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Produção de Plantas Ornamentais

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NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 32 
E-mail:secretariead@funec.br 
GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: FLORICULTURA, PLANTAS ORNAMENTAIS E PAISAGISMO 
 
 
 
 
3 - ASPECTOS CULTURAIS DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES COMERCI-
AIS DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS 
 
A produção de plantas ornamentais é organizada em diferentes setores para 
facilitar as atividades de cultivo, padronização e comercialização. Por isso, encontra-
mos no mercado três segmentos distintos: flores e folhagens de corte, plantas enva-
sadas e plantas para paisagismo. 
Segundo o IBRAFLOR (2024), as principais espécies de flores mais vendidas 
no Brasil são: 
• Flores de corte: rosas, astromélias, lírios, crisântemos, gypsophila, cravo 
spray e boca de leão. 
• Flores em vasos: orquídeas, anthurium, azaléia, kalanchoe, violeta, cri-
sântemos, antúrio e roseiras. 
• Plantas ornamentais: suculentas, cactus, samambaia, zamioculcas e fi-
cus. 
 
A seguir, estão detalhadas as características dos principais grupos de plantas 
ornamentais utilizados em projetos de paisagismo nas categorias de flores de corte, 
flores em vasos e plantas ornamentais. 
 
FLORES DE CORTE 
 
Rosas (Rosa spp.) 
 
As rosas apresentam uma vasta seleção de variedades, cada uma com carac-
terísticas únicas de cor, tamanho, forma da flor e resistência a doenças. Essa diversi-
dade requer uma seleção criteriosa para atender às demandas do mercado. Quanto 
 
AULA 3 
 
 
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ao clima e solo ideais, as rosas preferem regiões de clima temperado e solos 
bem drenados, com pH entre 6,0 e 6,5, e enriquecidos com matéria orgânica. 
No aspecto nutricional, a aplicação de fertilizantes ricos em nitrogênio, fósforo 
e potássio é essencial para estimular o crescimento e a floração saudável das plantas. 
A irrigação regular, especialmente em períodos secos, é crucial para o desenvolvi-
mento adequado das rosas, muitas vezes facilitada pelo uso de sistemas de irrigação 
por gotejamento para evitar problemas de umidade nas folhas e flores. 
Além disso, o controle de pragas e doenças como pulgões, ácaros e fungos é 
fundamental para a saúde das rosas, requerendo o uso de pesticidas e fungicidas 
específicos. A poda anual desempenha um papel significativo na remoção de galhos 
mortos, estímulo ao crescimento de novos brotos e manutenção da forma adequada 
das plantas. Por fim, a colheita e o armazenamento adequados das rosas, seguindo 
padrões de temperatura e umidade controladas, são essenciais para garantir sua du-
rabilidade e qualidade no mercado. 
 
Astromélias (Alstroemeria spp.): 
 
As astromélias apresentam uma ampla variedade de cores e padrões nas pé-
talas, tornando a seleção cuidadosa das variedades crucial para atender às preferên-
cias estéticas dos consumidores e oferecer uma gama diversificada de opções. 
Quanto ao clima e solo ideais, essas flores prosperam em climas amenos e solos bem 
drenados, preferencialmente com pH neutro a ligeiramente ácido, além de exigirem 
exposição ao sol, embora tolerem alguma sombra parcial. 
No aspecto nutricional, recomenda-se o uso de fertilizantes balanceados, com 
ênfase em potássio para estimular a floração das astromélias, aplicados durante o 
período de crescimento ativo conforme as orientações específicas para plantas florí-
feras. Quanto à irrigação, é importante manter o solo uniformemente úmido, especial-
mente em períodos de calor e seca, evitando o encharcamento para prevenir proble-
mas de apodrecimento das raízes. 
O controle de pragas e doenças, como pulgões, ácaros e doenças fúngicas, é 
essencial para a saúde das astromélias, requerendo monitoramento regular e uso de 
medidas preventivas, como produtos orgânicos de controle de pragas e fungicidas. 
 
 
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Além disso, a poda adequada, removendo flores murchas e folhas velhas, estimula a 
produção contínua de flores e mantém a planta com boa aparência, enquanto a co-
lheita deve ser feita quando os botões estão começando a abrir para garantir a longe-
vidade das flores em arranjos florais. 
 
Lírios (Lilium spp.): 
 
Os lírios apresentam uma ampla variedade de cores e formas, incluindo lírios 
asiáticos, orientais, trombeta e híbridos, oferecendo opções diversas que podem ser 
escolhidas de acordo com as preferências estéticas e as condições de cultivo. Em 
termos de clima e solo ideais, os lírios prosperam em climas temperados a quentes e 
solos bem drenados, com pH entre 6,0 e 6,5, sendo recomendada a presença de ma-
téria orgânica no solo. 
No que diz respeito à nutrição, a aplicação de fertilizantes balanceados, espe-
cialmente ricos em fósforo para estimular a formação de flores, é essencial para o 
cultivo saudável dos lírios. A adubação deve ser feita antes do período de floração e 
durante o crescimento ativo, seguindo as orientações específicas para cada fase do 
ciclo da planta. 
A irrigação regular é fundamental para manter o solo úmido, principalmente du-
rante períodos secos e quentes, porém é importante evitar o encharcamento para pre-
venir problemas de apodrecimento das raízes. O controle de pragas e doenças, como 
pulgões, ácaros e fungos, requer o uso de pesticidas orgânicos e fungicidas apropria-
dos para garantir a saúde das plantas. 
Além disso, a poda adequada, realizada para remover flores murchas e folhas 
danificadas, estimula a produção contínua de novas flores e mantém a forma da planta 
após a estação de crescimento. Os lírios são colhidos quando as flores estão abrindo, 
antes que as pétalas comecem a cair, sendo amplamente utilizados em arranjos florais 
devido à sua beleza e fragrância, além de serem elementos decorativos impressio-
nantes em jardins paisagísticos. 
 
Crisântemos (Chrysanthemum spp.): 
 
 
 
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Os crisântemos, com sua ampla variedade de cores, tamanhos e formas de flor, 
oferecem opções que vão desde os simples até os dobrados e pompons, permitindo 
a escolha das variedades de acordo com as preferências estéticas e o propósito de 
uso. Em termos de clima e solo, eles preferem ambientes temperados e solos bem 
drenados, com pH ideal entre 6,0 e 7,0, preferencialmente ricos em matéria orgânica. 
Quanto à nutrição, é recomendado o uso de fertilizantes balanceados, com foco 
em potássio para estimular a floração dos crisântemos, aplicados antes do período de 
floração e durante o crescimento ativo da planta. A irrigação regular é essencial para 
manter o solo uniformemente úmido, especialmente em períodos secos, evitando o 
encharcamento que pode levar ao apodrecimento das raízes. 
No que diz respeito ao controle de pragas e doenças, pulgões, ácaros e oídio 
são problemas comuns nos crisântemos, sendo necessárias medidas preventivas 
como poda adequada e uso de fungicidas específicos para manter a saúde das plan-
tas. A poda também é importante para remover flores murchas e controlar o tamanho 
e a forma das plantas, contribuindo para sua aparência e saúde geral. 
Os crisântemos devem ser colhidos quando as flores estão completamente 
abertas e são amplamente utilizados em arranjos florais devido à sua longa vida útilem vasos e à diversidade de cores disponíveis. Além disso, são populares como flores 
de corte para decoração de ambientes internos e externos, destacando-se pela sua 
versatilidade e beleza. 
 
Gypsophila (Gypsophila paniculata): 
 
A gypsophila apresenta uma variedade de nuances de cor em suas flores, in-
cluindo tons de branco, rosa e lavanda, permitindo a escolha da variedade de acordo 
com as preferências estéticas e o uso pretendido, seja em arranjos florais ou como 
planta ornamental em jardins. Em relação ao clima e solo ideais, ela prospera em 
climas quentes a moderados e solos bem drenados, preferencialmente arenosos ou 
argilosos leves, sendo resistente e tolerante à seca. 
No aspecto nutricional, a gypsophila não é exigente em nutrientes, mas pode 
se beneficiar de uma adubação leve com fertilizante equilibrado para estimular o cres-
cimento e a floração saudável. Quanto à irrigação, embora seja resistente à seca, ela 
 
 
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se beneficia de irrigação regular durante períodos prolongados de estiagem para man-
ter o solo levemente úmido. 
 
Em relação ao controle de pragas e doenças, a gypsophila é relativamente re-
sistente, porém pode ser afetada por pulgões e ácaros, sendo importante realizar ins-
peções regulares para detectar e tratar problemas precocemente. A poda é recomen-
dada para remover flores murchas e manter a produção contínua de flores, além de 
contribuir para a forma da planta. 
As hastes de gypsophila devem ser colhidas quando as flores estão abrindo, 
antes que as pétalas caiam, sendo frequentemente utilizadas como flores de preen-
chimento em arranjos florais, adicionando volume e delicadeza aos buquês. Além 
disso, a gypsophila é popular em decorações de eventos e casamentos, devido à sua 
aparência leve e romântica, sendo uma escolha versátil e encantadora para diversas 
ocasiões. 
 
Cravo spray (Dianthus caryophyllus): 
 
Os cravos spray apresentam uma ampla variedade de cores vibrantes, como 
branco, rosa, vermelho e amarelo, além de diferentes tamanhos e formas de flor, o 
que torna a seleção cuidadosa das variedades importante para atender às preferên-
cias estéticas e ao uso pretendido. Em termos de clima e solo ideais, eles preferem 
climas temperados e solos bem drenados, com pH na faixa de 6,0 a 7,0 e ricos em 
matéria orgânica. 
No aspecto nutricional, é recomendado o uso de fertilizantes balanceados, es-
pecialmente ricos em fósforo para promover a floração dos cravos spray, aplicados 
antes do período de floração e durante o crescimento ativo da planta. Quanto à irriga-
ção, eles necessitam de irrigação regular para manter o solo uniformemente úmido, 
evitando o encharcamento, sendo preferível o uso de irrigação por gotejamento para 
evitar o contato direto das folhas com a água. 
Em relação ao controle de pragas e doenças, pulgões, ácaros e oídio podem 
afetar os cravos spray, sendo importante realizar monitoramento regular e adotar me-
didas preventivas como poda adequada e uso de fungicidas específicos para manter 
 
 
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as plantas saudáveis. A poda também é essencial para remover flores murchas e fo-
lhas danificadas, estimulando a produção contínua de flores e controlando o tamanho 
e a forma das plantas. 
Os cravos spray devem ser colhidos quando as flores estão completamente 
abertas, sendo frequentemente utilizados em arranjos florais devido às suas cores 
vibrantes, longa vida útil em vasos e aroma agradável. Além disso, são populares 
como flores de corte para decoração de ambientes internos e eventos especiais, agre-
gando beleza e elegância aos ambientes. 
 
Boca de leão (Antirrhinum majus): 
 
A boca de leão apresenta uma ampla variedade de cores, incluindo tons de 
rosa, amarelo, laranja, vermelho e branco, além de variedades de flores simples e 
duplas, o que torna a escolha das variedades importante para atender às preferências 
estéticas e ao uso pretendido. Quanto ao clima e solo ideais, ela prefere climas tem-
perados e solos bem drenados, com boa exposição solar, sendo capaz de tolerar al-
gumas horas de sombra parcial. 
Em relação à nutrição, a boca de leão se beneficia de fertilizantes balanceados, 
com uma proporção equilibrada de nutrientes, aplicados durante o período de cresci-
mento ativo para estimular a floração saudável. Quanto à irrigação, ela necessita de 
irrigação regular para manter o solo úmido, especialmente em períodos de calor e 
seca, evitando o encharcamento que pode levar ao apodrecimento das raízes. 
No controle de pragas e doenças, pulgões e ácaros são pragas comuns na 
boca de leão, sendo recomendado o uso de medidas preventivas como a remoção 
manual de pragas e o uso de pesticidas naturais para controlar esses problemas. A 
poda é importante para remover flores murchas e folhas danificadas, estimulando a 
produção contínua de flores e controlando o tamanho e a forma das plantas. 
As hastes de boca de leão devem ser colhidas quando as flores estão abrindo, 
antes que as pétalas comecem a murchar, sendo frequentemente utilizadas em arran-
jos florais devido à sua forma única de flor e cores variadas, acrescentando altura e 
textura aos buquês. Além disso, a boca de leão é popular como planta ornamental em 
 
 
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jardins, bordaduras e canteiros, acrescentando beleza e charme aos espaços exteri-
ores. 
 
FLORES EM VASOS: 
 
Orquídeas (Phalaenopsis spp.): 
 
As Phalaenopsis, também conhecidas como orquídeas borboleta, oferecem 
uma ampla gama de cores, incluindo branco, rosa, amarelo, violeta e suas combina-
ções, além de variedades com diferentes tamanhos de flores e padrões em suas pé-
talas. A escolha das variedades depende das preferências estéticas e das condições 
de cultivo, sendo importantes tanto a variedade de cores quanto a adaptação ao am-
biente de cultivo. 
Quanto ao ambiente ideal, as Phalaenopsis são plantas epífitas que natural-
mente se desenvolvem em climas tropicais e subtropicais, preferindo ambientes com 
alta umidade relativa e boa circulação de ar. Em condições domésticas, é essencial 
criar um ambiente semelhante, com temperatura amena e luminosidade indireta para 
garantir seu desenvolvimento saudável. 
No que diz respeito ao substrato e plantio, as Phalaenopsis são comumente 
cultivadas em substratos compostos por casca de pinheiro, musgo sphagnum, carvão 
vegetal e perlita, proporcionando ventilação adequada às raízes e um bom escoa-
mento da água. 
O manejo da rega e umidade é fundamental, regando as Phalaenopsis quando 
o substrato estiver quase seco para evitar o acúmulo de água no fundo do vaso e 
mantendo a umidade ao redor das plantas através de nebulização ou bandejas com 
pedras úmidas. 
A nutrição e adubação são realizadas regularmente com um fertilizante balan-
ceado, especialmente formulado para orquídeas, seguindo as instruções do fabricante 
para evitar excessos que possam prejudicar as raízes. Quanto à luminosidade, as 
Phalaenopsis preferem luz indireta brilhante, evitando a exposição direta ao sol para 
não danificar as folhas. 
 
 
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Os cuidados gerais incluem a remoção de flores murchas e folhas amareladas, 
a poda de hastes florais após a floração para estimular novas florações e a repotagem 
a cada dois anos ou quando o substrato estiver deteriorado, utilizando um vaso ligei-
ramente maior e substrato fresco. 
Em relação à floração e colheita, as Phalaenopsis florescem por várias sema-
nas a meses, dependendo da variedade e dos cuidados oferecidos. As hastes florais 
devem ser colhidas quando as flores estiverem abrindo para prolongar sua vida em 
arranjos florais. 
 
Antúrio (Anthurium andraeanum): 
 
O Antúrio é uma planta conhecida por suas brácteas coloridas e duradouras, 
apresentando uma ampla variedade de tons, como vermelho, rosa, branco, verde e 
laranja, além de diferentes formas de folhas. A seleção das variedades depende das 
preferências estéticas e do ambiente de cultivo, considerando a adaptação ao local 
de plantio e as cores desejadas para compor arranjos florais harmoniosos e atrativos. 
Essas plantas tropicais prosperam em ambientes quentes e úmidos, preferindo 
luz indireta brilhante e proteção contra correntes de ar frio para evitar danos às folhas 
e flores. A escolha de um substrato adequado, bem drenado, como uma mistura de 
casca de pinheiro, musgo sphagnum e perlita, em vasos com boa drenagem é essen-
cial para garantir um ambiente propício ao seu desenvolvimento saudável. 
Além disso, cuidados como a rega cuidadosa, mantendo o substrato levemente 
úmido e evitando o acúmulo de água nas raízes, são importantes para a saúde da 
planta. Também é necessário realizar a remoção regular de folhas murchas, a aduba-
ção adequada durante a estação de crescimento e a poda após a floração para esti-
mular o crescimento saudável e prolongar a durabilidade das flores em arranjos florais, 
mantendo sua beleza ao longo do ano. 
 
Azaléia (Rhododendron spp.): 
 
As Azaléias são plantas conhecidas por sua beleza e diversidade, apresen-
tando uma ampla gama de cores que incluem tons de branco, rosa, vermelho, roxo e 
 
 
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até mesmo combinações bicoloridas. Além disso, suas variedades variam não apenas 
na coloração das flores, mas também no tamanho e na época de floração, o que torna 
a seleção das variedades um ponto crucial para atender às preferências estéticas e 
às condições ideais de cultivo. 
Essas plantas têm preferência por climas temperados a frios e ambientes que 
ofereçam sombra parcial a luz solar indireta. São particularmente sensíveis ao calor 
excessivo e à exposição direta ao sol forte, sendo recomendado protegê-las em locais 
adequados para evitar danos às folhas e às flores. Em termos de solo, as Azaléias 
prosperam em substratos ácidos, com pH entre 4,5 e 6,0, que sejam bem drenados, 
ricos em matéria orgânica e mantidos levemente úmidos, mas sem excesso de água 
para evitar problemas de apodrecimento das raízes. 
O cuidado com essas plantas envolve uma rega regular para manter o solo 
uniformemente úmido, especialmente durante os períodos de floração e de cresci-
mento ativo na primavera. A adubação é importante, principalmente na primavera, 
antes do período de floração, utilizando fertilizantes específicos para Azaléias con-
forme as recomendações do fabricante. A poda também é necessária após a floração 
para estimular um crescimento saudável e a ramificação das plantas, removendo flo-
res murchas e galhos mortos para manter sua boa aparência. Além disso, é essencial 
monitorar e controlar pragas e doenças, como pulgões, ácaros e cochonilhas, para 
proteger o desenvolvimento das Azaléias e garantir uma floração exuberante durante 
a primavera e/ou outono. 
 
Kalanchoe (Kalanchoe spp.): 
 
Kalanchoes são conhecidas por suas flores vibrantes em tons que vão do ver-
melho ao branco, com diversas espécies e cultivares disponíveis, cada uma apresen-
tando formas e cores únicas. A escolha das variedades deve levar em conta não ape-
nas as preferências estéticas, mas também o ambiente de cultivo mais adequado para 
essas plantas suculentas. Elas são nativas de climas quentes e secos, sendo capazes 
de tolerar bem a exposição ao sol pleno, mas também se adaptam a locais com som-
bra parcial, desde que protegidas de temperaturas extremas e geadas. 
 
 
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Para garantir o desenvolvimento saudável das Kalanchoes, é essencial utilizar 
um solo bem drenado, como uma mistura específica para cactos e suculentas com 
adição de areia grossa ou perlita para melhorar a drenagem. O plantio deve ser reali-
zado em vasos com furos de drenagem para evitar o acúmulo de água nas raízes, 
evitando assim problemas como o apodrecimento das raízes. Quanto à rega, é impor-
tante fazê-la de forma moderada, permitindo que o substrato seque entre as regas 
para evitar o excesso de umidade, que pode ser prejudicial para as plantas suculentas. 
Além disso, é recomendado evitar molhar as folhas durante a rega para reduzir o risco 
de doenças fúngicas. 
 
Violeta (Saintpaulia spp.): 
 
As violetas são conhecidas por suas flores delicadas em tons que variam de 
roxo, azul, rosa a branco e outras variações dessas cores, com diversas cultivares 
apresentando diferentes padrões e tamanhos de flores. A seleção das variedades de 
violetas deve considerar não apenas o gosto estético, mas também o ambiente de 
cultivo mais adequado para essas plantas. 
No que diz respeito ao clima e ambiente, as violetas preferem ambientes inter-
nos com luz indireta brilhante e uma temperatura estável entre 18°C e 24°C, sendo 
importante protegê-las de correntes de ar e de temperaturas extremas que possam 
prejudicar seu desenvolvimento saudável. O solo adequado para as violetas deve ser 
leve e bem drenado, utilizando uma mistura de turfa, perlita e musgo sphagnum, e o 
plantio deve ser feito em vasos com furos de drenagem para evitar o acúmulo de água 
nas raízes. 
No cuidado com as violetas, é essencial regá-las com moderação, mantendo o 
substrato levemente úmido, porém evitando o encharcamento que pode levar ao apo-
drecimento das raízes. Além disso, as violetas preferem umidade moderada, portanto 
é importante evitar deixar o solo muito seco ou muito úmido. Quanto à nutrição, é 
recomendado fertilizá-las mensalmente durante a primavera e o verão com um fertili-
zante balanceado diluído na metade da dosagem recomendada para evitar danos às 
raízes por excesso de nutrientes. 
 
 
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Para manter as violetas saudáveis e estimular a floração contínua, é necessário 
remover regularmente flores murchas e folhas amareladas, além de manter as folhas 
limpas, removendo poeira e sujeira com frequência. Elas podem ser propagadas fa-
cilmente a partir de folhas saudáveis, colocadas em solo úmido para enraizar, e as 
mudas resultantes podem ser plantadas em vasos separados após o enraizamento. 
As violetas florescem durante a maior parte do ano, produzindo flores pequenas e 
delicadas que podem ser colhidas para arranjos pequenos ou deixadas na planta para 
apreciação contínua. 
 
Crisântemos (Chrysanthemum spp.): 
 
Os crisântemos são reconhecidospela diversidade de cores que oferecem, 
desde o branco até o roxo, incluindo tonalidades como amarelo, rosa, vermelho e la-
ranja. Além disso, apresentam diferentes formas de flores, como pompons, margari-
das e cúpulas, possibilitando uma escolha variada que se adequa tanto ao gosto es-
tético quanto ao ambiente de cultivo específico. 
No que diz respeito ao clima e ambiente ideais para os crisântemos, eles pre-
ferem regiões com climas temperados a frios e uma exposição solar plena. É funda-
mental cultivá-los em solos bem drenados e enriquecidos com matéria orgânica, como 
composto ou húmus de minhoca, garantindo assim um ambiente propício ao seu de-
senvolvimento saudável. 
A rega dos crisântemos deve ser regular para manter o solo levemente úmido, 
evitando o excesso de água que pode levar ao apodrecimento das raízes. Além disso, 
a fertilização mensal durante o período de crescimento ativo com um fertilizante ba-
lanceado específico para plantas floríferas é essencial para nutri-los adequadamente, 
seguindo sempre as instruções do fabricante para evitar problemas por excesso de 
nutrientes. 
A poda periódica é uma prática importante para remover flores murchas e esti-
mular o surgimento de novos brotos, além de contribuir para manter a forma da planta 
e evitar o acúmulo de doenças. O controle de pragas e doenças também é fundamen-
tal, sendo necessário monitorar os crisântemos em busca de pulgões, ácaros e pos-
síveis doenças fúngicas, aplicando medidas preventivas como a remoção manual de 
 
 
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pragas e o uso de fungicidas quando necessário. Por fim, os crisântemos florescem 
no final do verão e no outono, proporcionando flores exuberantes em cachos que po-
dem ser colhidas para arranjos florais frescos ou secas para uso decorativo, man-
tendo-as em água limpa e fresca para prolongar sua durabilidade. 
 
PLANTAS ORNAMENTAIS: 
Suculentas 
 
As suculentas, plantas conhecidas por armazenar água em suas folhas, caules 
ou raízes, oferecem uma ampla diversidade em formas, cores e tamanhos, incluindo 
variedades populares como Echeveria, Crassula, Sedum, Aloe e Haworthia. Ao esco-
lher variedades, considere a adaptação ao espaço disponível e às condições de cul-
tivo que você pode oferecer, garantindo assim um desenvolvimento saudável. 
Quanto ao clima e ambiente ideais, as suculentas são indicadas para climas 
áridos e apreciam ambientes ensolarados, podendo ser cultivadas tanto em ambientes 
internos quanto externos, desde que recebam luz solar direta ou indireta em abundân-
cia. Para o solo e plantio, é recomendado o uso de substrato específico para suculen-
tas, bem drenado e aerado, evitando o apodrecimento das raízes devido ao excesso 
de água. 
A rega das suculentas deve ser moderada, permitindo que o substrato seque 
entre as regas, e é preferível intercalar períodos de seca com regas profundas para 
evitar problemas de umidade excessiva. Quanto à nutrição, as suculentas têm baixa 
exigência nutricional, sendo indicado o uso de um fertilizante balanceado diluído apli-
cado durante a primavera e o verão. 
No que diz respeito à luminosidade, as suculentas apreciam luz solar direta a 
filtrada, devendo ser colocadas em locais que recebam pelo menos algumas horas de 
sol por dia. Além disso, é importante remover folhas ou partes danificadas regular-
mente para manter a saúde da planta e monitorar pragas como cochonilhas e ácaros. 
A propagação das suculentas pode ser feita facilmente por estaquia de folhas ou cau-
les, e embora algumas variedades produzam flores, seu principal atrativo são as fo-
lhas coloridas e as formas variadas, tornando-as ideais como plantas ornamentais. 
 
 
 
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Cactus 
 
Os cactos, plantas suculentas adaptadas a ambientes áridos, oferecem uma 
vasta diversidade em formas, tamanhos e cores, incluindo variedades populares como 
Opuntia, Echinocactus, Ferocactus e Mammillaria. Ao escolher cactos, considere sua 
adaptação ao espaço disponível e às condições de cultivo que você pode oferecer, 
garantindo assim um desenvolvimento saudável. 
Quanto ao clima e ambiente ideais, os cactos preferem climas secos e ensola-
rados, podendo ser cultivados tanto em ambientes internos quanto externos, desde 
que recebam luz solar direta abundante. Para o solo e plantio, é recomendado o uso 
de substrato específico para cactos e suculentas, bem drenado e arejado, evitando o 
acúmulo de água nas raízes. 
A rega dos cactos deve ser moderada, permitindo que o substrato seque com-
pletamente entre as regas, e é preferível intercalar períodos de seca com regas pro-
fundas para evitar problemas de umidade excessiva. Quanto à nutrição, cactos são 
plantas de baixa exigência nutricional, sendo indicado o uso de um fertilizante balan-
ceado diluído aplicado durante a primavera e o verão. 
Em relação à luminosidade, os cactos gostam de luz solar direta e intensa, 
sendo necessário colocá-los em locais onde recebam pelo menos seis horas de sol 
por dia. Monitorar e remover espinhos ou partes danificadas regularmente é impor-
tante para manter a saúde da planta, assim como o controle de pragas como cocho-
nilhas e ácaros. A propagação dos cactos pode ser feita por sementes, estaquia de 
caules ou divisão de brotos, e ao manter os cuidados adequados, você poderá apre-
ciar suas flores coloridas durante a estação de crescimento. 
 
Samambaia 
 
As samambaias oferecem uma ampla variedade de espécies, cada uma com 
características únicas de folhagem e tamanho, incluindo populares como a Nephrole-
pis exaltata, a Platycerium e a Asplenium nidus. Ao selecionar variedades, é impor-
tante considerar a adaptação ao espaço disponível e às condições de cultivo adequa-
das. 
 
 
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No que diz respeito ao clima e ambiente ideais, as samambaias preferem locais 
úmidos e sombreados, similares às florestas tropicais, podendo ser cultivadas tanto 
em ambientes internos quanto externos, desde que recebam luz indireta e uma umi-
dade adequada para o seu desenvolvimento saudável. 
Para o solo e plantio, é recomendado utilizar substrato rico em matéria orgâ-
nica, garantindo uma boa drenagem para evitar o encharcamento das raízes. As regas 
devem ser regulares para manter o solo úmido, sem excessos que possam prejudicar 
as raízes, e é útil pulverizar as folhas regularmente para aumentar a umidade ao redor 
da planta. 
Em relação à nutrição e adubação, é indicado fertilizar as samambaias mensal-
mente durante a primavera e o verão, utilizando um fertilizante balanceado diluído 
para plantas de interior. Além disso, o cuidado com a remoção de folhas secas, a 
monitorização de pragas e a propagação por divisão de touceiras são aspectos im-
portantes para manter essas plantas saudáveis e esteticamente agradáveis. 
 
Zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia): 
 
A zamioculcas, também conhecida como Zamioculcas zamiifolia ou ZZ plant, é 
uma planta de interior popular devido à sua folhagem exuberante e fácil cuidado. Ape-
sar de possuir uma única variedade principal, pode apresentar diferenças sutis de co-
loração nas folhas, como tonalidades mais escuras ou claras de verde. Ela é adaptável 
a uma ampla faixa de condiçõesclimáticas, mas prefere ambientes internos com tem-
peratura entre 18°C e 24°C, tolerando sombra parcial ou luz indireta brilhante. 
Para o cultivo da zamioculcas, recomenda-se utilizar um substrato bem dre-
nado, como uma mistura de terra para plantas de interior e perlita ou areia grossa para 
garantir boa aeração das raízes. Regue a planta moderadamente, permitindo que o 
substrato seque entre as regas para evitar o encharcamento do solo, o que poderia 
prejudicar as raízes. Durante a primavera e o verão, fertilize a zamioculcas com um 
fertilizante balanceado para plantas de interior diluído na metade da dosagem reco-
mendada. 
A zamioculcas pode tolerar luz indireta brilhante a sombra parcial, mas deve 
ser evitada a exposição direta ao sol forte, que pode causar queimaduras nas folhas. 
 
 
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Para os cuidados gerais, remova folhas amareladas ou secas regularmente para man-
ter a planta saudável e esteticamente agradável. Ela é resistente a pragas, mas é 
importante monitorar a presença de cochonilhas ou ácaros. A propagação pode ser 
feita por divisão de touceiras, separando as partes da planta e replantando-as em 
vasos individuais com substrato fresco. 
 
Ficus (Ficus spp.): 
 
Existem várias espécies de Ficus adequadas para cultivo indoor, como o Ficus 
benjamina (Figueira-benjamim), Ficus elastica (Figueira-rubber), Ficus lyrata (Fi-
gueira-lira) e Ficus microcarpa (Figueira-retusa). Escolha a variedade que melhor se 
adapte ao seu espaço e preferências estéticas. Ficus preferem ambientes internos 
com luz indireta brilhante a luz solar filtrada. Eles são sensíveis a mudanças bruscas 
de temperatura e correntes de ar, portanto, mantenha-os em locais estáveis e prote-
gidos. 
Para o plantio do Ficus, utilize um substrato bem drenado, como uma mistura 
de terra para plantas de interior, casca de pinheiro e perlita, em vasos adequados para 
o tamanho do sistema radicular e com boa drenagem. Regue a planta regularmente 
durante a estação de crescimento, permitindo que o substrato seque levemente entre 
as regas para evitar o apodrecimento das raízes. Pulverize as folhas ocasionalmente 
para aumentar a umidade ao redor da planta. Fertilize o Ficus mensalmente durante 
a primavera e o verão com um fertilizante balanceado para plantas de interior diluído 
na metade da dosagem recomendada. Reduza a frequência de adubação no outono 
e inverno. 
Em relação à luminosidade, os Ficus gostam de luz indireta brilhante a luz solar 
filtrada, devendo-se evitar a exposição direta ao sol forte para não queimar as folhas. 
Remova folhas amareladas ou danificadas regularmente para manter a planta saudá-
vel e esteticamente agradável. Ficus podem ser suscetíveis a pragas como cochoni-
lhas, ácaros e pulgões, portanto, monitore a planta regularmente. Realize a poda de 
formação para manter o Ficus com uma aparência compacta e bem ramificada, con-
trolando seu tamanho em ambientes internos. Transplante o Ficus para um vaso maior 
 
 
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a cada dois a três anos, substituindo o substrato antigo por um novo durante o pro-
cesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Caracterização e Seleção de Plantas Ornamentais 
 
 
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Bibliografia 
HILTY, J. E. Samambaias e Plantas Similares. Editora Rígel, 2018. 
Instituto Brasileiro de Floricultura. O mercado de flores no Brasil. IBRAFLOR. Dispo-
nível em: < https://www.ibraflor.com.br/_fi-
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LORENZI, H. Árvores brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbó-
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LORENZI, H. et al. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadei-
ras. Ed. Plantarum: Nova Odessa, 1995. 
LORENZI, H. Plantas para Jardim no Brasil – Herbáceas, arbustivas e trepadeiras. 
Plantarum. 2022 
NISSEN, D. The Indoor Plant Bible: The Essential Guide to Choosing and Caring for 
Indoor, Greenhouse, and Patio Plants. Editora Cool Springs Press, 2020. 
Smith, G. F. Guia Completo de Suculentas e Cactos. Editora Paisagem, 2015. 
STEFFEN, R.; OLSEN, S. The Plant Lover's Guide to Ferns. Editora Timber Press, 
2014. 
VELOOSO, C. A. C. Manual de Cultivo de Plantas Ornamentais. Editora Nobel, 2010. 
WEINSTEIN, M. The Complete Book of Ferns: Indoor & Outdoor Cultivation, Identifi-
cation, and Creative Uses. Editora Timber Press, 2016.

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