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Sintomas e características da erotomania A erotomania é caracterizada por uma crença fixa e irracional de que uma pessoa, geralmente uma figura pública ou alguém de status superior, está apaixonada pelo indivíduo com erotomania. Algumas das principais características e sintomas dessa condição incluem: Obsessão intensa e persecutória em relação à pessoa percebida como alvo do amor Fantasias e delírios elaborados sobre um relacionamento imaginário com o objeto de sua obsessão Tentativas repetidas e insistentes de entrar em contato, perseguir ou se aproximar da pessoa desejada, mesmo com rejeição Convicção inabalável de que o sentimento é recíproco, apesar de evidências contrárias Sentimentos de ciúme, raiva e ódio quando a pessoa desejada se relaciona com outros Distorção da realidade e percepção distorcida de sinais e comportamentos da pessoa alvo Isolamento social, dificuldades nos relacionamentos e prejuízos no trabalho e vida pessoal Risco de comportamentos ameaçadores, stalking e, em casos extremos, violência Essa condição pode causar muito sofrimento e impacto negativo na vida do indivíduo, exigindo um tratamento especializado e abordagem terapêutica adequada. Causas e fatores de risco da erotomania A erotomania, também conhecida como síndrome de Clérambault, é uma condição complexa que pode ter múltiplas causas e fatores de risco. Estudos indicam que a erotomania geralmente se desenvolve a partir de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Do ponto de vista biológico, acredita-se que desequilíbrios hormonais ou anormalidades no funcionamento cerebral podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Em termos psicológicos, traumas na infância, problemas de autoestima e transtornos mentais como a depressão e a esquizofrenia parecem aumentar a vulnerabilidade à erotomania. Socialmente, o isolamento, a solidão e a falta de suporte emocional também podem ser fatores de risco importantes. Além disso, a erotomania pode ser desencadeada por eventos estressantes na vida de um indivíduo, como o término de um relacionamento, a perda de um ente querido ou transições difíceis. Nesses casos, a pessoa pode se agarrar a uma fantasia romântica como uma forma de lidar com o sofrimento emocional. Pesquisas também indicam que certos perfis de personalidade, como aqueles com traços obsessivo- compulsivos ou delusionais, podem ter maior predisposição à erotomania.