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Estudo dirigido - Resenha - Psicologia Escolar

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
ISABELLA RIBEIRO SANTANA
ESTUDO DIRIGIDO: ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS EDUCATIVOS
SÃO PAULO
2020
TEXTO – RESENHA
Ao pensar na atuação do psicólogo no contexto escolar é necessário relembrar seu histórico até o presente momento. No artigo “O papel do psicólogo na educação profissional e tecnológica: contribuições da Psicologia Escolar”, esse histórico é retomado, de forma a contribuir para o entendimento a respeito das possibilidades de atuação, passando pela visão da clínica aplicada a esse contexto, o foco no dito fracasso escolar, até a associação que vemos nos dias atuais com a Psicologia Crítica, levando em conta o compromisso com demandas tanto institucionais, quanto coletivas e sociais.
Pensando nisso, Feitosa e Araujo (2018), através de entrevistas realizadas com psicólogos de um instituto federal localizado na região Centro-Oeste do país, apontaram que por meio da atuação do psicólogo, deve ser possível fortalecer os espaços de formação potencializadores do desenvolvimento humano e da comunidade acadêmica, a partir da mediação desse processo desenvolvimentista e de ensino-aprendizagem de forma a instrumentalizar atividades, buscando o sucesso, não mais pautado pelo fracasso acadêmico, além de transformações sociais. Ainda sobre as entrevistas realizadas para a formulação do artigo, cabe destacar a fala de uma das entrevistadas: “Implementar melhorias no processo do ensino e aprendizagem é um processo não do indivíduo, mas institucional. Envolve alunos, docentes, servidores administrativos, o espaço físico, a cultura da instituição”.
Com base nisso, um projeto de intervenção foi programado, propondo reflexões para educadores acerca da afetividade no processo de ensino-aprendizagem e como esta os afeta (Como você afeta o que te afeta), buscando compreender como se dão as relações no contexto escolar atual de pandemia (o ensino remoto) e como esses professores lidam com cada situação que se apresenta a eles. Essas reflexões foram propostas para se darem através de expressões artísticas, especificamente o teatro e a música, pensando que “Somente na arte ocorre que um homem devorado por desejos faça algo que se assemelha a uma satisfação e que, graças à ilusão artística, esse jogo produza uma ação sobre os afetos, como se fosse algo de real.” (FREUD, 1913).
Ao discorrer especificamente a respeito do papel da música, tanto na intervenção, quanto na constituição do sujeito, Carvalho, Feitoza e Figueiredo (2012), a partir de Lambotte (1996) e Antelo (2008), no artigo “A arte como instrumento de sublimação das pulsões”, afirmam que a música é constituída por dois poderes: o de manifestar e traduzir sentimentos, bem como revelar suas “origens” (LAMBOTTE, 1996). Isso porque a música faz com que as pessoas sejam escutadas muito além das palavras, se fazendo ouvir aquilo que nos constitui a partir do som, sendo possível então, a identificação com o outro, solidificando o papel desta forma artística enquanto recurso terapêutico (ANTELO, 2008).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTELO, Marcela. Psicanálise e música. Cogito, Salvador, v. 9, p. 91-93, 2008. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100020&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 20 nov.  2020.
FEITOSA, Lígia Rocha Cavalcante; ARAUJO, Claisy Maria Marinho. O papel do psicólogo na educação profissional e tecnológica: contribuições da Psicologia Escolar. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 35, n. 2, p. 181-191, Junho  2018. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2018000200181&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 22 nov.  2020.
FIGUEIREDO, Dayanne Souza; FEITOZA, Raíssa Corbal; CARVALHO, Maria José Camargo. A arte como instrumento de sublimação das pulsões. Encontro: Revista de Psicologia, v. 15, n. 23, 2012.
LAMBOTTE, M. C. “Psicanálise e Música”, in KAUFMAN, P. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1996.

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