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Processo de Equilibração

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Processo de Equilibração
Há adaptação enquanto processo quando o organismo se transforma em função do meio e quando esta transformação tem por efeito um acréscimo das trocas entre ambos, favoráveis ao organismo. 
A acomodação é a atividade pela qual os esquemas de ação e do pensamento se modificam em contato com o objeto. Pode ser espontânea no caso de se tratar de um esquema reflexo ou automatizado, ou pode ser voluntária, dirigida e refletida.
Diante de um estímulo diferente, ou radicalmente novo, a criança modifica as suas estruturas ou esquemas (acomodação), depois assimila objetos semelhantes àqueles para os quais ela já tem um esquema. 
Exemplo: 
Com o esquema de sucção a criança chupa o seio e outros objetos. Na sucção de outros objetos não há modificação do esquema. 
Quando a criança começa a comer com uma colher, o esquema de sucção não serve, necessita de ser modificado para que o bebé se adapte à alimentação com a colher – É um exemplo de acomodação. 
A assimilação é a incorporação dos elementos do meio nos esquemas de que o sujeito dispõe e a ação do sujeito sobre os objetos e o mundo. Consiste em integrar os objetos em estruturas prévias, isto é, a incorporação da informação no próprio sujeito. 
Quando há assimilação, não se traduzem modificações no sujeito, isto é, o sujeito face a uma nova realidade não modifica as suas estruturas. É uma integração de novos objetos naquilo que já existe, sem modificação das estruturas prévias, designadas por “esquemas”. 
Em suma: 
ASSIMILAÇÃO: Significa transformar as percepções de modo a torná-las idênticas ao próprio pensamento, isto é, aos esquemas anteriores. Assimilar é conservar, é de certa forma, identificar. 
ACOMODAÇÃO: É uma atividade que consiste na diferenciação de um esquema de assimilação, ou seja, é o processo pelo qual o organismo suporta a modificação do meio. – SE ADAPTA
ADAPTAÇÃO: É um equilíbrio entre dois mecanismos indissociáveis: a assimilação e a acomodação. Para que haja adaptação e desenvolvimento, é necessário que haja equilíbrio entre estes dois processos: a assimilação traduz estabilidade e continuidade e a acomodação traduz novidade e mudança.
 
4 Etapas do Desenvolvimento Infantil
A etapa Sensório-Motor (primeiro período) 
É a fase desde o nascimento da criança até cerca de dois anos de idade. Ela precede o desenvolvimento da fala do pequeno — é nesse período que ele começa a desenvolver a capacidade de controlar os seus reflexos e, gradativamente, as suas ações motoras, princípios da intencionalidade e as alegrias e tristezas relacionadas ao sucesso ou fracasso. A origem dos sentimentos inter-individuais.
Nessa fase, também desenvolve a percepção do mundo físico. Ou seja, através das suas capacidades motoras, passa a experimentar e conhecer os objetos que estão a sua volta.  
De acordo com Piaget, essa primeira etapa do desenvolvimento cognitivo é, para as crianças, o princípio da aprendizagem a respeito do mundo que as rodeia.  
A etapa pré-operatória (segundo período) 
Vai dos dois anos até cerca dos sete. Nessa etapa, a criança já conta com a capacidade de desenvolver pensamento simbólico e de comunicar-se verbalmente. 
Um termo bastante utilizado como característica desse segundo estágio de desenvolvimento cognitivo infantil é o egocentrismo. Para uma criança que está no início desse período, é só a sua perspectiva que conta — essa perspectiva é a realidade que existe para todos os outros indivíduos. Ou seja, o pequeno entende o mundo somente considerando as suas próprias experiências.  
No início da etapa pré-operatória, a criança diz, por exemplo, o que está em sua mente, sem considerar muito o que outros integrantes da conversa estão falando. 
Só a partir de cerca de quatro anos de idade que o egocentrismo começa a ficar para trás. Que é quando o desenvolvimento cognitivo segundo Piaget, proporciona aos pequenos que eles entendam que os outros podem ter opiniões, desejos e sentimentos diferentes dos deles. E, conforme a parte cognitiva se desenvolve, a criança leva cada vez mais em consideração o que os outros falam. – Fase dos “porquês”, da curiosidade no mundo e nas ações de terceiros. Por que as coisas são como são. 
Ela passa a imitar de forma diferida. Suas relações sociais ocorrem via os “monólogos coletivos”: A criança não fala somente aos outros, mas fala a si mesma.
 Ainda a indiferenciação entre o Eu e a realidade exterior – A criação acha que as coisas que acontecem de ruim ao seu redor é culpa dela. Ex: A separação dos pais, a morte de alguém próximo...
O Artificialismo, a Intuição e o Animismo – Pesquisar
Aninismo – A tendência de conceber as coisas como vivas e dotadas de intenção – a lua que segue a criança em seus passeios.
O animismo como uma indiferenciação entre o Eu e o mundo.
Artificialismo – A crença de que as coisas foram contruidas pelo homem ou por uma atividade divina operando do mesmo modo que a fabricação humana:
 • os bebes são construídos e vivos; as montanhas crescem porque se plantaram pedrinhas depois de tê-las fabricado.
Intuição – Pensamento pré-lógico e intuições: 
1. A experiência de construção e conservação de números (p.34).
2. A experiência das 3 bolas coloridas em um tubo: a irreversibilidade no pensamento pré-operatório.
“São apenas esquemas perceptivos ou esquemas de ação, esquemas sensório motores, portanto, mas transpostos ou interiorizados como representações” (p.35). 
O sentimento e o desenvolvimento moral: a moral heterômana.
Heteronomia é um conceito criado por Kant para denominar a sujeição do indivíduo à vontade de terceiros ou de uma coletividade.
A etapa de operações concretas (terceiro período) 
Vai dos sete anos até por volta dos 12.  Esta é a fase do desenvolvimento de conceitos, da aplicação dos princípios e da lógica, da capacidade de a criança realizar ações em seus pensamentos — relacionadas às ideias e memórias, por exemplo. 
Vale salientar, contudo, que, como o próprio nome diz, na etapa de operações concretas, essas ações mentais só se aplicam a objetos concretos, que são conhecidos pelo pequeno.  As operações mentais podem estar relacionadas a algum brinquedo, roupa ou comida, por exemplo, mas não a algo que não esteja dentro do seu conhecimento perceptivo.  
*A linguagem egocêntrica desaparece; os jogos começam a ter regras; pensa antes de agir; início da moral de cooperação e da autonomia moral.
*A criança não confunde mais o seu ponto de vista com o dos outros.
Pensamento:
- Formação de classes.
- Formação da noção de número e das operações aritméticas.
- Operações geométricas – a construção do espaço Euclidiano.
- Seriação.
- Reversibilidade nas operações aritméticas.
A etapa das operações formais (quarto período) 
A última etapa na linha do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget, manifesta-se a partir dos 12 anos de idade. Ou seja, quando a criança começa a se tornar um adolescente.  
Esse estágio é caracterizado pela capacidade de administrar o pensamento abstrato, de gerar hipóteses e de investigar as possíveis consequências dessas hipóteses levantadas. Trata-se da aquisição do pensamento científico — o agora adolescente pode não só raciocinar sobre coisas reais, como também desenvolver suas próprias teorias sobre o mundo.

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