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Gestão de Resíduos Sólidos

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Prevenção de Infecções
Profª Petrucia vasconcelos
ProfªLia Rocha
SANEAMENTO DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
LIXO
Os resíduos sólidos, são comumente conhecidos como lixo, e
é um tema muito discutido nos dias atuais. A falta de
tratamento adequado provoca vários impactos no meio social
e ambiental, seus desafios giram em torno do melhoramento
na gestão e no gerenciamento que envolve ações políticas e
sociais.
RESÍDUOS SÓLIDOS
ANVISA
NÃO PERIGOSOS
CLASSE II
CLASSE II A CLASSE II B
INERTESNÃO INERTES
PERIGOSOS
CLASSE I
TÓXICO
CORROSIVO
INFLAMÁVEL
REATIVO
PATOGÊNICO
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Inerte: não degradáveis
Não Inerte: degradáveis
RESÍDUOS CLASSE I: denominados como PERIGOSOS, são
aqueles que, em função de suas propriedades físicas,
químicas ou biológicas, podem apresentar riscos à saúde e ao
meio ambiente. São caracterizados por possuírem uma ou
mais das seguintes propriedades: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade.
• RESÍDUOS CLASSE II: denominados NÃO PERIGOSOS são
subdivididos em duas classes:
• CLASSE II-A não inertes (degradáveis) podem ter as seguintes
propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água.
• CLASSE II-B inertes (não degradáveis) não apresentam
nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de portabilidade de água, com
exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor.
Destino final do lixo
• Lixões: local onde os resíduos e rejeitos são jogados
misturados a céu aberto e sem qualquer proteção ao meio
ambiente, provocando poluição do solo, do ar e água. Isso
causa mau cheiro, proliferação de de doenças e animais
daninhos como ratos, baratas, moscas e urubus.
• Aterro controlado: Local cercado para disposição final do lixo,
coberto diariamente com terra e fiscalizado, impedindo a
circulação de catadores.
• Aterros sanitários: Área de disposição cercada,onde os
resíduos são depositados em camadas compactas e cobertas
com cartilagem diariamente, evitando mau cheiro e insetos.
• Incineração: Nesse processos os resíduos são queimados em
usinas de incineração.
RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 
(RSS) 
De acordo com a ANVISA são definidos como geradores de
RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à
saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência
domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de
produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços
onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de
medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de
manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área
da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de
produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores
produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro,
unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de
acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares.
A
SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
B C D E
Resíduos 
Potencialmente 
Infectantes
(sondas, 
curativos,etc.)
Devem ser 
descartados em 
lixeiras 
revertidas com 
sacos brancos
Resíduos 
Químicos
(reveladores de 
rx.)
Devem ser 
descartados em 
galões coletores 
específicos
Resíduos 
Radioativos
(cobalto, lítio)
Devem ser 
descartados em 
caixas blindadas
Resíduo 
Comum
(fraldas, 
frascos, etc.)
Devem ser 
descartados em 
lixeiras com 
sacos pretos
Resíduos 
perfurocortantes
(agulhas, lâminas 
de bisturi es.)
Devem ser 
descartados em 
coletor 
específico
ACONDICIONAMENTO 
DOS RSS
Os sacos de acondicionamento devem ser 
constituídos de material resistente a ruptura e 
vazamento, impermeável, respeitando os 
limites de peso de cada saco, sendo proibido o 
seu esvaziamento ou reaproveitamento.
COLETA E TRANSPORTE INTERNO DOS RSS
A coleta e transporte interno dos RSS devem atender ao
roteiro previamente definido e devem ser feitos em horários,
sempre que possíveis não coincidentes com a distribuição de
roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de
maior fluxo de pessoas ou de atividades. A coleta deve ser
feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e
em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
.
TOME NOTA!
O pessoal envolvido na coleta e
transporte dos RSS deve observar
rigorosamente a utilização dos EPIs
(Equipamento de Proteção Individual) e
EPCs (Equipamento Proteção Coletiva)
adequados.
ARMAZENAMENTO 
O local para o armazenamento dos resíduos químicos deve ser de
alvenaria, fechado, dotado de aberturas teladas para ventilação, com
dispositivo que impeça a luz solar direta, pisos e paredes em materiais
laváveis com sistema de retenção de líquidos.
PRECAUÇÃO PADRÃO
É parte das normas de biossegurança e
consistem em atitudes que devem ser tomadas
por todo trabalhador de saúde frente a qualquer
paciente, com o objetivo de reduzir os riscos de
transmissão de agentes infecciosos,
principalmente veiculados por sangue e fluidos
corpóreos (líquido pleural, peritoneal, amniótico,
secreções e excreções respiratórias, do trato
digestivo e geniturinário) ou presentes em lesões
de pele, mucosas, restos de tecidos ou de órgãos.
Portanto os equipamentos de
proteção, devem ser utilizadas para
todos os pacientes independentemente
da presença ou ausência de doenças
transmissíveis comprovadas. Funcionam
como barreira contra a transmissão de
microrganismos devendo ser utilizados
de acordo com o tipo de atividade
realizada e o risco de exposição aos
patógenos.
MODO DE TRANSMISSÃO DOS 
MICRORGANISMOS
A expansão das infecções dentro do ambiente
hospitalar ou domiciliar requer três
elementos:
1. Fonte de microrganismo
2. Hospedeiro suscetível
3. Modo de transmissão/ Porta de entrada
Transmissão por contato
*Contato direto;
*Contato indireto;
Transmissão por via aérea ou respiratória:
*Transmissão por gotículas
*Transmissão aerossóis
Transmissão por exposição a sangue e outros fluidos 
corporais
Cuidados com 
as mãos
✓Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas;
✓Não use unhas postiças quando entrar em
contato direto com os pacientes;
✓Evite o uso de esmaltes nas unhas;
✓ Evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos
quando assistir ao paciente;
✓Aplique creme hidratante nas mãos (uso
individual), diariamente, para evitar
ressecamento na pele.
TOME NOTA!
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A higienização das mãos sempre foi considerada uma
medida básica para o cuidado ao paciente. Vírus,
bactérias e fungos, particularmente leveduras, podem ser
transmitidos pelas mãos dos profissionais de saúde.
Vários estudos comprovam que as mãos dos profissionais
de saúde podem adquirir microrganismos por meio de
contato direto com pacientes colonizados ou infectados
por esses agentes e também pelo contato com o meio
ambiente ou superfícies próximas ao paciente.
Estes microrganismos podem então se tornar parte da
microbiota transitória da pele, sendo facilmente
removidos pela higienização das mãos.
Reconhecidamente, a prática da higienização das mãos
reduz significativamente a transmissão de microrganismos
e consequentemente, diminui a incidência das infecções
preveníveis, reduzindo a morbimortalidade em serviços
de saúde.
Para prevenir a transmissão de microrganismos pelas
mãos, três elementos são essenciais para esta prática:
agente tópico com eficácia antimicrobiana, procedimento
adequado ao utilizá-lo (com técnica adequada e no tempo
preconizado) e adesão regular no seu uso (nos momentos
indicados).
A higienização das mãos apresenta as
seguintes finalidades: remoção de sujidade,
suor, oleosidade, pelos, células descamativas e
microbiota da pele, interrompendo a
transmissão de infecções veiculadas ao
contato; prevenção e redução das infecções
causadas pelas transmissões cruzadas.
TOME NOTA!
Indicações 
As mãos dos profissionais que atuam em
serviços de saúde podem ser higienizadas
utilizando-se: água e sabonete, preparação
alcoólica e anti-séptica degermante.
A utilização de um determinado produto
depende das indicaçõesdescritas a seguir:
Indicação do uso de água e sabonete
Higienizar as mãos com água e sabonete nas
seguintes situações:
• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas
ou contaminadas com sangue e outros fluidos
corporais.
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
• Antes e após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparo de alimentos.
• Antes de preparo e manipulação de
medicamentos.
• Após contato com objetos inanimados e
superfícies imediatamente próximas ao
paciente
• Antes e após remoção de luvas
• Após várias aplicações consecutivas de
produto alcoólico.
Indicação do uso de preparações 
alcoólicas
Higienizar as mãos com preparação alcoólica
(sob a forma gel - álcool a 70% ou líquida com
1-3% glicerina) quando estas não estiverem
visivelmente sujas, em todas as situações
descritas a seguir:
• Antes de contato com o paciente
• Após contato com o paciente
• Antes de realizar procedimentos assistenciais
e manipular dispositivos invasivos
• Antes de calçar luvas para inserção de
dispositivos invasivos que não requeiram preparo
cirúrgico
• Após risco de exposição a fluidos corporais
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para
outro, limpo, durante o cuidado ao paciente
• Após contato com objetos inanimados e
superfícies imediatamente próximas ao paciente
Antes e após remoção de luvas
Indicação do uso de agentes 
antissépticos degermantes
Estes produtos associam detergentes com
anti-sépticos e se destinam à higienização
anti-séptica das mãos e degermação da pele
das mãos:
❖Higienização anti-séptica das mãos
• Realizar nos casos de precaução de contato
recomendados para pacientes portadores de
microrganismos multirresistentes
❖ Degermação da pele das mãos
• No pré-operatório, antes de qualquer
procedimento cirúrgico (indicado para toda
equipe cirúrgica);
• Antes da realização de procedimentos invasivos
(e.g., inserção de cateter intravascular central,
punções, drenagens de cavidades, instalação de
diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros).
Técnicas
As técnicas de higienização das mãos podem 
variar, dependendo do objetivo ao qual se 
destinam. Podem ser divididas em:
• Higienização simples das mãos;
• Higienização antisséptica das mãos;
•Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório
das mãos.
Antes de iniciar qualquer uma dessas
técnicas, é necessário retirar joias (anéis,
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos
podem acumular microrganismos .
TOME NOTA!
Técnica de Higienização Simples das 
Mãos
Higienização Anti-séptica das Mãos
Técnica
A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela
utilizada para higienização simples das mãos,
substituindo-se o sabonete comum por um associado a
anti-séptico (Clorexidina 4% ou PVPI 10%).
- Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
Fricção Anti-séptica das Mãos (com Preparações
Alcoólicas)
- Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
Antissepsia Cirúrgica ou Preparo Pré-
operatório das Mãos
Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos
para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos
para as cirurgias subsequentes.
Técnica
UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE 
PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI
Segunda a norma regulamentadora do
ministério do trabalho considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI,
todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
São elementos de contenção utilizados para
proteger o profissional do contato com agentes
biológicos, químicos e físicos no ambiente de
trabalho. Servem, também, para evitar a
contaminação do material em experimento ou
em produção. Desta forma, a utilização do
equipamento de proteção individual torna-se
obrigatória durante todo
atendimento/procedimento.
Os equipamentos de proteção individuais e
coletivos são considerados elementos de
contenção primária ou barreiras primárias. E
podem reduzir ou eliminar a exposição da
equipe, de outras pessoas e do meio ambiente
aos agentes potencialmente perigosos.
Uso de Luvas
As luvas devem ser utilizadas para prevenir a
contaminação da pele, das mãos e antebraços
com material biológico, durante a prestação de
cuidados e na manipulação de instrumentos e
superfícies. Deve ser usado um par de luvas
exclusivo por usuário, descartando-o após o uso.
O uso das luvas não elimina a necessidade de
lavar as mãos. A higienização das mãos deve ser
realizada antes e depois do uso das luvas, uma
vez que estas podem apresentar pequenos
defeitos, não aparentes ou serem rasgadas
durante o uso, provocando contaminação das
mãos durante a sua remoção. Além disso, os
micro-organismos multiplicam-se rapidamente
em ambientes úmidos.
TIPOS DE LUVAS 
E INDICAÇÕES 
DE USO
LUVAS DE LATÉX
Contato com membranas 
mucosas, lesões e em 
procedimentos que não 
requeiram o uso de luvas 
estéreis.
LUVAS DE LATÉX 
ESTÉRIL
Procedimentos cirúrgicos
LUVAS DE VINIL
Não contém látex, são
transparentes e sem
amido, por isso
antialérgica.
LUVAS DE BORRACHA
Para serviços gerais, tais
como processos de limpeza
de instrumentos e
descontaminação;
•Essas luvas podem ser
descontaminadas por
imersão em solução de
hipoclorito a 0,1% por 12 h;
•Após lavar, enxaguar e
secar para a reutilização;
Devem ser descartadas
quando apresentam
qualquer evidência de
deterioração.
• Sempre verificar a integridade física das luvas 
antes de calçá-las; 
• Não lavar ou desinfetar luvas de procedimento 
ou cirúrgicas para reutilização. O processo de 
lavagem pode ocasionar dilatação dos poros e 
aumentar a permeabilidade da luva, além 
disso, agentes desinfetantes podem causar 
deterioração;
• As luvas não devem ser utilizadas fora do local de
trabalho (clínicas, consultórios, laboratórios e
blocos cirúrgicos) a não ser para o transporte de
materiais biológicos, químicos, estéreis ou de
resíduos;
• Nunca tocar objetos de uso comum ou que estão
fora do campo de trabalho (caneta, fichas dos
usuários, maçanetas, telefones) quando estiver
de luvas e manuseando material biológico
potencialmente contaminado ou substâncias
químicas.
LEMBRETES TÉCNICOS:
• Retire as luvas imediatamente após o término do
procedimento;
• Não toque na parte externa das luvas ao removê-
las;
• As luvas não protegem de perfurações de
agulhas, mas está comprovado que elas podem
diminuir a penetração de sangue em até 50% de
seu volume;
• Atenção especial deve ser dada à possibilidade de
desenvolvimento de reação de hipersensibilidade
às luvas de látex. Neste caso, devem ser utilizadas
as luvas de vinil.
Uso de Luvas 
As recomendações quanto ao uso de luvas por
profissionais de saúde são:
• Use luvas somente quando indicado;
• Utilize-as para proteção individual, nos casos de
contato com sangue e líquidos corporais e ao
contato com mucosas e pele não íntegra de todos
os pacientes;
• Utilize-as para redução da possibilidade de
microrganismos das mãos do profissional
contaminar o campo operatório (luvas cirúrgicas);
• Utilize-as para redução da possibilidade de transmissão
de microrganismo de um paciente para outro nas
situações de precaução de contato;
• Troque de luvas sempre que entrar em contato com
outro paciente;
• Troque também durante o contato com o paciente se
for mudar de um sítio corporal contaminado para
outro, limpo, ou quando esta estiver danificada;
• Nunca toque desnecessariamente superfícies e
materiais (tais como telefones, maçanetas, portas)
quando estiver com luvas;
• Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas;
• O uso de luvas não substitui a higienização das mãos;
Óculos de 
segurança 
Devem ser usados em atividades que possam
produzir respingos e/ou aerossóis, projeção de
estilhaços pela quebra de materiais, bem como
em procedimentos que utilizem fontes luminosas
intensas e eletromagnéticas, que envolvam risco
químico, físico ou biológico. Após sua utilização,
lavar com água e sabão. No caso de trabalho com
agentes biológicos, utilizar soluçãodesinfetante -
hipoclorito a 0,1%. O uso de solução alcoólica
pode danificar os óculos.
ÓCULOS DE ACRÍLICO
INDICAÇÃO DE USO
Proteção de mucosa ocular. Deve ser de
material acrílico que não interfira com a
acuidade visual do profissional e permita uma
perfeita adaptação à face. Deve oferecer
proteção lateral e com dispositivo que evite
embaçar. Protege os olhos contra impactos de
partículas volantes, luminosidade intensa,
radiação ultra-violeta, radiação infra-
vermelha, e contra respingos de produtos
químicos.
LEMBRETE TÉCNICO
• Óculos comuns não oferecem proteção
adequada;
• Os protetores oculares devem ser fornecidos
também aos clientes, pois alguns
procedimentos constituem riscos de
contaminação.
Máscaras
EPI indicado para a proteção das vias
respiratórias e mucosa oral durante a realização
de procedimentos com produtos químicos e em
que haja possibilidade de respingos ou aspiração
de agentes patógenos eventualmente presentes
no sangue e outros fluidos corpóreos. A máscara
deve ser escolhida de modo a permitir proteção
adequada. Portanto, use apenas máscara de
tripla proteção e quando do atendimento de
pacientes com infecção ativa, particularmente
tuberculose, devem ser usadas máscaras
especiais, tipo N95 (refere-se à capacidade para
filtrar partículas maiores que 0,3μm com uma
eficiência de 95%).
TIPOS DE 
MÁSCARAS E 
INDICAÇÕES DE 
USO
MÁSCARA CIRÚRGICA
Indicada para proteção da
mucosa oro-nasal bem
como para a proteção
ambiental de secreções
respiratórias do
profissional. A máscara
deve possuir gramatura
que garanta uma efetiva
barreira, tem sido
recomendada que seja
confeccionada com no
mínimo três camadas.
Devem ser descartadas
após o uso.
MÁSCARA N95
Indicada para a proteção
de doenças por
transmissão aérea
[tuberculose, varicela,
sarampo.
LEMBRETES TÉCNICOS:
• Nunca deixar a máscara pendurada no pescoço 
ou ouvida; 
• Descartar em recipiente apropriado, após o uso e 
sempre que estiver visivelmente contaminada 
ou úmida; 
• Não guardar em bolsos ou gavetas;
• Evitar tocá-la após a sua colocação.
Jaleco
JALECO DE ALGODÃO OU 
MATERIAL SINTÉTICO
É um protetor da roupa e da pele que deve
ser utilizado exclusivamente em ambiente
laboral, para prevenir a contaminação por
exposição a agentes biológicos e químicos. O
jaleco deve ter colarinho alto e mangas
longas, podendo ser de algodão ou de
material sintético. Deve ser transportado em
sacos impermeáveis e lavado separadamente
das roupas de uso pessoal.
LEMBRETES TÉCNICOS
• A roupa branca não substitui o uso do jaleco;
• A troca deste EPI deve ser diária e sempre que for
contaminado por fluidos corpóreos;
• Não circule nas dependências externas com o
jaleco;
• Remova-o ao sair do ambiente hospitalar ou
consultório.
Avental
AVENTAL PLÁSTICO
É normalmente
utilizado para
lavagem de material
e para a proteção da
roupa e pele do
profissional.
AVENTAL DE TNT
Oferece proteção ao
usuário criando uma
barreira contra
contaminação cruzada,
poluição ambiente e
fluidos corpóreos, além
de higienização em
locais que necessitem
de cuidados especiais.
Descartável após cada
uso.
Gorro
GORRO DESCARTÁVEL 
SANFONADO
Deve ser utilizado no
ambiente laboral.
Proporciona uma barreira
efetiva para o profissional e
usuário. Protege contra
respingos e aerossóis.
Confeccionado em TNT. Os
cabelos devem estar presos
e o gorro cobrindo todo o
cabelo e as orelhas. Para
retirá-lo, puxe pela parte
superior central,
descartando-a em recipiente
apropriado.
Pro pé
PRO PÉ EM TNT
Na prevenção de contaminação do chão de
áreas críticas por microorganismos que são
carreados nas solas dos sapatos e podem ser
liberados ao ambiente. Usados com sandálias
e sapatos abertos não permitem proteção
adequada e são proibidos nos laboratórios e
clínicas, sendo permitido seu uso apenas em
ambientes cirúrgicos e no Centro de Material
Esterilizado (CME).
CALÇADOS 
FECHADOS
SAPATO FECHADO
Devem ser utilizados
para proteção dos pés
no ambiente laboral
durante suas
atividades. É
obrigatória a utilização
de calçados fechados.
Cuidados com artigos e equipamentos de assistência 
ao paciente:
• Devem ser manuseados com cuidado. Sua reutilização em
outros pacientes deve ser precedida de limpeza e desinfecção
ou esterilização.
• Controle do ambiente:
• Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequados
para a limpeza e a descontaminação das superfícies
ambientais.
• Cuidados com as roupas:
• Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de
sangue, líquidos corporais, secreções e excreções de forma a
prevenir exposição da pele e mucosas, e também
contaminação de roupas pessoais. Utilizar sacos
impermeáveis para evitar extravasamento e contaminação de
superfícies ambientais.
• Prevenção de exposição a patógenos veiculados por sangue
e outros fluidos corpóreos:
• Prevenir acidentes com perfurocortantes: cuidado com
uso,manipulação, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e
outros materiais perfurocortantes. Não retirar agulhas usadas
das seringas, não dobrá-las e nunca reencapá-las. O descarte
desses materiais deve ser feito em recipientes apropriados e
resistentes, respeitando seu limite de preenchimento.
NORMAS DE ISOLAMENTO E PRECAUÇOES
Isolamento é a segregação de um paciente do convívio de
outras pessoas durante o período de transmissibilidade da
doença infecciosa, a fim de evitar que indivíduos suscetíveis
sejam infectados.
PRECAUÇÃO POR CONTATO
Medidas que devem ser aplicadas às doenças de transmissão
que envolve o contato direto pele a pele, ou indireto através
de fômites ou objetos de uso comum.
• Aplicar todas as PPs
• Uso de luvas para qualquer contato com o paciente.As luvas
devem ser calçadas dentro do quarto e desprezadas dentro
do quarto.
• Higienizar das mãos com água e sabão é obrigatória após
remoção das luvas;
• Uso de avental de manga longa para qualquer contato como
paciente ou superficies proximas ao paciente.
• Evitar tirar o paciente do quarto. Quando isso for necessário,
os profissionais deverão seguir as PPs durante todo o trajeto,
usando luvas e avental para ajudar o paciente a se locomover,
mas tendo o cuidado de não tocar em superfícies com a mão
enluvada. Macas e cadeiras utilizadas no transporte deverão
sofrer desinfecção com álcool 70% após o uso no paciente.
• Artigos de cuidados ao paciente devem ser,
preferencialmente, de uso exclusivo; casso não seja possível
desinfetar com alcool 70 % após uso
Precauções respiratórias
• Precauções por aerossóis: Medidas recomendadas para
impedir a transmissão de microrganismos por pequenas
partículas, que podem permanecer suspenso no ar por longos
períodos de tempo, dispersando-se com maior facilidade a
grande distância > 1 metro.
• Aplicar todas as PPs
• Utilizar quarto privativo com porta fechada;
• Todos os profissionais que entram no quarto do paciente
deverão colocar a mascara N95.
• O transporte do paciente deve ser evitado. Quando
necessário, ele deve sair do quarto utilizando máscara
cirúrgica. Durante o transporte o elevador devera ser de uso
exclusivo. E o profissional deverá estar utilizando a mascara
N95.
• Precauções por gotículas: Medidas recomendadas para
impedir a transmissão de microrganismos por gotículas, no
caso de contato com a mucosa oral, nasal ou conjuntiva, que
ocorre com frequência durante a tosse, espirro ou em
procedimentos de aspiração de secreções em vias aéreas.
Estas partículas não permanecem em suspensão no ar,
necessitando, portanto, de um contato mais íntimo e próximo
da fonte para ocorrer à transmissão. Percorrem distancias de
ate 1 metro.
• Aplicar todas as PPs
• Usar quarto privativo;
• Uso de mascara comum para todos os profissionais;
• Evitar transporte do paciente. Quando necessário ele devera
sair do quarto usando mascara cirúrgica/comum. Durante o
transporte o elevador deverá ser de uso exclusivo.

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