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Gestão de Controles Internos – COSO e as 3 Linhas de Defesa Denis Penedo Prates Coordenador de Harmonização do Controle Interno – SECONT/ES Roteiro • Conceituação de UM CONTROLE INTERNO • Apresentação de um modelo de gerenciamento de riscos corporativos (COSO) • Apresentação de um modelo de distribuição de dos papéis e responsabilidades essenciais do SCI (Três linhas de defesa). Novos Recursos? Fazer igual: melhor receita para alcançar os mesmos resultados O alcance dos objetivos é cercado por incertezas e riscos O que é risco? RISCO: ISO 31000 EFEITO DA INCERTEZA SOBRE OS OBJETIVOS RISCO é a POSSIBILIDADE de ocorrência de um evento que IMPACTA os OBJETIVOS POR ONDE COMEÇAR? IDENTIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS Ex: Secretaria de Estado de Educação META 2 - Aferir a qualidade da educação em 100% (cem por cento) das unidades de ensino do sistema estadual de educação até 2015. POR ONDE COMEÇAR? IDENTIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS Ex: Secretaria de Estado de Educação META 2 - Aferir a qualidade da educação em 100% (cem por cento) das unidades de ensino do sistema estadual de educação até 2015. Qualidade da Educação • Transporte Escolar • Objetivo: transportar os alunos da rede estadual de ensino nos horários corretos e em segurança no caminho de ida e volta entre sua residência e a escola. POR ONDE COMEÇAR? IDENTIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS Ex: Secretaria de Estado de Educação META 2 - Aferir a qualidade da educação em 100% (cem por cento) das unidades de ensino do sistema estadual de educação até 2015. Selecionar Respostas • Aceitar • Transferir • Evitar • Mitigar Um Controle Interno • Ação em relação ao risco que queremos mitigar. • São as ações de controle ou controles internos da gestão • “Atesto que o serviço foi prestado” • Parte normal do dia a dia do trabalho. Um Controle Interno • Ação em relação ao risco que queremos mitigar. • São as ações de controle ou controles internos da gestão • “Atesto que o serviço foi prestado” • Parte normal do dia a dia do trabalho. IN Conjunta MP/CGU Nº 01, DE 10/05/2016 Conceitos Controles Internos da Gestão Gestão de Riscos Governança Comitê de Governança, Riscos e Controles Disposições Finais Recomendações TCU DOU de 28.10.2015, S. 1, p. 98. Ementa: Recomendação à Controladoria-Geral da União (CGU/PR) para que continue a orientar as organizações sob sua esfera de atuação para que: a) observem as diferenças conceituais entre controle interno e auditoria interna, de forma a não atribuir atividades de cogestão à Unidade de Auditoria Interna; Recomendações TCU [...] e) avaliem a conveniência e a oportunidade de propor revisão dos marcos normativos e manuais de procedimentos que tratam de controle interno e de auditoria interna de forma a adequá-los às boas práticas sobre o tema, como o COSO II e o IPPF (International Professional Practices Framework) AC TCU 2.622/2015-Plenário COSO 3 Dimensões: Objetivos •Estratégicos – Gerais da organização •Operações – utilização dos recursos eficiente e eficaz •Comunicação – confiabilidade de relatórios e documentos •Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos 3 Dimensões: A organização •Organização: SEDUC •Divisão: Secretaria Adjunta Executiva •Unidade de Negócios: Superintendência Administrativa •Subsidiárias: Coordenadoria do Transporte 3 Dimensões: Componentes do Gerenciamento de Riscos •Ambiente interno •Fixação de objetivos •Identificação de eventos •Avaliação de riscos • Respostas aos riscos • Atividades de controle • Informações e comunicações • Monitoramento COSO – O Cubo 3 Linhas de Defesa Os controles internos da gestão devem: Ser efetivos e consistentes de acordo com a natureza, complexidade, estrutura e missão do órgão ou da entidade pública Considerar os seguintes componentes: ambiente de controle, avaliação de riscos, atividade de controle, informação e comunicação, e monitoramento Basear-se no gerenciamento de riscos Integrar as atividades, planos, ações, políticas, sistemas, recursos e esforços de todos que trabalhem na organização Ser implementados como uma série de ações que permeiam as atividades da organização Os dirigentes máximos devem assegurar que os procedimentos de implementação de controles internos façam parte das práticas de gerenciamento de riscos podem estabelecer instâncias de 2ª Linha (ou camada) de defesa para supervisão e monitoramento dos controles internos 2ª Linha de Defesa: Funções de Gerenciamento de Riscos e Conformidade Monitoramento dos controles da 1ª linha Visão sistematizada dos riscos da organização Monitoramento dos riscos relevantes 3ª Linha de Defesa: Auditoria Interna Avalia a 1ª e 2ª linhas Avalia a Governança, GR e CI Independência Linhas adicionais de defesa • Auditores Externos • Reguladores • Outros órgãos externos Fim da 1ª parte • Ideias da apresentação •Denis Penedo Prates (SECONT/ES) •Marcelo de Sousa Monteiro (CGE/CE) •Rodrigo Stigger Dutra (SEF/DIAG – SC) •Rodrigo Fontenelle de A. Miranda DIAGNÓSTICO E ESTRUTURAÇÃO DA 1ª E 2ª LINHAS DE DEFESA NO ES: RESULTADOS DE UMA REFORMA EM ANDAMENTO Objetivos da apresentação •Necessidade de reforma do Sistema de Controle Interno •Roteiro de uma reforma do Sistema de Controle Interno •Passos dados na reforma do ES •Diagnóstico, Visão de Futuro e Situação atual da 1ª linha •Diagnóstico, Visão de Futuro e Situação atual da 2ª linha •Atuação da Harmonização do Controle Interno Por que? No âmbito do TCU, é considerado de boa-fé o responsável que, embora tenha concorrido para o dano ao erário ou outra irregularidade, seguiu as normas pertinentes, os preceitos e os princípios do direito. A análise, portanto, é feita sob o ponto de vista objetivo, sem que seja necessária a comprovação de má-fé (dolo), mas apenas da ausência de boa-fé objetiva. (grifos nossos) Frequente •Manifestação do MPTCU no Acórdão 1.921/2011 – Segunda Câmara •ACÓRDÃO 1356/2018 - PLENÁRIO •ACÓRDÃO 8987/2018 - PRIMEIRA CÂMARA •ACÓRDÃO 7936/2018 - SEGUNDA CÂMARA https://contas.tcu.gov.br/sagas/SvlVisualizarRelVotoAcRtf?codFiltro=SAGAS-SESSAO-ENCERRADA&seOcultaPagina=S&item0=626114 https://contas.tcu.gov.br/sagas/SvlVisualizarRelVotoAcRtf?codFiltro=SAGAS-SESSAO-ENCERRADA&seOcultaPagina=S&item0=634246 https://contas.tcu.gov.br/sagas/SvlVisualizarRelVotoAcRtf?codFiltro=SAGAS-SESSAO-ENCERRADA&seOcultaPagina=S&item0=616745 texto 1ª e 2ª linhas de defesa – Parte da Gestão Reforma do Controle Interno Robert Gielisse em “From Central Control to Decentralized Management and Control in the Public Sector”. Roteiro resumido (Roadmap in a nutshell) 1. Criar Unidade Central de Harmonização; 2. Estabelecer a visão de onde se quer chegar; 3. Alterar a legislação; 4. Modificar a estrutura se necessário; 5. Capacitação de pessoal; 6. Implementação, monitoramento, dar e receber feedback e atualizar o processo. Reforma - Iteração Reforma do Controle Interno Robert Gielisse em “From Central Control to Decentralized Management and Control in the Public Sector”. Roteiro resumido (Roadmap in a nutshell) 1. Criar Unidade Central de Harmonização; 2. Estabelecer a visão de onde se quer chegar; 3. Alterar a legislação; 4. Modificar a estrutura se necessário; 5. Capacitação de pessoal; 6. Implementação, monitoramento, dar e receber feedback e atualizar o processo. Reforma do Controle Interno Robert Gielisse em “From Central Control to Decentralized Management and Control in the Public Sector”. Roteiro resumido (Roadmap in a nutshell) 1. Criar Unidade Central de Harmonização; 2. Estabelecer a visão de onde se quer chegar; 3. Alterar a legislação; 4. Modificar a estrutura se necessário; 5. Capacitação de pessoal; 6. Implementação, monitoramento, dar e receber feedback e atualizar o processo. Sistema de Controle Interno: conjunto de órgãos, funções e atividades, noâmbito do Poder Executivo, articulado por um órgão central e orientado para o desempenho do controle interno e o cumprimento das finalidades estabelecidas em lei, tendo como referência o modelo de Três Linhas de Defesa; Reforma do Controle Interno Sistema de Controle Interno: conjunto de órgãos, funções e atividades, no âmbito do Poder Executivo, articulado por um órgão central e orientado para o desempenho do controle interno e o cumprimento das finalidades estabelecidas em lei, tendo como referência o modelo de Três Linhas de Defesa; Reforma do Controle Interno Reforma do Controle Interno Principais alterações Legislativas Lei Complementar n° 856 de 17/05/2017; Decretos n°4.130-R e n°4.131-R em 17 e 18/07/2017 ; Decretos n°4.163-R e n°4.164-R em 03/11/2017. Registro de Convênios e Avaliação Prévia; Legislação e Estrutura Decreto n°4.131-R em 18/07/2017 ; Regulamenta a instituição e atuação das Unidades Executoras de Controle Interno (UECI). Ações de capacitação Parceria com ESESP BPMN com ênfase em CI – 195 servidores Ações de Controle para Relatório de CI – 338 Servidores 533 capacitados Reforma do Controle Interno Robert Gielisse em “From Central Control to Decentralized Management and Control in the Public Sector”. Roteiro resumido (Roadmap in a nutshell) 1. Criar Unidade Central de Harmonização; 2. Estabelecer a visão de onde se quer chegar; 3. Alterar a legislação; 4. Modificar a estrutura se necessário; 5. Capacitação de pessoal; 2. Implementação, monitoramento, dar e receber feedback e atualizar o processo. Visão da 1ª linha de defesa O B JE TI V O S Visão da 1ª linha de defesa Padrões de procedimentos Riscos estudados e tratados Controles estabelecidos Diagnóstico da 1ª linha de defesa •OPERACIONAL • Ausência de ligação entre objetivos e atividades; • Falta de padronização de procedimentos; • Existência de controles não ligados a riscos; • Personalização de formas de trabalho, “faço do meu jeito”. Diagnóstico da 1ª linha de defesa •CULTURAL • Sentimento de não pertencimento a atividades controle; •“Sempre fiz assim”; •“Procedimento é burocracia”. Como mudar? •Barreiras culturais •MUITA CONVERSA •Material simples para ampliar o conhecimento sobre controle • Capacitação • Posicionamentos dos tribunais Muita conversa para mudança de cultura • Despersonalização do trabalho • Norte ao controle • Transparência das ações Como mudar? •Barreiras culturais •MUITA CONVERSA •Material simples para ampliar o conhecimento sobre controle • Capacitação • Posicionamentos dos tribunais Na parte operacional... •ASPECTOS OPERACIONAIS – Normas de procedimento •Relatório para estabelecer objetivos x atividades dos órgãos/entidades •Estabelecer quais procedimentos serão normatizados. •Produzir e publicar normas de procedimentos •Gestão de Riscos nos processos, para estabelecer e retirar controles Na parte operacional... •ASPECTOS OPERACIONAIS – Normas de procedimento •Relatório para estabelecer objetivos x atividades dos órgãos/entidades •Estabelecer quais procedimentos serão normatizados. •Produzir e publicar normas de procedimentos •Gestão de Riscos nos processos, para estabelecer e retirar controles Pré requisito para gestão de riscos operacionais Política de Modernização de Normas de Gestão Foco Sistema Processos transversais Contabilidade (Fazenda) Recursos Humanos (Gestão) Controle Interno e Transparência (SECONT) Foco Finalístico Processos para atingir objetivos (políticas públicas) SEDUC: Compras? NÃO Alimentação Escolar? SIM Normas de procedimento prontas •https://secont.es.gov.br/normas-publicadas •167 normas de procedimento gerais •281 normas de procedimento exclusivas https://secont.es.gov.br/normas-publicadas Para a 2ª linha de defesa... Visão da 2ª linha de defesa •Gestão de Riscos da organização; •Execução de controles essenciais; •Execução de controles obrigatórios para o Relatório do Controle Interno; •Apoio e impulsionamento de políticas de gestão (Política de Modernização de Normas de Gestão); •Multiplicadores do conhecimento na organização. Diagnóstico da 2ª linha de defesa •Metodologicamente inexistente • Iniciativas esparsas e não padronizadas • Inexistência de “ponto focal”. Embrião da 2ª linha de defesa • Criação das Unidades Executoras de Controle Interno (UECI) • Impulsionar normas de procedimento • Executar ações de controle para o Relatório de Controle Interno ao TCE • Executar controles essenciais • Gerir o risco da organização • Capacitar dentro da organização. Embrião da 2ª linha de defesa • Criação das Unidades Executoras de Controle Interno (UECI) • Impulsionar normas de procedimento • Executar ações de controle para o Relatório de Controle Interno ao TCE • Executar controles essenciais • Gerir o risco da organização • Capacitar dentro da organização. S I M N Ã O Relatórios de Controle Interno das Unidades •Supervisão técnica da SECONT (Órgão Central do Sistema de Controle Interno) •Capacitação •Normas de procedimento •Manual •https://secont.es.gov.br/orientacoes-para-reluci https://secont.es.gov.br/orientacoes-para-reluci Coordenação de Harmonização do CI - hoje • Reuniões presenciais • Questionários por internet (levantamentos diversos) • Disponibilidade para dúvidas a qualquer hora • Relatórios para informar a gestão sobre a cada UECI • Seminário de Disseminação do Conhecimento • Workshops diversos • SECONT - Metodologia para o ES de gestão de riscos iniciada – Projeto de Lei Coordenação de Harmonização do CI - futuro •Metodologia de gestão de riscos finalizada •Capacitação em gestão de riscos e controles •Liderança nos processos de GRC que impactem todo o ES •Aperfeiçoar a gestão do conhecimento no SCI Em resumo para finalizar. •1ª linha de defesa dá segurança razoável sobre: • Objetivos da organização • Atenção aos riscos e aos controles internos • Eficiência de processos • Cumprimento da legislação •2ª linha de defesa: • Gerencia os riscos da organização • Executa controles essenciais (financeiro, conformidade, etc) • É disseminadora de conhecimento na organização • Tem o apoio e a supervisão técnica do OCCI Denis Penedo Prates Coordenador de Harmonização do Controle Interno – SECONT/ES denis.prates@secont.es.gov.br +55 27 3636-0717 mailto:denis.prates@secont.es.gov.br