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Introdução a dor

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Introdução a dor 
↪︎ A dor é uma experiência subjetiva e multidimensional, envolvendo tanto o aspecto sensorial quanto o emocional, associada a lesões reais ou potenciais. Ela é influenciada por experiências passadas, fatores cognitivos e emocionais, resultando de uma interação complexa de estímulos periféricos, modulação intrínseca, experiências comportamentais anteriores, genética e funcionamento neural central.
 Dor: Sensação Subjetiva desagradável
 Pode assumir diferentes formas: desconforto e pior sensação dolorosa
Por que sentimos dor?
↪︎ O Organismo humano possui sistemas de alerta prontos para serem acionados de modo automático diante da ocorrência de anormalidades que possam ser ameaçadas à vida saudável.
 Mecanismos de proteção: Dor e Febre
Dor Persistente
↪︎ A Dor que persiste acaba por produzir alterações no funcionamento do Sistema Nervoso e repercussões em várias áreas comandadas por esse sistema, como é o caso do sono e manifestações emocionais como ansiedade e depressão.
Características Básicas da Dor
· É uma experiência Subjetiva
· Fornece informação sobre o estado do indivíduo
· Quanto maior a estimulação, maior a sensação
· Está ligada a sensações afetivas desagradáveis
· Consciência e atenção são necessárias para a interpretação da Dor
 Dor: é a percepção consciente do estímulo doloroso.
 Sofrimento: são as respostas afetivas negativas geradas pela Dor.
 Comportamento de Dor: são todas as formas de comportamento que refletem a experiência dolorosa.
FATORES ENVOLVIDOS NAS DIFERENÇAS DE PERCEPÇÃO DA DOR ENTRE OS GÊNEROS
FATORES BIOLÓGICOS:
- Genética
- Órgãos reprodutivos
- Hormônios sexuais
- Variedades fisiológicas (frequência cardíaca, pressão sanguínea)
- Mecanismos neurais periféricos e centrais
FATORES PSICOLÓGICOS E SOCIAIS
- Ansiedade
- Catastrofização
- Papel do gênero na sociedade
- Traços de personalidade (masculinidade /feminilidade)
- História previa de dor
A Dor Associada ao Gênero
 As mulheres geralmente têm uma tolerância menor à dor do que os homens. Isso pode ser devido a diferenças cerebrais, tamanho corporal, expectativas sociais, variação cognitiva, e características psicológicas como ansiedade e depressão. O ciclo menstrual também pode influenciar na percepção da dor.
 Hormônio feminino estrogênio está envolvido na modulação da dor.
 Mulheres são mais sensíveis e mais ansiosas.
 O estradiol aumenta a síntese de interleucina 1 e 6.
 O estrogênio promove o aumento da dor e edema na ATM e degradação da cartilagem
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 Limiar de dor: A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
 Tolerância a dor: É a quantidade de tempo que cada um pode suportar sentir a dor.
Funções da dor
↪︎ Importante componente de defesa corporal
 Constitui um sinal de alarme que visa proteger o organismo de possíveis danos
Possíveis causas da crescente ocorrência de DOR no mundo
- Novos hábitos de vida
- Modificações no meio ambiente
- Diminuição da tolerância ao sofrimento
- Maior expectativa de vida
- Novos conceitos que traduzem o significado de Dor
Fragmentação do sono
 Períodos prolongados de comprometimento do sono, levam a fadiga diurna, sonolência, dificuldades de concentração.
 Distúrbios do sono podem induzir dor muscular generalizada e diminuição do limiar e tolerância a dor.
Classificação da Dor
DOR AGUDA X DOR CRÔNICA
 A dor aguda é aquela que dura por um período curto, de minutos a algumas semanas, e está associada a lesões em tecidos ou órgãos causadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. 
 Geralmente desaparece quando a causa é identificada e o tratamento recomendado é seguido corretamente.
Exemplos: a dor pós-operatória; a dor que ocorre após um traumatismo; a dor durante o trabalho de parto; a dor de dente.
DOR CRÔNICA - A dor crônica é de longa duração, persistindo por meses ou anos, geralmente associada a uma doença crônica ou a uma lesão tratada anteriormente.
Exemplos: Dor ocasionada pela inflamação das articulações, dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, dor nas costas e outras.
Tipos de dor
Cutânea ou superficial: Localizada
Profunda: Músculos, tendões e articulações
Fantasma: Permanência da memória da Dor após a amputação
Neuropática: Por lesão parcial ou total dos nervos periféricos ou do SNC
 Classificação das dores orofacias
Dor superficial: Dor cutânea e dor mucogengival
Dor profunda: Dor músculo esquelética e Dor visceral
Dor musculo esquelética: Distúrbios musculares, cefaleia tipo tensional, Atm Inflamatórios e dor de dente periodontal.
Dor visceral: Dor de dente de origem pulpar, artrite temporal e dor neurovascular 
Por que avaliar a Dor?
- Avaliar é fundamental para conhecer a natureza da Dor, sua origem e características
- Para estabelecer o tratamento mais indicado
- Para verificar se o tratamento foi eficaz no alívio da Dor.
- A Dor retarda a recuperação do paciente.
Localização da dor
- Pode solicitar ao paciente que aponte o local da dor
 - Perguntar se ele apresenta queixas de dor em outro local 
- Habilidade do paciente de localizar a dor é importante
Tipo de dor
- Perguntar ao paciente há quanto tempo ele sente essa dor 
- Pode ser aguda ou crônica 
- Em choque, agulhada, queimação, pressão, latejante 
Duração: Pode durar, segundos, minutos, horas ou dias
Frequência: Número de dias que a paciente apresenta a dor em um dado período, seja semanal ou mensal
Intensidade: É importante durante o tratamento, pois serve como parâmetro de avaliação da melhora do quadro clínico.
Fatores agravantes e atenuantes na dor orofacial
Perguntamos ao paciente se ele se recorda de algo que realize que piore ou melhore sua dor.
 EX: mastigar alimentos duros, abrir muito a boca, falar muito, quando está mais estressado, ruídos, abaixar a cabeça, alterações climáticas.
Fatores contribuintes
O profissional tem que ter em mente quais seriam os possíveis e principais fatores etiológicos relacionados, e questionar o paciente sobre eles.
EX: postura no trabalho, Hábitos parafuncional, quantidade de cafeína ingerida, quantidade e qualidade do sono
Sintomas associados
- O paciente pode apresentar mais de uma queixa dolorosa, quando isso acontece, devemos avaliar a cada aspecto de cada queixa separadamente.
 Uma queixa pode ser secundária a outra.
A Responsabilidade do Cirurgião-dentista x Dor
Diferenciar as dores de origem Dental, Bucal e Mastigatória daquelas que emanam de outros lugares.
Tratamento dos problemas dolorosos da boca e face.
Diagnóstico: Caso não saiba tratar encaminhar a um especialista
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