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Prevenção de Infecções Profª Petrucia vasconcelos ProfªLia Rocha SANEAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS LIXO Os resíduos sólidos, são comumente conhecidos como lixo, e é um tema muito discutido nos dias atuais. A falta de tratamento adequado provoca vários impactos no meio social e ambiental, seus desafios giram em torno do melhoramento na gestão e no gerenciamento que envolve ações políticas e sociais. RESÍDUOS SÓLIDOS ANVISA NÃO PERIGOSOS CLASSE II CLASSE II A CLASSE II B INERTESNÃO INERTES PERIGOSOS CLASSE I TÓXICO CORROSIVO INFLAMÁVEL REATIVO PATOGÊNICO CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Inerte: não degradáveis Não Inerte: degradáveis RESÍDUOS CLASSE I: denominados como PERIGOSOS, são aqueles que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, podem apresentar riscos à saúde e ao meio ambiente. São caracterizados por possuírem uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade. • RESÍDUOS CLASSE II: denominados NÃO PERIGOSOS são subdivididos em duas classes: • CLASSE II-A não inertes (degradáveis) podem ter as seguintes propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. • CLASSE II-B inertes (não degradáveis) não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de portabilidade de água, com exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor. Destino final do lixo • Lixões: local onde os resíduos e rejeitos são jogados misturados a céu aberto e sem qualquer proteção ao meio ambiente, provocando poluição do solo, do ar e água. Isso causa mau cheiro, proliferação de de doenças e animais daninhos como ratos, baratas, moscas e urubus. • Aterro controlado: Local cercado para disposição final do lixo, coberto diariamente com terra e fiscalizado, impedindo a circulação de catadores. • Aterros sanitários: Área de disposição cercada,onde os resíduos são depositados em camadas compactas e cobertas com cartilagem diariamente, evitando mau cheiro e insetos. • Incineração: Nesse processos os resíduos são queimados em usinas de incineração. RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) De acordo com a ANVISA são definidos como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares. A SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO B C D E Resíduos Potencialmente Infectantes (sondas, curativos,etc.) Devem ser descartados em lixeiras revertidas com sacos brancos Resíduos Químicos (reveladores de rx.) Devem ser descartados em galões coletores específicos Resíduos Radioativos (cobalto, lítio) Devem ser descartados em caixas blindadas Resíduo Comum (fraldas, frascos, etc.) Devem ser descartados em lixeiras com sacos pretos Resíduos perfurocortantes (agulhas, lâminas de bisturi es.) Devem ser descartados em coletor específico ACONDICIONAMENTO DOS RSS Os sacos de acondicionamento devem ser constituídos de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. COLETA E TRANSPORTE INTERNO DOS RSS A coleta e transporte interno dos RSS devem atender ao roteiro previamente definido e devem ser feitos em horários, sempre que possíveis não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos. . TOME NOTA! O pessoal envolvido na coleta e transporte dos RSS deve observar rigorosamente a utilização dos EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e EPCs (Equipamento Proteção Coletiva) adequados. ARMAZENAMENTO O local para o armazenamento dos resíduos químicos deve ser de alvenaria, fechado, dotado de aberturas teladas para ventilação, com dispositivo que impeça a luz solar direta, pisos e paredes em materiais laváveis com sistema de retenção de líquidos. PRECAUÇÃO PADRÃO É parte das normas de biossegurança e consistem em atitudes que devem ser tomadas por todo trabalhador de saúde frente a qualquer paciente, com o objetivo de reduzir os riscos de transmissão de agentes infecciosos, principalmente veiculados por sangue e fluidos corpóreos (líquido pleural, peritoneal, amniótico, secreções e excreções respiratórias, do trato digestivo e geniturinário) ou presentes em lesões de pele, mucosas, restos de tecidos ou de órgãos. Portanto os equipamentos de proteção, devem ser utilizadas para todos os pacientes independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovadas. Funcionam como barreira contra a transmissão de microrganismos devendo ser utilizados de acordo com o tipo de atividade realizada e o risco de exposição aos patógenos. MODO DE TRANSMISSÃO DOS MICRORGANISMOS A expansão das infecções dentro do ambiente hospitalar ou domiciliar requer três elementos: 1. Fonte de microrganismo 2. Hospedeiro suscetível 3. Modo de transmissão/ Porta de entrada Transmissão por contato *Contato direto; *Contato indireto; Transmissão por via aérea ou respiratória: *Transmissão por gotículas *Transmissão aerossóis Transmissão por exposição a sangue e outros fluidos corporais Cuidados com as mãos ✓Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas; ✓Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes; ✓Evite o uso de esmaltes nas unhas; ✓ Evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao paciente; ✓Aplique creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente, para evitar ressecamento na pele. TOME NOTA! HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A higienização das mãos sempre foi considerada uma medida básica para o cuidado ao paciente. Vírus, bactérias e fungos, particularmente leveduras, podem ser transmitidos pelas mãos dos profissionais de saúde. Vários estudos comprovam que as mãos dos profissionais de saúde podem adquirir microrganismos por meio de contato direto com pacientes colonizados ou infectados por esses agentes e também pelo contato com o meio ambiente ou superfícies próximas ao paciente. Estes microrganismos podem então se tornar parte da microbiota transitória da pele, sendo facilmente removidos pela higienização das mãos. Reconhecidamente, a prática da higienização das mãos reduz significativamente a transmissão de microrganismos e consequentemente, diminui a incidência das infecções preveníveis, reduzindo a morbimortalidade em serviços de saúde. Para prevenir a transmissão de microrganismos pelas mãos, três elementos são essenciais para esta prática: agente tópico com eficácia antimicrobiana, procedimento adequado ao utilizá-lo (com técnica adequada e no tempo preconizado) e adesão regular no seu uso (nos momentos indicados). A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. TOME NOTA! Indicações As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabonete, preparação alcoólica e anti-séptica degermante. A utilização de um determinado produto depende das indicaçõesdescritas a seguir: Indicação do uso de água e sabonete Higienizar as mãos com água e sabonete nas seguintes situações: • Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. • Ao iniciar e terminar o turno de trabalho. • Antes e após ir ao banheiro. • Antes e depois das refeições. • Antes de preparo de alimentos. • Antes de preparo e manipulação de medicamentos. • Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente • Antes e após remoção de luvas • Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico. Indicação do uso de preparações alcoólicas Higienizar as mãos com preparação alcoólica (sob a forma gel - álcool a 70% ou líquida com 1-3% glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir: • Antes de contato com o paciente • Após contato com o paciente • Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos • Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico • Após risco de exposição a fluidos corporais • Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente • Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente Antes e após remoção de luvas Indicação do uso de agentes antissépticos degermantes Estes produtos associam detergentes com anti-sépticos e se destinam à higienização anti-séptica das mãos e degermação da pele das mãos: ❖Higienização anti-séptica das mãos • Realizar nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes ❖ Degermação da pele das mãos • No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica); • Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g., inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros). Técnicas As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em: • Higienização simples das mãos; • Higienização antisséptica das mãos; •Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar joias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos . TOME NOTA! Técnica de Higienização Simples das Mãos Higienização Anti-séptica das Mãos Técnica A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a anti-séptico (Clorexidina 4% ou PVPI 10%). - Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. Fricção Anti-séptica das Mãos (com Preparações Alcoólicas) - Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos. Antissepsia Cirúrgica ou Preparo Pré- operatório das Mãos Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes. Técnica UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI Segunda a norma regulamentadora do ministério do trabalho considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. São elementos de contenção utilizados para proteger o profissional do contato com agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de trabalho. Servem, também, para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. Desta forma, a utilização do equipamento de proteção individual torna-se obrigatória durante todo atendimento/procedimento. Os equipamentos de proteção individuais e coletivos são considerados elementos de contenção primária ou barreiras primárias. E podem reduzir ou eliminar a exposição da equipe, de outras pessoas e do meio ambiente aos agentes potencialmente perigosos. Uso de Luvas As luvas devem ser utilizadas para prevenir a contaminação da pele, das mãos e antebraços com material biológico, durante a prestação de cuidados e na manipulação de instrumentos e superfícies. Deve ser usado um par de luvas exclusivo por usuário, descartando-o após o uso. O uso das luvas não elimina a necessidade de lavar as mãos. A higienização das mãos deve ser realizada antes e depois do uso das luvas, uma vez que estas podem apresentar pequenos defeitos, não aparentes ou serem rasgadas durante o uso, provocando contaminação das mãos durante a sua remoção. Além disso, os micro-organismos multiplicam-se rapidamente em ambientes úmidos. TIPOS DE LUVAS E INDICAÇÕES DE USO LUVAS DE LATÉX Contato com membranas mucosas, lesões e em procedimentos que não requeiram o uso de luvas estéreis. LUVAS DE LATÉX ESTÉRIL Procedimentos cirúrgicos LUVAS DE VINIL Não contém látex, são transparentes e sem amido, por isso antialérgica. LUVAS DE BORRACHA Para serviços gerais, tais como processos de limpeza de instrumentos e descontaminação; •Essas luvas podem ser descontaminadas por imersão em solução de hipoclorito a 0,1% por 12 h; •Após lavar, enxaguar e secar para a reutilização; Devem ser descartadas quando apresentam qualquer evidência de deterioração. • Sempre verificar a integridade física das luvas antes de calçá-las; • Não lavar ou desinfetar luvas de procedimento ou cirúrgicas para reutilização. O processo de lavagem pode ocasionar dilatação dos poros e aumentar a permeabilidade da luva, além disso, agentes desinfetantes podem causar deterioração; • As luvas não devem ser utilizadas fora do local de trabalho (clínicas, consultórios, laboratórios e blocos cirúrgicos) a não ser para o transporte de materiais biológicos, químicos, estéreis ou de resíduos; • Nunca tocar objetos de uso comum ou que estão fora do campo de trabalho (caneta, fichas dos usuários, maçanetas, telefones) quando estiver de luvas e manuseando material biológico potencialmente contaminado ou substâncias químicas. LEMBRETES TÉCNICOS: • Retire as luvas imediatamente após o término do procedimento; • Não toque na parte externa das luvas ao removê- las; • As luvas não protegem de perfurações de agulhas, mas está comprovado que elas podem diminuir a penetração de sangue em até 50% de seu volume; • Atenção especial deve ser dada à possibilidade de desenvolvimento de reação de hipersensibilidade às luvas de látex. Neste caso, devem ser utilizadas as luvas de vinil. Uso de Luvas As recomendações quanto ao uso de luvas por profissionais de saúde são: • Use luvas somente quando indicado; • Utilize-as para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos corporais e ao contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes; • Utilize-as para redução da possibilidade de microrganismos das mãos do profissional contaminar o campo operatório (luvas cirúrgicas); • Utilize-as para redução da possibilidade de transmissão de microrganismo de um paciente para outro nas situações de precaução de contato; • Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente; • Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada; • Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas; • Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas; • O uso de luvas não substitui a higienização das mãos; Óculos de segurança Devem ser usados em atividades que possam produzir respingos e/ou aerossóis, projeção de estilhaços pela quebra de materiais, bem como em procedimentos que utilizem fontes luminosas intensas e eletromagnéticas, que envolvam risco químico, físico ou biológico. Após sua utilização, lavar com água e sabão. No caso de trabalho com agentes biológicos, utilizar soluçãodesinfetante - hipoclorito a 0,1%. O uso de solução alcoólica pode danificar os óculos. ÓCULOS DE ACRÍLICO INDICAÇÃO DE USO Proteção de mucosa ocular. Deve ser de material acrílico que não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção lateral e com dispositivo que evite embaçar. Protege os olhos contra impactos de partículas volantes, luminosidade intensa, radiação ultra-violeta, radiação infra- vermelha, e contra respingos de produtos químicos. LEMBRETE TÉCNICO • Óculos comuns não oferecem proteção adequada; • Os protetores oculares devem ser fornecidos também aos clientes, pois alguns procedimentos constituem riscos de contaminação. Máscaras EPI indicado para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral durante a realização de procedimentos com produtos químicos e em que haja possibilidade de respingos ou aspiração de agentes patógenos eventualmente presentes no sangue e outros fluidos corpóreos. A máscara deve ser escolhida de modo a permitir proteção adequada. Portanto, use apenas máscara de tripla proteção e quando do atendimento de pacientes com infecção ativa, particularmente tuberculose, devem ser usadas máscaras especiais, tipo N95 (refere-se à capacidade para filtrar partículas maiores que 0,3μm com uma eficiência de 95%). TIPOS DE MÁSCARAS E INDICAÇÕES DE USO MÁSCARA CIRÚRGICA Indicada para proteção da mucosa oro-nasal bem como para a proteção ambiental de secreções respiratórias do profissional. A máscara deve possuir gramatura que garanta uma efetiva barreira, tem sido recomendada que seja confeccionada com no mínimo três camadas. Devem ser descartadas após o uso. MÁSCARA N95 Indicada para a proteção de doenças por transmissão aérea [tuberculose, varicela, sarampo. LEMBRETES TÉCNICOS: • Nunca deixar a máscara pendurada no pescoço ou ouvida; • Descartar em recipiente apropriado, após o uso e sempre que estiver visivelmente contaminada ou úmida; • Não guardar em bolsos ou gavetas; • Evitar tocá-la após a sua colocação. Jaleco JALECO DE ALGODÃO OU MATERIAL SINTÉTICO É um protetor da roupa e da pele que deve ser utilizado exclusivamente em ambiente laboral, para prevenir a contaminação por exposição a agentes biológicos e químicos. O jaleco deve ter colarinho alto e mangas longas, podendo ser de algodão ou de material sintético. Deve ser transportado em sacos impermeáveis e lavado separadamente das roupas de uso pessoal. LEMBRETES TÉCNICOS • A roupa branca não substitui o uso do jaleco; • A troca deste EPI deve ser diária e sempre que for contaminado por fluidos corpóreos; • Não circule nas dependências externas com o jaleco; • Remova-o ao sair do ambiente hospitalar ou consultório. Avental AVENTAL PLÁSTICO É normalmente utilizado para lavagem de material e para a proteção da roupa e pele do profissional. AVENTAL DE TNT Oferece proteção ao usuário criando uma barreira contra contaminação cruzada, poluição ambiente e fluidos corpóreos, além de higienização em locais que necessitem de cuidados especiais. Descartável após cada uso. Gorro GORRO DESCARTÁVEL SANFONADO Deve ser utilizado no ambiente laboral. Proporciona uma barreira efetiva para o profissional e usuário. Protege contra respingos e aerossóis. Confeccionado em TNT. Os cabelos devem estar presos e o gorro cobrindo todo o cabelo e as orelhas. Para retirá-lo, puxe pela parte superior central, descartando-a em recipiente apropriado. Pro pé PRO PÉ EM TNT Na prevenção de contaminação do chão de áreas críticas por microorganismos que são carreados nas solas dos sapatos e podem ser liberados ao ambiente. Usados com sandálias e sapatos abertos não permitem proteção adequada e são proibidos nos laboratórios e clínicas, sendo permitido seu uso apenas em ambientes cirúrgicos e no Centro de Material Esterilizado (CME). CALÇADOS FECHADOS SAPATO FECHADO Devem ser utilizados para proteção dos pés no ambiente laboral durante suas atividades. É obrigatória a utilização de calçados fechados. Cuidados com artigos e equipamentos de assistência ao paciente: • Devem ser manuseados com cuidado. Sua reutilização em outros pacientes deve ser precedida de limpeza e desinfecção ou esterilização. • Controle do ambiente: • Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequados para a limpeza e a descontaminação das superfícies ambientais. • Cuidados com as roupas: • Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de sangue, líquidos corporais, secreções e excreções de forma a prevenir exposição da pele e mucosas, e também contaminação de roupas pessoais. Utilizar sacos impermeáveis para evitar extravasamento e contaminação de superfícies ambientais. • Prevenção de exposição a patógenos veiculados por sangue e outros fluidos corpóreos: • Prevenir acidentes com perfurocortantes: cuidado com uso,manipulação, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e outros materiais perfurocortantes. Não retirar agulhas usadas das seringas, não dobrá-las e nunca reencapá-las. O descarte desses materiais deve ser feito em recipientes apropriados e resistentes, respeitando seu limite de preenchimento. NORMAS DE ISOLAMENTO E PRECAUÇOES Isolamento é a segregação de um paciente do convívio de outras pessoas durante o período de transmissibilidade da doença infecciosa, a fim de evitar que indivíduos suscetíveis sejam infectados. PRECAUÇÃO POR CONTATO Medidas que devem ser aplicadas às doenças de transmissão que envolve o contato direto pele a pele, ou indireto através de fômites ou objetos de uso comum. • Aplicar todas as PPs • Uso de luvas para qualquer contato com o paciente.As luvas devem ser calçadas dentro do quarto e desprezadas dentro do quarto. • Higienizar das mãos com água e sabão é obrigatória após remoção das luvas; • Uso de avental de manga longa para qualquer contato como paciente ou superficies proximas ao paciente. • Evitar tirar o paciente do quarto. Quando isso for necessário, os profissionais deverão seguir as PPs durante todo o trajeto, usando luvas e avental para ajudar o paciente a se locomover, mas tendo o cuidado de não tocar em superfícies com a mão enluvada. Macas e cadeiras utilizadas no transporte deverão sofrer desinfecção com álcool 70% após o uso no paciente. • Artigos de cuidados ao paciente devem ser, preferencialmente, de uso exclusivo; casso não seja possível desinfetar com alcool 70 % após uso Precauções respiratórias • Precauções por aerossóis: Medidas recomendadas para impedir a transmissão de microrganismos por pequenas partículas, que podem permanecer suspenso no ar por longos períodos de tempo, dispersando-se com maior facilidade a grande distância > 1 metro. • Aplicar todas as PPs • Utilizar quarto privativo com porta fechada; • Todos os profissionais que entram no quarto do paciente deverão colocar a mascara N95. • O transporte do paciente deve ser evitado. Quando necessário, ele deve sair do quarto utilizando máscara cirúrgica. Durante o transporte o elevador devera ser de uso exclusivo. E o profissional deverá estar utilizando a mascara N95. • Precauções por gotículas: Medidas recomendadas para impedir a transmissão de microrganismos por gotículas, no caso de contato com a mucosa oral, nasal ou conjuntiva, que ocorre com frequência durante a tosse, espirro ou em procedimentos de aspiração de secreções em vias aéreas. Estas partículas não permanecem em suspensão no ar, necessitando, portanto, de um contato mais íntimo e próximo da fonte para ocorrer à transmissão. Percorrem distancias de ate 1 metro. • Aplicar todas as PPs • Usar quarto privativo; • Uso de mascara comum para todos os profissionais; • Evitar transporte do paciente. Quando necessário ele devera sair do quarto usando mascara cirúrgica/comum. Durante o transporte o elevador deverá ser de uso exclusivo.
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