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Revista Juvenis 10 - Aluno

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Lições Bíblicas
ESTÁ PREPARADO PARA IR 
CONTIA A CO^ENTEZA?
A história de Daniel foi permeada por uma extraordinária fé depositada em Deus. 
Acompanhado de três amigos, ele ascendeu de capturado por Nabucodonosor, 
imperador da Babilônia, a o mais alto nível da administração pública. Eles não se 
limitaram a manter a devoção a Deus no âmbito particular. Em uma sociedade 
pluralista e antagônica á sua fé, se posicionaram contra a opinião geral e deram um 
testemunho público de grande destaque.
Vivemos hoje em uma sociedade parecida que tolera a pratica do cristianismo no nível 
pessoal e nas atividades religiosas na igreja, mas deprecia cada vez mais o testemunho 
público. E por isso que essa história tem uma mensagem tão forte para nós.
Se Daniel e seus companheiros estivessem conosco hoje, estariam na vanguarda do 
debate público. N ã o se importariam em ir contra a cultura do politicamente correto 
para elevar o nome de seu Deus. E v ocê? Esta preparado para ir contra a correnteza?
CM D
f i https: //vwvw. cpad.com. br
CONHECENDO OS 
PROFETAS MAIORES
10 “
DEUS CONTAVA 
COM ISAÍAS
15 “
JEREM IA S-O N D E 
BUSCAR CORAGEM?
TEMA DO TRIMESTRE:
CONHECENDO OS LIVROS DOS PROFETAS
Q ALUNO
2 Q
EZEQUIEL - UM 
JOVEM COM VISÕES
DANIEL - DEUS 
CONTROLANDO TUDO
CONHECENDO OS 
PROFETAS MENORES
3 5 E B “
OSEIAS E JOEL
^ 0 r c n
AMÓS E OBADIAS
4 4
JONAS E MIQUEIAS
8̂
NAUME HABACUQUE
SOFONIAS E AGEU
56
ZACARIAS E MALAQUIAS
0 0 E E E H
A PROFECIA NA 
ATUALIDADE
CASA PUBLICADORA DAS 
C B © A SSEM BLÉIA S DE DEUS
Presidente da Convenção Geral das
Assembléias de Deus no Brasil
José Wellington Costa Junior
Presidente do Conselho Administrativo
José Wellington Bezerra da Costa
Diretor Executivo
RonaLdo Rodrigues de Souza
Gerente de Publicações
Alexandre Claudino Coelho
Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
Gerente de Produção
Jarbas Ramires Silva
Gerente Comercial
Cícero da Silva
Gerente da Rede de Lojas
João Batista Guilherme da Silva
Gerente de TI
Rodrigo Sobral Fernandes
Gerente de Comunicação
Leandro Souza da Silva
Chefe do Setor de Educação Cristã
Marcelo Oliveira
Chefe do Setor de Arte & Design
Wagner de Almeida
Comentarista
Thiago Santos
Editora
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Av. BrasiL, 34.401 - Bangu - CEP21852-002
Rio de Janeiro - RJ
CENTRAL DE ATENDIMENTO: 
0800-021-7373 
Segunda a sexta 8h às l8h 
L iv r a r ia V ir t u a l www.cpad.com.br 
E-maiL: comercial@cpad.com.br
FaLe com a editora da revista:
CONHECENDO 
OS LIVROS DOS 
PROFETAS
Prezado(a)juvenil, a paz do 
Senhor! Estamos iniciando um 
novo trimestre de estudos da 
Palavra d e Deus.
I Nesta rica oportunidade, 
e s tu d a re m o s so b re o m i­
nistério profético no Antigo 
T e sta m e n to . A m e n sa g e m 
anunciada pelos profetas ti­
nha a pretensão d e orientar 
o povo de Deus concernente 
à vontade divina, bem com o 
adverti-lo a respeito das prá­
ticas que contrariavam a Lei.
A resposta de cada profeta 
ao cham ado divino serve de 
encorajamento para que você, 
juvenil, não recue ou sinta-se 
incapaz de cumprir o ministério 
para o qual foi cham ado pelo 
Senhor. Saiba que e sses ho­
mens de Deus também tinham 
suas fraquezas, lim itações e 
frag ilid ad es. M esm o assim , 
eles tiveram experiências ma­
ravilhosas com Deus.
Esteja à disposição do Se ­
nhor. Diga "Eis-me aqui, envia- 
-m e a mim". Deus, certamente, 
o(a) enviará a Lugares que você 
nunca imaginou para usá-Lo(a) 
com poder e autoridade em 
seu Reino.
Tenha um ótimo trimestre!
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mailto:comercial@cpad.com.br
CONHECENDO OS 
PROFETAS MAIORES
Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR, vosso 
Deus, e estareis seguros: crede nos seus profetas e prosperareis ” (2 Crônicas 20.20)
*
*
*
*
*
Is 6.1 ★ Eu vi o Senhor
Jr 1 .1 1 ,1 2 O Senhor vela pela sua palavra para a cum prir 
Ez 2.3 Uma m ensagem para as nações rebeldes 
Mt 4.14-16 ★ O cum prim ento da profecia de Isaías 
Dn 10.1 Um a palavra foi revelada ao profeta Daniel 
Jo 12.38 Quem creu na nossa pregação?
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Reis 17.13-19, 23
13 E o SENHOR protestou a Israel e a 
Judá, pelo ministério de todos os 
profetas e de todos os videntes, 
dizendo: Convertei-vos de vossos 
maus caminhos e guardai os meus 
mandamentos e os meus estatutos, 
conforme toda a Lei que ordenei a 
vossos pais e que eu vos enviei pelo 
ministério de meus servos, os profetas.
14 Porém não deram ouvidos: antes, 
endureceram a sua cerviz, como a 
cerviz de seus pais, que não creram 
no SENHOR, seu Deus.
15 E rejeitaram os estatutos e o concerto 
que fizera com seus pais, como também 
os testemunhos com que protestara 
contra eles: e andaram após a vaidade 
e ficaram vãos, como também após as 
nações que estavam em roda deles, 
das quais o SENHOR lhes tinha dito 
que não fizessem como elas.
16 E deixaram todos os mandamentos 
do SENHO R, seu Deus, e fizeram
imagens de fundição, dois bezerros: 
e fizeram um ídolo do bosque, e se 
prostraram perante todo o exército 
do céu, e serviram a Baal.
17 Também fizeram passar pelo fogo a 
seus filhos e suas filhas, e deram-se 
a adivinhações, e criam em agouros: 
e venderam-se para fazer o que era 
m al aos olhos do SENHOR, para o 
provocarem à ira.
18 Pelo que o SENHOR muito se indignou 
contra Israel e os tirou de diante da 
sua face: nada mais ficou, senão a 
tribo de Judá.
19 Até Judá não guardou os m anda­
mentos do SENHOR, seu Deus: antes, 
andaram nos estatutos que Israel 
fizera.
23 Até que o SENHOR tirou a Israel de 
diante da sua presença, como falara 
pelo m inistério de todos os seus 
servos, os profetas: assim, foi Israel 
transportado da sua terra à Assíria, 
onde permanece até ao dia de hoje.
C . M O *
• • ® CONECTADO COM DEUS •••
Ao longo da história bíblica, vimos que o m inistério profético surgiu 
como uma forma de oferecer ao povo de Deus orientação acerca da von­
tade divina, bem como adverti-lo contra as práticas que contrariavam a 
sua Lei. Nesse sentido, o chamado profético, a natureza da mensagem e o 
caráter desses homens são visivelm ente encontrados em seus escritos. A 
partir deles, os crentes dos dias atuais podem extrair preciosas lições no 
que diz respeito ao relacionam ento com Deus, bem como à fidelidade no 
exercício m inisterial e adm inistração dos dons espirituais.
'smmÊnmmmL mi
© l. A IMPORTÂNCIA DOS PRO­
FETAS MAIORES
1.1. A profecia era indispensável.
Deus Levantou profetas em momen­
tos de sum a importância, haja vista o 
cenário de degradação moraLe espiritual 
em que se encontravam tanto a nação 
de Israel, o Reino do Norte, quanto Judá, 
o Reino do Sul. Após a cisão entre as 
tribos, os governantes que sucederam 
os tronos de am bos os reinos não cui­
daram de guardar a Lei de D eus e o 
com prom isso com a religião mosaica. 
Com o passar dos anos, a m aldade, a 
idolatria e as injustiças sociais tomaram 
o coração e o governo dos reis, Levando 
ao desvio do povo.
1.2. Quem eram os p rofetas? 
Diante d e c ircu n stâ n cia s m orais 
caóticas, Deus escolhe, separa e inspira 
homens para trazerem uma mensagem 
d e advertência aos governantes e a 
toda a nação. Eles receberam a missão 
d e conscientizar o povo a respeito da 
necessidade de arrependimento.
Para que o desvio das Leis de Deus 
não le v a sse à d e stru içã o d e toda a 
nação, a verdadeira religião deveria ser 
restaurada, a santidade restabelecida, 
e a a lia n ça com D eus renovada. No 
entanto, não poucas vezes, m esm o o 
Senhor enviando os seus profetas para 
protestarem contra o pecado, mais dis­
tante o seu povo se colocava, chegando 
ao ponto de perseguirem e até matarem 
os mensageiros de Deus.
A corrupção se mostrou tão intensa 
que, em algum as ocasiões, até mesmo 
os próprios filhos eram oferecidos a 
Moloque, uma divindade que recebia 
sacrifício de crianças. Deus se indignou de 
tal maneira comas práticas pecaminosas 
do seu povo que não restou alternativa
a não ser enviar nações mais poderosas 
do que Israel e Judá para dom iná-los e 
subjugá-los em cativeiro (2 Rs 17; 24—25).
1.3. O Julgam ento de Deus.
No ano 722 a.C„ Israel foi invadido 
peLa Assíria, que os dominou por com ­
pleto, desfazendo para sempre a nação, 
capturando suas terras e trazendo outros 
povos para ocupá-las, de modo que o 
Reino do Norte perdeu a sua pureza 
étnica e, sobretudo, o título d e nação 
separada por Deus (2 Rs 17.6, 24; 18.11). 
Semelhantemente, Judá, embora tenha 
sido preservada com o a lâm pada de 
Davi que permaneceu acesa peLa mão 
de Deus, também sofreu o castigo por 
sua rebelião (2 Rs 25.1-11).
Após o Senhor enviar seus servos, 
os profetas, para adverti-Los por perma­
necerem em iniquidade, Deus usou os 
babilônios, liderados pelo rei N abuco- 
donosor, que devastou a terra de Judá, 
colocou seu trono em Jerusalém e Levou 
o sju d e u s para o cativeiro na Babilônia 
(605-586 a.C.) (2 Rs 24.8-17; 2 Cr 36.5-10).
Mesmo assim, o Senhor continuou 
a levantar se u s servos, os profetas, 
agora com a promessa de restauração 
espiritual e territorial, à m edida que o 
povo rem anescente se arrependesse 
e d e cid isse renovar sua aliança com 
Deus (Jr 25.11; 29.10-19).
2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS
PROFETAS MAIORES
2.1. O exercício do m inistério p ro­
fético.
Na Bíblia, o exercício do ministério 
profético ocorreu ao m enos d e duas 
maneiras. Em primeiro Lugar, os profetas 
que exerceram seus ministérios quan­
do foram cham ado s exclusivam ente 
por Deus para protestarem contra as
JUVENIS 7
desobediências e maLdades praticadas 
peLos reis. Dentre esses, podemos citar 
ELias e ELiseu. Há também aqueles que 
exerceram o seu ministério registrando 
os eventos que ocorreram, assim como 
as m ensagens proclam adas em suas 
respectivas épocas, os quais recebem o 
nome de "profetas Literários ou escritores".
Na organização do cânon bíblico, 
os Livros dos profetas foram ordenados 
Levando-se em conta o período e o 
estilo Literário apresentado por seu s 
escritos. O título “profetas maiores", 
por exem plo, nada tem a ver com a 
relevância ministerial em relação aos 
demais profetas, e sim pelo fato de seus 
escritos comportarem maior quantidade 
de textos (capítulos e versículos). Essa 
seção da Bíblia é composta por 5 Livros 
que Levam o nome dos seus respectivos 
escritores, a saber: Isaías, Jerem ias, 
Lam entações, Ezequiel e Daniel.
2.2 .0 período do ministério profético
em Isra el eJu d á.
0 período de atuação dos profetas 
ocorreu em dois cenários dem arcados 
por um evento que mudou com pleta­
mente a realidade da nação. Estamos 
falando do cativeiro babilônico, que 
durou 70 anos, conform e a profecia 
d e Daniel, e teve seu término após o 
retorno dos ju d e u s para Jerusalém . 
Nesse sentido, encontramos na história 
bíblica os profetas pré-exílio babilônico 
e os profetas pós-exílio babilônico.
No caso dos profetas maiores, o 
exercício de seus ministérios 
se deu no período pré-exílio 
ou mesmo durante o cativeiro 
com o é o caso d e Ezequiel 
e Daniel. Am bos foram trans­
portados para o cativeiro na 
Babilônia. (Ez 1.1-3: Dn 1.1-6).
Os profetas anunciaram a mensagem 
bíblica com o propósito de advertir, com­
plementar o ensino, encorajar, consolar, 
denunciar a injustiça e anunciar ojuízo. 
Com o m encionam os anteriorm ente, 
a triste condição espiritual na qual se 
encontrava o povo de Deus exigiu de 
seus profetas a consistência necessária 
para anunciar com firmeza a mensagem 
divina. Por isso, não retrocediam, mesmo 
sofrendo prisões, agressões, traições e, 
por fim, até m esm o a morte por serem 
fiéis ao Senhor (Jr 2 54 :4 4 4 ,5 : Lc 13.34).
3. A ESTRUTURA DOS LIVROS
Na biblioteca dos profetas maiores, 
os três primeiros Livros constituem em si 
a maior porção dos escritos proféticos, 
inclusive, maior até mesmo do que todos 
os 12 Livros dos profetas menores, con­
siderando a extensão dos textos juntos. 
V e ja m o s com o os profetas m aiores 
estão estruturados:
Isaías — este é o primeiro Livro desta 
divisão bíblica. Trata -se de um a obra 
rica em profecias m essiânicas. Se u s 
escritos constituem a maior parcela de 
profecias que se cumprem ao Longo do 
ministério de Jesu s e, por essa razão, 
Isa ías é co n h e c id o co m o o profeta 
messiânico. O Livro traz tam bém uma 
série de mensagens com advertências, 
conforto e esperança, assim como enfa­
tiza o caráter de Deus e o seu propósito 
revelado no Antigo Testam ento. 
Isaías é o mais Longo dos Livros 
proféticos e o mais citado no 
Novo Testamento. Sua Lingua­
gem sugere um a profunda 
intim idade do profeta com 
Deus (Is 1.1, 2: 2.1-5: 6). 
Jerem ias — O profeta Jere­
mias profetizou durante os últimos
8 JUVENIS
quarenta anos da história de Judá, Reino 
do SuL, antes do Cativeiro BabiLônico. 
Ele Lamentou com tristeza a condição 
em que se encontrava o Reino do SuL, 
mesmo após sucessivas admoestações. 
Este profeta advertiu a nação de Judá 
acerca do desastre iminente que viria 
do Norte (cativeiro babiLônico), em razão 
do abandono à verdadeira religião e da 
negligência quanto às injustiças sociais 
dominantes. 0 tema centraLdeseu Livro 
é obstinação, cativeiro e restauração dos 
jud eus (Jr 1.1-3,13-19).
Lam entações — Este Livro consiste 
em uma série de cLamores de Jeremias 
em favor dos ju d eu s e uma descrição 
das aflições sofridas peLo povo nos tem­
pos em que a cidade de Jerusalém foi 
invadida pelos babilônios. O Livro termina 
com um último clam or para que Deus 
possa se Lembrar do remanescente de 
Israel e restaurá-Lo (Lm 5.18-22).
Ezequiel — O Livro de Ezequielé uma 
m ensagem ao sju d eu s que se encon­
travam no exílio babiLônico, assim como 
ao remanescente que permaneceu em 
Jerusalém . Em seus escritos, o profeta 
denuncia o fracasso da vida m oral e 
espiritual do povo eleito. Entretanto, 
an u n cia tam bém a sua restauração, 
personificada no vale de ossos secos. Da 
mesma maneira que os ossos reviveram, 
Deus prometeu restaurar espiritualmente 
a Casa de Israel (Ez 37.1-14).
D aniel — Neste Livro, o profeta que 
foi Levado aindajovem para a Babilônia 
jun ta m e n te com se u s conterrâneos 
Ananias, M isael e Azarias, é instituído 
com o autoridade d e alta patente no 
Império BabiLônico e recebe da parte 
d e Deus profundas revelações sobre 
o futuro d e Israel e das nações (Dn 1; 
2.46-49). •
PARA CONCLUIR
De modo geral, a m en sagem 
revelada aos profetas tinha com o 
pretensão a restauração da comunhão 
com Deus. O povo que foi escolhido 
e separado para viver os propósitos 
divinos deveria permanecer na aliança 
abraâmica, guardando os ensinamen­
tos da Lei Mosaica. Semelhantemente, 
nos dias atuais, Deus espera que os 
seus servos apresentem um estilo 
de vida que sirva à sociedade atual 
com o m odelo de relacionam ento 
com Deus (Fp 2.14—16; 1 Pe 2.9,10).
< C ^ H O R A DA REVISÃO
1. Q ual era a m issão dos profetas no 
Antigo Testam ento?
2. Qualfoi o principalcastigoenviado 
por Deus sobre os reinos d e Israel 
e Jud á?
3. A respeito do cânon b íb lico dos 
Livros d o s profetas, q u ais foram 
os critérios que definiram a forma 
com o os Livros foram organizados?
4. Com o o profeta Isaias é conhecido 
na Bíblia e por q ual razão?
+
5. Q u a l o tem a ce n tra l do Livro d e 
Jerem ias? ■
▲
 
t
DEUS CONTAVA 
COM ISAÍAS
“Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de 
ir por nós? Então, disse eu: eis-m e aqui. envia-m e a mim," (Isaias 6.8)
Is 25.8 A morte será aniquilada
Is 53.4 ,5 Ele tomou sobre si as nossas dores
Mc 1.2 Deus cumpre a mensagem de Isaias
Jo 12.9 < O Messias estava ali
Rm 10,16 Senhor, quem creu na nossa pregação?
At 28,24-26 ; 0 Espírito Santo falou aos nossos pais
10
| 4 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 6.1-11
1 No ano em que morreu o rei Uzias, 
eu vi ao Senhor assentado sobre um 
alto e sublime trono; e o seu séquito 
enchia o templo.2 Os serafins estavam acima dele; cada 
um tinha seis asas: com duas cobriam 
o rosto, e com duas cobriam os pés, 
e com duas voavam.
3 E clamavam uns para os outros, dizen­
do: Santo, Santo, Santo é o SENHOR 
dos Exércitos; toda a terra está cheia 
da sua glória.
4 E os umbrais das portas se moveram 
com a voz do que clamava, e a casa 
se encheu de fumaça.
5 Então, disse eu: ai de mim, que vou 
perecendo! Porque eu sou um homem 
de lábios impuros e habito no meio 
de um povo de impuros lábios; e os 
meus olhos viram o rei, o SENHOR 
dos Exércitos!
6 Mas um dos serafins voou para mim
trazendo na mão uma brasa viva, que 
tirara do altar com uma tenaz;
7 e com ela tocou a minha boca e disse: 
Eis que isto tocou os teus lábios; e a 
tua iniquidade foi tirada, e purificado 
o teu pecado.
8 Depois disso, ouvi a voz do Senhor, 
que dizia: A quem enviarei, e quem há 
de ir por nós? Então, disse eu: eis-me 
aqui, envia-me a mim.
g Então, disse ele: Vai e dize a este povo: 
Ouvis, de fato, e não entendeis, e ve­
des, em verdade, mas não percebeis.
10 Engorda o coração deste povo, e en­
durece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os 
olhos; não venha ele a ver com os seus 
olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, 
e a entender com o seu coração, e a 
converter-se, e a ser sarado.
11 Então, disse eu: até quando, Senhor? 
E respondeu: Até que se assolem as 
cidades, e fiquem sem habitantes, e 
nas casas não fique morador, e a terra 
seja assolada de todo.
_______ d y Q *
•• ® CONECTADO COM DEUS •••
0 ministério profético está presente em toda a Escritura Sagrada como 
voz de Deus para orientar o seu povo. Quando os reis precisavam tomar 
decisões importantes, consultavam os profetas em busca de uma palavra da 
parte de Deus. 0 profeta Isaías, por exemplo, exerceu o ministério profético 
nos dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (Is l.l). No entanto, no ano 
em que o rei Uzias morreu, ele teve um encontro diferente com Deus que 
mudou completamente a sua vida e ministério (Is 6.1). Você gostaria de viver 
uma experiência similar a de Isaías? Gostaria de ser portador da mensagem 
do Altíssimo para esta geração? Que tal orar a respeito disso?!
r '-“
1. O PROFETA MESSIÂNICO
1.1. Origem
O profeta Isaías é co n h e cid o na 
Bíblia como o filho de Amoz. Segundo 
a tradição, Isaías era oriundo de uma 
família influente em Jerusalém. Por essa 
razão, ele tinha fácil acesso ao palácio 
do rei, bem com o proximidade com o 
sumo sacerdote. Ainda de acordo com 
alguns historiadores, Isaías era primo 
do rei Uzias e, por isso, estaria fam i­
liarizado com a cidade de Jerusalém. 
Isaías c a so u -se com um a profetisa e 
teve dois filhos a quem deu os nomes 
d e S e a r-Ja su b e , q u e s ig n if ica “um 
rem anescente deve retornar” (Is 7 3 ). 
e M a h e r-sh a la l-h a sh -b a z , que quer 
dizer “apressando-se sobre a presa” (Is 
8.1-3). Os nomes eram prenúncios de 
eventos que ocorreríam naqueles dias.
1.2. Contexto so cial
Isaías profetizou durante o reinado 
de quatro reis que governaram Judá: 
Uzias, Jotão, A caz e Ezequias (Is 1.1). 
Q uando Isaías ainda era jovem , pre-
Í T
Quer compreender melhor 
a natureza desse livro 
profético? Leia a obra “Isaías, 
0 Profeta Messiânico”, de 
Stanley M. Horton.
senciou um período de prosperidade e 
poder de Judá sob o reinado de Uzias. 
Entretanto, durante o reinado de Jotão, 
iniciou-se um cerco assírio nas cidades 
circunvizinhas a Judá. Foi então que, 
durante o reinado de Acaz, que Re- 
zim, rei da Síria, fez aliança com Peca, 
rei de Israel, para resistir à opressão 
da Assíria. Para tanto, e le s tentaram 
obrigar a Judá que se unisse a eles. 
Acaz recusou participar da coalisão e 
enfrentou um a grande batalha contra 
esses dois reinos (2 Rs 16.5; Is 75).
Depois disso, foi no reinado de seu 
filho Ezequias que a história de Judá 
tomou um novo rumo. Ezequias iniciou 
um processo de reforma espiritual e 
rem oveu os lugares altos com seus 
altares de sacrifício aos ídolos (2 Rs 
184,22). Foi nesse tempo que o profeta 
Isaías profetizou acerca da morte de 
Ezequias. Este, porém, clam ou muito 
ao Senhor e humilhou-se de modo que 
Deus acrescentou-lhe mais quinze anos 
de vida (Is 38),
1.3. M ensagens de ju lg am en to s e
prom essas
Um episódio que marcou o m inis­
tério de Isaías foi a mensagem da parte 
de Deus a respeito da afronta sofrida 
por meio das cartas do rei Senaqueribe, 
da Assíria, enviad as a Judá (Is 36). O 
Senhor prometeu ferir o exército assírio, 
e nenhuma flecha seria atirada contra 
a cidade. Assim aconteceu, pois o Anjo 
do SENHO R feriu os 185 m il soldados 
assírio s, d e m odo q ue fez ce ssa r a 
tentativa de invasão a Jerusalém. O rei 
assírio, então, voltou para sua terra e, 
posteriormente, foi morto pelos próprios 
filhos (2 Rs 19.35).
Após a morte de Ezequias, seu filho 
M anassés assum iu o trono e desfez
12 JUVENIS
todas as reformas que o seu pai havia 
feito. S e u s 55 anos de governo são 
considerados petos estudiosos o pior 
período de apostasia do povo de Deus. 
Em consequência disso, Isaías lhe fez 
forte oposição.
O livro do profeta Isaías é m arca­
do ainda por muitas outras profecias 
importantes que já se cumpriram, in­
clusive, aquelas que tratam a respeito 
do Messias. Outras ainda estão por se 
cumprir na dispensação dos tempos.
2. O EN CO N TRO COM DEUS
2.1. A visão no Templo
No ano em que morreu o rei Uzias 
(740 a.C.), o profeta Isaías teve um a 
v isão g lo rio sa no Tem plo. E le viu o 
Senhor, o grande Rei, assentado sobre 
um alto e su b lim e trono (Is 6.1). Os 
serafins voavam ao redor do trono e 
declaravam : "Santo, Santo, Santo é o 
SEN H O R dos Exércitos; toda a terra 
está ch e ia d a su a g ló ria ” (Is 6.3). A 
visão trouxe ao coração do profeta o 
sentimento de indignidade diante da 
santidade divina. Prontamente, Isaías 
reconheceu ser um homem de lábios 
im p u ro s q u e h ab itava no m eio d e 
um povo tam bém de impuros lábios. 
Observe que o profeta confessa a sua 
condição inapropriada para estar na 
presença de Deus e conclui, dizendo: 
“Ai de m im ” (v. 5). O lam ento do pro­
feta por sua triste condição espiritual 
expressa a com pleta necessidade da 
misericórdia divina. Quantas vezes não 
som os surpreendidos pela presença 
gloriosa de Deus e nos sentim os in­
cap azes de d esfrutá-la? No entanto, 
a Palavra d e D eus nos garante que 
aquele que confessa o seu pecado e o 
deixa alcança a misericórdia (Pv 28.13).
2.2. A purificação do profeta
A visão fez com que Isaías perce­
besse que a sua condição espirituaL 
não era apropriada para o cham ado 
ministerial profético. Contudo, após se 
reconhecer com o pecador indigno, o 
profeta levantou os olhos e teve uma 
nova experiência. Um serafim de Deus 
se aproximou trazendo uma brasa viva 
tirada do altar com um a tenaz - uma 
espécie de ferramenta com duas hastes, 
sem elhante a uma pinça. Quando tal 
brasa tocou os lábios do profeta, ele foi 
purificado da sua im piedade (Is 6 .6 , 7).
A provisão de Deus ao purificá-lo 
aponta para o quanto som os d epen­
dentes da graça divina. Não há nada 
que 0 homem possa fazer para livrar-se 
da condenação do pecado. Somente 
o sangue de Jesus pode purificá-lo de 
todo pecado (1 Jo 1.7).
2.3. O cham ado
Após a purificação divina, o profeta 
tornou-se idôneo para cumprir o cha­
mado de Deus. O exemplo do profeta 
Isaías nos mostra que o cham ado m i­
nisterial deve andar lado a lado com 
a santidade, Ser instrumento de Deus 
para levar as pessoas a se aproxima­
rem d Ele é um privilégio. Entretanto, 
cum p rir e sse cham ado sem a d e v i­
da fidelidade às Sagradas Escrituras 
é incoerente. Esse com portam ento 
expressa a com preensão errônea da 
graça e do caráterjusto e santo de Deus. 
Por esse motivo, até m esm o aqueles 
que, a partir da era neotestamentária, 
exercem ministérios ou adm inistram 
dons espirituais sem reverenciarem 
o Espírito da graça, correm o risco de 
um dia ouvirem do Senhor: “Nunca vos 
conheci; apartai-vos de mim, vósque 
praticais a iniquidade” (Mt 723).
JUVENIS 13
PARA CONCLUIR3. UM ARAU TO COM O S A VISO S
FINAIS
A natureza da mensagem pregada 
por Isaías ao orgulhoso reino de Judá 
consistia em denunciar o formalismo 
religioso e as injustiças da liderança 
de seu tempo, os quais contaminavam 
toda a nação. Em bora seguissem os 
ritos sagrados, era um povo que se 
aproxim ava d e D eu s para ho n rá -lo 
apenas com os lábios, mas com o seu 
coração distante da retidão (Is 29.13). 
Por essa razão, a vida religiosa da nação 
encontrava-se vazia de Deus e cheia de 
pecados. A m ente dos ju d e u s estava 
cauterizada e certa da impunidade. A 
mensagem de Isaias vinha de encontro 
a esse destemor ao Senhor, que sonda 
profundamente não só as atitudes, mas, 
sobretudo, as motivações dos corações.
4. A SALVAÇÃO DO M ESSIAS
Finalm ente, a m aior d e todas as
m e n sa g e n s a b o rd ad as no livro de 
Isaías é aq u ela q ue diz respeito ao 
Messias prometido. Cham a a atenção 
o grande número de profecias acerca 
do Senhor Jesus, sua hum ilhação e, 
posteriormente, sua glorificação. Em 
razão disso, o profeta Isaías é conhe­
cido pelos estudiosos como o “profeta 
messiânico”. Em seu livro, encontramos 
profecias a respeito de nosso Senhor 
quanto: 1. Ao seu nascim ento (Is 714: 
9.6): 2. Vida e ministério: (Is 8.14: 22.22: 
35.5,6:61.1-3): 3. Sofrimento: (Is 50.4-11: 
52,13—53); 4. Morte e ressurreição: (Is 
25.8; 26.19). Ele é anunciado como a Luz 
para os gentios (Is 49 6). E, por fim, Isaías 
relata a forma com o o M essias seria 
ferido e, com o um cordeiro, levado ao 
matadouro (Is 53.4-7). Ele é aquEle que 
vi ria a ser a razão da nossa salvação. O
A mensagem do profeta Isaías re­
vela ojuízo de Deus sobre a certeza 
da impunidade que o povo de Judá 
trazia em seu coração. Deus não se 
deixa escarnecer, E le requererá a 
prestação de contas d e cada ação, 
Isa ías, d e p e ca d o r d e lá b io s 
impuros, tornou-se um dos profetas 
mais precisos quanto ao surgimento, 
vida, ministério e morte do Messias. 
Seu exemplo nos revela que, quando 
0 chamado de Deus é levado a sério, 
mudanças significativas acontecem.
< Q ^H O RA DA REVISÃO
1. Segundo a tradição, q ual a razão 
do fácil acesso do profeta Isaías à 
liderança política e religiosa de Judá?
2. Onde e com o foi a visão dada por 
Deus a Isaías, no ano em que morreu 
o rei Uzias (740 a.C.)?
3. O que aconteceu a Isaías, quando 0 
serafim de Deus trouxe uma brasa 
viva, tirada do altar?
4. No q ue co n sistia a natureza da 
m ensagem pregada por Isaías ao ► 
orgulhoso Reino de Judá?
+
5. Sobre o que diz respeito a maior de 
todas as m ensagens de Isaías e o 4. 
que cham a atenção no livro?
JEREMIAS - ONDE 
BUSCAR CORAGEM?
“Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança: porque, aonde 
quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás." (Jeremias 1.7)
V
V
V
V
V 
*
2 Co 12.9 A graça do Senhor é suficiente
2 Cr 714 Arrependimento e busca sincera atraem a resposta divina
Jr 7.1-4 Melhorai os vossos cam inhos e as vossas obras
Jr 15 .19 -2 1 Aparte o precioso do vil
1 Jo 1.9 O Senhor é fiel e justo para perdoar
At 3.19 O arrependimento traz refrigério
15
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu 
disse: Vejo uma vara de amendoeira.
Jeremias 1.4-14,17-19
; 4 Assim veio a mim a palavra do SE­
NHOR, dizendo:
5 Antes que eu te formasse no ventre, 
eu te conheci; e, antes que saísses da 
madre, te santifiquei e às nações te 
dei por profeta.
6 Então, disse eu: Ah! Senhor JEOVÁ! 
Eis que não sei falar; porque sou uma 
criança.
! 7 Mas o SENHOR medisse: Não digas: 
Eu sou uma criança; porque, aonde 
quer que eu te enviar, irás; e tudo 
quanto te mandar dirás.
8 Não temas diante deles, porque eu sou 
contigo para te livrar, diz o SENHOR.
9 E estendeu o SENHOR a mão, tocou-me 
na boca e disse-me o SENHOR: Eis que 
ponho as minhas palavras na tua boca.
10 Olha, ponho-te neste dia sobre as 
nações e sobre os reinos, para arran­
cares, e para derribares, e para des­
truíres, e para arruinares; e também 
para edificares e para plantares.
11 Ainda veio a mim a palavra do SENHOR,
12 E d isse-m e o SENHOR: Viste bem; 
porque eu velo sobre a minha palavra 
para a cumprir.
13 E veio a mim a palavra do SENHOR, 
segunda vez, dizendo: Que é que vês? 
E eu disse: Vejo uma panela a ferver, 
cuja face está para a banda do Norte.
14 E d isse -m e o SENHOR: Do Norte 
se descobrirá o mal sobre todos os 
habitantes da terra.
17 Tu, pois, cinge os teus lombos, e le­
vanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te 
mandar; não desanimes diante deles, 
porque eu farei com que não temas 
na sua presença,
18 Porque eis que te ponho hoje por ci­
dade forte, e por coluna de ferro, e por 
muros de bronze, contra toda a terra, e 
contra os reis de Judá, e contra os seus 
príncipes, e contra os seus sacerdotes, 
e contra o povo da terra.
19 E pelejarão contra ti, mas não pre­
valecerão contra ti; porque eu sou 
contigo, diz o SENHOR, para te livrar.
K H M M M M M M M M M M B M H M H m R
C L ! ' C , | [
—
• • ® CONECTADO COM DEUS •••
0 chamado de Jeremias ocorreu em um contexto político-religioso complicado 
para a nação de Judá. Seu ministério abrangeu os últimos anos que antecederam 
a destruição de Jerusalém e o cativeiro babilônico. Foi para esse tempo difícil 
que Deus escolheu Jeremias, um homem sensível que sofria ao ver seu povo 
padecer as consequências de suas escolhas erradas. Embora sofresse grande 
perseguição, o profeta não deixou de Levar a mensagem de arrependimento a 
um povo teimoso e rebelde. A história desse profeta tem muito a nos ensinar 
no tocante aos tempos trabalhosos em que estamos vivendo. Em alguns mo­
mentos, pode parecer que você não conseguirá vencer os desafios para cumprir 
o chamado de Deus, mas saiba que é Ele quem sustenta e capacita você.
1. A VIDA DO PROFETA 
ÍQ s 1.1. Quem era Jerem ias?
Jerem ias era natural de A na- 
tote, um a vila localizada ao nordeste 
de Jerusalém , dentro do território da 
tribo de Benjam im , O nom e do seu 
pai era Hilquias, e muitos estudiosos o 
consideram como o sacerdote de Ana- 
tote. O que reforça o fato de Jerem ias 
pertencer a uma família de sacerdotes 
é o local de seu nascimento, visto que 
Anatote é apontada como uma cidade 
sacerdotal desde os tempos de Josué 
(Js 21.18), Não se sa b e ao certo se 
Jerem ias chegou a exercer o ofício 
sacerdotal, O fato é que ele foi cham a­
do pelo Senhor para ser profeta muito 
jovem e, por esse motivo, dedicou sua 
vida ao exercício do ministério profético.
1.2. Contexto so cia l da época
O profeta Je re m ia s co m e ço u a 
exercer o seu cham ado cerca de 40 
anos antes do cativeiro judaico. Esse 
período abrangeu os reinados de Josias, 
Joacaz, Jeoaquim , Joaquim e Z e d e - 
quias. Um período conturbado que foi 
primeiramente marcado pela renovação 
espiritual promovida por Josias, mas que 
logo se dissipou em razão da falta de 
arrependimento sincero e constância na 
obediência à Lei por parte dos judeus. 
O povo havia passado um bom tempo 
mergulhado na idolatria e subjugado 
p e las forças p o lítica s que havia ao 
seu redor, a saber, os assírios que, 
dom inavam a Ásia e o Oriente 
até então; e, a seguir, os ba­
bilônios, que se tornaram a 
maior potência m undial da 
ép oca em poucos anos. É 
nesse cenário de precarieda­
de espi ritual e desorganização 
política que Jeremias exerceu o 
seu ministério profético.
1.3. Um profeta sensível à voz de Deus
Jeremias não apenas era inconfor­
mado com o pecado da nação, como 
tam b ém lutou com to d as as su a s 
forças para ch a m á -la ao arrependi­
mento. Intercedeu com lág rim as e 
lamento com tamanha compaixão por 
seus compatriotas, que o respondiam 
com ódio e am eaças. Ao que ouviu 
do próprio Senhor: “Tu, pois, não ores 
por este povo, nem Levantes por ele 
clam or ou oração, nem m e importu­
nes, porque eu não te ouvirei” (Jr 7.16). 
Embora Jerem ias insistisse, não havia 
outro remédio para conduziraalma da 
nação ao arrependimento a não ser o 
cativeiro babilônico.
A in d a q ue tal q ueb rantam ento 
em ocional de Jerem ias pudesse ser 
visto a princíp io com o um sin a l de 
fraqueza, ele foi um dos profetas mais 
corajosos e perseverantes da história, 
em bora solitário e rejeitado durante 
toda sua vida (Jr 15.15-18). As próprias 
experiências do profeta foram tão in­
tensas que Deus as usa até hoje para 
nos ensinar preciosas lições.
1.4. Púb lico-alvo da profecia
Quando Jeremias foi chamado pelo
Senhor, a sua missão era convocar Judá 
a um arrependimento sincero para com 
Deus, No entanto, no momento inicial 
do seu chamado, o Senhor havia dito 
que ele seria um profeta para as na­
ções. De imediato, o propósito divino 
era derrubar a soberba do seu 
povo e anunciar 0 domínio das 
nações gentílicas, a saber, a 
Babilônia. Todavia, o juízo do 
Senhor tam bém viria sobre 
os caldeus, bem como sobre 
os povos que desdenhavam da 
nação eleita em razão da sua dor 
(46—51). Ao final, o reinado davídico
JUVENIS 17
sobrevivería ao exílio, e um remanes­
cente seria preservado para cumprir os 
propósitos de Deus para o seu povo. O 
Senhor não perde o controle da história, 
inclusive, da vida daqueles que o servem 
com obediência.
2. A CHAM ADA E O ENVIO
2.1. D e scu lp a s p ara não atender
ao cham ado
Jerem ias ainda era muito jo vem 
quando foi cham ado para ser profeta. 
Prontamente, o Senhor lhe d isse que 
o havia escolhido d esd e o ventre da 
su a m ãe para exercer o m inistério. 
De im ediato, Jerem ias dem onstrou 
se n tir-se incap az de tão grand iosa 
m issão, a le g a n d o ser ap e n a s um a 
criança, sem condições de ser porta- 
-voz de Deus (Jr 1.5, 6). Entretanto, o 
Senhor 0 garantiu que Ele m esm o o 
enviava e, portanto, o livraria de todos 
os seus opositores (vv. 7,8). Da mesma 
forma, atualmente, o Senhor continua 
a cham ar jo vens para o exercício do 
ministério. Não importa o quanto você 
se sinta inadequado, Deus quer usar 
a sua vida com poder e autoridade! 
A b a se do êxito d e Je re m ia s foi a 
o b e d iên cia . Da m esm a form a, se ja 
obediente, e você também alcançará 
sucesso em seu cham ado ministerial.
2.2. Encorajam ento e envio
A pesar das lim itações hum anas
de Jerem ias, o Senhor o encorajou a 
cumprir o seu chamado. Afinal, a capa­
citação para tão grande obra viria do 
Deus Todo-Poderoso, que faria dele 
um instrumento para arrancar e para 
derrubar; para destruir e para arruinar; 
para edificar e para plantar (v. 9,10).
A m ensagem de Jeremias, muitas 
vezes severa, era poderosa e co n s­
tituída de toda a autoridade divina. 
Num primeiro momento, 0 Senhor lhe 
perguntou o que via, ao que o profeta 
respondeu: “vejo uma vara de am en­
doeira". A seguir, o Senhor lhe disse: 
“viste bem ; porque eu velo sobre a 
minha palavra para a cumprir" (v. 12). E, 
na segunda vez, Deus lhe perguntou 
o que via. Ao que Jerem ias respondeu 
que via uma panela a ferver com a sua 
face virada para 0 Norte. Logo, o Senhor 
lhe explicou que do Norte viria o m al 
sobre toda a terra (vv. 13, 14). Dessa 
forma, Deus o ordenou a não tem er 
diante deles, porque o estava tornando 
com o cidade forte, coluna de ferro e 
muros de bronze contra nações, reis e 
sacerdotes (v. 18).
3, AS CO N DIÇÕ ES DE JUDÁ
3.1. A idolatria e im oralidade
Um dos motivos pelos quais o Se ­
nhor prometeu enviar o cativeiro babi- 
tônico sobre Judá foi a sua decadência 
espiritual. Nos dias que antecederam o 
exílio, Judá se encontrava mergulhada 
na idolatria e imoralidade. Durante os 
governos dos reis Manassés e Amom 
(60 anos), os ju d eu s cometeram toda 
sorte de maldade, inclusive, aderindo 
às práticas pecam inosas e idólatras 
da Assíria e nações vizinhas. Dentre 
as abom inações praticadas, estavam 
a p ro fanação do T e m p lo e s a c r if í­
cios humanos oferecidos a Moloque, 
entidade Am onita (Jr 32.30 -35). Esse 
declínio espiritual alcanço u tal nível 
que o povo já não servia a Deus nem 
discernia tamanhas malignidades. Essa 
situação prorrogou-se até o tempo em 
que Josias assum iu o trono de Judá 
e iniciou o processo de restauração 
espiritual.
18 JUVENIS
PARA CONCLUIR3.2. A mentira e o desprezo à Palavra
de Deus
Além dos desvios religiosos e a ini­
quidade dos reis, a maldade, falsidade e 
falta de temor a Deus eram acentuadas 
no comportamento de toda a Judá. Tanto 
que o Senhor revelou ao profeta que 
até m esm o os da sua própria casa se 
voltavam contra ele encobertamente. 
Os reis demonstravam aparentemente 
que buscariam o arrependimento, mas 
não p e rm a n eciam no co n se lh o do 
Senhor. Em nossos dias, muitas vezes 
nos deparamos com a mesma postura 
por parte de alguns ouvintes da Palavra. 
São pessoas que escutam com atenção 
a pregação, mas agem com desprezo 
e falta de temor a Deus. Esse tipo de 
com portam ento revela um coração 
teimoso e inclinado para o mal. A Pa­
lavra de Deus afirma: “Não erreis: Deus 
não se deixa escarnecer; porque tudo 
o que o homem semear, isso também 
ceifará" (Gl 6.7).
3.3. Uma convocação ao arrepen­
dimento
A mensagem profética de Jeremias 
tratava-se de uma convocação ao ar­
rependimento. Embora, inicialmente, a 
palavra do profeta fosse de condenação 
sobre as maldades praticadas pelo povo 
de Judá, bem como por seus vizinhos, a 
mensagem final era de restauração. As 
palavras de Jeremias soam como uma 
expressão da tristeza de Deus ao ver um 
povo que não soube aproveitar a oportu­
nidade como nação separada e escolhida. 
Deus está sempre disposto a nos perdoar 
porque nos ama. Nós também devemos 
ser ávidos pelo seu perdão, na mesma 
proporção que estam os dispostos a 
abandonar nossos pecados para servi-lo 
com genuíno amor. ©
Aprendemos nesta lição que a cora­
gem para exercer o ministério profético 
não vinha da capacidade de Jeremias. 
Se Deus olhasse para a sua condição 
humana, jam ais o separaria para tão 
grandiosa e difícil missão. Entretanto, 
é justamente por meio das fraquezas 
de seus servos que o Senhor se revela 
forte (1 Co 1.27-29). Que nós também 
possamos, pela graça de Deus, ser 
aperfeiçoados em nossas fraquezas, 
atuando na sua obra (2 Co 12.9).
< HORA DA REVISÃO
1. O profeta Jerem ias era natural de 
qual cidade e qual era o nome do 
seu pai?
2. O ministério profético de Jerem ias 
abrangeu o reinado de quais reis?
3. Q ual foi a reação de Jerem ias ao 
ser cham ado por Deus?
4. Cite as abominações praticadas pela 
nação de Judá devido à mistura 
religiosa com os assírios:
+
5. Qual era a natureza da mensagem 
profética de Jerem ias? .
o © a
A
EZEQUIEL- UM 
30VEM COM VISÕES
“E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo." (Ezequiel 2.1).
*
V
V
V
V
V
Ez 2.3 ★ As nações se rebelaram contra o Senhor
Dt 18.21,22 p A palavra dos verdadeiros profetas se cumpre
Ez 22,30 Deus procura alguém disposto a trabalhar em sua obra
Ez 36.26 Deus prometeu um novo coração
1 Ts 5.20-22 ★ Não desprezemos as profecias
Nm 12.6 Deus fala ao seu povo por meio dos profetas
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 2
E disse-me: Filho do homem, põe-te 
em pé, e falarei contigo.
Então, entrou em mim o Espirito, 
quando falava comigo, e me pôs em 
pé, e ouvi o que me falava.
E disse-me: Filho do homem, eu te 
envio aos filhos de Israel, às nações 
rebeldes que se rebelaram contra 
mim; eles e seus pais prevaricaram 
contra mim, até este mesmo dia.
E os filhos são de semblante duro e 
obstinados de coração; eu te envio a 
eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor 
JEOVÁ.
8
E eles, quer ouçam quer deixem de 
ouvir (porque eles são casa rebelde), 
hão de saber que esteve no meio 
deles um profeta.
E tu, ó filho do homem, não os temas, 
nem temas as suas palavras; ainda que 
sejam sarças e espinhos para contigo, e 
tu habites com escorpiões, não temas 
as suas palavras, nem te assustes com 
o rosto deles, porque são casa rebelde.
Mas tu lhes dirás as minhas palavras, 
quer ouçam quer deixem de ouvir, 
pois são rebeldes.
Mas tu, ó filho dohomem, ouve o que 
eu te digo, não sejas rebelde como 
a casa rebelde; abre a boca e come 
o que eu te dou.
9 Então, vi, e eis que uma mão se 
estendia para mim, e eis que nela 
estava um rolo de livro,
10 E estendeu-o diante de mim, e ele 
estava escrito por dentro e por fora; 
e nele se achavam escritas lamen­
tações, e suspiros, e ais.
CL Q > ,
• m
M c
• • ® CONECTADO COM DEUS •••
0 profeta EzequieL exerceu seu ministério em uma época muito impor­
tante da história do Reino do Sul. 0 Senhor o chamou para anunciar uma 
mensagem de repreensão para um povo rebelde e de dura cerviz, isto é, 
para pessoas orgulhosas que não reconheciam seus erros e desobediências 
à vontade divina. Em nossos dias, temos visto pessoas com esse mesmo 
comportamento. 0 livro de Ezequiel nos ensina preciosas lições acerca da 
forma com que temos de lidar com esse tipo de comportamento reprovado 
pela Palavra de Deus.
^ 1, A VIDA DO PROFETA
1.1. Quem era Ezequiel?
A Bíblia relata Ezequiel com o um 
jovem de família sacerdotal (Ez 1.3). Ele 
passou os primeiros 25 anos da sua vida 
em Jerusalém, preparando-se para o 
exercício ministerial no Templo, quando 
foi levado prisioneiro para a Babilônia no 
ano 597 a.C. Ao atingir a idade de 30 anos, 
Ezequiel recebeu o chamado profético, 
período em que iniciou o trabalho em 
seu livro. Os últimos acontecimentos 
registrados pelo profeta datam que ele 
tinha aproximadamente 50 anos. Segundo 
a tradição, Ezequiel era casado, mas sua 
esposa veio a falecer.
1.2. Contexto social da época
O cenário histórico do livro de Eze­
quiel é a Babilônia, mais precisamente os 
primeiros anos do cativeiro (593-571 a.C.). 
Quando Nabucodonosor transportou a 
segunda leva de prisioneiros para a Babi­
lônia (697 a.C.), Ezequiel ainda era jovem. 
Foi um período muito complicado para 
o povo judeu, que veio a testemunhar 
a destruição com pleta de Jerusalém 
a lguns anos depois (586 a.C.), Já no 
exílio, o profeta Ezequiel iniciou o seu 
ministério, tendo como contemporâneos 
os profetas Daniel, que, nesse tempo, já 
estava na Babilônia, e 0 profeta Jeremias, 
que havia ficado em Jerusalém. A última 
profecia de Ezequiel tem como data o 
mês de abril de 571 a.C.
1.3. Cham ado e responsabilidade
O chamado de Ezequiel ocorreu em
tempos tenebrosos. Após o povo de Deus 
ser várias vezes repreendido para se con­
verter das suas más obras, ao persistir no 
erro lhe sobreveio o cativeiro, conforme 
avisado pelo Senhor pela boca de seus 
legítimos profetas. Nesse tempo, muitos 
profetas anunciavam mentiras, segun­
do a vontade de seu coração (Ez 13). É
nesse contexto que Ezequiel inicia o seu 
ministério com o propósito de anunciar 
a m ensagem de juízo divino ao povo 
apóstata de Judá e Jerusalém (1—24), 
bem como às sete nações estrangeiras 
que circundavam Judá.
Além disso, Ezequiel entregou tam­
bém uma mensagem direcionada aos 
judeus que estavam no exílio, na intenção 
de encorajá-los a manterem a fé, pois, 
no futuro, Deus restauraria o seu povo 
conforme a aliança que havia feito com 
eles. O Senhor disse também que a res­
ponsabilidade era individual, que pecados 
dos antepassados não seriam trazidos 
sobre a descend ência (Ez 18). Assim 
sendo, cada geração deveria prestar 
contas das suas atitudes diante de Deus.
2. A VISÃO DO PROFETA
2.1. A visão da glória de Deus
O livro de Ezequiel inicia com a descri­
ção da visão da glória de Deus revelada 
ao profeta. No dia em que o Senhor o 
chamou para exercer o chamado profé­
tico, Ezequiel teve visões da glória e da 
santidade de Deus (Ez 14,5). Tratava-se 
de um vento tempestuoso e uma grande 
nuvem com fogo que se aproximava. Do 
meio da tempestade, saíam quatro animais 
que tinham a semelhança de um homem, 
Cada criatura tinha quatro rostos: um rosto 
de homem, mostrando a im agem de 
vingadores humanos: um rosto de leão, 
indicando poder e terror: um rosto de boi, 
sugerindo sua força constante a serviço 
de Deus; e um rosto de águia, mostrando 
que serão velozes para elevar-se acima 
da oposição mais forte que Jerusalém 
pudesse apresentar (BEACON, 2005). 
Ezequiel viu tam bém rodas em volta 
dos animais em movimento constante. A 
linguagem figurada utilizada por Ezequiel 
representava a soberania de Deus acima de
22 JUVENIS
todas as coisas e a sua presença em todas 
as esferas da criação. Esse mesmo Deus 
estava com Ezequiele com os exilados à 
margem do rio Quebar.
2.2. O juízo e a misericórdia divinos
Osjuízos divinos revelados a Ezequiel
apontavam à queda de Jerusalém, sua 
destruição final por meio de Nabuco- 
donosor, rei da Babilônia, o que ocorreu 
durante o reinado de Zedeq uias em 
Judá, no décim o primeiro ano de seu 
reinado. Ezeq uiel predisse tam bém 
juízos sobre sete povos pagãos: Amom 
(25.1-7), Moabe (25.8-11), Edom (25.12-14), 
Filístia (25.15-17), Tiro (26.1—28.19), Sidom 
(28.20-26) e Egito (29—32). Na última 
seção, os capítulos 33—48, contém 
profecias acerca da responsabilidade 
dos verdadeiros profetas, como atalaias 
de Deus: profecia contra os pastores 
infiéis de Israel, bem como acerca da 
restauração de Jerusalém e esperança 
sobre o futuro da nação eleita.
Durante o tempo em que esteve na 
Babilônia, Ezequiel profetizou também 
acerca daqueles que se encontravam 
exilados, bem como contra os moradores 
de Jerusalém, antes da invasão final em 
586 a.C. A quantidade de mensagens que 
apontavam o juízo divino a vários povos 
em diversas circunstâncias revela que 
o ministério profético de Ezequiel não 
foi nada fácil Ademais, ele teve a difícil 
missão de pregar para povos rebeldes 
e obstinados, a começar pelo seu.
2.3. Quando Deus retira a sua glória
Por muito tempo, os m oradores
de Jerusalém e Judá conservaram a 
sensação de que tudo estava fluindo 
muito bem. Não havia problema algum 
em manter as práticas pecaminosas — 
afinal de contas, servir a Deus ou não 
era uma questão de escolha, Acontece 
que Deus estava vendo todas as práticas
pecaminosas dos judeus e fez cair sobre 
a cabeça deles as consequências de 
seus pecados (Ez 9.10).
Na segund a visão revelada pelo 
Senhor ao profeta, ele avistou a glória de 
Deus saindo do Templo. Em seguida, os 
querubins conduziram a glória de Deus 
para fora da cidade de Jerusalém, em 
direção ao Monte das Oliveiras, em razão 
da condição de pecados e idolatria (Ez 
10). A Palavra de Deus é categórica em 
afirmar que o Senhor é santo e requer 
santidade do seu povo. Sem santificação 
ninguém verá a Deus (Lv 19.2; 1 Pe 1.15). 
Não podemos permitir que o pecado nos 
faça perder a sensibilidade do Espírito 
Santo. Caso contrário, nós também per­
deremos a glória do Senhor que paira 
sobre nossa vida.
3.0 ATALAIA DE DEUS
3.1. A responsabilidade do vigia
Quando o Senhor chamou Ezequiel 
para ser profeta, com parou-o a um 
“atalaia” (Ez 2—3). O atalaia é um tipo 
de servo que ficava à entrada da cida­
de, como uma sentinela, vigiando para 
anunciar caso qualquer perigo viesse ao 
encontro da cidade. Esse ofício se aplica 
às circunstâncias de Ezequiel, enquanto 
verdadeiro profeta em meio a muitos 
falsos, haja vista ser ele o canal de Deus 
para anunciar o mal que viria sobre Israel 
devido à sua desobediência (Ez 3.16-21). 
A responsabilidade do profeta era tanta 
que, caso ele não anunciasse a mensa­
gem para o arrependimento do pecador, 
Deus requerería o sangue dele das suas 
mãos, Mas, se avisasse o transgressor, e 
ele não se convertesse, este morrería na 
sua maldade. O mesmo fim se sucedería 
ao justo, caso desviado de sua justiça, 
ouvisse a mensagem e, mesmo assim, 
não se arrependesse (Ez 3.20).
JUVENIS 23
Nestes últimos dias, Deus continua a 
nos chamar como “atalaias" para anun­
ciar a sua Palavra. Se não cumprirmos 
fielm ente o seu cham ado, serem os 
responsabilizados diante dEle.
3.2. Ouvir e advertir com o que ouviu
A palavra anunciada a Ezequiel era 
clara: ele deveria ouvir e transmitir tudo 
quanto o Senhor ordenasse. Era preciso 
advertir os pecadores de que deveriam 
se converter de seus maus caminhose praticar a justiça. Após cumprir a sua 
missão como atalaia, a ordem de Deus 
era para que ele permanecesse em sua 
casa, calado, até que, no tempo oportuno, 
o Senhor tornasse a abrir sua boca para 
anunciar a Palavra à “casa rebelde".
Deus cerrou os lábios do profeta 
durante sete anos, a fim de que não 
servisse de repreensão ao seu povo. O 
Senhor disse ao profeta: "Quem ouvir 
ouça, e quem deixar de ouvir deixe: 
porque casa rebelde são eles" (Ez 3.27). 
Esse modo de tratar com o seu povo nos 
leva a crer que Deus conhece aqueles 
que certamente ouvirão ou não a sua 
mensagem. O nosso papel, enquanto 
m ensageiros de Deus, é pregar a sua 
Palavra “quer ouçam, quer deixem de 
ouvir". ©
póticiu^-%
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br, você encontra artigos e 
m atérias interessantes sobre
o que acontece nas igrejas, 
sobretudo, na esfera da
PARA CONCLUIR
A experiência do profeta, no tocante 
às visões gloriosas, bem com o o seu 
chamado profético para anunciar uma 
dura m ensagem a um povo rebelde 
nos ensinam importantes lições para o 
tempo presente. Semelhante àqueles 
dias, a sociedade encontra-se cada vez 
mais distante dos valores e princípios 
da Palavra de Deus. Isso comprova as 
palavras do Senhor Jesus ao dizer que, 
por se multiplicar a iniquidade, o amor de 
muitos se esfriará. Que você, aluno(a) da 
classe Juvenis, se comprometa em ser 
um atalaia de Deus nestes últimos dias!
< Q^HO RA DA REVISÃO
WÊÈBÊB3SÈS£Sil&&SB8&BBSBg£8B8SBÊÉSfâ8&&&&BS^S8ÈÈBB8BSSB&SÈBBS9Ê&ÉÍÈ
1. Sendo de família sacerdotal (Ez 1.3), 
como teria sido a vida de Ezequiel, 
antes do cativeiro, em 597 a.C.?
2. Quem eram os profetas contempo­
râneos a Ezequiel?
3. Em seu sentido figurado, o que a 
primeira visão gloriosa de Ezequiel 
representava?
4. O que Ezequiel avistou na segunda 
visão gloriosa e por qual razão?
5. Como o ofício de atalaia se aplicava 
às circunstâncias de Ezequiel?
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DANIEL — DEUS 
CONTROLANDO TUDO
“Ora, a esses quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência 
em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento 
em toda visão e sonhos" (Danieí 1.17)
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Dn 1.12 ★ O propósito dos jovens pela confiança em Deus 
Dn 7.9 ★ A visão gloriosa dos tronos e do Ancião 
2 Ts 3,3 * Deus é fiel para nos guardar do Maligno 
Dn 4.37 ★ Deus abate os soberbos
1 Jo 1.9 * Se confessarmos os pecados, Ele é fiel para nos perdoar
2 Tm 2 .11-13 ★ Deus permanece fieL, pois não nega a si mesmo
25
m
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 1.1-7; 2.29,30
1 No ano terceiro do reinado de Jeo- 
aquim, rei de Judá, veio Nabucodo- 
nosor, rei da Babilônia, a Jerusalém 
e a sitiou.
2 Eo SENHOR entregou nas suas mãos 
a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte 
dos utensílios da Casa de Deus, e ele 
os levou para a terra de Sinar, para a 
casa do seu deus. e pôs os utensílios 
na casa do tesouro do seu deus.
3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus 
eunucos, que trouxesse alguns dos 
filhos de Israel, e da linhagem real, e 
dos nobres,
4 jovens em quem não houvesse de­
feito algum, formosos de aparência, 
e instruídos em toda a sabedoria, 
e sábios em ciência, e entendidos 
no conhecimento, e que tivessem 
habilidade para viver no palácio do 
rei, a fim de que fossem ensinados 
nas letras e na língua dos caldeus.
5 E o rei lhes determinou a ração de 
cada dia, da porção do manjar do
rei e do vinho que ele bebia. e que 
assim fossem criados por três anos, 
para que no fim deles pudessem estar 
diante do rei.
6 E entre eles se achavam, dos filhos 
de Judá, Daniel, Hananias, M isaele 
Azarias.
7 E o chefe dos eunucos lhes pôs 
outros nomes, a saber: a Daniel pôs 
o de Beltessazar, e a Hananias, o de 
Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, 
e a Azarias, o de Abede-Nego. 
Daniel 2.29, 30
29 Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram 
os teus pensamentos ao que há de 
ser depois disto. Aquele, pois, que 
revela os segredos te fez saber o 
que há de ser.
30 E a mim me foi revelado este segredo, 
não porque haja em mim mais sabe­
doria do que em todos os viventes, 
mas para que a interpretação se 
fizesse saber ao rei e para que en­
tendesses os pensamentos do teu
• • ® CONECTADO COM DEUS •••
0 profeta Daniel ainda era jovem quando foi levado com seus amigos para 
o cativeiro na Babilônia. Ali, ele viveu experiências que jamais imaginava para 
sua vida. 0 rei havia ordenado a escolha de alguns jovens, pertencentes à li­
nhagem real judaica, formosos de aparência e habilitados para viver no palácio 
real. Dentre estes estava Daniel. À época, talvez ele mal pudesse imaginar o 
quanto aquelas tristes circunstâncias estavam diretamente ligadas ao bom 
propósito de Deus para sua vida. Muitas vezes, somos submetidos a situações 
assim, as quais pensamos que tudo deu errado. Mas a história de Daniel vai 
nos mostrar que Deus sempre tem 0 controle sobre todas as coisas e as faz 
cooperar para o bem daqueles que são chamados segundo 0 seu propósito!
ui T
© l. QUEM ERA DANIEL?
1.1. Cativeiro em Babilônia
Nos dias do rei Jeoaquim, por 
voLta do ano 605 a.C„ Deus permitiu 
que Nabucodonosor, rei da Babilônia, 
invadisse Judá e cercasse Jerusalém, O 
cativeiro babilônio tornou-se inevitável 
diante da im p enitência do povo de 
Judá, que por várias vezes rejeitou a 
convocação ao arrependimento feita 
pelos profetas enviados por Deus. A 
deportação dos judeus para a Babilô­
nia ocorreu em três etapas: o primeiro 
grupo foi levado em 605 a.C.; o segundo 
grupo foi deportado em 595 a.C.; e, por 
fim, o terceiro grupo foi conduzido para 
a Babilônia em 587 a.C. Daniel e seus 
amigos foram levados durante a primeira 
investida, sob o governo de Jeoaquim, 
rei de Judá (Dn 1.1).
1.2. Da Linhagem real 
Aspenaz, chefe dos eunucos, trouxe 
alguns jovens que pertenciam à linha­
gem real de Israel para participarem 
de um programa de treinamento no 
palácio do rei, Esses jovens deveriam 
ser formosos de aparência, instruídos 
em toda a sabedoria, sábios em toda a 
ciência, entendidos no conhecimento 
e aptos para viver no palácio do rei. 
Dentre estes, estavam Daniel e seus 
am igo s Hananias, M isael e Azarias. 
Eles receberam novos nomes: Daniel 
passo u a se ch am a r B eltessazar; a 
Hananias, cham aram d e S a d ra - 
que; M isael, d e M esaque; e 
Azarias, de Abede-Nego (1.7).
No palácio do rei, os jovens 
aprenderíam as letras e a 
cultura dos caldeus e teriam 
uma rotina e dieta reguLadas 
com o melhor que poderia ser 
oferecido no império.
1.3. Um profeta-estadista
Durante os dias em que esteve no 
palácio do rei, Daniel e seus am igos 
desfrutaram do cuidado divino. Tanto 
é que estes jovens so b ressaíram -se 
em relação aos dem ais que haviam 
sido transportados para a Babilônia. 
As Escrituras nos garantem que Deus 
concedeu a Daniel, Hananias, Misael 
e Azarias a graça de terem o conhe­
cimento e a inteligência em todas as 
letras e sabedoria, mas a Daniel o Senhor 
concedeu o entendimento em toda a 
visão e sonhos (Dn 1.17). Deus iria levan­
tar Daniel como uma liderança forte e 
significativa no Império Babilônio, a fim 
de livrar o povo de Israel da destruição 
e para profetizar sobre o futuro,
2, CORAGEM PARA SER FIEL
2.1. Sua convicção pura
Daniel e seus amigos foram educados 
na Lei do Senhor desde a infância. Noto­
riamente, as práticas religiosas, a dieta, 
bem como os ensinamentos caldeus 
contrariavam os retos conselhos da Lei 
do Senhor, Contudo, o posicionamento 
de Daniel e seus amigos revela que eles 
não renunciariam às suas convicções, 
mesmo se tivessem que pagar com a 
própria vida para isso. O amor à Palavra de 
Deus e a fé que receberam de seus pais 
fizeram com que a dedicação no serviço 
e obediência a Deus fossem maiores 
do que as circunstâncias adversas 
com que e le s se deparavam . 
Que exemplo! Será que você 
também está disposto a rejeitar 
as iguarias que o “deus deste 
século” tem colocado diante de 
você ou não vê problema algum 
em assentar-se à mesa com osescarnecedores? Pense nisso!
JUVENIS 27
2.2. Decidiu não se contam inar
O conhecimento da Lei do Senhor 
levou Daniel e os seus am igos a d is­
cernirem que as iguarias oferecidas no 
palácio do rei eram oferendas dedica­
das a deuses pagãos. Logo, participar 
daquela dieta significaria renunciar aos 
ensinamentos sagrados. Deus honrou 
a atitude dos jovens, fazendo com que 
a dieta de legum es adotada por eles 
tornasse suas aparências mais saudáveis 
do que a daqueles que se alimentavam 
da porção do manjar reaKDn 1.13-16). O 
Senhor ainda os abençoou dando-lhes 
conhecimento, inteligência em todas as 
letras e sabedoria, mais do que todos os 
outros doutos do reino (1.17,20).
Quando nos tornamos tolerantes 
com o pecado, nos alim entando das 
“iguarias" mundanas, a nossa comunhão 
com Deus é prejudicada. Portanto, faça 
como Daniele seus amigos: decida em 
seu coração não se contam inar com 
este mundo.
Adquira mais conhecimento 
sobre 0 livro de Daniel e 
as verdades reveladas 
ao profeta por meio da 
obra “Daniel Versículo por 
Versículo”, do 
Pr. Severino Pedro.
2.3. Sua vida de oração
Para manterem-se firmes na fé, ape­
nas a decisão de não se contaminar com 
a cultura babilônica não seria o suficiente 
para aqueles jovens. Eles precisariam 
prosseguir na busca e comunhão com 
Deus. Por esse motivo, Daniel é caracteri­
zado no livro como um homem de oração 
(Dn 6.10). Desenvolver o hábito de orar, 
mesmo que em espirito, como ensina o 
apóstolo Paulo, é fundamental para não 
perdera conexão com o Senhor. Daniel 
e seus am igos certamente contaram 
com a provisão divina quando fizeram 
o trato com Aspenaz a respeito da dieta 
de legumes. Semelhantemente, diante 
das tentações e pressões do mundo, a 
contínua oração é o sustento necessário 
para vencermos pela fé (1 Jo 54).
3. FESTA NA BABILÔNIA
3.1. O orgulho humano
Nos dias de seu reinado, Nabucodo- 
nosor havia sonhado com uma grande 
estátua feita de vários materiais (Dn 2). 
Nessa ocasião, Daniel foi levado ao rei 
a fim de revelá-lo 0 sentido do sonho e 
apontou que ele era a cabeça de ouro 
da estátua. Isso significava que o Deus 
dos céus o havia entregado o domínio 
de toda a Terra. Por essa razão, o rei 
se orgulhou muito e procurava usar a 
religião para consolidar o seu domínio 
sobre todas as províncias conquistadas. 
O orgulho fez com que o rei ordenasse a 
construção de uma estátua e convocou 
uma grande festa para a consagração 
daquele monumento. Nesse ajuntamen­
to, todos os prefeitos, presidentes, juizes 
e autoridades deveríam se prostrar e 
reverenciar a imagem do rei (3.1-6). Esse 
é mais um exemplo do que o orgulho 
pode provocar no coração das pessoas.
28 JUVENIS
3.2. A estátua de ouro e a coragem
dos jovens
A estátua que o rei mandou construir 
tinha dois metros e sessenta de largura, 
27 metros de altura e foi levantada em 
um lo cal cham ado “Cam po de Dura" 
(3,1), Essa obra colossal tornou-se um 
símbolo do governo de Nabucodonosor. 
Para cumprir esse propósito, o rei con­
vocou todas as autoridades do Império 
Babilônico e, como prova de lealdade, 
ordenou que, ao sinal combinado e ao 
som da orquestra, todos se prostrassem 
diante da estátua (3.5), Mesmo sabendo 
das consequências de não obedecerem 
à ordem do rei, Sadraque, Mesaque e 
Abede-N ego não se curvaram diante 
da estátua. Atualmente, o nosso inimi­
go espiritual nos tenta para pecarmos 
contra o Senhor e nos desviarm os da 
sua vontade (1 Pe 5.8, 9). Entretanto, a 
confiança em Deus nos trará livramento 
de qualquer cilada.
3.3. A fornalha ardente superaque-
cida e o Quarto Homem.
A postura dos jovens hebreus cha­
m ou a ate n ção d e certos caLdeus. 
Insatisfeitos, com unicaram ao rei que 
a desobediência vinha justamente dos 
judeus que ocupavam cargos no reino. 
Depois que ficou sabendo, Nabucodono­
sor resolveu dar mais uma oportunidade 
aos jovens para que se submetessem 
ao decreto. Em resposta, os jo ven s 
confiaram p lenam ente na provisão 
divina. Caso não houvesse livramento, 
estavam dispostos a morrer submissos 
à vontade de Deus. Entretanto, quando 
foram lançados na fornalha ardente, 
um quarto homem com aparência di­
ferente apareceu entre eles. Era o anjo 
do Senhor livrando-os da morte (3.25). 
O Senhor sabe livrar e honrar aqueles 
que são fiéis aos seus mandamentos. ©
PARA CONCLUIR
A história de Daniel e seus amigos 
na Babilônia nos mostra que o Senhor 
não abandona os seus servos nos mo­
mentos mais difíceis. Eles enfrentaram 
grandes desafios que surgiram para 
desanimá-los ou tentá-los a abando­
narem a fé. A história deles nos revela 
que Deus é soberano e tem o controle 
sobre cada detalhe da vida de seus 
servos. Confie sua vida a Deus e seja fiel 
aos seus ensinamentos, Ele conhece o 
seu passado, presente e, com certeza, 
tem um futuro de bênçãos para você.
< Q^HO RA DA REVISÃO
MIWWMMIMMMMMMBMMII11 1111 il h i l MIIIHUhH IÍM4111 III liU WilHliH' n 'IHHi II1
1. Como deveriam ser os jovens esco­
lhidos para o treinamento no palácio 
do rei da Babilônia?
2. Com o Deus honrou Daniel e aos 
seus amigos por decidirem não se 
contaminar com as iguarias do rei?
3. Com o o profeta Daniel é caracte­
rizado no livro bíblico?
4. O que o orgulho no co ração de 
Nabucodonosor o levou a fazer?
5. O que aconteceu quando Sadraque, + 
M esaq ue e A b e d e -N e g o foram 
lançados na fornalha ardente? 4.
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▲
 4
CONHECENDO OS 
PROFETAS MENORES
“E falarei aos profetas e multiplicarei a visão; e. pelo ministério 
________ dos profetas, proporei símiles." (Oseias 12.10).________
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J l 2.2 O Dia do Senhor está perto
Am 3.6,7 O Senhor revela os seus desígnios aos profetas
Jn 1 .1 ,2 * O cham ado do profeta
Mq 1 .1 -7 ' A Palavra do Senhor contra Israel e Judá
Hc 3 .1 ,2 A oração do profeta
Zc 1.1-4 * Exortação ao arrependimento
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mmsmmmmmmmmB
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Amós 3.1-7
1 Ouvi esta palavra que o SENHOR fala 
contra vós, filhos de Israel contra toda a 
geração que fiz subir da terra do Egito, 
dizendo:
2 De todas as famílias da terra a vós 
somente conheci; portanto, todas as 
vossas injustiças visitarei sobre vós.
3 Andarão dois juntos, se não estiverem 
de acordo?
4 Bramirá o leão no bosque, sem que 
tenha presa? Levantará o leãozinho no 
covil a sua voz, se nada tiver apanhado?
5 Cairá a ave no laço em terra, se não 
houver laço para ela? Levantar-se-á o 
laço da terra, sem que tenha apanhado 
alguma coisa?
6 Tocar-se-á a buzina na cidade, e o 
povo não estremecerá? Sucederá 
qualquer mal à cidade, e o SENHOR 
não o terá feito?
7 Certamente o Senhor JEOVÁ não fará 
coisa alguma, sem ter revelado o seu 
segredo aos seus servos, os profetas. 
Zacarias 1.1-6
1 No oitavo mês do segundo ano de
Dario, veio a palavra do SENHOR ao 
profeta Zacarias, filho de Baraquias, 
filho de Ido, dizendo:
O SENHOR tem estado em extremo 
desgostoso com vossos pais. 
Portanto, dize-lhes: Assim diz o SENHOR 
dos Exércitos: Tornai para mim, diz o 
SENHOR dos Exércitos, e eu tornarei 
para vós, diz o SENHOR dos Exércitos. 
E não sejais como vossos pais, aos 
quais clamavam os primeiros profetas, 
dizendo: Assim diz o SENHOR dos 
Exércitos: Convertei-vos. agora, dos 
vossos maus caminhos e das vossas 
más obras. Mas não ouviram, nem me 
escutaram, diz o SENHOR.
Vossos pais, onde estão eles? E os 
profetas, viverão eles para sempre? 
Contudo, as minhas palavras e os 
meus estatutos, que eu mandei pelos 
profetas, meus servos, não alcança­
ram a vossos pais? E eles tornaram 
e disseram: Assim como o SENHOR 
dos Exércitos fez tenção de nos tra­
tar, segundo os nossos caminhos e 
segundo as nossas obras, assim ele 
nos tratou.
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• • v CO N ECTAD O COM DEUS •••
Deus levantou profetas que anunciaram a mensagem de arrependimento 
antes que viesse o cativeiro babilônico, mas também levantou profetas que 
anunciaram a mensagem de redenção durante e no pós-cativeiro. Em nossos 
dias, a mensagem profética não cessou. 0 Senhor continuaa falar, desde 
então, por meio da sua Igreja, A mensagem permanece a mesma: a chamada 
ao arrependimento e conversão dos maus caminhos, pois o grande Dia da 
redenção se aproxima, quando o Senhor voltará para buscar os seus santos. 
Ao som da trombeta, num abrir e fechar de olhos, a Igreja será arrebatada.
0 exemplo dos profetas menores tem muito a nos ensinar.
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© l. A IMPORTÂNCIA DOS PRO­
FETAS MENORES.
1.1. Quem eram os profetas menores? 
Na primeira lição deste trimestre, 
vimos que a organização do texto bíblico 
classifica os livros por estilo literário. 
Nesse sentido, encontramos na Bíblia 
os livros que pertencem aos seguintes 
grupos: históricos, poéticos e proféticos. 
Co ncernentes aos livros proféticos, 
temos aqueles que são cham ados de 
"profetas maiores", em razão de seus 
escritos comportarem maior quantidade 
de textos (capítulos e versículos). E temos 
os "profetas menores", que constituem o 
grupo de livros proféticos que apresen­
tam menor quantidade de texto, porém, 
não menos importantes. Essa seção da 
Bíblia, que estudaremos nesta lição, é 
com posta por 12 livros que levam os 
nomes de seus respectivos escritores, 
a saber: Oseias, Joel, Amós, Obadias, 
Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, 
Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
1.2. Qual era a m issão?
Os profetas menores tinham como 
missão confrontar a liderança política e 
espiritual, bem como o povo de Israel 
e Judá a respeito dos seu s pecados 
de idolatria, injustiças sociais e demais 
desobediências à Lei de Deus. Muitas 
vezes, a m ensagem anunciada petos 
profetas era representada por eventos 
que ocorriam nas suas próprias vidas, 
como, por exemplo, o casam ento de 
O seias com um a m ulher advinda da 
prostituição. O próprio Deus ordenou o 
profeta a agir dessa forma, o que cer­
tamente escandalizava os religiosos da 
época, Porém, servia de exemplo para 
lhes mostrar que, do mesmo modo, o 
Senhor caso u -se com um povo infiel 
que praticava a prostituição espiritual,
isto é, a idolatria, dístanciando-se cada 
vez mais dos seus caminhos (Os 1,2).
2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS
PROFETAS MENORES
2.1. Por que m enores?
Como mencionamos anteriormente, 
a nomenclatura “Menores" d eve-se ao 
fato de os escritos desses profetas com­
portarem menor quantidade de texto em 
relação aos profetas Isaías, Jeremias, 
Ezequiele Daniel. Isso não significa que 
as suas profecias ou ministérios tenham 
menos importância doutrinária. Outros 
aspectos que diferenciam os profetas 
menores são a datação em que foram 
escritos, as diferenças de estilo literário 
e a brevidade no relato dos fatos. Dentre 
os profetas menores, há onze livros cuja 
mensagem aborda probLemas relacio­
nados à arrogância dos reis e ao destino 
de povos ímpios. Em contrapartida, o 
livro de Jonas trata da sua experiência 
no tocante ao chamado para pregar uma 
mensagem de juízo e arrependimento 
a um povo ímpio e cruel.
2.2. Qual o período de atuação dos
profetas?
Os profetas considerados “menores" 
atuaram no período entre os séculos VIII 
e V. a.C. as datas não são precisas, porém, 
de acordo com os elementos históricos 
registrados em cada livro, é possível atri­
buir as seguintes datas aos respectivos 
livros proféticos: século VIII a.C,: livros: 
Oseias, Amós e Miqueias: século VII a.C.: 
livros: Naum, Habacuque e Sofonias; 
séculos V l-V a.C.: livros: Joel, Obadias, 
Ageu, Zacarias e Malaquias; data incerta: 
livro de Jonas. Obviamente, os livros que 
fazem parte do grupo dos “profetas 
menores" não estão necessariamente 
em ordem cronológica. Muitos desses
32 JUVENIS
profetas anunciavam a mensagem do 
Senhor concomitantemente aos pro­
fetas maiores. Os grandes diferenciais 
são as temáticas e abordagens desses 
profetas aos destinatários da mensagem. 
O maior divisor de águas para situar os 
anos em que esses homens exerceram 
seus respectivos ministérios é o evento 
do cativeiro babilônico. Ele serve de 
referência para dem arcar os tempos 
de atuação de cada profeta.
3 . A ESTRUTURA DOS LIVROS
3.1. Visão panorâm ica
Do ponto de vista panorâmico, os 
livros dos profetas menores estão or­
ganizados da seguinte forma: profetas 
que profetizaram antes do Cativeiro 
Babilônico: Oseias, Joel, Amós, Obadias, 
Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque e 
Sofonias; e profetas que profetizaram 
após o Cativeiro Babilônico: Ageu, Za­
carias e Malaquias.
Os autores desses livros foram ins­
trumentos de Deus para proclamar uma 
mensagem de repreensão à liderança 
poLítica e espiritual que governava Is­
rael e Judá, apontando os problemas 
políticos, sociais e espirituais. Mas não 
apenas a liderança, pois eles denuncia­
vam o pecado, a injustiça e a apostasia 
do povo concernente à adoração ao 
único Deus e à obediência à sua Lei.
A natureza da mensagem profética 
consistia na cham ada ao arrependi­
mento e à fidelid ad e a Deus. N esse 
contexto, muitos profetas anunciaram 
a vinda do M essias e a prom essa da 
restauração do Reino davidico,
3.2. Mensagem e propósito
A m en sagem dos profetas é um 
alerta de Deus quanto à negligência 
da adoração, ao cuidado para com os
necessitados e uma repreensão quanto 
à falta de zelo com 0 Templo. Vamos ver 
a mensagem de cada profeta:
Oseias — O livro de Oseias é o pri­
meiro dos 12 profetas m enores. Ele 
apresenta Deus como o amante divino. 
Assim, a pecam inosidade de Israel é 
representada em termos de infidelidade 
conjugal e injustiça. 0 próprio casamento 
do profeta se torna a m ensagem que 
ele prega: Deus, motivado pelo amor, 
restaurará Israel da m esm a maneira 
com o O seias recebeu de volta a sua 
esposa infiel (Os 1.2).
Joel — O Dia do Senhor é revelado 
ao profeta Joel por meio da im agem 
amedrontadora da praga de locustas. 
Joel chama a nação ao arrependimento. 
Quando a nação realmente se arrepen­
de dos seus pecados, o Senhor ju lg a 
os povos que a oprimiram. O profeta 
anuncia também o derramamento do 
Espírito e a restauração de tudo o que 
o povo havia perdido (Jt 2.28, 29).
Amós — Amós profetizou para o Rei­
no do Norte e protestou contra o estilo 
de vida luxuoso da classe governante 
que resultou em apatia moral e espiritual. 
O exílio era o julgamento de Deus sobre 
essas más obras (Am 5.12-16).
Obadias — A mensagem de Obadias 
era uma condenação sobre Edom. Os 
edomitas traíram Judá e degolaram os 
seus refugiados. Mas havia uma promessa 
de restauração para Judá, enquanto os 
edomitas seriam devastados (Ob 12-15).
Jonas — O livro de Jonas relata a his­
tória do profeta. Após receber a comissão, 
ele decide fugir e sofre as consequências 
dessa escolha. No ventre do grande 
peixe, contudo, Jonas recebe uma nova 
chance para cumprir a missão, e o povo 
de Nínive se arrepende Un 1.2,17),
JUVENIS 33
PARA CONCLUIRMiqueias — O profeta Miqueias pro­
testa contra as injustiças da sociedade, 
bem com o contra a falsa religião. Por 
fim, o Senhor pronuncia um julgamento 
contra o seu povo, seguido de um a 
futura restauração (Mq 2.1-3).
Naum — Naum anuncia a destruição 
da Assiria, assim com o de sua capital, 
Ninive. Com isso, o povo de Judá seria 
aliviado de muitas tensões (Na 2).
Habacuque — O profeta questiona 
a Deus sobre as .injustiças e corrupções 
da sociedade. Finalmente, o livro termina 
com a com preensão de H abacuque 
acerca dos propósitos divinos e sua 
expressão de fé, louvor e esperança, 
mesmo diante de circunstâncias d es­
favoráveis (Hb 1.2; 3.17,18).
Sofonias — O livro de Sofonias trata 
de uma condenação direta sobre a con­
dição espiritual de Judá e Jerusalém. O 
profeta anuncia também o Dia do Senhor 
com o um dia de julgam ento, porém, 
o remanescente será salvo (Sf 3.8,9), 
Ageu — A m ensagem de A geu é 
um despertam ento aos exilados que 
retornaram do cativeiro. Eles estavam 
empenhados em seus próprios interes­
ses, enquanto a Casa de Deus estava 
em ruínas (Ag 1.9,10).
Zacaria s — Deus revela ao profeta 
Zacarias o futuro de Jerusalém após o 
retorno dos exilados. Ele viu o Templo 
reconstruído e osacerdócio restabe­
lecido, além da bênção de Deus sobre 
a cidade ao ponto de nações serem 
atraídas a ela (Zc 8),
M alaquias — Malaquias denuncia o 
comportamento da nação pós-exílica. 
O povo não estava servindo ao Senhor 
devidamente. O profeta predisse tam­
bém a vinda de um m ensageiro que 
restauraria a religião (Ml 4 5. 6).O
Deus levantou cada um dos cha­
mados “profetas menores" a fim de 
trazer uma mensagem de arrepen­
dimento, juízo e renovação espiritual 
ao seu povo. Esse mesmo propósito 
perm anece atualm ente a partir da 
igreja. Enquanto não chega o grande 
Dia da Volta de nosso Senhor, deve­
mos anunciar que o julgamento divino 
virá. Que Deus nos faça canais do seu 
Espirito Santo para esta geração!
< Q HORA DA REVISÃO
l, Por que os últimos 12 livros proféti­
cos recebem o nome de “profetas 
menores"?
2. Qual era a missão dos profetas m e­
nores?
3. Qual foi o período de atuação dos 
profetas menores?
4. Quais dos profetas menores exerce­
ram seu ministério antes do Cativeiro 
Babilônico?
►
------- -------------------- ^
5. Dentre os profetas menores, quem ^ 
profetizou após o Cativeiro Babilônico? ^
“Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ete despedaçou 
______ e nos sarará, fez a ferida e a ligará." (Oseias 6.1)
V
V
Os 1.10 Vós sois filhos do Deus vivo 
Os 3.1 * O Senhor am a os filhos de Israel 
Os 6,3 - Prossigamos em conhecer o Senhor 
J l 1 .14 ,15 ★ O Dia do Senhor está perto 
J l 2 ,12 -17 Convertei-vos de todo o vosso coração 
J l 3 .11-16 ★ O Senhor julgará as nações
35
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Oseias 6.1-8;
1 Vinde, e tornemos para o SENHOR, 
porque ele despedaçou e nos sarará, 
fez a ferida e a ligará.
2 Depois de dois dias, nos dará a vida; 
ao terceiro dia, nos ressuscitará, e 
viveremos diante dele.
3 Conheçamos e prossigamos em co­
nhecer o SENHOR: como a alva, será 
a sua saída; e ele a nós virá como a 
chuva, como chuva serôdia que rega 
a terra. •
4 Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó 
Judá? Porque a vossa beneficência 
é como a nuvem da manhã e como 
o orvalho da madrugada, que cedo 
passa.
5 Por isso, os abati pelos profetas; pela 
palavra da minha boca, os matei; e os 
teus juízos sairão como a luz.
6 Porque eu quero misericórdia e não 
sacrifício; e o conhecimento de Deus, 
mais do que holocaustos.
7 Mas eles traspassaram o concerto,
como Adão; eles se portaram aleivo- 
samente contra mim.
8 Gileade é a cidade dos que praticam 
a iniquidade, calcada de sangue. 
Joel 2.28-32
28 E há de ser que, depois, derramarei 
o meu Espírito sobre toda a carne, e 
vossos filhos e vossas filhas profetiza­
rão, os vossos velhos terão sonhos, os 
vossos jovens terão visões.
29 E também sobre os servos e sobre 
as servas, naqueles dias, derramarei 
o meu Espírito.
30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, 
sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
31 O sol se converterá em trevas, e a lua, 
em sangue, antes que venha o grande 
e terrível dia do SENHOR.
32 E há de ser que todo aquele que in­
vocar o nome do SENHOR será salvo; 
porque no monte Sião e em Jerusalém 
haverá livramento, assim como o SE­
NHOR tem dito, e nos restantes que 
o SENHOR chamar.
C l
• •(•) CONECTADO COM DEUS •••
Nesta aula, veremos as histórias dos profetas Oseias e Joel. A partir de 
suas profecias, vamos extrair preciosas lições espirituais, sobretudo, para 
viver estes últimos dias da Igreja sobre a Terra. Ambos os profetas tinham a 
importante missão de anunciar que 0 julgamento divino se aproxima. Porém, 
antes do Dia do Juízo, Deus estabeleceu um tempo para tratar com 0 seu povo 
sobre arrependimento a fim de trazer restauração, paz e prosperidade. Esse 
arrependimento, contudo, deveria ser sincero, não apenas de aparência ou 
palavras. Lembre-se de que Deus sonda os corações e é impossível se deixar 
enganar (Jl 2.13). Que 0 Senhor abençoe a sua vida por meio do estudo desta lição!
+ ►
g S j 1 .0 JULGAMENTO DIVINO E O
^ AMOR DE DEUS.
1.1. O tema central da profecia de
Oseias.
A profecia de Oseias tratava-se de 
mais uma tentativa do Senhor em cha­
mar a nação de Israel ao arrependimento 
antes que v ie sse o seu julgam ento. 
Em bora o Senhor co ndenasse o pe­
cado da nação, ainda assim a amava e 
desejava manter o concerto que havia 
feito com ela, antes que adentrasse à 
Terra Prometida.
A mensagem do profeta Oseias foi 
transm itida d e forma alegórica, isto 
é, o casam ento do profeta com uma 
m ulher vinda de prostituições serviu 
para ilustrar o tipo de fidelidade que o 
Reino do Norte tinha com o Senhor (Os 
í), Era uma nação que havia se desviado 
da Aliança com o seu Deus para se en­
tregar à idolatria. Nesse sentido, Deus 
é ilustrado como um marido que havia 
concedido todas as honras matrimoniais 
para uma nação que havia se tornado 
ímpia. Esse exemplo nos mostra que o 
amor de Deus, apesar de incondicional, 
não tolera o pecado. Tudo o que desvia 
a nossa vida da plena comunhão com 
Deus é considerado, espiritualmente, 
prostituição. Portanto, Deus abomina a 
atitude daqueles que vivem impiamente.
1.2. Exortação ao arrependimento
A profecia de Oseias inicia-se com
uma crítica contundente contra a infi­
delidade da nação em relação a Deus. 
Por conta de suas práticas pecaminosas, 
o Senhor entrou em contenda com 
o seu povo. O seias foi cham ado pelo 
Senhor para denunciar abertam ente 
os p e ca d o s dos ju d e u s. Não havia 
benignidade, nem conhecim ento de 
Deus na terra. Só prevalecia o perjurar,
mentir, matar, furtar, adulterar, além de 
haver homicídios sobre homicídios por 
toda parte (Os 4.1,2).
Nesse período, Deus usou o profeta 
para exortar a nação a arrepender-se, 
com eçando pela liderança política e 
espiritual. Após denunciar os pecados do 
povo e a negligência dos líderes, o que 
se viu foi o arrependimento superficial. 
O amor deles pelo Senhor era como o 
orvalho da manhã, que desaparecia 
rapidamente com o calor do dia (Os 6.4). 
Note que o arrependimento que Deus 
espera de seu povo deve ser sincero, 
profundo e refletido em ações. Não 
adianta oferecer sacrifícios, cum prir 
dogm as externos apenas na tentativa 
de manter a aparência religiosa, pois 
como disse o Senhor por meio do pro­
feta Oseias: “misericórdia quero e não 
sacrifício; e o conhecimento de Deus, 
mais do que holocaustos" (Os 6.6).
1.3. Prom essas de bênçãos abun­
dantes
Deus tinha promessas verdadeiras 
para o seu povo, Um tempo de paz, bên­
çãos e prosperidade. O Senhor promete, 
por seus próprios meios, sarara perversão
#
Adquira mais conhecimento 
lendo a “Enciclopédia Popular 
de Profecia Bíblica”, de Tim 
Lahaye e Ed Hindson.
JUVENIS 37
do seu povo e voluntariamente o amar e 
apartar a sua ira dele (Os 144). Essa predis­
posição do próprio Deus em restaurar o 
seu povo coaduna com o seu ato voluntá­
rio de entregar o seu Filho Unigênito para 
que todo aquele que nEle crê não pereça, 
mas tenha a vida eterna (Jo 3,16). Tudo o 
que Deus esperava de seu povo era um 
arrependimento sincero, A promessa da 
restauração de Israel serve de exemplo 
para os dias atuais, pois o Senhor continua 
a curar, salvar, batizar no Espírito Santo e 
a levar o homem para o Céu.
2. O LIVRO D EJO EL
2.1.0 tema central da profecia deJoel
Assim como o casamento de Oseias 
prefigura o relacionamento infiel do povo 
para com Deus, Joel utiliza os fenôme­
nos da natureza, a saber, a assustadora 
praga da locusta, bem com o de uma 
seca severa para descrever o cenário 
atual de Judá e anunciar a mensagem 
de que algo pior ainda estava porvir, isto 
é, o grande Dia do Senhor (Jl 1,15). Esse 
dia seria marcado pela iminente invasão 
militar estrangeira por parte de um povo 
que vinha do Norte,
Diante da calam id ad e atual e do 
respectivo juízo divino, restava à nação 
buscar 0 arrependimento. Nesse sentido, 
a mensagem de Joel tinha o tríplice pro­
pósito: 1) juntar o povo diante do Senhor 
em uma grande reunião solene (Jl 1.13, 
14); 2) exortar o povo ao arrependimento 
por meio do choro, do jejum e do clamor 
sinceros (2.12-17):

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