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Etapa Ensino Fundamental Anos Finais História Resistência à escravização 7º ANO Aula 17 – 4º Bimestre (EF07HI19*) Analisar as condições das pessoas escravizadas e identificar as formas de resistência à escravidão na América Portuguesa. Formas de resistência dos escravizados; Revoltas de escravizados no período colonial. Conteúdo Objetivos Identificar as formas de resistência adotadas pelas pessoas escravizadas na América Portuguesa; Compreender o contexto e as causas das principais revoltas de escravizados ocorridas no período colonial. (EF07HI19*) Analisar as condições das pessoas escravizadas e identificar as formas de resistência à escravidão na América Portuguesa. 1 - Vamos dialogar Você sabe o que é resistência? Os povos escravizados aceitaram passivamente a condição em que viviam? Quais estratégias de resistência você acredita que as pessoas escravizadas utilizaram para enfrentar a escravidão na América Portuguesa? Para começar Foco no conteúdo https://www.metropoles.com/distrito-federal/primeira-indigena-a-se-formar-no-sistema-de-cotas-volta-a-unb-com-filhas-matriculadas No seu cotidiano, os escravizados sofriam diversas formas de violência: eram presos uns aos outros com correntes para evitar as fugas ou recebiam castigos físicos se o senhor desconfiasse que estavam trabalhando pouco ou devagar. Entretanto, no período em que houve escravização no Brasil, os escravizados buscaram formas de resistir à condição em que viviam. Formas de resistência dos escravizados Foco no conteúdo Fugas das fazendas e formação dos Quilombos. Banzo, “Doença da Saudade”. Diminuição do ritmo de trabalho. Destruição de máquinas ou ferramentas. Incêndio de plantações. Desobediência. Assassinato dos senhores. Formas de resistência dos escravizados Anúncio do escravizado Fortunato: HDBN. Diário do Rio de Janeiro: 18 de outubro de 1854 Foco no conteúdo Disponível: https://cutt.ly/9OqIM6P https://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1104317/icon1104317.pdf O excesso de trabalho, a disciplina rigorosa e os castigos provocaram diferentes formas de resistência entre os escravizados. Manter as tradições culturais foi uma das formas encontradas para resistir às condições de trabalho. Eles resistiam praticando religiões de origem africana; jogando capoeira; promovendo festejos, como o congado, o reisado, o jongo; e fundando irmandades. Negros dançando fandango (jongo) no Campo de Santana, Rio de Janeiro, 1822 Foco no conteúdo https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Negro_fandango_scene.jpg "Em Mogi-Guaçu, no interior de São Paulo, existia, no século XVIII, um mocambo que atraiu a repressão tanto de capitães do mato, quanto das autoridades locais. Esse mocambo surpreendeu a sociedade pelo seu tamanho. Ao ser invadido, contava com ranchos, mais de noventa casas, uma forja de ferreiro, e abrigava cerca de trezentas pessoas. Os quilombolas ocupavam-se do cultivo de produtos para a subsistência e excedentes para troca, além de realizar roubos e saques nas fazendas. Outros quilombos surgiram também em Porto Feliz, Campinas, Itu, Sorocaba e nos arredores da cidade de São Paulo". MATTOS, Regiane Augusto. História e Cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto/UNESCO, 2007, p.140. Um quilombo, ou mocambo, era uma comunidade formada por escravizados fugitivos da América Portuguesa. Foco no conteúdo https://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uploads/2000/01/000375001013.jpg https://youtu.be/jGN6E4kElY4 Vamos assistir ao vídeo para compreender sobre as resistências dos escravizados no Brasil Na prática https://youtu.be/jGN6E4kElY4 A partir do que foi estudado até o momento, responda: Algumas das formas mais conhecidas de resistência escrava, durante o período colonial brasileiro, foram a fuga e a formação de quilombos. Contudo, a historiografia recente sobre essa temática evidenciou outras formas de resistência que ocorriam no cotidiano dos cativos, podendo-se destacar: as greves que reivindicavam direitos trabalhistas e liberdade. a preservação de hábitos culturais que remetiam à sua ancestralidade. a recusa em aceitar a catequização pelas ordens religiosas missionárias. a proibição da entrada de brancos nos movimentos abolicionistas. associações escravas que atuavam nos tribunais portugueses. Na prática https://thumbor.novaescola.org.br/soxl2aCDKJG1fwJuW8ZVp-7Q_Sg=/nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/eHPhGB6zs9RT8rUNpUsUx6NZuJE3MQgG6fJPeH9T3YxYVJbks9FQ7b7cKmVE/contexto A partir do que foi estudado até o momento, responda: Algumas das formas mais conhecidas de resistência escrava, durante o período colonial brasileiro, foram a fuga e a formação de quilombos. Contudo, a historiografia recente sobre essa temática evidenciou outras formas de resistência que ocorriam no cotidiano dos cativos, podendo-se destacar: as greves que reivindicavam direitos trabalhistas e liberdade. a preservação de hábitos culturais que remetiam à sua ancestralidade. a recusa em aceitar a catequização pelas ordens religiosas missionárias. a proibição da entrada de brancos nos movimentos abolicionistas. associações escravas que atuavam nos tribunais portugueses. Correção Na prática https://thumbor.novaescola.org.br/soxl2aCDKJG1fwJuW8ZVp-7Q_Sg=/nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/eHPhGB6zs9RT8rUNpUsUx6NZuJE3MQgG6fJPeH9T3YxYVJbks9FQ7b7cKmVE/contexto Leia as afirmações abaixo e coloque V para verdadeiro e F para falso. ( ) A destruição de máquinas e ferramentas, as fugas e rebeliões eram formas de resistência dos escravizados. ( ) Os africanos escravizados não buscaram formas de resistir à escravização. ( ) Os escravizados fugiam das fazendas apenas de maneira individual. ( ) Os escravizados, muitas vezes, resistiam à condição imposta a eles implicitamente, por meio da manutenção de seus hábitos e costumes. ( ) As formas de resistir à escravização tinham como objetivo único o rompimento da condição de escravização. Aplicando Fonte: Portal MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cotas/perguntas-frequentes.html. Acesso em: 31/8/2023. Leia as afirmações abaixo e coloque V para verdadeiro e F para falso. ( V ) A destruição de máquinas e ferramentas, as fugas e rebeliões eram formas de resistência dos escravizados. ( F ) Os africanos escravizados não buscaram formas de resistir à escravização. ( F ) Os escravizados fugiam das fazendas apenas de maneira individual. ( V ) Os escravizados, muitas vezes, resistiam à condição imposta a eles implicitamente, por meio da manutenção de seus hábitos e costumes. ( F ) As formas de resistir à escravização tinham como objetivo único o rompimento da condição de escravização. Correção Aplicando Fonte: Portal MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cotas/perguntas-frequentes.html. Acesso em: 31/8/2023. Identificamos as formas de resistência adotadas pelas pessoas que foram escravizadas na América Portuguesa; Compreendemos o contexto e as causas das principais revoltas de escravizados ocorridas no período colonial no Brasil. O que aprendemos hoje? Tarefa SP Localizador: 102980 Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”. Copie o localizador acima e cole no campo de busca. Clique em “Procurar”. Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ 14 FRAGA, Walter. Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia (1870-1910). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. Trad. Leda Beck; consultoria e revisão técnica Guiomar N. de Mello e Paula Louzano. São Paulo: Da Prosa: Fund. Lemann, 2011. PEDROZA, Manoela da Silva. Capítulos para uma história social da propriedade da terra na América portuguesa e Brasil: O caso dos aforamentos na Fazenda de Santa Cruz (Capitania do Rio de Janeiro, 1600-1870). Tese (doutorado em História) – Universidade FederalFluminense. Niterói, 2018. Referências PUNTONI, Pedro. A guerra dos bárbaros: povos indígenas e a colonização do sertão nordeste do Brasil. São Paulo: Hucitec, Edusp, 2002. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapas Educação Infantil e Ensino Fundamental./Secretaria da Educação – São Paulo: SEE, 2019. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria Pedagógica – COPED, 2023. Currículo em Ação – 7º ano, v. 2, São Paulo, 2022. SCHWARCZ, Lilia Moritz e GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. VIANA, Sônia Bayão Rodrigues. A fazenda de santa cruz e a crise do sistema colonial (1790-1815). Revista de História, v. 49, n. 99, p. 61-96, 1974. Referências Lista de imagens e vídeos Slides 3 e 7 – Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canvas. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 4 – https://tenor.com/pt-BR/view/huh-what-question-cat-cute-gif-16714152 Slide 5 – https://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1104317/icon1104317.pdf Slide 6 – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Negro_fandango_scene.jpg Slide 8 – https://youtu.be/jGN6E4kElY4 Slide 10 – https://diariodorio.com/wp-content/uploads/2018/02/imagem-da-antiga-Fazenda-Real-depois-Imperial-em-Santa-Cruz.jpg Slide 12 – https://tenor.com/pt-BR/view/huh-what-question-cat-cute-gif-16714152 Referências Material Digital