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Soro, Plasma e Saliva

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17/12/2020
1
Líquidos 
biológicos
Soro, plasma e saliva
Flávia Soares Lassie
1
17/12/2020
2
• Unidade de Ensino: 1
• Competência da Unidade: Aprender os procedimentos para a coleta de sangue venoso. 
Diferenciar soro e plasma, identificar os interferentes pré-analíticos e as correlações 
clínicas das análises. Conhecer a composição da saliva, e análises que são realizadas. 
• Resumo: Procedimentos para a coleta de sangue venoso. Amostras de sangue: soro e 
plasma. Interferentes pré-analíticos e as correlações clínicas das análises. Composição 
da saliva, e análises do fluido salivar. 
• Palavras-chave: soro, plasma, coleta de sangue venoso, exame laboratorial, etapas dos 
exames laboratoriais, saliva.
• Título da Teleaula: Soro, plasma e saliva
• Teleaula nº: 1
2
17/12/2020
3
Contextualização da teleaula
 Etapas do exame laboratorial;
 Soro e plasma;
Amostras de sangue: Análises e correlações 
clínicas;
 Amostras de soro: Análises e correlações 
clínicas;
Análise do fluido salivar;
Dosagens na saliva.
3
17/12/2020
4
Exame 
Laboratorial: 
Etapas
4
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Exame Laboratorial
 Funções:
 Diagnosticar doenças potenciais, não suspeitas;
 Estabelecer precocemente o diagnóstico de doenças 
suspeitas;
 Promover diagnóstico diferencial entre possíveis 
doenças;
 Fornecer prognóstico para o paciente com doença 
conhecida;
 Monitorar a eficiência de um tratamento instituído;
 Possibilitar o aconselhamento genético.
Ferramenta da medicina moderna para se 
ter cada vez mais preciso diagnósticos.
70% das decisões médicas 
se baseiam em resultados 
de exames laboratoriais.
5
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Etapa Pré-
analítica
Etapa 
Analítica
Etapa Pós-
analítica
Exame Laboratorial: Etapas
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Fase pré-analítica Fase que se inicia com a solicitação da análise, 
passando pela obtenção da amostra e finda ao se 
iniciar a análise propriamente dita.
Fonte: https://binged.it/2JcxH2c acesso nov. 2020
Fonte: https://binged.it/3of71wB acesso nov. 2020
 Recepção;
 Indicação e solicitação do exame;
 Instruções de preparo, identificação do 
paciente e anamnese completa;
 Preparação e coleta de amostras;
 Coleta, acondicionamento, transporte e 
preservação
de amostras.
7
17/12/2020
8
Fase analítica Conjunto de operações, com descrição específica, 
utilizada na realização das análises de acordo com 
determinado método.
Fonte: https://binged.it/38DEYzA acesso nov. 2020
Fonte: https://binged.it/38BmYpL acesso nov. 2020.
8
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9
Fase pós-analítica
Fase que se inicia após a obtenção de 
resultados válidos das análises e finda com a 
emissão do laudo, para a interpretação pelo 
solicitante.
Fonte: https://bit.ly/2HUYPly acesso nov. 2020
9
17/12/2020
10
Soro e Plasma
10
17/12/2020
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Sangue
 É um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema cardiovascular;
 A contração rítmica do coração bombeia o sangue através do sistema 
cardiovascular até os tecidos do corpo.
 Funções do sangue:
 Transporte: transporta O2 dos pulmões para as células do corpo e CO2 das 
células corporais para os pulmões;
 Regulação: o sangue circulante ajuda a manter a homeostasia de todos os 
líquidos corporais;
 Proteção: capaz de coagular, protegendo contra perdas 
excessivas do sistema circulatório depois de uma lesão.
11
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12
Composição do sangue
 Plasma sanguíneo: matriz extracelular aquosa 
que contém substâncias dissolvidas;
 91, 5% de água e 8,5% de solutos (7% por peso de 
proteínas)- albumina, globulinas e fibrinogênio. 
 Elementos figurados: células e nos fragmentos 
celulares;
 3 componentes: hemácias, leucócitos e plaquetas
Fonte: https://binged.it/3bBnuVA acesso nov. 2020
12
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13
Tipos de amostras sanguíneas
 SORO : É a parte líquida 
do sangue obtido quando 
coletado em TUBO SEM 
ADITIVO + centrifugação
 PLASMA: É a parte líquida do 
sangue obtido quando coletado em 
TUBO COM ANTICOAGULANTE + 
centrifugação
SORO
COÁGULO
Fonte: https://binged.it/2KOaDqF acesso nov. 
2020
PLASMA
Fonte: https://binged.it/3mnk7r3 acesso nov. 2020
COLETA 
DE 
SANGUE 
VENOSO
13
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 SANGUE TOTAL: o sangue 
permanece nas suas características 
próximas a normalidade quando 
coletados em TUBO COM 
ANTICOAGULANTE, não sofre 
processo de centrifugação
Tipos de amostras sanguíneas
Fonte: https://binged.it/37Bpehd acesso nov. 
2020
14
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15
Coleta de sangue venoso
 Venopunção Veia é puncionada com uma agulha e o 
sangue é coletado para uma seringa ou tubo à vácuo.
 Sistema aberto;
 Sistema fechado.
Fonte: https://binged.it/37qeFgR acesso nov. 2020
Fonte: OLIVEIRA, R.B. Líquidos biológicos. 1.ed. 
Paraná: Londrina, 2017 (pág. 18).
15
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16
Amostras de 
sangue: Análises e 
correlações clínicas
16
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Tubos de coleta
 Hemocultura: pesquisa de bacteremia;
 Citrato de sódio: exames de coagulação (TT, TTPA, TP), fibrinogênio;
 Vermelho e/ou Amarelo: tubo sem aditivo exames sorológicos, 
bioquímicos e hormonais:
- Ex: ácido úrico, ácido fólico, ácido valpróico, amilase, anticorpos anti-HIV, bilirrubina total 
e frações, cálcio, cloreto, perfil lipídico, cortisol, creatinina, CK-MB, CK total, LDH, 
estradiol, ferritina, ferro sérico, fosfatase alcalina, GH, imunoglobulinas.......
 Heparina de lítio/ sódio: Pb, Na, K, gasometria;
 EDTA (EtilenoDiaminoTetrAcético): hematologia, carga viral (HIV), 
CD4+/CD8+, genotipagem e citologia;
 Fluoreto de sódio/EDTA: glicose e lactato.
Fonte: https://binged.it/3lse6YG acesso nov.2020
Fonte: https://binged.it/39wPYBQ acesso nov. 2020
17
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Análises laboratoriais: Amostra plasma
 Glicose: dosagem de glicemia Diabetes mellitus- doença metabólica crônica nível de 
glicose (hiperglicemia);
- Ação hipoglicemiante (insulina), ação hiperglicemiante (glucagon, adrenalina);
 TP e TTPA: avaliar os fatores de coagulação (coagulograma) teste de coagulação, Tempo de 
Protrombina (TP), Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), dosagem de fibrinogênio:
- TP: avalia via extrínseca e a via comum (fatores VII, X, V e II) e o fibrinogênio estará 
aumentado: deficiência dos fatores VII, X, V, II e o fibrinogênio, em pacientes que usam 
anticoagulantes, nas doenças hepáticas e deficiência de vit.K.;
- TTPA: avalia a via intrínseca (XII, XI, IX e VII) e via comum 
(X, V, II e fibrinogênio) estará aumentado: hemofilia A e B, 
doenças hepáticas, uso de anticoagulante, deficiência de vit. K.
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Análises laboratoriais: Sangue total
 Hemograma: aspectos qualitativos e quantitativos dos 
eritrócitos, leucócitos e plaquetas:
- Eritrograma: exames da série vermelha do sangue periférico 
( Contagem de Hemácias (He), dosagem de hemoglobina 
(Hb), hematócrito (Ht), índices hematimétricos (VCM, HCM 
e CHCM, RDW), avaliação morfológica dos eritrócitos;
- Leucograma: exames da série branca do sangue periférico ( 
Contagem global e diferencial de leucócitos, análise das 
alterações morfológicas do sangue);
- Plaquetograma: contagem total de plaquetas, avaliação da 
morfologia. Fonte: ROSS, M.H.; PAWLINA, W. Ross Histologia- Texto e atlas. 7. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 (pág. 276).
19
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20
Fatores que podem interferir nos resultados dos exames 
laboratoriais?
 Hemólise: Liberação dos constituintes intracelulares para o 
plasma ou soro quando ocorre ruptura das células do 
sangue:
 Fatores que propiciam: tapinhas, calor ou frio, 
garroteamento prolongado, agulhas finas, inserir agulha da 
seringa na tampa dos tubos.
 Lipemia: Grande quantidade de lipídios no sangue
 Fatores que causam: ausência de jejum para realização da 
análise
- Exames que utilizam metodologias colorimétricas ou 
turbidimétricas. 
Diferentes graus de hemólise
Fonte: https://binged.it/2JdKBwT acesso nov. 2020
Lipemia
Fonte: https://binged.it/3fW0mo6 acesso nov. 2020
20
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Exames 
laboratoriais
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22Quais são as implicações da anamnese incompleta para os 
exames solicitados? O que o garroteamento por mais de 
um minuto pode acarretar nos resultados laboratoriais? A 
ordem dos tubos utilizadas por Ana Luíza está correta? A 
troca na ordem dos tubos pode trazer algum problema 
para as análises? A antissepsia foi feita de forma correta?
Ana Luiza começou a trabalhar recentemente em um LAC e não tinha muita experiência com 
coleta de material biológico. Para iniciar a coleta de sangue venoso Ana Luiza realizou a 
anamnese na paciente e se esqueceu de perguntar se a paciente praticava exercícios físicos e 
como havia sido a sua alimentação nos dias anteriores à coleta. Ana Luiza não trocou as luvas 
que usou no paciente anterior, garroteou o braço direito de Joice para analisar o local que faria 
a punção e ficou com o garrote por mais de cinco minutos. Verificou os exames solicitados e 
separou os tubos na seguinte ordem um roxo, dois vermelhos, dois azuis. Fez a assepsia do local 
de cima para baixo e conseguiu puncionar a veia basílica mediana direita de Joice com sucesso, 
após cada coleta homogeneizou os tubos.
22
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Anamnese: questionar se o paciente cumpriu as 
exigências necessárias para a realização do exame.
Faz a prática de atividades físicas? 
É fumante?
Realizou o jejum solicitado para o 
exame? 
Faz o uso de medicação de 
rotina? 
Qual a data da última 
menstruação?
23
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COLETA DE SANGUE 
VENOSO
Fonte: https://binged.it/34i0G92 acesso nov. 2020.Antissepsia: local da punção deve ser limpo com 
álcool 70% e gaze ou algodão estéril em 
movimentos circulares do centro para fora ou de 
baixo para cima (sentido do cotovelo ao bíceps)
Garroteamento: O garrote não pode ser deixado 
apertado por mais de 1 a 2 minutos, pois pode 
provocar a hemólise ou hemoconcentração da 
amostra.
Fonte: 
https://binged.it/2JdKBwT 
acesso nov. 2020
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SEQUÊNCIA CORRETA DOS 
TUBOS
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Amostras de soro: 
Análises e 
correlações clínicas
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Analises laboratoriais: Amostra Soro
 Perfil lipídico: dosagem de CT, HDL-c, TG e cálculo da 
estimativa do VLDL-c e do LDL-c;
 Lipoproteínas: transportam todo o colesterol e os 
lipídios esterificados o sangue (4 classes separadas em 
2 grupos)
- Ricas em TGmaiores e menos densas (Quilomícrons 
e VLDL- lipoproteína de densidade muito baixa);
- Ricas em colesterol: LDL (lipoproteína de baixa 
densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade);
- Auxilia no diagnóstico de dislipidemia, risco de doenças 
cardiovasculares e aterosclerose. Fonte: Lacerda, Resende (2014) disponível em: 
https://bit.ly/2JgS7qO acesso nov. 2020
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 Ácido úrico: produto final do metabolismo das purinas diagnóstico de gota (aumento 
de ácido úrico e acúmulo de cristais de monourato de sódio nas articulações;
 Ureia: catabolismo das proteínas (principal forma de excreção de N2) formada no fígado 
através de grupos NH2 liberados pela desaminação dos aa  avaliação da função renal
- Valores plasmáticos: sofrem influência da dieta, desidratação, aumento no 
catabolismo proteico, hemorragia gastrointestinal;
 Creatinina: proveniente do catabolismo do fosfato de creatina da contração muscular (a 
quantidade produzida é proporcional à massa muscular) avaliação da função renal;
- Produzida em uma taxa cte e os níveis plasmáticos se 
mantêm em uma faixa estreita clearance de creatinina 
(indicador da taxa de filtração glomerular);
- Se eleva mais tardiamente e tem maior valor prognóstico.
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 Proteínas plasmáticas: presentes nos fluídos corporais e exercem muitas funções fisiológicas: 
transporte, imunidade, manutenção da PO, enzimas, tampões, inibidores de protease;
- Albumina: proteína + abundante no plasma produzida no fígado HIPOALBUMINEMIA (diminuição da 
albumina).
 TGO (AST) e TGP (ALT): aminotransferases, isoenzimas que estão no interior das células
indicadoras sensíveis de dano hepático principalmente em lesão aguda (hepatite aguda):
 TGO: distribuída nos tecidos orgânicos (coração, fígado, músculos esqueléticos e rins);
- Muito menos específica para lesão hepática;
- Elevada em doenças cardíacas: infarto do miocárdio
 TGP: encontrada principalmente no fígado;
- Mais específica para lesão hepática;
- Nas lesões hepáticas ambas se elevam (sendo que TGP > TGO se a lesão 
for puramente hepática) 
29
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 CK-total: creatina fosfoquinase está presente em grandes [ ] tecido muscular 
estriado esquelético e cardíaco e no tecido cerebral;
- Útil no diagnóstico do infarto do miocárdio ( aumento precoce de 4 a 6 horas 
após);
- CK-MB: fração específica do músculo cardíaco (aparece de 4 a 8 hras após a dor 
do infarto e atinge um pico em 24 hras);
 Na+: eletrólito que constitui o líquido extracelular hiponatremia ou hipernatremia 
(desidratação, desequilíbrios eletrolíticos);
 K +: hipocalemia ou hipercalemia;
 Ca 2+: hipocalcemia ou hipercalcemia;
 P -: hipofosfatemia ou hiperfosfatemia;
30
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 Regulação da função tireoidiana (T3, T4 e TSH):
Hipotálamo
Hormônio 
Liberador do 
TSH (TRH)
Hipófise
TSH
Tiroxina (T4) e 
Triiodotironina 
(T3)
Aumenta o 
metabolismo
 Tireoide:
• Produção de T3 (forma mais 
ativa) e T4;
• T4 T3 (ao perder um I)
• Iodo (I) limitante para produção 
de T4T3
• Função do T4T3: aumentar o 
metabolismo celular
• Controlado pelo TRH e TSH;
• Feedback negativo de T3 e T4;
Hipotireoidismo
Hipertireoidismo
Produção 
de 
T4T3
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Análise do fluído 
salivar
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Glândulas salivares
 Compõem alguns dos órgãos anexos do sistema 
digestório;
 Grupo de glândulas exócrinas situadas adjacentes à 
cavidade oral seus ductos se abrem interiormente;
 Liberam saliva na cavidade oral;
 Glândulas são formadas por elementos 
parenquimatosos revestidos e sustentados por tecido 
conjuntivo o parênquima é formado pelos ácinos e 
um sistema de ductos;
 Maior parte da saliva é secretada pelas glândulas 
salivares maiores ( glândulas parótidas, 
submandibulares e sublinguais).
Fonte: OLIVEIRA, R.B. Líquidos biológicos. 1.ed. 
Paraná: Londrina, 2017 (pág. 36).
33
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34
Saliva
 São produzidas 2 tipos de saliva: secreção serosa (alfa amilase salivar) e 
secreção mucosa (lubrificação e proteção da cavidade bucal);
 Glândulas parótidas: secreção serosa;
 Glândulas submandibulares: 2 tipos;
 Glândulas sublinguais: apenas a secreção mucosa;
 Salivação ocorre o tempo todo: em situações basais produzidas em 
respostas a estímulos mecânicos, gustatórios, olfatórios e 
farmacológicos (Indivíduos saudáveis produzem de 0,4 a 0,5 mL/min. 
em situações basais e estimulada de 1 a 3 mL/min.)
 Processo controlado pelo SN;
 Colabora na proteção dos tecidos da boca controle do crescimento 
de bactérias (infecções orais, cáries dentárias e úlceras.
34
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35
Saliva
 Fluído transparente aquoso e hipotônico:
 99 % H2O e 1% mol. orgânicas (proteínas 
imunológicas) e mol. inorgânicas ( Cl-, Na+, K+, Ca²+, 
PO4
3-, I-, F-), subst. das secreções glandulares, 
fluídos gengivais, cels. epiteliais, leucócitos, 
eritrócitos, m.o e resíduos alimentares. 
 Funções:
 Proteção dos tecidos orais e peri-orais;
 Facilitar a fala e o ato de comer;
 Controle hídrico corporal.
Fonte: https://binged.it/37nhpeN acesso nov. 2020
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Análise salivar
 Níveis de drogas;
 Hormônios;
 Moléculas 
imunológicas;
Fonte: OLIVEIRA, R.B. Líquidos biológicos. 1.ed. Paraná: Londrina, 2017 (pág. 39).
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Métodos de coleta da saliva
 Expectoração ou “método do cuspe”;
 Sucção aberta;
 Sucção fechada;
 Drenagem;
 Papel de filtro;
 Cones endodônticos de papel absorvente;
 Esfregaço;
 “Salivette”
 “Eyespears”;
 “Ultrafiltration Probe”
Fonte: https://binged.it/3mo8Eay acesso nov. 2020
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Dosagens na saliva
38
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Análises na saliva Teste de DNA (paternidade);
 Drogas de abuso;
 Teste rápido vírus HIV-1 e HIV-2;
 Epstein-Barr (EBV);
 Zika vírus;
 Análise de DNA com interesse forense;
 Detecção de fragmentos solúveis de oncogenes;
 Infecção por Helicobacter pylori;
 Intolerâncias alimentares e alergias (intolerância a lactose);
 Dosagens hormonais. 
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Dosagens hormonais na saliva
 Cortisol: glicocorticoide sintetizado a partir do 
colesterol (produção estimulada pelo hormônio 
adrenocorticotrópico (ACTH) no córtex adrenal
controlada pelo fator de liberação de corticotropina
(CRF);
 Coleta: antes das 10:00 da manhã e preferencialmente 
às 08:00  Variação do ritmo circadiano;
 Níveis : Doença de Cushing, tumores nas glândulas 
suprarrenais e após 2hras de exercício físico intenso;
 Níveis : doença de Addison e deficiência de ACTH;
 Interferentes: medicamentos Prednisona e 
dexametasona. 
Fonte: https://binged.it/2JwqGci acesso nov. 2020
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 Estrona (E1): hormônio estrogênico e um dos principais circulantes após a menopausa. 
Avalia o hipogonadismo, puberdade precoce (completa ou parcial), diagnóstico de 
tumores feminilizantes e acompanhamento de mulheres que fazem reposição hormonal 
na menopausa;
 Estradiol (E2) ou 17-Beta Estradiol- E2: principal estrogênio produzido nos ovários e 
testículos e em pequenas quantidades são produzidos na glândula adrenal e em alguns 
tecidos. Avalia a fertilidade, irregularidade menstrual, investigação de ginecomastia e para 
avaliação do desenvolvimento folicular.
- Níveis baixos: hipogonadismo 1º e 2º;
- Níveis elevados: tumores ovarianos, terapia androgênica, 
reposição estrogênica, puberdade precoce feminina, hipertireoidismo.
Dosagens hormonais na saliva
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 Estriol (E3): estrógeno mais importante durante a gestação e tem origem feto-placentária. 
Avalia o risco fetal.
- Níveis baixos: hipertensão gestacional, gestações de fetos pequenos para a idade gestacional, 
anormalidades fetais cromossômicas, perdas fetais, casos de anencefalia;
 Progesterona (P4): produzido pelo corpo lúteo em consequência da ovulação e sua 
funcionalidade. Utilizado para acompanhar desordens no 1º trimestre de gestação e 
infertilidade.
- Níveis aumentados: durante a fase lútea do ciclo ovariano, indicando a ovulação e nas 1ªs 
semanas de gestação;
- Níveis diminuídos: casos de amenorreia.
 Testosterona: andrógeno mais abundante. : desenvolvimento 
das genitálias e características sexuais 1ª e 2ª e precursor 
estrogênico.
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Exame laboratorial
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Jovem de 25 anos, comparece ao nutricionista pois realiza atividades de musculação e 
pretende aumentar sua massa muscular. Durante a consulta o nutricionista solicita 
diversos exames laboratoriais como: hemograma completo, dosagens de: creatinina, ácido 
úrico, glicemia de jejum, lipidograma completo, TGO e TGP, ureia, estradiol E2, FSH, LH, 
Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4).
O jovem se esqueceu que 
no dia seguinte iria 
realizar a coleta dos 
exames e acabou fazendo 
um churrasco com os 
amigos e ingeriu uma 
grande quantidade de 
álcool.
Após a análise dos exames 
laboratoriais verificou-se 
uma alteração nos níveis de 
TGO e TGP.
Oque pode ter levado a essa 
alteração?
Em qual etapa do exame 
laboratorial pode ter 
ocorrido a falha para gerar 
essa alteração?
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Fonte: autora
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Fase pré-analítica: Fase que se inicia com a solicitação da análise, 
passando pela obtenção da amostra e finda ao se iniciar a análise 
propriamente dita.
Recepção.
Indicação e solicitação de 
exames.
Anamnese e preparo do 
paciente.
Coleta, acondicionamento, 
transporte e preservação de 
amostras.
Anamnese do paciente: 
Realizou o jejum solicitado 
para o exame???? 
Jejum e a dieta em semanas 
anteriores à coleta podem 
interferir na dosagem de 
perfil lipídico e outras 
dosagens bioquímicas.
46
17/12/2020
47
Recapitulando......
 Etapas do exame laboratorial;
 Soro e plasma;
Amostras de sangue: Análises e correlações 
clínicas;
 Amostras de soro: Análises e correlações 
clínicas;
Análise do fluido salivar;
Dosagens na saliva.
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17/12/2020
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