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7 - LEI DE DROGAS - ESSENCIAL 4 Pág

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LEI DE DROGAS 
 
➢ PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL (ART. 28) 
 
▪ Despenalização ou descarcerização: 
 NÃO existe pena privativa de liberdade, não podendo haver prisão em flagrante por esse motivo. 
 
Penas: 
• Prestação de serviço a comunidade. 
(Max. de 5 meses) e se for reincidente no ART. 28 (Max.10 meses). 
 
• Advertencia sobre os efeitos das drogas. 
 
• Comparecimento a curso. 
 
• Programa educativo. 
 
 
▪ Crimes de perigo abstrato (inaplicável insignificância) 
 NÃO 
 
▪ Uso de drogas é crime? 
 NÃO, sim o porte para uso. 
 
▪ Adquirir droga para o consumo de outra pessoa configura o crime do 
art. 28? 
 NÃO, pratica sim o art 33. 
 
▪ A questão da reincidência (STJ – Info 632) 
 Não gera do Art. 28 para o Art. 33, Cabendo sim o tráfico previlegiado. 
 
▪ Ônus probatório se é TRAFICO ou PARA CONSUMO PROPRIO. 
 Acusador (Ministério Público) 
 
▪ Critérios para destinguir se é PARA CONSUMO PROPRIO: 
 natureza, quantidade, local, condições em que se desenvolveu a 
 ação, circunstâncias sociais e pessoais, conduta e antecedentes do agente. 
 
▪ Competência do Juizado Especial Estadual 
 
▪ Prescrição bienal (2 anos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, CAPUT) 
 
▪ É necessário que a droga pertença ao agente? 
 NÃO, basta está com ele. 
 
▪ Se estiver com diversas espécies de drogas, responde por mais de um crime? 
 NÃO, será apenas uma merá dosimetria da pena, porém será um unico crime de tráfico. 
 
▪ O sujeito que negocia droga por telefone pratica o crime? Ou o crime só se 
consuma com o recebimento da droga? 
 Consuma no ato de negociar, mesmo que por telefone. 
 
▪ O intuito de lucro é indispensável? 
 NÃO, aquele que fornece ainda que gratuitamente. 
 
▪ A pequena quantidade de droga descaracteriza o delito? 
 NÃO, se for provado que é trafico, será independente da quantidade 
 
▪ Equiparação a hediondo 
 Não é hediondo, sim equiparado. 
 
▪ Possibilidade de concurso de crimes com Associação para o Tráfico (art. 35) 
 SIM. 
 
 
➢ TRÁFICO PRIVILEGIADO E JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA 
 
▪ Equiparado a Hediondo? 
 NÃO 
 
▪ Requisitos Cumulativos 
 Primario, bons antecedencia, não pode se dedicar atividades criminosasa e não associação 
 criminosa. 
 
▪ Condenação simultânea – art. 33 e art. 35 
 SIM 
 
▪ Condição de Mula 
 Pode ter privilegio, tem de ver as condições. 
 
▪ Substituição por PRD 
 SIM, desde que os requisitos estejão presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ TRÁFICO DE MAQUINÁRIO (ART. 34) 
 
▪ Maquinário, aparelho, instrumento, qualquer objeto fabricação, 
preparação, produção ou transformação. 
 
 
➢ ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO (ART. 35) 
 
▪ É preciso que os agentes efetivamente pratiquem o tráfico? 
 NÃO 
 
▪ NÃO constitui crime equiparado a hediondo 
 
 
➢ FINANCIAMENTO OU CUSTEIO DO TRÁFICO (ART. 36) 
 
▪ Financiar x Custear 
▪ Financiamento esporádico – art. 33. c/c art. 40, VII 
▪ Autofinanciamento – art. 33. c/c art. 40, VII 
▪ Equiparado a hediondo (doutrina) 
 
 
➢ COLABORAÇÃO COM O TRÁFICO (ART. 37) 
 
▪ Na qualidade de INFORMANTE 
 Verbalmente, por sinais, soltando, pipas, fogos de artifício, etc. 
 
▪ Esporádico, eventual, sem vínculo efetivo. 
 Ex. Policial que avisa o amigo traficante. 
 
 
➢ MAJORANTES E JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA 
▪ Tráfico interestadual e transnacional – Súmulas 587 e 607 – STJ). 
 
▪ Tráfico interestadual e transnacional (Pode aplicação simultânea) 
 
▪ Nas imediações de escola. 
 
▪ Tráfico de drogas nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais 
Atenção: a droga não precisa passar por dentro do presídio! 
 
▪ Tráfico no interior do transporte público. 
 
▪ Possibilidade de incidência simultânea nos crimes do art. 33 e do art. 35 nos 
casos em que “sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente”

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