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No início do século XX, o desenvolvimento industrial das cidades criou as condições necessárias para aquilo que Thomas Gounet denominou “civilização do automóvel”. Nesse contexto, um nome se destacou, o de Henri Ford, cujas indústrias aglutinavam contingentes de trabalhadores maiores que o de pequenas cidades com menos de 10.000 habitantes. O nome de Ford ficou marcado pela forma de organização de trabalho que propôs para a indústria. O Fordismo, como foi conhecido este processo de manufatura, auxiliou muito para que tivéssemos a manufatura como a conhecemos hoje. Com base nos conhecimentos sobre a organização do trabalho nos princípios propostos por Ford, explique as contribuições para manufatura atual . Resposta: método de Ford potencializou o parcelamento de tarefas, largamente utilizado por Taylor. O método de organização do trabalho proposto por Henry Ford, conhecido como “fordismo”, se baseava no parcelamento das tarefas e na produção em massa. Essa forma de organização permitia uma maior eficiência na produção, com a padronização dos processos produtivos e a redução do tempo de fabricação de um carro. Essa forma de organização também trouxe consigo algumas mudanças sociais, como a criação de uma classe trabalhadora mais homogênea e a elevação do padrão de consumo da população. No entanto, é importante ressaltar que a aplicação do fordismo também gerou críticas e resistências por parte dos trabalhadores, que se viam submetidos a um trabalho repetitivo e desvalorizado. O Fordismo foi um modelo de produção em massa criado por Henry Ford, que revolucionou a indústria automobilística e influenciou a organização do trabalho em outras áreas. Entre as principais contribuições do Fordismo para a manufatura atual, podemos destacar:1. Produção em massa: O fordismo introduziu a produção em massa, que permitiu a fabricação de grandes quantidades de produtos em um curto espaço de tempo. Isso foi possível graças à padronização dos processos produtivos e à utilização de máquinas e equipamentos especializados. 2. Divisão do trabalho: o Fordismo também propôs a divisão do trabalho em tarefas simples e repetitivas, que eram realizadas por trabalhadores especializados. Isso aumentou a eficiência da produção e reduziu os custos. 3. Linha de montagem: a linha de montagem foi outra inovação introduzida pelo Fordismo. Nesse sistema, os produtos eram montados em uma esteira rolante, passando por vários trabalhadores especializados, que realizavam tarefas específicas. Isso permitiu uma produção mais rápida e eficiente. 4. Salários mais altos: apesar da divisão do trabalho e da produção em massa, o Fordismo também propôs salários mais altos para os trabalhadores, o que permitiu que eles comprassem os produtos que estavam produzindo. Isso criou um ciclo virtuoso de produção e consumo, que impulsionou a economia . Essas são algumas das principais contribuições do Fordismo para a manufatura atual. No entanto, é importante ressaltar que esse modelo de produção também foi criticado por sua rigidez e falta de flexibilidade, o que levou ao surgimento de novas abordagens, como o Toyotismo e o Lean Manufacturing
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