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psico_ultima

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Primeira tópica 
 
Primeira tentativa freudiana de sistematizar o aparelho psíquico. Freud sugere a ideia de 
uma organização, de uma disposição interna, nde cada sistema tem sua função. 
Consciente; Pré-consciente; Inconsciente 
Consciente Contém sentimentos ou ideias que estão em nossa mente a qualquer momento. 
Pré-consciente: 
 
é onde os conteúdos são facilmente trazidos a consciência por esforço da atenção e 
memória, na medida em que são representados pelas palavras. 
Inconsciente 
É onde jazem imagens, sentimentos, pensamentos e necessidades instintivas que, por força 
da repressão, não podem chegar a consciência pela simples reflexão, a não ser em situações 
especiais, como no tratamento psicanalítico, através das manifestações e derivados do 
inconsciente, como sonhos, atos falhos ou sintomas. 
Características do 
inconsciente 
Ausência de cronologia (presente); Ausência de conceito de contradição; Linguagem 
simbólica (sonhos); Igualdade de valores para a realidade interna e externa, ou supremacia 
da primeira; Predomínio do Princípio do Prazer 
Vias de acesso ao 
inconsciente 
Sonhos; Associação livre de ideias; Atos falhos; Arte; Sintomas 
Sonhos 
Realização de desejos; Compostos por restos diurnos; desejo reprimido, infantil; 
Apresentam-se com conteúdo; manifesto, conteúdo latente, censura, trabalho do sonho 
Compulsão a repetição 
Nem tudo pode ser rememorado, algo retorna de outra forma, pela repetição, o que Freud 
nomeou de compulsão à repetição: o sujeito repete, sem que o saiba. 
Psicanalise 
Baseada no conceito de Inconsciente (Irredutível); Consciência não como lugar da verdade, 
mas da mentira, do ocultamento, da distorção e da ilusão. Busca a verdade do sujeito (ao 
invés de buscar o sujeito no conhecimento) 
Segunda tópica Id, ego e superego 
Segunda tópica – ID 
Totalmente inconsciente, contém basicamente os instintos ou pulsões; Primariamente 
energético; A parte obscura e inacessível de nossa Personalidade; Conteúdos hereditários, 
inatos ou geneticamente determinados e em parte adquiridos (o reprimido); Necessidades 
básicas do organismo; Exigências de gratificação 
Ego: 
Parte consciente e parte inconsciente. Em contato com a realidade externa por sua função 
de percepção. Contém os mecanismos de defesa Organização coerente e integradora da 
personalidade; Agente da realidade Destina-se a exercer um domínio progressivo sobre os 
instintos substituindo o princípio do prazer (id) pelo da realidade; Mediador entre as 
exigências do ID, dos imperativos do SUPEREGO e das imposições da REALIDADE externa. 
Busca a integração entre exigências em conflito (inconscientes) que buscam proteção 
contra a angústia, que resulta de impulsos sexuais (libido) e agressivos vindos do ID, 
inaceitáveis para a consciência. Freud (1923) ego é um pobre vassalo a serviço de três 
senhores: id, superego e realidade. Conflito se dá entre o biológico o intrapsíquico e o real. 
Quando o conflito é muito intenso, mesmo buscando conciliar as diferentes exigências, o 
EGO sucumbe e se divide. Na neurose o ego aciona os mecanismos de defesa mais maduros 
ou cria sintomas. Na psicose o ego procura mudar algo na realidade externa, alucinando ou 
usando mecanismos de defesa mais primitivos. 
Superego: 
instância que contém as normas morais, valores e ideais familiares e culturais, é formado 
por identificações inconscientes com os pais e pessoas importantes. É o herdeiro do 
complexo de Édipo. Normas morais; Valores e ideais familiares e culturais; Herdeiro do 
complexo de édipo 
Pulsões 
Representantes psíquicos de estímulos somáticos. “É impossível conciliar os desejos do 
indivíduo com os da civilização”. • Alvo = resolução da tensão interna; • Objetos variáveis, 
diversas fontes pulsionais (fases oral, anal, fálica da sexualidade) 
Dualismo pulsional 
Pulsões sexuais e de autoconservação; Pulsões de Vida = ligação, investimento de libido, 
prazer; Pulsões de Morte = repetição 
Pulsão de morte e 
repetição 
• no brincar infantil; • em sonhos traumáticos; • em sintomas; • na rememoração de 
traumas• na transferência • pela simbolização 
Conflito psíquico 
Situado entre os desejos e impulsos do ID e a censura e autoacusação do superego, o ego 
encontra-se em posição bastante dificil. Isso as vezes lhe provoca ansiedade diante de uma 
situação de perigo, e esta mobiliza o processo defensivo. 
Mecanismos de defesa 
O ego então constrói barreiras que lhe permitem rechaçar certos impulsos ou solucionar os 
conflitos originados pela oposição das exigências de cada uma das instancias psíquicas. 
Esses mecanismos de defesa são utilizados pelo ego em sua luta contra perigos 
intrapsíquicos e extra psíquicos ou ambientais.. 
Repressão 
• Impede a entrada na consciência de um impulso indesejável • Impulso –consciente –
insuportável • Oposição permanente ou prolongada entre EGO e ID • Diminui a extensão 
do EGO 
Formação reativa 
• Uma de duas atitudes ambivalentes torna-se inconsciente e assim permanece pela 
superacentuação da outra. • Ódio/amor, crueldade/gentileza, sujeira/limpeza. • Forma de 
reforço da repressão; Manifestar intenções e / ou expressar ideias opostas às verdadeiras, 
a fim de evitar ansiedade ou mostrar valores inaceitáveis 
Isolamento 
• Desconexão entre o afeto e o significado emocional da situação; Emoção associada a 
lembrança não se torna consciente; Os sentimentos relacionados aos eventos dolorosos 
são separados da fala , de forma que as emoções não acompanham as palavras. 
Anulação 
 •Anular o dano que inconscientemente o paciente pensa que poderia causar através de 
seus desejos sexuais ou hostis 
Negação 
 •Negação de parte da realidade externa desagradável ou indesejável •Mecanismo 
associada as primeiras etapas do desenvolvimento •Diminui uso com maturidade do Ego 
Projeção 
 •Atribuir um desejo ou impulso próprio a outra pessoa •Quadros paranoides, quando 
desejos, sentimentos ou impulsos insuportáveis, como hostis e agressivos, são atribuídos a 
outras pessoas. 
Introjeção 
•Forma precoce de vinculação afetiva •O Ego incorpora o objeto • Identificação total ou 
parcial. Incorporar as qualidades ou virtudes alheias, assumindo-as como próprias, de 
maneira que as falhas ou carências pessoais sejam minimizadas. 
Voltar-se contra si mesmo 
• Libera impulsos contra si próprio que estariam relacionada a culpa criada pelo sentimento 
hostil em relação a pessoa amada 
Regressão 
 •Frente a frustrações retorna a estágios anteriores do desenvolvimento, em que as 
experiências foram mais prazerosas. •Satisfações mais completas 
Deslocamento 
 •Transfere a atitude emocional de um objeto para o outro. Reagir de forma injusta e 
exagerar para uma pessoa indefesa ou objeto isolado da situação que originalmente causou 
a frustração 
Racionalização 
• Ego mais elaborado • Escolha do mais aceitável dos motivos que justificam o 
comportamento. • Os motivos não aceitáveis são esquecidos ou negados 
Sublimação 
Impulso primitivo é modificado para tornar-se aceitável socialmente. Mecanismo de defesa 
ou funcionamento normal Proporciona gratificação inconsciente do derivativo do impulso 
infantil Trabalho como sublimação ou formação reativa 
Recalque 
Manter no inconsciente - ideias e representações ligadas às pulsões • Produtoras de prazer 
(satisfação da pulsão); • Afetaria equilíbrio – funcionamento psicológico; • Transformação 
– fonte de desprazer (aumento da tensão pulsional) 
Ansiedade 
• Geração de ansiedade – situação de perigo • Sintomas são criados a fim de remover o ego 
de uma situação de perigo • Inibição que o ego se impõe – sintoma 
Sintomas 
Se formam para evitar ansiedade; • Reúnem a energia psíquica que de outra forma seria 
descarregada como ansiedade; • Dilema – resposta a uma ”satisfação insuportável” • 
Sujeito que sofre com ele, não reconhece nele uma satisfação 
Pequeno hans Medo de ser mordido por cavalos; • Ameaça de ser castrado • Desejos incestuosos 
Transferência 
Transferir para pessoas e situações do presentesaspectos da vida psíquica relacionados a 
pessoas e situações do passado. • Freud: Reedições ou fac-símiles das reações e fantasias 
que, durante o avanço do tratamento psicanalítico, costumam despertar-se e tornar-se 
conscientes, mas com características de substituir uma pessoa anterior pela pessoa do 
médico; Uma repetição de situações cujas origens encontram-se no passado.” 
Transferência positiva x 
transferência negativa 
transferência positiva quando estão presentes em maior intensidade os afetos amistosos e 
afetuosos, e em transferência negativa quando o que impera é a agressividade e a 
hostilidade do paciente em relação ao analista 
Contratransferência 
Uma resposta do analista as comunicações e afetos do paciente; ou, em outras palavras, 
uma resposta a transferência que o paciente estabelece com o analista, sendo a 
transferência uma repetição de vivências psicológicas do passado, inconscientes e que se 
repetem na relação terapêutica, produzindo no terapeuta uma resposta também 
inconsciente. Médico: conter as ansiedades, compreendê-las juntamente com os sintomas, 
devolvê-las de uma forma que produza uma atmosfera de cooperação e aliança.

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