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Profª: Drª. Bianca Saguie bianca.saguie@estacio.br Nutrição esportiva – Revisão AV2 e AV3 Bloco 1 Nutrição em Esportes e Exercício Físico • Atividades obrigatórias: • Avaliar e acompanhar o perfil antropométrico, bioquímico e a composição corporal do atleta ou do desportista, conforme as fases do treinamento, e considerando a perda de peso antes de competições, o aumento de massa muscular e a melhora no desempenho; • Identificar o gasto energético do indivíduo; • Elaborar o plano alimentar do indivíduo, adequando-o à modalidade esportiva ou exercício físico desenvolvido, considerando as diversas fases (manutenção, competição e recuperação); • Manter registro evolutivo individualizado de avaliações nutricionais, composição corporal e prescrições dietéticas e outras condutas pertinentes; • Promover a educação e orientação nutricional do indivíduo e, quando pertinente, dos familiares ou responsáveis; • Atividades obrigatórias: • Estabelecer estratégias de reposição hídrica e energética antes, durante e após a prática de exercícios e participação em eventos competitivos; • Orientar quanto à execução do plano alimentar para atletas em viagem para competição; • Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações corretivas, impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a saúde humana, encaminhando-os ao superior hierárquico e às autoridades competentes, quando couber. Nutrição em Esportes e Exercício Físico • Atividades complementares: • Solicitar exames complementares à avaliação nutricional, prescrição dietética e evolução nutricional dos clientes, quando necessário. • Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessário. • Acompanhar e prestar atendimento nutricional aos atletas e desportistas em treinamentos e competições individuais ou coletivas. • Desenvolver material educativo para orientação de clientes, treinadores e colaboradores. Nutrição em Esportes e Exercício Físico • Atividades complementares: • Promover periodicamente o aperfeiçoamento e atualização de funcionários por meio de cursos, palestras e ações afins, quando pertinente. • Interagir com a equipe multiprofissional responsável pelo treinamento/acompanhamento do atleta e desportista. • Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico. • Participar do planejamento e supervisão de estágios para estudantes de graduação em nutrição e de curso técnico em nutrição e dietética e programas de aperfeiçoamento para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista. Nutrição em Esportes e Exercício Físico Fisiologia do exercício • Atividade física: • Segundo maior componente do gasto energético; • Corresponde de 15-30% das necessidades diárias de energia; • Compreende o gasto energético resultante da atividade física; • É o componente MAIS variável do gasto energético. Fisiologia do exercício • Adenosina trifosfato - energia ESTOQUES LIMITADOS NA CÉLULA – VIAS QUE REPONHAM ATP Fisiologia do exercício • SISTEMA ATP-CREATINA FOSFATO: • Acúmulo de ADP na célula • (ADP + creatina-fosfato creatinoquinase ATP + creatina) Fisiologia do exercício • SISTEMA ATP-CREATINA FOSFATO: • Quando o ADP passa a se acumular a enzima creatina quinase é ativada e transfere o fosfato da fosfocreatina para o ADP; • Vantagens – ativada instantaneamente – regenera ATP que atendem a demanda energética dos esportes de mais força; • Desvantagens – quantidade produzida e estocada não é suficiente para sustentar o exercício de alta intensidade mais do que alguns minutos. Fisiologia do exercício • SISTEMA GLICOLÍTICO (ANAERÓBIO LÁTICO): • glicose + Pi + 2ADP + 2NAD+ 2 piruvato + 2ATP + 2NADH + 2H20 • piruvato + NADH + H+ lactato desidrogenase lactato + NAD+ FADIGA E DIMINUIÇÃO DE INTENSIDADE Fisiologia do exercício • SISTEMA GLICOLÍTICO (ANAERÓBIO LÁTICO): • glicose + Pi + 2ADP + 2NAD+ 2 piruvato + 2ATP + 2NADH + 2H20 • piruvato + NADH + H+ lactato desidrogenase lactato + NAD+ Fisiologia do exercício • SISTEMA OXIDATIVO (AERÓBIO) OU GLICÓLISE LENTA Fisiologia do exercício • GLICÓLISE ANAERÓBIA X AERÓBIA Fisiologia do exercício • Alta intensidade e curta duração – reserva de ATP e fosfocreatina; • Intensidade moderada – quebra anaeróbica do glicogênio e glicose e ácidos graxos circulantes; • Baixa intensidade e alta duração – via aeróbica – gordura. Fisiologia do exercício Fisiologia do exercício Fisiologia do exercício Fisiologia do exercício A termorregulação • Composição do suor: A termorregulação Processo de produção de suor • Cada grama de água evaporada elimina 0,58 kcal para o ambiente; • O processo é afetado pela umidade relativa do ar; • Uma perda de 1% (ou 2%) de massa corporal já é o suficiente para elevar a temperatura central do corpo; • Taxas elevada de sudorese levam a grandes perdas hídricas e eletrolíticas e levam à desidratação. Desidratação • 1 - Diminuição do volume intracelular; • 2 - Diminuição do volume sanguíneo; • 3 - Aumento exacerbado da FC; • 4 - Diminuição do volume de ejeção (V.E.); • 5 - Menor capacidade de um débito cardíaco específico; • 6 - Falha na circulação; • 7 - Hipotensão. Desidratação • HIPONATREMIA (Na) Desidratação • HIPOCALEMIA (K) Desidratação Re-hidratação • Reposição de fluídos corporais é > que necessidade de eletrólitos. • Diretrizes para re-hidratação: • Antes do exercício • 400-600mL (ao menos 2h antes); • Durante o exercício • 150 a 350ml a cada 15-20 min • Após o exercício • Necessário repor 150% da perda (necessário pesar o atleta!) Re-hidratação • Exemplo: • Monitorar o peso: • Peso antes do exercício • Peso após exercício • Perda de fluido 60 Kg 58 Kg - 2 kg = 2 L H2O • Necessidade de rehidratação 150% = 3 L Água ou bebidas esportivas? • Sugestão baixo custo (intra-treino): • 500mL de água • ½ colher de chá rasa de sal de cozinha (NaCl) • 0,5g/Kg/hora de treino de uma fonte de CHO (maltodextrina, dextrose ou açúcar de cozinha). Carboidratos CARBOIDRATOS Carboidratos – pra que? ENERGIA E ESTOQUE ENERGÉTICO! Carboidratos no esporte • Taxa de captação relaciona-se com o glicogênio muscular! Carboidratos no esporte • Captação de glicose muscular independe de insulina? Carboidratos no esporte • Mas e o rendimento? Carboidratos no esporte • Cuidado com as porcentagens! • (50% de 6.000kal/dia x 50% de 2.000kcal/dia) • Recomenda-se, em atletas, usar em g/kg/dia; • 5-7 g de carboidrato/kg/dia intensidade moderada; • 7-10 g de carboidrato/kg/dia intenso e prolongado; • Atletas de endurance em treino exaustivo: • 10-13 g de carboidrato/kg/dia quando o treino for diário! Carboidratos no esporte - antes • Ingestão prévia (30-60min) controversa tanto na utilização de glicogênio quanto na performance; • Mesmo sobre o IG da refeição pré-treino não há consenso; • Cuidado com hipoglicemia de rebote!; • Consumo de 10g de CHO/kg/dia nos dias antes de uma competição, aumentam estoques de glicogênio e performance (>90min); • Consumo de 200-300g de CHO pós jejum noturno 2-4h antes do exercício aumenta glicogênio H e M e melhora desempenho; Carboidratos no esporte - antes • DIETA DE SUPERCOMPENSAÇÃO DE CARBOIDRATOS • Última semana de treino antes da competição; • 6 dias prévios o tempo de treino é 90, 40, 40, 20, 20min e repouso respectivamente + intensidade próxima a 75% VO2; • Nos primeiros 3 dias, o conteúdo total é de 250-300g de CHO/dia (indivíduo de 70kg); • Nos últimos 3 dias, a ingestão de CHO aumenta para 600g/dia; • Promove aumento de 20-40% do glicogênio muscular!! Carboidratos no esporte - durante • CHO intra-treino >90min e >70%VO2; • 60-70g de CHO/hora, sem benefícios se maiores doses; • Melhores taxas de oxidação de CHOs quando há associaçãode glicose e frutose. Carboidratos no esporte - após • Atenção para atletas que fazem mais de 1 treino por dia; • Ação da glicogênio sintetase aumentada nas primeiras 2h após; • CHO logo após o exercício é mais eficiente para glicogênio quando há intervalo de treinos 4-8h; • Quando o intervalo é maior, não há tanta diferença; Carboidratos no esporte - após • Maior síntese de glicogênio: • 1-1,85g/kg/h em intervalos de 15-60min, por até 5h pós; • Tanto faz se líquidos ou sólidos para síntese de glicogênio; • Mas a forma líquida facilita o esvaziamento gástrico; • Influencia da insulina, logo é preferível usar CHO de ALTO IG; • A combinação de PTN ou aas favorece a síntese de glicogênio. Proteínas • Derivada do grego protos - “de primeira importância” • Musculo esquelético 50 a 75% das proteínas corporais; • Representam 40% do peso corporal. • Geração de força, controle da tºC, aptidão para crescimento e regeneração, metabolismo energético, função imunológica, reserva de aa, ação enzimática, regulação hormonal, etc. Proteínas no esporte • Turnover proteico • Alimentado = Anabolismo de aminoácidos; • Em jejum = Catabolismo de aminoácidos. Tipos de aminoácidos Proteínas no esporte Proteínas no esporte • Dois tipos de esportes: • 1) Exercícios de endurance: • Principal substrato energético – Carboidratos; • As proteínas tem pouco (ou nenhum) impacto na performance; • Recomendações 1,3g/kg/dia; • 0,25g/kg/h de exercício - acelerar a ressíntese de glicogênio e atenuar as dores musculares. Recomendações proteicas Proteínas no esporte • 2) Exercícios resistidos ou de força • Qual o máximo de proteína para otimizar a síntese proteica? • Ingestão de 1,6g/kg/dia aparenta ser dose ideal; • Acima de 2,2g/kg/dia não potencializa ganho de massa. Recomendações proteicas • Atletas de endurance - 1,2-1,4g/kg/dia • Atletas de força - 1,2-1,7g/kg/dia Lipídios no esporte • Triglicerídeos são os mais abundantes da dieta; • São a forma de armazenamento de todo excesso de nutrientes (CHO, LIP, PTN); • Principal reserva energética do organismo – 20% da massa; • 100 vezes superior à de glicogênio hepático. Lipídios no esporte Lipídios no esporte • Ácidos graxos essenciais (AGEs): • Ácido linolêico (Ω-6) – perfil mais pró inflamatório • Ácido linolênico (Ω-3) – perfil mais anti-inflamatório Lipídios no esporte • Mobilização depende de hormônios: • Catecolaminas (adrenalina), glucagon, etc. Lipídios no esporte • Para que o ácido graxo entre na mitocôndria e participe do ciclo de Krebs é necessário ter carnitina. Lipídios no esporte • Exercício de baixa intensidade (25-40%VO2) AGL suficiente; • Mais intenso (65%VO2) diminui AGL e aumenta oxidação de lipídios; • Intensidades ainda maiores (85%VO2) reduz oxidação de lipídios e aumenta utilização de glicogênio muscular (energia mais rápido). Lipídios no esporte • O treino muda a utilização dos substratos energéticos Magnésio • Glicólise, metabolismo de gorduras, estabilidade de membrana neuromuscular; • Deficiência limita a performance no endurance por aumento do uso de O2; • Bailarinas, ginastas, tenistas; • Orientar o consumo adequado alimentar, repor apenas quando em baixo nível. Ferro • Carreador de O2 – importantíssimo para endurance! • Mioglobina, citocromos, hemossiderina, ferritina e transferrina; • Crianças, adolescentes e mulheres em idade fértil; • Treino demanda ferro – perda em suor, urina e TGI. • Níveis reduzidos limitam a capacidade muscular; • Anemia do atleta – níveis reduzidos sem anemia; • Aumenta o volume plasmático; • Ajuste nutricional, aumentando biodisponibilidade; • Reposição 2-5mg/kg/dia Sódio, potássio e cloro • Risco para atletas com grande perda de suor -> Endurance; • Exercícios intensos – perda de K+ e Na+ • Importantes para equilíbrio eletrolítico, transmissão neural, transporte ativo celular; • Deficiência: câimbras, aumento da temperatura corporal, diminuição do rendimento. • Bebidas esportivas – reposição de íons; • Dieta rica em nozes, vegetais, frutas e grãos. Os radicais livres no exercício Antioxidantes • Vitamina C, E e Se; • Atleta treinado tem sistema antioxidante bem desenvolvido; • Dietas restritas maior tendencia a deficiência; • Suplementação pode auxiliar na recuperação (mas não há comprovação de que melhore performance). Vitamina C • Uma das principais fontes antioxidantes do organismo, imunomoduladora e auxilia na síntese de colágeno; • Administração pré provas com produção excessiva de EROs; • Altas doses: PRÓ-OXIDATIVO, diminuir absorção de cobre, diarréia, cálculos renais(?), altera exames (glicemia, ac úrico, creatinina), reduzir disponibilidade de B12! • Suplementação no exercício não está completamente esclarecida; • Consumo diário 95-520 mg/dia H, 55-230 mg/dia M. Vitamina E • Antioxidante • Vitamina lipossolúvel (digestão e absorção de gorduras) • Associação de vitamina C e vitamina E tem efeitos antioxidantes no exercício; • Deficiência acentua deficiência de zinco, o que pode causar peroxidação lipídica. Vitamina A • Papel no exercício não completamente esclarecido; • Parece ter papel antioxidante e indutor do sistema antioxidante endógeno. Cobre • Composição enzimática que catalisa absorção e mobilização de Fe, papel antioxidante, estrutura da SOD; • Deficiência associada a baixa resposta antioxidante, anemia ferropriva (de forma indireta); • Sem conclusão sobre os efeitos da suplementação, o ideal é manter o consumo dentro do adequado. Selênio • Cofator da GSH-Px (antioxidante), potencializa ação da vitamina E, atividade antioxidante, recuperação do exercício; • Doses excessivas podem causar efeitos tóxicos; • Alimentação variada rica em fontes de selênio, avaliar individualmente a necessidade de suplementação. Exercício e micronutrientes Nutrição esportiva – Revisão AV2 e AV3 Bloco 2 Profª: Drª. Bianca Saguie bianca.saguie@estacio.br MET • Equivalente Metabólico da Tarefa; • Valor padronizado para estimar o gasto energético; • MET x Peso x Tempo de atividade(horas) MET https://nutritotal.com.br/pro/material/met-multiplos-de-equivalentes-metabolicos/ https://nutritotal.com.br/pro/material/met-multiplos-de-equivalentes-metabolicos/ Vegetarianismo Vegetarianismo POSITIVO: Carboidratos Fibras dietéticas Magnésio Potássio Folato Antioxidantes Fitoquímicos Colesterol e gordura NEGATIVO: • Proteína • Vitamina B12 • Cálcio • Ferro • Zinco • Ácido graxo ômega-3 American Dietetic Association (ADA), 2009 Vegetarianos restritos Vegetarianismo • Proteínas; • Déficit proteico? • Valor biológico • Biodisponibilidade • (Fibras; fitato; taninos; inibidores enzimáticos) Fator dietético Alimento Efeito sobre a biodisponibilidade Fibras sementes, farelos, cereais integrais e hortaliças aumenta excreção fecal de N Fitato sementes, farelos, cereais integrais e leguminosas Forma complexo com proteína e inibe enzimas digestivas Taninos chás, café, casca de cereais e leguminosas aumenta excreção fecal de N e reduz biodisponibilidade de aa Inibidores enzimáticos de tripsina leguminosas reduz biodisponibilidade de aa Vegetarianismo • Vitamina B12; • Proteção cardiovascular; • Deficiência comum em vegetarianos devidos às fontes; • 50% veganos possuem; • Algas e alimentos fermentados baixíssima biodisponibilidade; • Ovos e laticínios; • Recomendação: RDA + 50% Vegetarianismo • Cálcio; • Ovolactovegetariano – ingestão similar; • Vegetarianos restritos: abaixo do recomendado (627mg/d); • Recomendação: 1000mg/dia; • Cálcio menos biodisponível Vegetarianismo • Ferro; • Relação Ferro heme x Ferro não heme • RDA + 80% • Melhorar a absorção (vitamina C, ácido cítrico, ácido málico) • Evitar fatores antinutricionais Heme: 25% absorvido Não-Heme: 5% absorvido Leguminosas, espinafre, beterraba, semente de girassol, pão integral, aveia, grão de bico, salsa, quinoa. Vegetarianismo• Ômega-3; • Conversão de ALA é menor que 10% em EPA Friedman A, Moe S, 2006 Crianças e adolescentes • Importante para o desenvolvimento e crescimento; • Recreação, integração social e desenvolvimento de habilidades; • Composição corporal e DCNT; • Modalidades esportivas em nível competitivo; • Exigem treinamento intenso e frequente; • Necessidades para suprir crescimento, maturação e treino; • Vulneráveis à deficiências nutricionais. Crianças e adolescentes Necessidades nutricionais Mulher atleta • Esportes com componente estético (ginástica, patinação, nado sincronizado), ou com categorias de peso (lutas); • Dietas restritivas com conteúdo insuficiente de energia; • Elevado GE pode reduzir peso e percentual de gordura; • Alterações no eixo hipotálamo-hipófise-ovário; • Alterações dos hormônios sexuais; • TRÍADE DA MULHER ATLETA: Mulher atleta • Incidência entre atletas de 10 a 40%; • Não atletas 2 a 5%; • Risco de fraturas por estresse, hipotermia, TAs, infertilidade, alteração da função imunológica e osteoporose. Idosos • Série de processos que ocorrem nos organismos vivos; • Perda da adaptabilidade, à alteração funcional; • Indivíduo com mais de 60 anos (OMS); • Espera-se em 2025 que o Brasil tenha a 6ª maior população; • Exercício é importante para a qualidade de vida do idoso; Idosos • Ameniza efeitos catabólicos; • Treino de força – hipertrofia muscular; • Treinamento progressivo e de resistência; • Mínimo de duas vezes não consecutivas por semana; • Aeróbico não contribui para hipertrofia, mas aumentam área transversal das fibras, volume mitocondrial e atividade enzimática e redução da gordura intramuscular. Recursos ergogênicos • “ERGOS”: trabalho “GÊNESIS”: geração • Capacidade de realizar trabalho; • Refere-se à aplicação de uma substância ou procedimento capaz de aprimorar: • A capacidade de realizar trabalho físico; • O desempenho atlético; • A responsividade ao treinamento com exercícios: força, velocidade e resistência. Recursos ergogênicos - categorias • Mecânicos: equipamentos leves, com melhor aerodinâmica: • O inglês Christopher Boardman venceu a prova de perseguição individual nos Jogos de Barcelona, em 1992. • Speedo desenvolveu para os Jogos de Sydney o "fast skin”. Ele adere ao corpo e diminui em 3% o atrito na água. Recursos ergogênicos - categorias • Farmacológicos: refere-se às drogas propriamente ditas, seja elas de uso lícito ou não...exemplos: • Esteróides androgênicos anabolizantes (EAA): São uma classe de hormônios esteróides, que promovem o crescimento celular, resultando no desenvolvimento de diversos tecidos. • Geralmente são derivados da testosterona. • Frequentemente usado por atletas e praticantes de atvdd física. Recursos ergogênicos - categorias • Fisiológicos: todo mecanismo ou adaptação fisiológica para melhorar o desempenho físico: • Exemplos: • Treinamentos em altas altitudes. Recursos ergogênicos - categorias • Psicológicos: são planejados com a intenção de melhorar o estado emocional, possibilitando melhoria no desempenho esportivo. • Exemplo: • Vídeos e discursos motivacionais; • Música; • Companhia; • Roupas* Recursos ergogênicos - categorias • Nutricionais: denominados suplementos nutricionais, podem ser carboidratos, cafeína, vitaminas, creatina, carnitina, aminoácidos, ácidos graxos específicos, etc.. WHEY PROTEIN Existem 3 formas de Whey Protein: 1.CONCENTRADA:processo de separação física - 80% de proteínas; 2.ISOLADA: técnica de separação química (troca iônica) – 95% de proteínas; 3.HIDROLISADA: as proteínas se encontram hidrolisadas, na forma de aminoácidos, sendo de melhor digestão e absorção. Recursos ergogênicos COLÁGENO ✓Presente na pele, tendões, cartilagens, etc; ✓Suplementação? ✓Tipo 2 “parece” trazer benefícios para articulações Recursos ergogênicos CREATINA SUPLEMENTAÇÃO: Objetivo: Aumentar os níveis de CP intramusculares, para diminuição da fadiga e consequente melhora de desempenho. DOSE NORMALMENTE UTILIZADA: 20 a 30g por dia, de 4 a 6 doses de 5g. Devendo ser ingerida de 5 a 7 dias. Dose de Manutenção: 2 a 5g/dia. Recursos ergogênicos CONSENSOS CIENTÍFICOS: A suplementação de L-carnitina não afeta a de carnitina das gorduras e a muscular, perda de concentração metabolismo peso; É considerado um suplemento aparentemente inefetivo Recursos ergogênicos POSSÍVEL MECANISMO DE AÇÃO: ✓Acredita que aumente mobilização AGL ✓Possível produção de calecolaminas; ✓Antagonista dos receptores de adenosina. Recursos ergogênicos ATUAM..... Exercícios de alta intensidade ÁCIDO LÁTICO Inativação de enzimas e fadiga periférica NaHCO3 Lactato de Na + H2CO3 <> H2O + CO2 H+ intracelular pH Recursos ergogênicos Recursos ergogênicos - conclusão • Hidroeletrolíticos • Energéticos • Whey protein • Creatina • Cafeína • Bicarbonato • Colágeno • Glutamina • TCM • Proteína da carne • Caseína • BCAA • Ornitina e arginina • HMB • L-Carnitina • CLA RECOMENDAÇÕES: ✓Preferência a produtos já conhecidos; ✓Marcas com qualidades garantidas; ✓Confiabilidade das informações continas no produto; ✓Evidências científicas que corroboram as afirmações quanto aos efeitos; ✓Quantidades de nutrientes muito acima das recomendações diárias? Preferir doses mais próximas das recomendações! Recursos ergogênicos Substancias e métodos proibidos • Substâncias: • Agentes anabólicos; • Hormônios peptídicos, fatores de crescimento e substâncias afins; • Beta 2 agonistas; • Moduladores hormonais e metabólicos; • Diuréticos e outros agentes mascarantes. Substancias e métodos proibidos • Métodos: • Manipulação de sangue e componentes sanguíneos; • Manipulação química e física; • Dopagem de genes e células. Substancias e métodos proibidos • Substâncias proibidas apenas em competições: • Estimulantes; • Narcóticos; • Canabinoides; • Glicocorticoides. Doping • Atleta flagrado tem o direito de tentar se explicar; • Punição conforme substância; • A penalidade mais comum é a suspensão, que pode variar de três meses a dois anos; • Em caso de reincidência, pode haver exclusão definitiva; • Em esportes coletivos a pena varia. Avaliação nutricional no esporte • Anamnese: • Do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória; • Entrevista realizada com o paciente – conhecer o paciente. Perguntas variam de acordo com o público a ser avaliado • Já fez/faz uso de esteroides? Já fez/faz uso de suplementos? Qual esporte pratica e há quanto tempo? Participa de competições? Como é a preparação? Quantas vezes treina por semana? Qual a intensidade do treino? Já teve alguma lesão? Costuma ter fadiga/ fadiga muscular? Planilha de treino. Avaliação nutricional no esporte • IMC sozinho não é bom parâmetro de avaliação Kai Greene 1,73 m 140 kg 2,9929 IMC = peso (altura)² IMC = 140 = 46,77 kg/m² (1,73)² Avaliação nutricional no esporte • Respostas pró-inflamatórias (exercício agudo e crônico); • Agudo promove leucocitose transitória (neutrofilia, monocitose e linfocitose), seguida por estado parcialmente imunossuprimido; • Substancias relacionadas (PCR) também estão aumentadas; • Crônico desequilíbrio estados anti e pró-inflamatórios; • Protege contra o desenvolvimento de doenças inflamatórias; • Função imunológica diferente em indivíduos ativos que sedentários. Avaliação nutricional no esporte • Deve ter intervalo de 24-48h de repouso; • Número de eritrócitos pode estar aumentado; • Exercício aumenta viscosidade sanguínea (hemoconcentração); • Treino de endurance parece diminuir hematócrito, hemoglobina e eritrócitos em comparação com treino de força ou indivíduos sedentários; • Dosagem de ferro e outros elementos - anemia do esporte; • Hemólise induzida pelo exercício. Avaliação nutricional no esporte Fome Saciedade Fome x saciedade Fome x saciedade Controle glicêmico Comer é um processo apenas fisiológico? Síntese proteica• PI3-K / AKT / mTOR • Células satélite Biogênese mitocondrial • Aumento do número de mitocôndrias – exercícios aeróbicos https://www.youtube.com/watch?v=jldjjsIEIzU https://www.youtube.com/watch?v=jldjjsIEIzU Perda de peso CONSUMO PESO GASTO= + Perda de peso precisa de DÉFICIT CALÓRICO Perda de peso • Maior adesão – dietas balanceadas, palatáveis, substituições; • Calcular o VET e reduzir de 500-1000kcal/dia; • Calcular o VET com o peso ideal; • Método prático 20-25kcal/kg peso atual; • Evitar dietas abaixo da TMB de forma prolongada; • MÉTODO VENTA; • (Para perder 1kg de gordura é preciso consumir menos 7700kcal). Hipertrofia CONSUMO PESO GASTO= + Hipertrofia precisa de SUPERÁVIT CALÓRICO Hipertrofia • Calcular o VET e adicionar 500-1000kcal/dia; • Calcular o VET com o peso desejado; • Método prático 30-35kcal/kg peso atual; • Frequentemente há algum ganho de gordura no processo; • A qualidade do exercício influencia na forma que o peso será ganho. Hipertrofia • Aumento do consumo energético; • Aumento do consumo de proteínas; • Estímulo aos receptores de insulina; • Estímulo muscular. Perda de gordura e hipertrofia • Normoglicídica e normolipídica em ambos; • De normo a hiperproteica na perda de gordura; • Hiperproteica na hipertrofia; • Atenção para composição de CHO: • Na perda de peso baixa carga glicêmica (não estimular insulina); • Na hipertrofia alta carga glicêmica (insulina é anabólica!). Perda de gordura e hipertrofia • Para que aconteçam ao mesmo tempo: • Dieta deve ser normocalórica (equilíbrio do peso); • Treino deve estar MUITO ajustado; • Mais fácil para indivíduos destreinados (adaptações iniciais são mais eficientes que nos indivíduos já treinados). https://www.senhortanquinho.com/perder-gordura-ganhar-massa-magra/ https://www.senhortanquinho.com/perder-gordura-ganhar-massa-magra/
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