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SAÚDE MENTAL – C5 Lília Mendes HISTÓRIA DA ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA, REFORMA PSIQUIÁTRICA E POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL Formas de tratamento psiquiátrico no século XIX – camisas de força; celas fortes; convulsoterapia; eletroconvulsioterapia; lobotomia; contenções físicas e medicamentosa. REFORMA PSIQUIÁTRICA É uma perspectiva do coletivo, visando diminuir a tortura, liberdade, garantia de cidadania – movimento antimanicomial. 1989 – Projeto de lei da reforma psiquiátrica. Conceitos que fundamentam a reforma psiquiátrica: Desinstitucionalização Desospitalização Reinserção social CIDADANIA Reabilitação psicossocial Desospitalização: retirada dos usuários das instituições manicomiais Desinstitucionalização: Abandonar as propostas e conceitos da psiquiatria tradicional, incorporar conceitos e forma assistencial sem a lógica de exclusão e opressão Reinserção social: o usuário desfrutar de espaços sociais e atuar de forma ativa na dinâmica social, através do convívio com demais membros da sociedade Reabilitação psicossocial: estimular as habilidades e desenvolver capacidade de enfrentamento à situações cuja meta é a diminuição da dependência do profissional Visa minimizar os efeitos prejudiciais da exclusão, como redução das limitações, podendo aumentar as possibilidades para desempenho de funções sociais, através do desenvolvimento da sua autonomia, respeitando sua singularidade. Cidadania: ultrapassa a ideia de restituição dos direitos e cumprimento dos deveres Está diretamente relacionada com a criação de direitos que nunca existiram, havendo a necessidade de enfatizar a construção de um compromisso com o exercício da autonomia em âmbito social, afetivo, civil, relacional, entre outros. Algumas formas de tratamento derivadas das diretrizes da reforma psiquiátrica: Atendimento em CAPS Leitos em hospitais gerais Acompanhamento pela estratégia saúde da família Psiquiatria tradicional Saúde mental Foco: doença/cura Foco: reabilitação psicossocial/cuidado integral Exclusão social Reinserção social Desconsidera o sujeito Considera as subjetividades de cada sujeito Usuário passivo ao tratamento Usuário como agente ativo na construção compartilhada da forma de tratamento Modelo biomédico Modelo biopsicossocial Dependência Autonomia A reforma psiquiátrica é um processo em andamento e que a mudança de paradigma assistencial não está consolidada uniformemente no Brasil, ou seja, ainda existe instituições manicomiais em pleno funcionamento. SAÚDE MENTAL – C5 Lília Mendes DISPOSITIVOS QUE COMPÕEM A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) o CAPS adulto o CAPS ad o CAPSi Classificação conforme o perfil populacional o CAPS: I, II, III. Serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico de base territorial são referencias para o tratamento de pessoas em sofrimento mental. Acompanhamento clínico; busca pela garantia de direitos dos usuários, resgate a cidadania; reabilitação; reinserção social. Funcionam de porta aberta. RT: residência terapêutica – em 2000 foi criada como garantia terapêutica. LMG: leitos em hospital geral. Urgências e emergências: leitos em hospitais gerais e/ou CAPSIII. Acompanhamento/tratamento: ESF e CAPS.
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