicas para ter 
resultados mais rápidos e mais duradouros. 
 
Etapas 
 abertura adequada 
 tirar resíduos de câmara pulpar 
 fazer a desobstrução da gutapercha em torno de 4mm 
 fazer um tampão mecânico e biológico hidróxido de cálcio 
+ resina flow ou ionômero de vidro 
 para isolar os cones de guttapercha do contato com o 
agente clareador por meio de um tampão confeccionado 
com CIV e Ca(OH)2. 
 o tampão isola a região e diminui o risco de reabsorção 
cervical por extravasamento do O que pode lesar as células 
do ligamento periodontal e causar uma reabsorção do tipo 
inflamatória. 
 reabsorção radicular e coronária não tem a ver com um 
tratamento clareador mal realizado, mas a reabsorção 
cervical sim. 
 aplicar a pasta curativo com perborato de sódio e água 
oxigenada 
 as vezes precisa esperar a polimerização, como nos casos 
de CIV 24 horas  a flow não precisa esperar 
 
 Limpeza (pode ser feita com condicionamento ácido). 
 Aplicação do curativo com perborato de sódio 
 Em cima vai uma

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