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CADERNO PROTESE PARCIAL REMOVIVEL

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CADERNO
Prótese parcial removível
 
 
 
 
Prótese 
Aparelho artificial que visa reestabelecer o equilibro dentário. 
Envolvendo metal e acrílico, sendo definitiva ou provisória. EX: PPR, 
ponte, aparelho parcial removível. É ciência e a arte que tratam 
da reposição das partes ausentes do corpo humano por 
elementos artificiais que a engenhosidade da mente humana cria 
para cada situação em particular. 
 
 Estética + função + saúde = saúde 
 Mitos de que a PPR não funciona, promove a perda de mais 
dentes, pacientes não se acostumam, é feia... 
 
Insucesso 
 planejamento incorreto 
 falta de preparo bucal para receber a prótese 
 qualidade técnica insatisfatória 
 suporte inadequado 
 
Epidemiologia 
 grande número de paciente com perdas dentarias,  
terceira idade e diferentes padrões sociais. 
 perda dentária x idade 
 perda dentaria x alterações teciduais: comprometimento 
estético, funcional e o biológico. 
 
Vantagens 
 baixo custo 
 maior preservação dentaria 
 controle e manutenção mais fáceis 
 simplicidade de uso 
 fácil higienização 
 
Desvantagens 
 estética 
 degradação de acrílico 
 fadiga do metal (risco de fratura) 
 diminuição das funções mastigatórias 
 ausência de coroas provisórias 
 avança tecnológicos induziu técnicas mais conservadoras. 
 tensão sobre os dentes pilares é frequentemente causada 
pelo inadequado preparo dentário ou desenho dos grampos 
e/ou perda de suporte tecidual abaixo das selas da prótese 
parcial de extremidade livre. 
 podem se desenvolver cáries embaixo do grampo e outros 
componentes da armação, especialmente se o paciente 
falhar em manter a prótese e os pilares limpos. 
 
 
Indicações 
 necessidade de relocação imediata de dentes, em especial 
anteriores 
 como aparelhos temporário e orientador nas reabilitações 
bucais 
 em odontopediatria, como mantenedor de espaço 
 proteção de implantes 
 
 
Terminologia 
 dentes artificiais 
 base de acrílico 
 grampos com fio ortodôntico 
 
Ou seja: 
 ausência de apoios 
 ausência de infraestrutura metálica rígida 
 grampos mais flexíveis 
 ausência de um braço de grampo efetivamente reciproco 
 não possui um stop vertical, então quando o paciente 
morde ela vai ter a tendência de instruir e o paciente pode 
acabar se machucando. 
 
 
 
Sequencia clínica 
 moldagem 
 modelo de gesso antes da extração 
 remover os dentes do modelo: desgaste 
 esboço do rebordo 
 confecção de grampos 
 fixação dos dentes artificiais com cera por vestibular 
 retira excessos de cera e colocar em áreas retentivas 
 aplicação de resina acrílica no palato 
 retira cera da vestibular 
 acrilização da região vestibular 
 acabamento e polimento 
 teste em boca 
 ajustes se necessários (se desadaptado, faz reembasamento) 
 
 
Indicações 
 espaços edentados sem pilar posterior (prótese de 
extremidade livre) 
 espaços edentados extensos 
 dentes suportes com sustentação periodontal reduzida 
 excessiva perda de tecido ósseo 
 no campo das cirurgias bucodentoalveolar e bucomaxilofacial 
 baixo poder aquisitivo 
 
Introdução ao estudos da PPR 
 
 
 
Terminologia 
 retentores diretos: dente que está ao lado do espaço 
edêntulo; não tem dente próximo do espaço edêntulo. 
 retentores indiretos: tem dente, longe do espaço edêntulo 
para auxiliar na retenção 
 conector maior: une toda as outras estruturas  conectores 
distribuem as forças, dado estabilidade e retenção. 
 conector menor: une o maior ao menor. 
 placa proximal: tipo de apoio em relação ao grampo; placa 
que fica na proximal do dente 
 grampo: circunferencial ou de ação de ponta 
 nicho (descanso): alivio oclusal para não interferir na oclusão 
 em posteriores na oclusal; anteriores no cíngulo 
 dente pilar (suporte): onde os dentes são instalados 
 sela (acrílico): retenção do acrílico e evita descolamento dos 
dentes. 
 dentes artificiais 
 
 
Estrutura inferior projetada para uma arcada parcialmente edêntula classe II de 
Kennedy, modificação 1 (Cap. 3). Vários componentes da estrutura são marcados 
para identificação. Os capítulos seguintes descrevem as suas funções, 
confecções e uso. A, Conector maior. B, Apoio. C, Retentor direto. D, Conector 
menor. E, Plano-guia. F, Retentor indireto. 
 
 
Estrutura superior projetada para uma arcada parcialmente edêntula com classe 
I de Kennedy (Cap. 3). Como na Figura 1-2, partes componentes estão marcadas 
para identificação. A, Conector maior. B, Apoio. C, Retentor direto. D, Conector 
menor. E, Plano-guia. F, Retentor indireto. 
 
Direção de inserção 
 único eixo de entrada e saída 
 obtido por aparelhos: paralelômetro, delineador. 
 com o tempo/experiência é possível fazer sem 
 a PPR deve ser de fácil remoção para o paciente remover 
para limpeza, mas não deve sair socialmente  por isso é 
preciso um eixo de inserção único, sai somente em uma 
direção, nas outras permanece firme. 
 
Sequência clínica 
 Consulta inicial 
 Moldagem das arcadas 
 Moldo/ modelo de estudo 
 Planejamento 
 Delineamento 
 Preparo bucal 
 Moldagem 
 Modelo de trabalho 
 Laboratório: confecção da infraestrutura 
 Prova da infraestrutura 
 Registro de cor 
 Laboratório: montagem dos rodetes de cera e inserção 
dentes artificiais 
 Prova em boca 
 Laboratório: cristalização 
 Prova em boca 
 Reajustes 
 
Contraindicações 
 pacientes recorrentes em higiene inadequada 
 pacientes com incoordenação motora e distúrbios mentais 
 pacientes com arco dental reduzido 
 casos onde não há necessidade da reposição dos 1º e 2º 
molares desde que seja possível preencher os requisitos de 
estéticas e estabilidade funcional 
 
 arco dental reduzido: valido até o 2º PM, paciente que não tem 
molares podem ser considerados como arco dental reduzido e 
não edentados parciais. 
 
Quando não vou reabilitar paciente é classificado como arco 
reduzido quando NÃO vai ser reabilitado. 
 
 
 agrupar as condições semelhantes com visão didáticas, 
padronizada e sistematizada. 
 importância: finalidade didática, comunicação entre 
profissionais, sistematização do desenho e do tratamento 
 
 possibilitar uma visualização imediata do tipo de arcada 
parcialmente dentada que está sendo considerada; 
 possibilitar a diferenciação imediata ente a prótese 
dentossuportada e dentomucossuportada. 
 ser universalmente aceita 
 
Classificação funcional: Saizar; 1958 
 Próteses dentossuportadas: compreende prótese parciais 
fixas e removíveis; se relaciona apenas com dentes. 
 Próteses dentomucossuportadas: compreende as PPRs de 
extremidade livre e alavanca anterior; muito espaço edêntulo; 
se relaciona com dentes e mucosa. 
 Próteses mucossuportadas: compreende as próteses totais; 
nenhum elemento dentário. 
 
 
 
 
A, Próteses parciais removíveis maxilares e mandibulares retidas por grampos. 
Todos os grampos são retentores extracoronais (grampos) sobre os pilares. B, 
Próteses de (A) mostradas intraoralmente em oclusão. C, Prótese superior 
utilizando retentores intracoronais e recobrimento palatino total. As porções 
macho das inserções são mostradas na posição mesial dos dentes artificiais e irão 
se encaixar nos apoios intracoronais. D, Prótese com encaixe interno na boca do 
paciente. Observe o preciso encaixe das porções macho e fêmea dos encaixes. 
 
Classificação de kennedy; 1925 
Kennedy dividiu todas as arcadas parcialmente desdentadas em 
quatro classes básicas. As áreas desdentadas que não aquelas que 
determinam as classes básicas foram designadas como espaços 
de modificação. 
 Classe I: edentado posterior bilateral; dentomucossuporrtada 
 Classe II: edentado posterir unilateral; dentomucossuportada 
 Classe III: edentado posterior intercalar; paciente perdeu 
dentes posteriores, porém ainda apresenta remanescentes, 
tanto anteriores quanto posteriores ao espaço edêntulo 
(dentossuportada)  dente na frente e atrás 
 Classe IV: edentado anterior intercalar; paciente perdeu 
apenas dentes anteriores;área desdentada única, mas 
bilateral (cruzando a linha média) localizada anteriormente aos 
dentes naturais remanescentes  dentomucossuportada; se 
for pouca a perda pode ser dentossuportada. 
 
 
 
 a posterior manda na classe e o resto vira modificação 
 Classe 2- Mod 1 (um espaço), não tem relação com o 
numero de dentes, precisa ser intercalar, um espaço/Área 
desdentada 
 
 
 
 
Classificação de Kennedy com exemplos de modificações. A, Arcada superior 
classe I. B, Arcada inferior classe II. C, Arcada inferior classe III. D, Arcada superior 
classe IV. E, Classe II, modificação 1 da arcada inferior. F, Classe II, modificação 1 da 
arcada superior. G, Classe II, modificação 2 da arcada inferior. H, Classe III, 
modificação 2 da arcada superior. 
 
Regras de Applegate -1960 
A classificação de Kennedy seria difícil em cada situação sem 
determinadas regras para a aplicação. Applegate forneceu oito 
regras que regem a aplicação do método de Kennedy. 
 Regra 1: a classificação deve ser feita após quaisquer 
extrações de dentes que possam alterar a classificação 
original 
 Regra 2: se o terceiro molar está faltando e não é pra ser 
substituído, ele não é considerado na classificação 
 Regra 3: se um terceiro molar está presente e será utilizado 
como suporte, ele não é considerado na classificação 
 Regra 4: se o segundo molar está ausente e não será 
substituído, ele não é considerado na classificação. 
 Regra 5: a área desdentada mais posterior SEMPRE 
determina a classificação 
 Regra 6: áreas desdentadas com exceção daquelas que 
determinam a classificação são denominadas 
MODIFICAÇÕES e são designadas por seu número. 
 Regra 7: a extensão da modificação não é considerada, 
apenas o número de áreas desdentadas adicionais. 
 Regra 8: áreas de modificação não podem ser incluídas nas 
arcadas classe IV. 
 
 
 apesar do reporte de perdas dentarias com a idade, ainda é 
comum a ausência de elementos dentários e a demanda por 
prótese é alta, demorará muito para que esse quadro seja 
revertido. 
 Devo atentar ao planejamento e a uma execução primorosa 
da PPR para que esta cumpra sua função estética, funcional 
e de manutenção de saúde dos tecidos. 
 Devo saber classificar os arcos parcialmente dentados porque 
o suporte em cada classificação muda, e as características 
 
que devem ser consideradas para um adequado 
planejamento em cada uma das classificações também será 
alterada. 
 
 
A. Classe IV; B. Classe II, modificação 2; C. Classe I, modificação 1; D. Classe III, 
modificação 3; E. Classe III, modificação 1; F. Classe III, modificação 1; G. Classe IV; 
H. Classe II; I. Classe III, modificação 5 
 
 
 
CARR, Alan B. McCracken Prótese Parcial Removível. [Digite o Local 
da Editora]: Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788595152021. 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595152021/. 
Acesso em: 13 ago. 2023. 
Capítulos 1, 2 e 3. 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos metálicos rígidos que unem ou conectam os 
elementos localizados de um lado do arco dentário aos que se 
situam do outro lado do arco. 
 
 
Esquemas representativos do planejamento de estruturas metálicas de PPR com destaque 
(cor azul) para as conexões maiores superior e inferior, respectivamente. Em (A), esquema 
de estrutura metálica superior com conexão maior anteroposterior; em (B), esquema de 
estrutura metálica inferior com barra lingual. 
 
Função 
 Distribuição da força mastigatória: mas não recebe a 
incidência da força diretamente  vai para algum dente, e 
dissipa para o conector maior. 
 Resistência da prótese: por ser rígido 
 Retenção: como une tudo e recebe forças de todas as 
partes. 
 Estabilidade 
 
Fatores a serem considerados na seleção 
 presença de tórus ou outra característica anatômica  
cirurgia pré protética; depende da classe de kennedy 
 necessidade de substituição de dentes anteriores 
 necessidade de retenção indireta/uso de apoios secundários 
 necessidade de estabilização de dentes com mobilidade 
 situação do periodonto de sustentação e proteção 
 considerações fonéticas 
 desejo, conforto e experiência prévia do paciente. 
 
Requisitos de um conector maior 
 rigidez 
 localização favorável aos tecidos moles 
 contornar áreas proeminentes 
 bordas distantes da gengiva marginal livre  em média 4-
6mm acima, livra a papila incisiva; se tiver bridas, precisa 
distanciar mais 
 contato (ou não) com a fibromucosa adjacente. 
 
 liga um hemiarco a outro hemiarco 
 é delgada, restrita a região posterior. 
 
 Classe III de Kennedy, espaços edentados pequenos e 
protegidos ou pequenos espaços edêntulos em ambos lados da 
arcada. 
 
 são duas barras (uma mais anterior e outra posterior).  
garante maior rigidez. 
 indicada para casos onde podemos dar maior conforto para 
o paciente. 
 distância de 5 a 6 mm entre a margem gengival e o início 
da barra. 
 
 Quando existem dentes ausentes suportes muito distantes. E 
quando há envolvimento de extremidade livre. 
 
 
Imagem clínica ilustrando a conexão maior palatina tipo barra anteroposterior, composta 
por uma barra anterior, uma barra posterior e duas fitas laterais, formando um 
paralelogramo. A barra posterior fica localizada à frente do limite palato duro/palato mole. A 
imagem evidencia as características de simetria e do cruzamento pelas barras anterior e 
posterior da linha média palatina em 90°. 
 
 lida com o posto da cinta plana, passa por anterior 
 mais delicada  a ausência da barra posterior acarreta 
menor rigidez e, portanto, indicação mais limitada. 
 quando dentossuportadas 
 casos de tórus inoperável se estendendo do palato duro ao 
palato mole 
 
 Indicadas em especial na ausência de elementos anteriores. 
NUNCA em extremidade livre. 
 
 
Imagem clínica representativa da conexão maior superior tipo barra em “U”, composta por 
uma barra anterior e duas fitas laterais. As fitas se estendem até o último apoio oclusal, 
localizado nos molares. 
 
 metal se estende por todo o palato  mais pesada 
 
 Casos de extremidade livre grande, com dentes suporte 
remanescentes debilitados periodontalmente. Classe I de Kennedy. 
 
 
Partes componentes de uma PPR 
 
 
 
Conectores maiores superiores. A, Cinta palatina simples. B, Cinta palatina anteroposterior. 
C, Placa palatina. D, Conector palatino em forma de “U”. E, Barra palatina simples. F, Barra 
palatina anteroposterior. 
 
 Espaço entre freio lingual e gengiva marginal livre com altura 
suficiente para sua confecção. 
 
Formato de meia-pera com a parte mais volumosa localizada inferiormente. Borda 
superior afilada em direção ao tecido. Borda superior localizada a pelo menos 
4 mm de distância da margem gengival e o mais distante possível desta. 
 
 
Imagens clínicas ilustrando os limites da conexão maior inferior tipo barra lingual. Em (A), a 
conexão maior inferior se estende além da distal do último dente pilar; em (B), a conexão 
maior se estende um pouco além da superfície distal do dente pilar principal, até se unir 
ao braço do grampo T de Roach e à sela metálica. 
 
 
Esquemas representativos de estruturas metálicas com conexão maior inferior tipo barra 
lingual. Em (A) e (B), Classes I e II, respectivamente, a conexão se estende um pouco além 
da distal dos dentes pilares do lado desdentado; em (B), Classe II, a conexão se estende até 
o último apoio oclusal no lado dentado; em (C) e (D), Classes III e IV, respectivamente, a 
conexão se estende até o último apoio oclusal. 
 
 possibilita maior apoio nos elementos dentários anteriores 
 quando uma placa lingual é indicada, mas o alinhamento axial 
dos dentes anteriores é tanto que necessita de um bloqueio 
excessivo das áreas interproximais. 
 quando há um amplo diastema entre os dentes anteriores 
inferiores e uma placa lingual exporia o metal 
inconvenientemente em uma visão frontal. 
 
 Barra lingual + Grampo contínuo de Kennedy. 
 
 usa com muita frequência 
 em casos defreio lingual alto, dente periodontalmente 
comprometido, adição futura de um ou mais incisivos 
(facilitada pela adição de alças de retenção a uma placa lingual 
pré-existente). 
 
 Quando encontramos freio lingual alto, proporciona 
estabilização dos dentes com comprometimento periodontal + 
ancoragem de dentes remanescentes 
 
Essa conexão também deve ser indicada como forma de esplintagem, quando 
os dentes remanescentes perdem inserção periodontal. Além disso, se houver 
um ou mais dentes anteriores comprometidos periodontalmente, com 
prognóstico duvidoso, a placa lingual pode ser indicada para que os dentes sejam 
mantidos por algum período. Quando for necessária a exodontia desses dentes, 
alças metálicas retentivas podem ser soldadas à placa lingual e dentes artificiais 
podem ser adicionados, sem que seja preciso confeccionar outra prótese. 
 
 quando se busca estabilidade maior. 
 não se usa em dentes remanescentes anteriores 
severamente inclinados para a lingual. 
 
 pacientes com bruxismo severo, dentes curtos, rebordos com 
grandes reabsorções alveolares. 
 
A barra sublingual tem essencialmente o mesmo formato em meia-pera que 
uma barra lingual, exceto pelo fato de que a parte mais volumosa é localizada 
para a lingual e a parte arredondada é direcionada para a região vestibular. A 
borda superior da barra deve estar a pelo menos 3 mm das margens gengivais 
livres dos dentes. Usada para quando é desejável manter as margens gengivais 
livres dos dentes remanescentes anteriores expostas e a profundidade do 
assoalho da boca é inadequada para a colocação de uma barra lingual. 
 
 
Conectores maiores inferiores A, Barra lingual. B, Placa lingual. C, Barra sublingual. D, Barra 
lingual com grampo contínuo de Kennedy. E, Grampo contínuo de Kennedy. F, Barra 
vestibular. 
 
 
Provenientes do conector maior, os conectores menores são 
elementos da estrutura metálica que unem este aos demais 
componentes da prótese parcial removível. 
 
Função 
 transferir o efeito dos grampos, apoios e componentes de 
estabilização para o restante da prótese. 
 guiar a prótese contra os planos-guia (estruturas que guiam 
a inserção e remoção da PPR em um único eixo) 
 auxiliar na estabilização da prótese 
 
 
O conector menor que contata o plano-guia é parte do conjunto do grampo. Ele pode 
estar separado das outras partes ou, como nesse caso, pode estar ligado à porção de 
estabilização lingual do grampo. O contato da placa proximal do conector menor é cerca 
de metade da distância entre as pontas das cúspides vestibular e lingual do dente pilar e 
ainda se estende cervicalmente, contatando a área dos dentes pilares desde a crista 
marginal até dois terços do tamanho da coroa. Visto por cima, tem formato triangular, a 
ponta do triângulo se localiza vestibularmente, e a base, lingualmente. Menor interferência 
com o posicionamento dos dentes adjacentes artificiais é conseguida com conectores 
menores bem delimitados. 
 
 
Conector menor promove a união dos elementos dentais da PPR (apoio oclusal e grampo 
de oposição do primeiro pré-molar e apoio de cíngulo do canino) à barra lingual (A), com 
formato triangular (sendo a ponta voltada aos apoios e a base, à barra), superfície externa 
convexa e localização na região interproximal dos dentes. Em espaços protéticos 
intercalados, os conectores menores exercem também a função de planos guia (B). 
 
Importância dos conectores menores e maiores: a rigidez 
dos elementos (conectores menores e maior) forma um sistema 
biomecânico de conexão rígido o qual permite que os demais 
componentes da prótese, exerçam em ambos hemiarcos, suas 
funções de sustentação, estabilidade e retenção englobados em 
um único conjunto. Permite que todas as forças exercidas na 
prótese, independente da direção possam ser distribuídas pelos 
componentes de suporte do arco dental. 
 
 
Vias de transmissão de forças mastigatórias (F) de uma PPR dentossuportada (A) e 
dentomucossuportada (B). As setas sobre a superfície oclusal dos dentes representam a 
força mastigatória incidente, e as setas nas raízes dos dentes pilares e na sela da PPR 
indicam as forças dissipadas. 
 
 
Linhas de fulcro (LF, linhas tracejadas) passam pelos apoios oclusais principais nos arcos 
dentários Classe I (A – dentes pilares vizinhos às extremidades livres bilaterais), Classe II (B 
– dente pilar vizinho à extremidade livre e último apoio oclusal do lado dentado) e nos 
espaços intercalados que cruzam a linha média, como Classe IV (C) e Classe III modificação 
1 (D). RI: retentor indireto; PG: plano guia. 
 
 Quando incide sobre os dentes artificiais, a carga mastigatória é 
repassada para a sela, que, nas próteses dentomucossuportadas, 
dissipa parte da força para o rebordo. Tanto nas próteses 
dentomucossuportadas como nas dentossuportadas, essa força é 
transmitida da sela para a conexão maior (ou barra), que, por sua 
vez, conduz a força para o conector menor e, em seguida, para 
o apoio do dente pilar. Assim, as cargas oclusais que incidem nos 
dentes artificiais são distribuídas para toda a PPR e para todos os 
dentes pilares no arco dental. Por definição, linhas de fulcro são 
eixos imaginários da PPR que passam pelos apoios principais, em 
torno das quais a prótese tende a realizar movimentos de rotação. 
 
 
 estabilidade 
 apoio localizado longe do espaço protético que evita o 
deslocamento giratório de posterior para anterior da base 
protética, quando o paciente abre a boca durante a 
mastigação de alimentos pegajosos. 
 linha de fulcro: liga os pilares mais posteriores próximos ao 
espaço edentado e o último grampo na área edentada. 
 é o elemento da PPR que somente é usado em casos de 
extremo livre (classe I ou II kennedy)  condições 
necessárias para que o retentor indireto seja eficiente 
 exemplo: apoio oclusal auxiliar, apoio nos caninos, 
 
O retentor direto deve estar funcional, já o retentor indireto deve 
ser posicionado sobre uma superfície perpendicular ao longo eixo 
do dente e não em superfície inclinada Elementos de suporte 
não podem apresentar mobilidade. O conector menor que o liga 
ao maior deve apresentar rigidez 
 
 
Linhas de fulcro encontradas em vários tipos de arcos parcialmente desdentados, em torno 
dos quais a prótese pode rotacionar quando as selas são sujeitas a forças direcionadas para 
perto ou para longe do rebordo residual. As setas indicam a posição mais vantajosa do(s) 
retentor(es) indireto(s). A-B, Em um arco classe I, a linha de fulcro passa pelos pilares mais 
posteriores, desde que algum componente rígido da estrutura esteja na oclusal dos pilares. 
C, Em um arco classe II, a linha de fulcro é diagonal, passando pelo pilar mais distal da 
extremidade livre e pelo pilar mais posterior no lado oposto. D, Se o dente pilar anterior ao 
espaço protético se encontra suficientemente distante da linha de fulcro, ele pode ser 
efetivamente usado como suporte do retentor indireto. E-F, Em um arco classe IV, a linha 
de fulcro passa pelos dois pilares adjacentes ao único espaço protético. G, Em um arco 
classe III com um dente posterior no lado direito, o qual tem um pobre prognóstico e 
eventualmente pode ser perdido, a linha de fulcro é considerada a mesma linha que 
teríamos se o dente não estivesse presente. Portanto, esta perda futura não pode exigir 
 
alteração no desenho original da estrutura da prótese parcial removível. H, Em um arco 
classe III com dentes anteriores que não podem ser utilizados para suporte, a área edêntula 
adjacente é considerada mucosossuportada, com uma linha de fulcro diagonal passando 
pelos dois principais pilares, como em um arco classe II. 
 
 
São consideradas componentes de preenchimento da PPR, 
servem para substituir os tecidos circunvizinhos dos dentes 
perdidos, bem como para firmar os dentes artificiais do aparelho 
que irão substituí-los. 
 
 
A, Prótese parcial removível superior de extremidade livre classe I mostrando o lado interno 
(base de registro)das selas das próteses. B, Lado externo da prótese superior: os dentes 
artificiais posteriores estão fixados às selas. C, Prótese parcial removível inferior de 
extremidade livre classe II, modificação 1, mostra a área interna da modificação e 
extremidade livre das selas. D, Lado externo da prótese inferior; os dentes artificiais 
posteriores estão fixados às selas. Para ambas as próteses, as selas são estendidas dentro 
dos limites de atividade fisiológica das estruturas orais circundantes. 
 
REQUISITOS DE UM MATERIAL PARA BASE IDEAL 
 apresentar estabilidade dimensional, boa condutividade 
térmica, odor e gosto não ofensivos 
 ser harmônico com os tecidos orais e/quando prover contato 
íntimo 
 permitir ajustes, reparos e reembasamentos 
 ser leve (garante conforto), e estético (caracterização e 
forma), permitindo polimento 
 resistir ao uso normal sem sofrer desgastes e deformações 
 
Função 
 Dentosuportadas: possibilita que a carga oclusal seja 
transferida diretamente para os suportes através dos apoios 
oclusais. 
 Dentomucosuportadas: possibilita que a carga oclusal seja 
transferida tanto aos dentes suportes (como a anterior) 
quanto para a fibromucosa de suporte subjacente 
 Edentados anteriores: íntima relação com a estética final do 
trabalho (aparência e suporte labial), assim como também 
influência na fonética. 
 
Bases e selas podem desempenhar função de suporte ao auxiliar 
na distribuição de forças mastigatórias que incidem sobre a PPR 
nas dentomucossuportadas. Nas Classes III dentossuportadas não. 
 
 
 são elementos protéticos que substituem os naturais em 
anatomia, estética e funções mastigatória e fonética. 
 normalmente são usados dentes de acrílico, embora existam 
algumas opções de dentes cerâmicos. 
 os dentes de resina acrílica têm sido considerados como 
principal escolha para reabilitação em próteses parciais e 
totais removíveis.  fabricantes tem otimizado bastante a 
performance destes através de aperfeiçoamentos de 
composição e de queima, resultando em alta 
performance e mantendo as características de 
reversibilidade clínica características desse tipo de dente. 
 
VANTAGENS 
- Resistência à abrasão 
-Eficiência mastigatória 
- Estabilidade de cor 
 
-Facilidade de 
montagem 
- Facilmente ajustáveis 
- Abrasão fisiológica 
- Mesmo material da 
base 
 
DESVANTAGENS 
 
- Ruído ao mastigar 
-Dificuldade de 
montagem e de 
ajustes oclusais 
- Friáveis 
- Não adesivos à base 
da prótese 
- Mudança de cor Perda 
do brilho 
- Desgaste rápido 
 
 
 
Carr, A. (2017). McCracken Prótese Parcial Removível. 13th edição. 
Grupo GEN. Capítulos 5, 6, 7, 8, 9. 
 
Vergani, C., Pavarina, A. e Jorge, J. et al. (2021). Reabilitação oral 
com prótese parcial removível convencional: guia prático. Editora 
Manole. Capítulos 3, 4, 5, 6, 7. 
 
 
 
 
 
 
 são elementos mecanismos responsáveis pela permanência 
de uma prótese parcial removível em boca durante os 
movimentos normais da mastigação 
 retentor direto, fica na área retentiva dos dentes pilares 
 atua por pressão sobre o dente 
 
Responsáveis pela transmissão de parte ou de toda a força 
mastigatória que incide sobre os dentes artificiais da PPR aos 
dentes pilares. 
 
Braço de retenção 
 é o componente do retentor direto responsável pela 
retenção da PPR. 
 tem a capacidade de se deformar elasticamente quando o 
retentor direto for colocado ou retirado do dente suporte 
 
 retenção é importante, mas na medida certa, se em excesso 
pode prejudicar os dentes, especialmente o ligamento periodontal. 
 
Apoio 
 não deixa intruir 
 integrante que apoia e mantém o grampo ou retentor direto 
em posição o dente suporte e com isso impede o 
deslocamento para cervical deste componente e em 
consequência evita também a intrusão da prótese. 
 responsáveis pela transmissão de parte ou de toda a força 
mastigatória que incide sobre os dentes artificiais da PPR aos 
dentes pilares. 
 localização: oclusais, incisais ou cíngulo. 
 
Braço de contenção 
 braço de oposição ou mesmo reciprocidade. 
 é rígido, e por isso ocasiona a oposição anulando as forças 
exercidas pelo braço de retenção durante a passagem pelo 
equador protético do dente pilar  permite que o braço de 
retenção exerça sua função de reter sem que o dente 
acompanhe o movimento do braço de retenção. 
 auxilia na estabilidade da prótese  segura o movimento 
 deve estar acima da linha equatorial  princípio de 
reciprocidade, estabiliza a força no sentido oposto. 
 geralmente por lingual/palatina 
 
 
Em (A), a vista oclusal mostra origem dos grampos circunferenciais de retenção e de 
oposição em apoio oclusal e maior diâmetro e espessura uniforme do grampo 
circunferencial de oposição; em (B), a vista lingual demonstra a largura uniforme do grampo 
de oposição em toda sua extensão. 
Corpo 
 elemento de união entre apoio, braço de oposição e 
retenção 
 deve apresentar volume suficiente para ser rígido, 
possibilitando que ocorra a deformação elástica do 
braço de retenção. 
 
 Circunferenciais: os que mais abrangem os princípios de 
retenção da PPR como um todo; deve abraçar mais de 180º 
do dente  mais da metade do dente, mas não todo ele. 
 
 
Retentor direto extracoronário do tipo circunferencial. O conjunto consiste de (A) um braço 
retentivo vestibular; (B) um braço lingual estabilizador rígido (de reciprocidade); e (C) apoio 
oclusal. A porção terminal do braço retentivo é flexível e envolve uma área retentiva. O 
conjunto continua passivo até ser ativado pela instalação ou remoção da prótese ou quando 
sujeito a forças mastigatórias que tendem a deslocar a sela da prótese. 
 
 Ação de ponta ou barra: não possui o abraçamento desejado 
mas ele tem uma indicação específica. 
 
 
Retentor direto extracoronário do tipo barra. O conjunto consiste de (A) braço vestibular 
retentivo envolvendo a retenção calibrada (com pequena extensão oclusal para estabilidade, 
veja onde temos a sigla AC é o equador protético e AT é área retentiva); (B) os elementos 
estabilizadores (de reciprocidade), com a placa proximal distal; (C) conector menor 
mesiolingual colocado para apoio oclusal, qual também funciona como um componente 
estabilizador (reciprocidade), e (D) apoio oclusal colocado mesialmente. O conjunto continua 
passivo até ser ativado. 
 
 
Retenção 
 PPR resistir a gravidade e não cair da boca 
 resistir a ação da musculatura da língua, bochecha e lábios 
 
Grampos 
 
 
 para que quando o paciente coma alimentos pegajosos, a 
prótese não fique aderida ao alimento. 
 fornecida a partir do equador protético: área mais larga do 
dente considerado dentro da arcada  o equador dentário 
é a área mais larga do dente por si só. 
 do equador para cervical é a área retentiva do dente  
apenas a ponta do braço de retenção deve ficar nessa área. 
 do equador para oclusal é a area expulsiva  todo grampo 
deve ficar nessa área, até o braço de retenção. 
 os grampos de retenção são os únicos componentes 
flexíveis da estrutura metálica de uma PPR  deforma 
quando sob alguma força, permitindo que ultrapassem o 
equador protético em direção à cervical e recuperam suas 
dimensões, fornecendo retenção. 
 
Descobre essas áreas a partir do delineamento, ao passar a ponta 
com grafite delimita o equador e depois utiliza a ponta calibradora 
para ver onde fica a retenção do dente. 
 
PONTAS CALIBRADORAS: 
 três pontas: 0,01, 0,02, 0,03 (maior retenção de todas) 
 em PPR utiliza a de retenção mínima (0,25mm) pois utiliza 
liga muito dura  se utilizar uma retenção grande, o braço 
de retenção tem que abrir muito e como usa a liga de 
cromo-cobalto que é dura/rígida pressionaria muito o dente 
e ligamento periodontal. 
 
Suporte 
 apoio  ao colocar a prótese em boca deseja-se que ela 
pare, não intrua conforme o paciente for mastigando. 
 suporte é contra as forças de intrusão da prótese e é 
fornecido pelo apoio. não é possível fazer uma PPR sem apoio (parte metálica que 
fica no nicho que é. feito através do desgaste na oclusal ou 
cíngulo dos dentes) 
 
Estabilidade 
 relacionado com forças horizontais.  paciente morde de 
um lado e a prótese não solta de outro. 
 fornecida pelas partes rígidas/metálicas da prótese que estão 
nas proximais. 
 permitida pela remoção de espaços mortos durante o 
delineamento  fariam movimentação da PPR 
 
Circunscrição ou abraçamento 
 relacionado com abraçamento do grampo  quanto mais 
ele abraça o dente, maior será a retenção e estabilidade do 
grampo no dente. (não apenas pela retenção da ponta do 
braço de retenção, mas também por fricção). 
 
Reciprocidade 
 quando o braço de oposição toca no dente, o braço de 
retenção deve encostar também.  a porção do dente que 
recebe o braço de oposição deve estar reta, se não for 
anatomicamente reto, faz o desgaste 
 
 Mantem-se o equador protético na vestibular – quando o braço 
de retenção abre para passar a ponta pelo equador protético, o 
que impede do dente se movimentar junto é o braço de oposição 
que está tocando na lingual/palatina do dente. Ou seja, os braços 
de retenção e de oposição aplicam uma força de mesmo sentido, 
mas de direções opostas que são anuladas quando passa pelo 
equador protético. 
 
Quando o grampo chega na sua posição final (apoio entrou 
totalmente no nicho), há o princípio de passividade – as forças não 
agem mais sob o dente.  depois que passa o equador é 
passividade. 
 
RECIPROCIDADE E PASSIVIDADE SÃO DIFERENTES: ao colocar a 
prótese em posição final e o paciente reclamar que os dentes 
estão apertados – significa que não está com o princípio de 
passividade pois o braço de retenção ainda está agindo/ aplicando 
força no dente. 
 
Flexibilidade do braço de retenção do grampo 
Como o braço de retenção precisa abrir para passar pelo equador 
protético e depois fechar, é necessário que ele apresente 
flexibilidade. 
 
DEPENDE DE: 
 à medida que a espessura de um grampo é aumentada duas 
vezes, a flexibilidade diminui 8 vezes. 
 quanto mais espesso for, menos flexível. 
 para ter flexibilidade, o braço de retenção precisa ir afinando 
em direção a ponta. (parte do apoio com maior espessura). 
 
 à medida que o tamanho do braço de retenção aumenta, 
sua flexibilidade aumenta. 
 planos de curvaturas: posso fazer o braço com tortuosidade 
(tortuoso), para ter menor flexibilidade.  assim o braço de 
retenção que seria comprido e reto, com maior flexibilidade, 
fica com as curvas para não ser tão flexível. 
 
 o formato meia cana possui uma porção reta em contato 
com o dente 
 diminui um pouco a flexibilidade, mas não tem vetor de força 
em direção ao dente. 
 o formato circular tem mais flexibilidade, porém possui vetor 
de força em direção ao dente. 
 quando faz a prótese provisória com fio de orto, que possui 
formato circular, não há problemas possuir o vetor em 
direção ao dente porque a força é muito menor que da liga. 
 
 
Esquemas demonstrativos dos fatores que influenciam a flexibilidade do grampo de 
retenção: em (A), quanto maior o comprimento, maior a flexibilidade; em (B), quanto maior 
o número de planos de curvatura, menor a flexibilidade; em (C), quanto maior a espessura, 
menor a flexibilidade; em (D), secção transversal em forma de meia-cana, com menor 
flexibilidade em relação à forma circular. 
 
 
 quanto mais módulo de elasticidade, mais rígido e menos flexível. 
 
COBALTO-CROMO (COCR): 
 é a mais usada 
 apresenta alto módulo de elasticidade (alta rigidez), resistência 
a corrosão, baixo custo, técnica laboratorial bem definida. (é 
a técnica da cera perdida) 
 
LIGAS DE OURO: 
 alto custo e muito flexível. 
 já foi mais usado, agora usa mais pra núcleo metálico fundido 
em prótese fixa. 
 
TITÂNIO: 
 alta resistência 
 biocompatível porém apresenta fundição dificultada. 
 
 
 elementos de fixação e estabilizadores, asseguram que as 
cargas que incidem sobre os dentes não determinem 
qualquer movimento rotacional que signifique movimentação 
do aparelho como um todo. 
 
Localização do apoio 
 dentossuportada: apoio principal na região das fossetas e 
cristas marginais contiguas ao espaço protético. Exceção é 
molar inclinado para o espaço protético. 
 dentomucossuportada: apoio principal na região de fossetas 
e cristas marginais distantes do espaço protético. – o apoio 
fica na mesial do dente que está ao lado do espaço protético, 
por que se deixasse o apoio na distal, cria um torque e fulcro 
no dente prejudicando o ligamento periodontal. (extremidade 
livre – classe I ou II). 
 
 
 o dente sobre o qual vai ser instalado  tamanho, 
relacionamento oclusal 
 a face do dente: analisar retenção das faces vestibular e 
lingual/palatina  se necessário inverte a posição dos braços 
do grampo. 
 periodonto de sustentação reduzido: paciente que perdeu 
muito osso e ficou com coroa clinica longa 
 estética 
 traçado do equador protético 
 ser compatível com o dente e tecidos moles 
 controlar forças de torque e inclinação no dente pilar, através 
da localização do apoio. 
 promover retenção contra as forças de deslocamento 
 
 
 origem dos apoios oclusais e ação por abraçamento, 
formando menor ângulo com a superfície dental. 
 o principio de retenção é graças a resistência de deformação 
elástica oferecida pelo seu braço de retenção  efeito 
retentivo por flexão. 
 vantagens: conferem suporte, estabilidade e abraçamento 
adequado; não retém alimentos. 
 indicações: pré molares, molares e eventualmente caninos em 
classe III de Kennedy. 
 
 contra indicação: como retentor direto de PPR em 
extremidade livre (abraça muito o dente, não fornecendo 
mobilidade ao dente em relação a sela) e dentes anteriores 
pela estética (recobre boa parte da superfície axial). 
 
Circunferencial de Akers 
 é o mais comum 
 apresenta braço de retenção (geralmente na face vestibular; 
afina na ponta ficando mais flexível), braço de oposição 
(geralmente na face lingual/palatina; mesma espessura em 
toda extensão), corpo e apoio. 
 todo ele fica acima do equador, apenas a ponta do braço de 
retenção fica abaixo do equador. 
 
 
Primeiro terço, ou porção inicial, é rígido, unido ao apoio oclusal e localiza-se em área não 
retentiva. Segundo terço, ou porção intermediária, cruza o equador protético e é 
semirrígido. O último terço, ou porção final, é flexível e situa-se em área retentiva planejada 
durante análise em delineador. 
 
Circunferencial reverso 
 apresenta o apoio oclusal situado no lado oposto ao espaço 
protético e retenção vizinha. 
 
 INDICAÇÕES: 
 molares superiores e inferiores posteriores ao espaço 
protético com inclinação para mesial. 
 dentes com coroas clínicas curtas e pré molares inferiores 
com inclinação para mesial. 
 dentes sem inclinação (as mesmas indicações do Akers) 
quando detectamos a retenção do lado oposto, e ai só 
giramos o grampo.) 
 
 
 
Grampo de ação posterior (back-action) 
 possui um braço só que faz a volta em toda face lingual e 
para na vestibular 
 pelo braço ser longo, é mais flexível e aperta menos o dente 
 pode usar em extremo livre (fornece liberdade pra sela 
se movimentar). 
 apoio fica na mesial. (apoio não fica do lado do espaço 
edêntulo) 
 
 Indicações: caninos e pré molares em PPR de extremidades 
livres (classe I e II) onde não se pode indicar um grampo à barra, 
por problemas periodontais. Em dentes com necessidades 
estéticas em classe III, como caninos superiores. 
 
 
 
 
Grampo geminado ou Akers duplo 
 são dois Akers unidos pelos apoios. 
 os braços de retenção e de oposição partem dos apoios, 
que estão nas proximais dos dois pré molares ou molares. 
 quando há apenas os dois molares ou quando há mais 
dentes também – dessa forma fornece maior estabilidade. 
 
 Indicado como retentores indiretos em pré e molares nas 
classes II, III e IV quando a retenção for diametralmente oposta.Grampo em anel 
 possui dois apoios, o braço de oposição une os dois apoios 
e o braço de retenção é normal. 
 mesmas indicações do reverso, sendo usado quando não 
consegue-se usar o circunferencial reverso. 
 
 Indicações: molares posteriores ao espaço protético, com 
inclinações mesiovestibulares para os superiores e mesiolinguais 
para os inferiores. à contrabalanceia as forças por ter dois apoios. 
 
 
Grampos em anel envolvendo aproximadamente todo o dente a partir de seu ponto de 
origem. A, Grampo originando-se na superfície mesiolingual e envolvendo o dente para 
alcançar a retenção mesiolingual. B, Grampo originando-se na superfície mesiolingual e 
envolvendo dente para alcançar a retenção mesiovestibular. Em cada exemplo, uma 
estrutura de suporte é usada no lado não retentivo (ambas desenhados como visão direta 
do lado próximo ao dente e como visão espelhada do lado oposto). 
 
Grampo meio a meio 
 ajuda na estabilização de dentes intercalados ao espaço 
protético. 
 possui dois apoios, que transmitem as forças idealmente ao 
longo do eixo do dente. De um apoio sai o braço de retenção 
e de outro apoio sai o braço de oposição.  pode ter dois 
braços de retenção. (mais raro). 
 
 Indicação: pré molares e molares em posição normal, isolados 
entre dois espaços protéticos intercalares. 
 
Grampo Ottolengui 
 mais usado que o meio a meio. 
 possui dois apoios, que unindo eles têm o braço de oposição, 
de um apoio sai o braço de retenção. 
 
 Indicação: pré molares e molares classe III de kennedy quando 
o espaço protético for extenso, visando reforçar a condição de 
suporte para a prótese pelo acréscimo de outro apoio oclusal. 
Também indicado para espaço protéticos intercalares. 
 
Ele tem o mesmo formato do grampo em anel, mas é usado mais 
usado para pré molares com espaço intercalar. 
 
 
Grampo mésio-disto-lingual 
 não tem braço de retenção, funciona por fricção.
 
 Indicação: incisivos centrais, onde não se pode colocar 
retentores na face vestibular e em casos de roblemas de ordem 
estética. Se ele estiver apenas na face mesial e lingual será 
mesiolingual, se for apenas na face distal e lingual será distolingual 
 
 
 
 
 originam-se na conexão maior (ou barra) e, quando 
ultrapassam a margem gengival, atingem a área retentiva da 
superfície dental no sentido cérvico-oclusal 
 contato do dente suporte somente pela ponta, retenção 
através de torção de um dos elementos à o efeito retentivo 
é por torção. 
 
Para inserir ele faz movimento de arraste (deslizamento; sem 
resistência ao deslocamento) e para remover ele faz movimento 
de tropeçamento (maior dificuldade de movimentação, pois suas 
pontas “tropeçam” e resistem ao deslocamento.). 
 
 mais estético que os circunferenciais pois apresenta menos 
metal. (há controversas pois ele possui o braço de acesso) 
 o braço de acesso sai da sela e chega no dente com ângulo 
em torno de 90º (ângulo ideal para fazer a correta torção) 
 faz a voltinha embaixo para entrar no dente com ângulo 
reto), esse braço não encosta na gengiva (fica afastado para 
não lesionar) e o ideal é que tenha 2mm. 
 apenas a ponta ativa toca no dente abaixo do equador 
protético. 
 
 
INDICAÇÃO: 
 retenção no terço cervical do dente pilar, que pode ser 
alcançada a partir de um sentido gengival. 
 prótese dentossuportadas ou áreas de modificações 
dentossuportadas, para situações de extremidade livre distal 
da base 
 casos cujas considerações estéticas devam ser objetivadas e 
um grampo fundido for indicado. 
 
Indicados para extremo livre porque a mucosa trabalha bastante, 
cada vez que o paciente mastigar, ocorrerá um movimento da 
sela e opta-se por utilizar um grampo não muito retentivo no 
dente ao lado do extremo livre para evitar torque e 
consequentemente lesão ao periodonto. 
 
 disparidade entre dente e mucosa depende da espessura e 
estrutura histológica da mucosa, da saúde periodontal, da 
intensidade, duração, repetição e velocidade de aplicação das 
cargas mastigatórias. 
 
 pode usar quando não tem extremo livre, mas tem que avaliar 
a presença de bridas. 
 
CONTRA INDICAÇÃO: 
 quando há grande inclinação vestibular ou lingual/palatina do 
dente pilar (dificuldade para posicionar o braço de acesso). 
 severa retenção tecidual (gengiva muito saliente que dificulta 
o posicionamento do braço de acesso) 
 vestíbulo ou assoalho rasos (o braço de acesso machucaria 
a gengiva do paciente) 
 
Levam o nome do formato da ponta ativa  depende do equador 
protético do dente em questão. De modo geral, braço de oposição 
pode estar em cíngulo de canino ou ser através de um retentor 
menor, a depender de onde vai estar a retenção. 
 
 
 
Grampo T 
 mais utilizado 
 Indicações: pré molares Classe III de Kennedy, dentes 
anteriores inferiores classe I ou II (apoio na mesial) 
 
 
Em (A), esquema ilustrativo do grampo T de Roach, por vista vestibular, com sua divisão 
em terços e a presença de duas áreas retentivas; em (B), (C) e (D), imagens clínicas de 
grampos T de Roach em vista vestibular de dentes pilares anteriores (B e C) e posterior 
(D); em (E) e (F), vista lateral de grampos T de Roach mostrando contato apenas das 
pontas ativas e, nas setas brancas, formação de maior ângulo com o dente, além da 
presença de alívio na margem gengival; em (G) e (H), vista de grampos de Roach 
evidenciando sua origem nas conexões maiores (setas pretas). 
 
 Contra indicações: presença de inserções musculares e 
dentes com mobilidade 
 
Grampos U 
 Indicado para quando há pouca área retentiva (equador está 
próximo da inserção gengival), coroas clinicas curtas e 
terceiros molares inferiores. 
 
Grampo I 
 Indicado para caninos e pré molares superiores e inferiores 
quando o espaço protético é posterior a estes dentes. 
 
Grampo RPI 
 rest proximal 
 apresenta apoio na lingual, placa proximal e em formato de I 
na vestibular. 
 indicado para extremidade livre bilateral (classe I) pois oferece 
certa flexibilidade na sela, é esteticamente aceitável e 
acumula pouca placa bacteriana  quando o dente tem 
doença periodontal, e há extremo livre, esse grampo tem 
preferência pois fornece menor torque ao dente. 
 permite que a sela movimente mais sem movimentar o 
dente. 
 
 
A. Conjunto de grampo a barra no qual plano-guia (PG) e a placa proximal (PP) 
correspondente estendem-se em todo o comprimento da superfície proximal do dente. 
Um alívio fisiológico é necessário para evitar trauma dos tecidos gengivais durante a função. 
Estendendo a placa proximal para entrar em contato com uma área superficial grande do 
plano-guia direciona forças funcionais para uma direção horizontal, subsequentemente os 
dentes são mais solicitados que rebordo residual. B. Conjunto de grampo a barra no qual 
plano-guia (PG) e a placa proximal (PP) correspondente estendem-se da crista marginal até 
a junção entre os terços médio e cervical da superfície proximal do dente. Esta diminuição 
(comparado a Fig. 7-23) na quantidade de contato da área de superfície da placa proximal 
no plano-guia distribui de forma mais uniforme a força oclusal entre dente e rebordo 
residual. C. Vista oclusal do conjunto do grampo a barra RPI (apoio, placa proximal e barra 
I). Colocação da barra I em uma área retentiva de 0,25 mm (A) na superfície distovestibular; 
(B) na maior proeminência mesiodistal; e (C) na superfície mesiovestibular. 
 
Grampo RPA 
 apresenta apoio na lingual, placa na proximal e braço de 
retenção do grampo de Akers na vestibular. 
 
 
A, Grampo a barra no qual a placa proximal (PP) entra em contato com aproximadamente 
1 mm da porção gengival do plano-guia (PG). Durante a função, a placa proximal e grampo 
a barra I são desenhados para moverem-se em uma direção mesiocervical, desprendendo-
 
se do dente. Essa falta de contato mantida entre a placa proximal e plano-guia distribui 
maiores forças oclusais para rebordo residual. O asterisco (*) indica centro de rotação. B, 
Uma modificaçãodo sistema RPI (apoio, placa proximal parte componente em barra I) é 
indicada (apoio, placa proximal e Akers ou grampo RPA) quando grampo do tipo barra é 
contraindicado e a zona retentiva desejável está localizada no terço cervical do dente longe 
da extremidade livre. 
 
 Indicado quando o RPI for contra indicado  quando há 
inclinação vestibular ou lingual exagerada, zona retentiva 
tecidual muito pronunciada ou vestíbulo raso. 
 apresenta retenção localizada no terço gengival (acontece 
quando equador protético está no meio da coroa) distante 
do espaço de extremo livre. 
 o braço de retenção vem da placa e no RPI vem da treliça. 
 
Grampo contínuo de Kennedy 
 é um excelente estabilizador, serve de reforço numa barra 
lingual estreita e atua como retenção indireta, impedindo o 
deslocamento cérvico oclusal. Indicado para cíngulos de 
dentes em classe I ou II, e para contenção de dentes com 
mobilidade. 
 faz uma esplintagem dos dentes anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carr, A. (2017). McCracken Prótese Parcial Removível. 13th edição. 
Grupo GEN. Capítulo 7. 
 
Vergani, C., Pavarina, A. e Jorge, J. et al. (2021). Reabilitação oral 
com prótese parcial removível convencional: guia prático. Editora 
Manole. Capítulos 4. 
 
 
 
 
 
 
 confirmação da indicação de PPR 
 levantamento das condições atuais das estruturas que terão 
relação com a prótese  conferir a oclusão, o estado de 
inserção periodontal dos dentes pilares, presença ou não de 
lesões periapicais, entre outros. 
 
Exame do paciente: obtenção de informações atualizadas sobre o 
estado geral de todas as estruturas e do paciente em si, a fim de 
realizar um correto diagnóstico e planejamento que leve em 
consideração as alternativas para devolver saúde e função para o 
paciente. 
 
 Planejamento pré-protético: são as questões a serem 
solucionadas antes da confecção da prótese (restaurações, 
periodontia, endodontia, ajustes oclusais, etc), a fim de 
adequar o meio bucal para recebê-la. 
 Planejamento protético: é o planejamento da prótese 
propriamente dita  qual será o tipo de prótese mais 
adequado para substituir os espaços edêntulos do paciente). 
 
 
 identificação do paciente e de informações pessoais: 
 idade e profissão  geralmente pacientes mais jovens e 
que trabalham com o público procuram mais estética 
(devemos mostrar ao paciente como irá ficar a PPR e os 
grampos; esclarecer o paciente das alternativas e dos custos). 
 motivo da consulta 
 
Estado geral de saúde 
 ex. diabetes, hipertensão, 
cardiopatias, imunodeficiência.  relacionadas com o 
planejamento cirúrgico (exodontias, remoção de tecidos 
moles e duros) pré-protético. 
 pode influenciar na adaptação do paciente com a 
PPR, pois, no início, a prótese pode produzir pequenas lesões 
na mucosa pela compressão e a cicatrização dos pacientes 
diabéticos é mais lenta  acompanhamento para ajustes). 
 xerostomia prejudica a adaptação da 
prótese. 
 medicamentos, anestésicos, resina acrílica (se a 
prótese for mucossuportada e tiver uma grande área de 
base em contato com a mucosa, deve-se optar por outro 
tratamento). 
 
primeiramente, deve-se tratar a causa da sintomatologia 
(placa miorrelaxante, ajustes oclusais) para depois 
confeccionar a prótese. 
 confirmar o relato do paciente pelo IPV e ISG. 
 evitar outras perdas 
dentárias. 
 é importante identificarmos com qual tipo 
de paciente estamos lidando para que ele colabore com o 
tratamento (entender suas expectativas e explicar as 
particularidades do tratamento). 
 
 PERSONALIDADES: filosófica (colaborador), crítica (cético), 
histérica (receoso), indiferença. 
 
 
 inspecionar pele, lábios, mucosa jugal, palato, 
rebordos edêntulos, língua em busca de lesões. Investigar 
localização, tamanho, forma (contorno), coloração, tempo 
desde o surgimento e evolução (aumento, modificação), 
possível causa 
 
Devemos tratar qualquer lesão previamente à confecção da PPR. 
 
 mucosa que recobre é muito fina e delgada. Se algum 
conector da prótese ficar em contato com ele, irá causar 
uma ulceração, machucar o paciente e impossibilitar que ele 
utilize a prótese, sendo necessária sua remoção cirúrgica 
 
 Algumas vezes, dependendo do seu tamanho e localização, 
podemos confeccionar a prótese desviando do tórus maxilar sem 
removê-lo cirurgicamente (conector maior em ferradura 
(imagem)). Já na mandíbula, não é possível fazer com que o 
conector desvie da região onde o tórus ocorre (parede lingual do 
rebordo residual), sendo necessária sua remoção cirúrgica. 
 
 verificar se durante o sorriso ocorre 
exposição da gengiva (sorriso gengival), cervicais dos dentes 
aparentes ou apenas terço médio e incisal dos dentes 
aparente. 

Essa análise irá nos auxiliar na seleção dos grampos da prótese 
em casos de planejamento anterior (se o paciente tem a linha do 
sorriso alta, devemos escolher um grampo que seja mais 
“estético”, ou seja, que não fique tão aparente, como o grampo 
circunferencial). 
 
 ascendente para distal (as bordas incisais dos 
dentes anteriores e as pontas de cúspides vestibulares dos 
dentes posteriores acompanham a curva do lábio inferior ao 
sorrir) ou descendente (sorriso invertido). 
 
 É sempre necessário analisar o caso para ver como nivelar o 
plano oclusal (desgaste de esmalte, coroa, exodontia), tanto por 
estética como para evitar interferências oclusais. 
 
 pedir 
para o paciente elevar a língua até o palato, a fim de elevar 
o assoalho bucal no seu limite máximo e medir com uma 
sonda periodontal. 
 
Exame clínico em PPR 
 
 
 A distância sempre deve ser >7mm, já que a barra lingual 
(conector maior mais utilizado) deve ter uma altura de 4mm e a 
borda superior da barra lingual tem que estar a pelo menos 3mm 
de distância da margem gengival. Esse conector não pode 
interferir com a movimentação do assoalho e do freio lingual, 
então ela deve estar acima da zona de influência desses tecidos. 
Se o paciente não possui o espaço adequado podemos usar um 
conector chamado chapeado lingual (apoiado no cíngulo dos 
dentes inferiores). 
 
 se há espaço protético 
vertical adequado para a prótese ou falta de espaço vertical 
para a prótese na região (em boca e nos modelos).  
buscar causas e soluções (estudo do caso). 
 anotar onde ocorrem. Gera problemas na 
estética, problemas oclusais durante fechamento mandibular 
e movimentos de lateralidade, protusão. 
 
 Planejamento: possibilidades de correção do plano oclusal  
desgastes para reposicionar o dente na altura adequada, 
confecção de coroas fixas ou exodontias. 
 
 exame completo e anotar dentes que 
apresentam cálculo supragengival e lesões de furca + grau. 
Importante para avaliar doença periodontal ativa, que deve 
ser realizada primeiro e paciente entra no período de 
manutenção para identificar quais dentes serão mantidos 
para usarmos como pilares. 
 grau e nível de inserção óssea para verificar se 
podemos utilizar como pilares. 
 
 Grau 1 e 2: podem ser pilares, desde que apresentem inserção 
mínima (ex radiográfico) e ausência de doença periodontal ativa. 
Muitas vezes a mobilidade é causada por trauma ou contato 
prematuro entre dente e antagonista e ao ajudar diminuímos o 
grau de mobilidade, é importante realizar diagnostico diferencial 
sobre qual a causa que gerou a mobilidade. 
 Grau 2: Avaliar possibilidade de acrescentar pilares à PPR 
(distribuição de forças), usamos dentes vizinhos, por exemplo. 
Amenizamos a carga que esses dentes com maior mobilidade 
recebem. 
 Grau 3: Mobilidade sentido V-L e sentido vertical, dificilmente 
serão mantidos porque apresentam grau de supuração, dificuldade 
de higienização, desconforto, pouca inserção, serão substituídos 
pela PPR. 
 
 
 panorâmica atual e antiga 
 Coroas: lesões de cáries proximais, extensão de lesões 
oclusais, lesões recidivantes sob restaurações. Raízes: Nível de inserção óssea (diretamente relacionada à 
capacidade de suporte, carga adicional que esses dentes 
podem apresentar/suportar, dentes pilares estão 
imediatamente ao lado dos dentes edêntulos), presença e 
qualidade do tratamento endodôntico e lesões periodontais. 
 Nível de inserção óssea: critério para avaliação qualitativa dos 
pilares  recebem grampos ou apoios das PPR e através 
deles a prótese transmite as forças para o osso alveolar. 
 Relação coroa: raiz. a relação ideal é 2:3 e aceitável é 1:1 
 Relação C:R maior que 1:1  lançar mão de pilares adicionais. 
Dente pode sofrer movimentos de alavanca, maior 
reabsorção óssea. 
 Espaços edêntulos: presença de raízes residuais, corpos 
estranhos  raízes residuais nos espaços edêntulos são 
comuns de encontrar, elas devem ser extraídas antes da 
confecção da prótese. 
 irregularidades no rebordo, espículas ósseas  avaliar se 
antes da confecção precisa regularizar 
 presença de supra-numerários 
 presença de processos inflamatórios/infecciosos 
 extrusão da tuberosidade 
 relação com o seio maxilar 
 
 
 complementação do exame bucal: melhor visualização do 
posicionamento, das inclinações coronárias, extrusões 
dentárias, exostoses ósseas, da região das tuberosidades e 
particularidades anatômicas e espaços protéticos. 
 permite simulações para nivelamento do plano oclusal e para 
obtenção de espaço protético 
 adequado. 
 Oclusão: contatos oclusais para planejamento dos 
nichos/apoios, estudo de interferências oclusais, em ASA 
 
Modelos de estudo em articulador: Planejamento e discussão do 
tratamento com o paciente. 
 
Requisito para análise dos modelos 
 modelos inferior e superior devem estar articulados entre si, 
simulando oclusão do paciente. 
 os modelos devem ser montados em articulador. 
 
O diagnóstico e o planejamento devem ser discutidos com o 
paciente e o tratamento deve ser autorizado pelo mesmo. 
 
 
 
Vergani, C., Pavarina, A. e Jorge, J. et al. (2021). Reabilitação oral 
com prótese parcial removível convencional: guia prático. Editora 
Manole. Capítulos 8 
 
Carr, A. (2017). McCracken Prótese Parcial Removível. 13th edição. 
Grupo GEN. Capítulo 13 
 
 
 
 
 
 
As seis máquinas simples incluem alavanca, cunha, plano inclinado, parafuso, polia e roda e 
eixo. O fulcro, a cunha e o plano inclinado são itens de preocupação nos desenhos da 
prótese parcial removível em razão do potencial de dano caso não sejam controlados de 
forma adequada. F, Fulcro. 
 
Alavanca 
 grampo rígido suportado em algum lugar ao longo de seu 
comprimento. 
 pode se apoiar sobre o suporte ou ser suportada por cima. 
 o ponto de apoio da alavanca é denominado fulcro, e a 
alavanca pode se mover em torno dele 
 o comprimento de uma alavanca do fulcro até a resistência 
é denominado braço de resistência. 
 quanto mais próximo o fulcro estiver da extremidade 
relacionada ao braço de resistência, mais eficiente será́ a 
alavanca 
 Classificação: 1º classe ou interfixa (ponto de apoio entres as 
duas extremidades da barra), 2º classe ou inter-resistente 
(fulcro em uma das extremidades, braço de potência maior 
que o de resistência), 3º classe ou interpotente (fulcro em 
uma das extremidades, potencia numa posição intermediária; 
braço de resistência sempre maior). 
 
 
A classificação é baseada na localização do fulcro (F), na resistência (R) e na direção do 
esforço (força) (E). Em termos odontológicos, E pode representar a força de oclusão ou 
gravidade; F pode ser uma superfície dentária como apoio oclusal; e R é a resistência 
fornecida por um retentor direto ou uma superfície de plano-guia. 
 
 
A ponta do grampo realiza um movimento rotacional, girando ao redor do último apoio 
metálico. Com a aplicação de força vertical intrusiva na extremidade livre, a ponta do 
grampo executará um movimento semicircular, de encontro ao equador protético, 
caracterizando uma alavanca de 1a classe. Tipicamente um extrator de dentes. Figura B: (A). 
A fibromucosa presente entre o fulcro (F) e a potência (P) age como resistência (R) ao 
movimento de intrusão da base de resina acrílica (alavanca de 2ª classe). O movimento é 
semelhante a um quebra-nozes. (B) O diagrama representa uma alavanca de 3ª classe 
(interpotente), com a fibromucosa na região posterior do rebordo agindo como resistência 
ao movimento da prótese que sofre ação de forc ̧as (P, potência) mais próximas ao dente 
suporte. 
 
As próteses parciais removíveis de extremidade livre irão rotacionar quando a força estiver 
direcionada sobre a sela da prótese. Ao que parece, a rotação da prótese ocorre em uma 
combinação de direções, em vez de uma via unidirecional. Os três possíveis movimentos 
das próteses parciais de extremidade livre são (A) rotação em torno da linha de fulcro 
passando pelos pilares mais posteriores quando a sela da prótese se move verticalmente 
na direção ou para longe dos rebordos residuais de suporte; (B) rotação em torno de um 
eixo longitudinal formado pela crista do rebordo residual; e (C) rotação em torno de um 
eixo vertical localizado próximo ao centro da arcada. 
 
 a porção de uma alavanca do fulcro até o ponto de aplicação 
da força (E) é denominada braço de potência. 
 em reabilitação oral, deve-se trabalhar a favor do braço de 
resistência, enquanto o contrário se aplica à exodontias 
 o equilíbrio da alavanca é obtido quando a força aplicada em 
uma das extremidades é proporcional ao comprimento do 
braço com o qual a força se relaciona 
 
 
Sempre que um braço de potência for mais longo do que o braço de resistência, a 
vantagem mecânica favorece o braço de potência proporcionalmente à diferença no 
comprimento dos dois braços. Em outras palavras, quando o braço de potência é o dobro 
do comprimento do braço de resistência, um peso de 11,34 kg sobre o braço de potência 
irá equilibrar um peso de 22,68 kg na extremidade do braço de resistência. O oposto 
também é verdadeiro e ajuda a ilustrar a estabilização cruzada na arcada. Quando o braço 
de resistência é alongado (conjunto de grampo cruzado na arcada colocado sobre um 
segundo molar [R2] versus um segundo pré-molar [R1]), o braço de potência é neutralizado 
de forma mais eficiente. 
 
 
A primeira conduta é a necessidade de posicionar um retentor indireto para ampliar o 
braço de resistência e conferir maior estabilidade e retenção ao caso. Classicamente, o 
retentor indireto tem sido posicionado no ponto dental mais distante possível da linha de 
fulcro, em 90°, para que se estabeleça a máxima extensão do braço de resistência. Isso 
significa trabalhar com uma barra dental (grampo continuo de Kennedy) nos dentes 
anteriores. Note que, sem o retentor indireto, o caso fica sem área de estabilidade. Deve-
se avaliar também a influência da rotação da ponta do grampo na coroa do dente suporte. 
 
Biomecânica da PPR 
 
 
 um cantiléver é uma viga suportada em uma extremidade 
que pode funcionar como uma alavanca de primeira classe. 
 o desenho em cantiléver deve ser evitado 
 a forma mais eficiente de abordar os potenciais efeitos de 
uma alavanca é fornecer um elemento rígido na extremidade 
não suportada para não permitir o movimento. Este é o uso 
mais benéfico dos implantes dentários em conjunto com as 
próteses parciais removíveis, devendo ser aventado quando 
a capacidade de suporte para uma extremidade livre é 
considerada significativamente fraca. 
 
 
Com o reconhecimento de que o movimento dos grampos ocorre com o deslocamento 
funcional da sela de extremidade livre, o objetivo primário de um apoio mesial é alterar a 
posição de fulcro e o movimento do grampo resultante, não permitindo um encaixe danoso 
do dente pilar. A, Retentor tipo grampo conector menor entrando em contato com o 
plano-guia na superfície distal do pré-molar e apoio mesio-oclusal utilizado para reduzir a 
força do cantiléver ou de alavanca de primeira classe quando, e se, a prótese rotacionarna direção do rebordo residual. B, Braço de retenção cônico de fio trefilado, conector 
menor entrando em contato com o plano-guia na superfície distal do pré-molar e apoio 
mesio-oclusal. Este desenho é aplicável quando a área de retenção distovestibular não pode 
ser observada ou criada, ou quando a área de retenção tecidual contraindica a colocação 
de um braço de retenção do tipo grampo Este desenho seria melhor para o ligamento 
periodontal do que um braço de retenção fundido. Novamente, o suporte tecidual da sela 
de extremidade livre é um fator-chave na redução da ação de alavanca no braço do 
grampo. Nota: Dependendo da quantidade de contato da placa proximal do conector menor 
com o plano-guia, o ponto de fulcro irá mudar. 
 
 
Mais fibras periodontais são ativadas para resistir às forças direcionadas verticalmente no 
dente do que são ativadas para resistir às forças direcionadas horizontalmente (não 
verticais). O eixo horizontal de rotação está localizado em algum lugar na raiz do dente. 
 
 um dente pilar irá tolerar melhor forças não verticais caso 
estas sejam aplicadas o mais próximo possível ao eixo de 
rotação horizontal do pilar. 
 grampos instalados mais próximos à superfície oclusal/incisal 
têm maior probabilidade de transmitir forças inclinadas aos 
pilares. 
 
Em PPRs de extremidade livre, quanto maior a extensão da 
extremidade livre, a resiliência da fibromucosa e o grau de perda 
óssea na região da extremidade livre e nos dentes suportes, maior 
será a instabilidade da prótese, traduzida em ineficiência mecânica 
e desconforto para o paciente. 
 
 
 o movimento da sela da extremidade livre na direção do 
tecido do rebordo será proporcional à qualidade do tecido, à 
precisão e à extensão da sela da prótese e à carga funcional 
total aplicada. 
 eixo, conhecido como linha de fulcro, é o centro de rotação 
à medida que a sela da extremidade livre se move na direção 
do tecido de suporte quando uma carga oclusal é aplicada. 
 o eixo de rotação pode se deslocar na direção de 
componentes posicionados mais anteriormente, oclusal ou 
incisal à altura do contorno do pilar, à medida que a sela se 
afasta do tecido de suporte quando forças verticais de 
deslocamento atuam sobre a prótese parcial. 
 os retentores indiretos devem ser colocados o mais distante 
possível da extremidade livre, proporcionado a melhor 
alavanca possível contra o levantamento da sela na 
extremidade livre. 
 as forças horizontais sempre irão existir em algum grau 
devido às tensões laterais que ocorrem durante a 
mastigação, o bruxismo, o apertamento dental ou outros 
hábitos do paciente. Estas forças são acentuadas por meio 
da falha em considerar a orientação do plano oclusal, a 
influência dos dentes mal posicionados na arcada e os efeitos 
das relações maxilomandibulares anormais  depende da 
magnitude das forças laterais que são aplicadas e da 
efetividade dos componentes estabilizantes 
 
 
 elementos mecânicos (apoio) transmitem as forças geradas 
pela mastigação e os biológicos recebem e neutralizam as 
mesmas. 
 apoio: transfere para os dentes naturais 
 conector maior: rígido, recebe a força e transfere para toda 
a prótese, de um hemi-arco ao outro 
 dentes naturais ao colocar uma PPR, receberão além da força 
comum, o acréscimo da carga dos dentes artificiais 
 
Forças mastigatórias  PPR  dentes  tração  osso alveolar 
 
 
Esquemas ilustrativos da transmissão das cargas mastigatórias ao osso alveolar por via 
dental, nas próteses dentossuportadas (A), e pelo dente pilar e pelo rebordo residual, nas 
próteses dentomucossuportadas (B). 
 
Elementos biológicos 
 dentes pilares: não importa tanto o número, mais a 
distribuição dos dentes remanescentes. LP sofre tração  
direciona ao osso 
 fibromucosa: sofre compressão, que se excessiva pode 
causar reabsorção ossea  estica e traciona o osso; 
direciona ao osso 
 osso alveolar: recebe carga oclusal e pode reabsorver (carga 
maior que possibilidade de reversão), aposição (tração), 
fisiológica (carga suportável, sem reabsorção ou aposição) 
 
 
A viscoelasticidade do ligamento periodontal e ́ muito menor do que o observado na 
fibromucosa do que recobre o rebordo alveolar, a qual, segundo Kubo e colaboradores,1 
apresenta em média 3 mm de resiliência vertical Essa diferença origina uma movimentação 
da prótese sobre a mucosa do rebordo residual de extremos livres. Permite-se que 
aconteça esse movimento, mas não deixa que o dente pilar seja puxado para trás. 
 
Avaliação qualitativa 
 coroas dentárias: integridade, inclinações, mobilidade 
 raízes: forma, número, endodontia, RASUB, lesões, NIC 
 
 resiliente 
 constituído por epitélio (mais queratina) e córion (tecido 
conjuntivo fibroso) 
 conforme aumenta o uso da PPR aumenta a camada de 
queratina, aumentando a resistência química, biológica e 
mecânica. 
 
DURA 
- espessura delgada do 
córion (mais esbranquiçado) 
- se sofre compressão, não 
volta a sua posição origina, 
ou demora mais tempo  
aceita pouca compressão e 
pode causar injúria 
Baixa 
 
 
COMPRESSÍVEL 
 
- córion espesso 
- ideal 
- pode reduzir em 1/3 ou 
mais a carga funcional 
transmitida ao osso, sem 
reabsorção ou lesões 
Média 
 
FLÁCIDA 
- córion espesso 
- mobilidade da PPR aumenta 
Alta 
 
 
Imagens clínicas ilustrativas de fibromucosa de revestimento dura (A) e flácida (B). 
 
 existem pontos de pressão e reabsorção, a prótese precisa 
ser o mais extensa possível para ter vários pontos de pressão e 
distribuir melhor os vetores. 
 
 vertente primária: crista do rebordo  principal região de 
suporte; forças perpendiculares 
 vertentes secundárias: uma vestibular e outra lingual/palatina; 
forças horizontais e obliquas 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS REBORDOS DE ACORDO COM O FORMATO 
DAS ÁREAS DE SECÇÃO NO SENTIDO VESTÍBULO-LINGUAL: 
 NORMAL: ideal, triangulo equilátero, boa altura e igual largura 
 ALTO: triângulo isósceles, com boa altura e base menor  
com a região de suporte principal menor e as vertentes 
maiores, tem-se menos condição de suporte e maior 
estabilização. 
 REABSORVIDO: ruim, triangulo isósceles, com pequena altura 
e base maior, promovendo bom suporte e menor 
estabilização da prótese 
 ESTRANGULADO: não tem como ser representado por 
figuras geométricas e, se o estrangulamento for muito 
evidente para tornar-se aceitável, deve-se sugerir 
remodelação do mesmo por intervenção cirúrgica 
 LÂMINA DE FACA: esse rebordo não tem como ser 
representado por figuras geométricas e se caracteriza como 
um rebordo reabsorvido apresentando na crista uma aresta 
viva que pode ser detectada por meio da palpação. Requer 
intervenção cirúrgica 
 
 
Normal (A), alto (B), reabsorvido (C), estrangulado (D) e lâmina de faca (E). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS REBORDOS COM RELAÇÃO AO PLANO 
OCLUSAL NO SENTIDO MÉSIO-DISTAL: 
 PARALELO OU HORIZONTAL: parte do suporte principal 
(crista do rebordo) paralela ao plano oclusal dos dentes 
artificiais da prótese; a força mastigatória F é transmitida ao 
osso alveolar, em parte, pelo apoio oclusal no dente pilar (F1) 
e, em parte, por meio da sela (F2). Como a F2 incide sobre 
uma superfície plana (rebordo paralelo), ela é distribuída ao 
longo do rebordo no mesmo sentido vertical, sem a 
ocorrência de resultantes laterais sobre o dente de suporte, 
protegendo seu periodonto de sustentação. 
 DESCENDENTE: vetor modificado, mucosa cede mais e puxa 
o dente para trás. Não são tão bons quanto os paralelos. 
Reduz a mesa oclusal. 
 
 Quanto mais para trás os dentes, maior o braço de alavanca e, 
menor a força/carga que precisamos para deslocar o dente. Além 
disso, podemos colocar dois grampos nesses pré-molares, os quais 
passarão a se comportar como um molar. 
 
 CÔNCAVO: crista do rebordo côncava em relação ao plano 
oclusal dos dentes artificiais. A transmitida através da sela (F2) 
irá se decompor em resultantes laterais, tanto no sentido 
distal (F4) quanto no mesial (F5). Dessa forma, éo tipo de 
rebordo menos favorável; reduz-se a mesa oclusal e une 
dois pré-molares para um menor deslocamento do dente 
 ASCENDENTE: menos ruim que os descentes. Pode ser para 
distal ou mesial. 
 
 Rebordo residual ascendente para mesial: a F2 decomposta irá 
originar resultante lateral com sentido para distal (F4), havendo 
uma tendência a tracionar o dente pilar para o mesmo sentido. 
 
 Rebordo residual ascendente para distal:a F2 incide sobre um 
plano inclinado, de forma que parte dessa força é transmitida no 
mesmo sentido vertical (F3) e outra parte é decomposta, 
originando resultante lateral (F4). Essas forças laterais apresentam 
sentido oposto ao da inclinação do rebordo (para mesial), tendendo 
a deslocar a prótese no sentido dos dentes pilares. Assim, nesses 
casos, a presença do plano guia na distal do dente pilar bloqueará 
o deslocamento da prótese 
 
 
Paralelo (A), ascendente para distal (B), ascendente para mesial (C) e côncavo (D). 
 
 sistema de suporte e estabilização 
 Teoria de Roy: os dentes tem um sentido natural de 
movimento. IC terão um sentido (de anterior para posterior), 
C no sentido oblíquo, PM e M um sentido único. 
 estabilidade maior da prótese, precisa no mínimo usar dois 
desses sentidos como pilares. 
 se usarmos dois segmentos se tem maior estabilidade e, 
quanto maior o número de segmentos, maior a estabilidade 
 linha de fulcro é onde coloca o apoio (grampo). O fulcro é o 
centro da alavanca, é onde vai girar. Busca-se sempre evitar 
esse fulcro, mas nem sempre é possível. 
 todos os pilares usados usa para classificar 
 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O NÚMERO E DISTRIBUIÇÃO DOS 
DENTES PILARES NA ARCADA DENTÁRIA 
 
 
Puntiforme: um dente (um único pilar primário) 
 
 
Linear unilateral e bilateral. União de dois pilares formando uma linha. Comprime 
mucosa descendo 1-3mm. Se superior, uma cobertura total do palato 
 
 
Superfície: Esquema (A) e imagens clínicas ilustrativas de arcos parcialmente 
desdentados com distribuição superficial, caracterizando espaços protéticos 
intercalados contidos nas figuras geométricas (bilateral em B e unilateral em C e 
D) e espaços protéticos de extremidades livres fora das figuras geométricas 
(unilateral em D e bilateral em E). 
 
 
Resistir ao deslocamento em qualquer direção e sentido, com 
exceção da direção de inserção. 
 
Elementos mecânicos 
 grampos: equilíbrio, estabilização (nos pilares secundários) e 
retenção (pilares primários) 
 apoio: estabilização e transmissão da força mastigatório; de 
qualquer grampo, mas principalmente os dos retentores 
primários  se retira o apoio ocorre compressão da 
mucosa, a prótese se move, intruindo e ficando instável 
 conectores menores: por serem rígidos e se posicionarem 
paralelos entre si e aos planos-guia existentes nos dentes 
pilares, auxiliam muito na estabilidade da prótese, fazendo 
com que a prótese fique praticamente imóvel durante a 
mastigação. 
 Braços de contenção dos grampos: por serem rígidos e se 
posicionarem paralelos aos outros braços de contenção e 
conectores menores, auxiliam na estabilidade da prótese. Se 
for possível confeccionar os mesmos com tal largura e 
seguindo todos os princípios preconizados, ajudam na 
estabilização 
 Bases e dentes artificiais: precisam estar presentes de forma 
que não atrapalhem as bochechas nem os lábios, portanto, 
devem ter volume e lisura adequada. Excesso de volume faz 
com que a prótese tenda a ser deslocada. 
 
Elementos biológicos 
 Rebordo residual: avaliar no sentido VL; alto ajuda mais na 
estabilidade (altura) e suporte (largura), reabsorvido confere 
estabilidade; e sentido MD (para estabilidade melhor os 
rebordos horizontais e ascendentes). 
 Dentes pilares: faces axiais paralelas (eixo de inserção) e 
número e distribuição dos dentes  puntiforme, linear, 
superfície; e posição do retentor indireto 
 
 
 
Carr, Alan B. McCracken Prótese Parcial Removível. Disponível em: 
Minha Biblioteca, (13th edição). Grupo GEN, 2017. Capítulo 4. 
 
Russi, Sérgio, e Eduardo P. Rocha. Prótese total e prótese parcial 
removível. (Abeno). Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2015. 
Capítulo 8. 
 
Vergani, Carlos, E. et al. Reabilitação oral com prótese parcial 
removível convencional: guia prático. Disponível em: Minha 
Biblioteca, Editora Manole, 2021. Capítulo 8. 
 
 
 
 
 
Delineamento é o estudo do eixo de inserção apropriado e das 
modificações intrabucais necessárias, entro desse eixo, para que 
se forneça à PPR o suporte e estabilidade adequadas. 
 
 delineamento realizado no modelo de estudo 
 delineador, paralelígrafo, paralelômetro, paralelímetro, ou 
tangenciômetro  instrumento usado para determinar o 
paralelismo relativo de duas ou mais superfícies dos dentes 
ou outras partes do modelo de uma arcada dentária. 
 responsável pela definição de uma forma de inserção e 
remoção da PPR sem prejudicar os tecidos, além de 
determinar as modificações necessárias nos dentes pilares 
para que a PPR alcance o máximo de retenção e estabilidade. 
 tipos de delineadores: Delineador de Jelenko e Delineador de 
Ney  o braço do Jelenko gira, o braço do Ney é fixo. 
 
Vantagens 
 determinar o eixo de inserção mais favorável (trajetória de 
inserção de remoção da ppr) 
 avaliar o Plano Guia (paralelismo entre todos os dentes pilares 
da ppr) 
 definir o equador protético 
 localizar e medir as áreas de retenção 
 avaliar interferências (alterações ósseas, dentais, gengivais 
que possam prejudicar o encaixe de todas as partes 
componentes da ppr) 
 avaliar o posicionamento de grampos e dentes para melhor 
estética 
 planejar o preparo da boca de acordo com o eixo escolhido 
(com as guias de desgaste ou acréscimo) 
 gravar a posição do modelo no eixo de inserção definido. 
 
Partes componentes do delineador 
 mesa porta-modelo. 
 base para encaixar o modelo, fixando o modelo para definir 
o eixo de inserção. 
 inicialmente deve ficar “solta” para depois travá-la quando 
definir o eixo. 
 
 
: para colocação das ponteiras. 
 
 tamanho está relacionado ao grau de retenção que cada 
uma irá proporcionar. 
 menor diâmetro: menor retenção 
 maior diâmetro: maior retenção. 
 
 
Em (A), (B) e (C), discos calibradores de 0,25, 0,50 e 0,75 mm, respectivamente; em (D), 
calha para apreensão de grafite; em (E), faca de corte na extremidade; em (F), faca de 
corte lateral; em (G), ponta exploradora ou analisadora; em (H), (I) e (J), discos calibradores 
modificados de 0,25, 0,50 e 0,75 mm, respectivamente. 
 
GRAU DE RETENÇÃO X LIGA: 
 0,25mm: indicada para ligas Cobalto-Cromo  é a mais 
utilizada (ligas menos nobres, mais rígidas, menos flexíveis). 
 0,50mm e 0,75mm: ligas mais nobres, tipo ouro  são mais 
flexíveis e por isso precisam de uma retenção maior. 
 
Ambas as partes das pontas calibradoras (haste e disco) devem 
tocar no dente ao mesmo tempo! 
 
: suspendem as pontas de delineamento. 
 
: em que a mesa analisadora gira. 
 
Materiais 
 delineador, platina, mandril, ponteiras, lapiseira vermelha 
(marcar as áreas de retenção) 
 materiais para guia de desgaste: pincel (resina acrílica) 
 modelo de estudo 
 
 
 trajetória percorrida pela prótese desde o primeiro contato 
com os dentes remanescentes até o completo 
assentamento da mesma. 
 é transferido do modelo de estudo para o modelo de 
trabalho. 
 
Delineamento 
 
 
 Definição do Eixo de Inserção: Método de Roach (3 pontos); 
Método de Rotch ou Bissetriz; Método de Conveniência. 
 
Método de conveniência 
 este método busca o maior paralelismo possível entre as 
proximais dos pilares, busca a ausência de interferências e as 
áreas retentivas favoráveis. 
 método mais conveniente 
 
Escolher o eixo de inserção que for mais conveniente, onde seja 
preciso fazer o menos possível de modificações (desgastar 
menos, eixo com menos interferências, melhor paralelismo entre 
os dentes pilares) para chegar no resultado que queremos. 
 
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