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Periodontia 
Aula 1 – Intrumentação em Periodontia 
1. Posicionamento paciente-operador; 
 O profissional deve estar sentado em um mocho confortável, posicionado de forma que 
os pés estejam planos ao solo e com as coxas paralelas ao solo. O profissional deve ser 
capaz de observar o campo operatório, enquanto mantém a coluna reta e a cabeça 
ereta; 
 O paciente deve estar em uma posição supina e colocado de forma que a boca esteja 
próxima ao apoio de cotovelo do profissional. Para instrumentação da arcada 
superior, deve-se pedir ao paciente que eleve levemente o queixo, possibilitando 
ótimas visibilidade e acessibilidade; 
 
 Posições básicas: 
DESTRO: 7h ,9h (dentes superiores) e 11 horas; 
CANHOTO: 5h ,3h, 1 hora; 
 
 Arco superior paciente 180°; 
 Arco inferior paciente 120°; 
 
 
 
2. Retração dos tecidos moles; 
 O afastamento fornece visibilidade, acessibilidade e iluminação. Dependendo da 
localização da área operatória, os dedos e/ou espelho são utilizados para o 
afastamento. O espelho pode ser usado para afastar as bochechas ou a língua; o dedo 
indicador é usado para afastar os lábios ou as bochechas; 
 
 
3. Manuseio e estabilidade: prensão do instrumento para realizar movimentos; 
 A estabilidade do instrumento e da mão é o principal requisito para a instrumentação 
controlada. A estabilidade e o controle são essenciais para a instrumentação efetiva e 
para evitar danos ao paciente e ao profissional. Os dois fatores de maior importância 
para fornecer estabilidade são a empunhadura do instrumento e o apoio digital; 
 
4. Ser cuidadoso; 
5. Manter campo limpo; 
 Além da boa visibilidade, iluminação e afastamento, a instrumentação pode ser 
dificultada se o campo operatório estiver obstruído por saliva, sangue e detritos; 
 
 
 
 
 
6. Área de instrumentação; 
 
 
7. Seleção do instrumento a ser utilizado; 
 De acordo com o dente e face a ser feito o procedimento; 
8. Afiação da pedra com óleo mineral; 
 Antes da instrumentação, todos os instrumentos devem ser inspecionados para 
certificar-se de que estão limpos, estéreis e em boas condições. As pontas ativas dos 
instrumentos com lâminas ou pontudos devem estar afiadas para que sejam efetivas. 
Os instrumentos afiados melhoram a sensibilidade tátil e permitem ao profissional 
trabalhar com mais precisão e eficácia. 
 
 
 
Movimentos de raspagem 
 Sentido: ápico-incisal 
 Rotação: punho e antebraço 
 Movimentos curtos e firmes 
Afiação 
Tipos de pedra de afiação 
 Naturais: Arkansas, India; 
 Artificiais: Carburundum; 
 Superfícies (pedras grossas e finas); 
 Forma: retangular e goiva; 
 Lubrificantes: óleo (naturais), água (artificiais). 
Importância da lubrificação da pedra de afiar 
 O óleo desempenha um papel de redutor do calor gerado durante o ato de afiar, sem 
este recurso o calor desprendido poderia acarretar numa diminuição da vida útil do 
instrumento; 
 Menor pressão sobre a superfície radicular leva a maior sensibilidade tátil, menor 
desconforto para o paciente e menor fadiga por parte do operador. 
Princípios da afiação 
 Evitar pressão excessiva; 
 Evitar a formação de rebarbas; 
 Lubrificar a pedra; 
 Afiar novamente tão logo que o instrumento esteja perdendo o corte; 
 Nunca deve-se alterar a geometria original do instrumento; 
 O ângulo da lâmina entre as superfícies vestibular e laterais é de 70° a 80°, para a 
manutenção deste; 
 Durante a afiação o ângulo da lâmina com a pedra deve ser de 100° a 110°; 
 Quando a pedra de afiar forma um ângulo de 100° a 110° com a face da lâmina, o 
ângulo de 70° a 80° entre a face e a superfície lateral é automaticamente 
preservada; 
 Formas de afiação: instrumento fixo e pedra fixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 2 - Instrumental e instrumentação em periodontia 
Requisitos 
1. Delicado, confortável, forma adequada; 
2. Rígido sem ser grosseiro; 
3. Permitir manipulação com liberdade de movimento sem força excessiva; 
4. Ponta ativa no prolongamento do longo eixo do cabo; 
5. Ser afiado com facilidade. 
Partes básicas 
 
Empunhadura 
 Caneta modificada. 
Cabo 
 Diâmetro: empunhadura confortável; 
 Textura: liso, estriado: segurança; 
 Estrutura do cabo: maciço, oco = empunhadura confortável. 
Haste 
Características: 
 Mais fina que o cabo; 
 Localização: entre o cabo e a extremidade fina (ativa); 
 Ser resistente para a raspagem de grandes massas de cálculo; 
 Variações no comprimento: extensão da coroa, profundidade da bolsa, região a ser 
instrumentada; 
 Variações na angulação: acesso a face dental a ser instrumentada. 
 Haste nas curetas longas: região posterior, bolsas profundas; 
 Haste nas curetas curtas: região anterior. 
 Angulação (mais anguladas): região posterior; 
 (menos anguladas): região anterior. 
Extremidade ativa 
 Parte do instrumento que entra em atividade e remove o cálculo e cimento 
contaminado; 
 
Sondas: exploração e sondagem; 
Curetas: raspagem de cálculo; 
 Extremidades ativas simples e duplas, fixas e removíveis. 
Tamanho da lâmina: 
 Lâminas largas ou espessas: remoção de grandes massas de cáculo, quando o 
tecido estiver edemaciado; 
 Lâminas estreitas: bolsas profundas com tecido firme e fibrótico, envolvimento de 
furcas. 
 Extremidade ativa (raspadores): encontro da face lateral com face coronária = 
ângulo de corte 
Instrumentos usados em periodontia 
1. Exploradores: são usados para localizar os depósitos de cálculo e cárie; 
 
 Puros: sondas exploradoras 
 Medidoras: sondas periodontais 
 Marcadores: pinças para gengivectomia (Krane kaplan) 
 Haste: reta, curva ou em ângulo reto 
 Cabo: leve, diâmetro padrão e serrilhado 
 Parte ativa: forma circular em corte transversal, afilada, simples, dupla ou dupla 
diferente 
 Indicações: cálculos supra e subgengivais, anormalidades na morfologia dental, 
irregularidades na superfíce do cemento, examinar o contorno e adaptação das 
restaurações 
Exame periodontal 
Sonda periodontal 
 
 São usadas para localizar, mensurar e indicar as bolsas, assim como determinar seus 
cursos em superfícies dentárias individuais; 
 Instrumento esguio, que possui marcadores como uma régua; 
 Parte ativa é milimetrada ou corolorida, romba e reta; 
 Seção transversal é cilindrica, oval, triangular ou retangular; 
 Mede profundidade de sondagem, recessão gengival, nivel de inserção (doença 
periodontal), envolvimento de furca, presença e localização de cálculo supra e 
subgengival e a presença de sangramento; 
 Emprego da sonda: introduzi-lá entre o epitélio da bolsa periodontal e o dente, 
movendo-se suavemente em direção apical até o epitélio juncional; 
 Uso: introduzi-lá paralelamente ao longo eixo do dente em 6 pontos: mesio-vestibular, 
vestibular, disto-vestibular,mesio-palatino, palatino e disto-palatino (ou lingual). 
Sonda exploradora 
 
Pinça bucal 
 
Espelho 
 Visão indireta, impulsão da lingua ou bochecha; 
 Iluminação (reflexo da luz do refletor no espelho para uma área da cavidade bucal, 
transiluminação (reflexo da luz através do dente por lingual enquanto, o clínico 
observa por vestibular). 
Raspagem e alisamento radicular 
 Intrumentos manuais, rotatórios ou ultra-sônicos. 
Movimento exploratório 
 Realizado com a ponta do instrumental com movimento leve e tátil; 
 Vertical (ápico-coronal); 
 Oblíquo; 
 Horizontal (mésio-distal). 
 
 
Tipos 
1. OMS: 3,5 e 5,5mm, 8,5 e 11,5mm (ponta redonda); 
 
 
2. Carolina do Norte: 1-15mm (5, 10, 15mm); 
 
3. Willians: 1,2,3,5,7,8,9,10mm 
 
4. Nabers: n° 2 furca (3,6,9 e 12mm) 
 
 
Ângulo de conexão 
 Relação entre a face coronária com a parte inferior da haste; 
 Curetas de Gracey - 60° a 70°; 
 Curetas universais – 90°. 
Intrumentos manuais 
 
 
1. Curetas; 
 São instrumentos delicados utilizados para raspagem subgengival, alisamento 
radicular e remoção do revestimento de tecido mole da bolsa; 
 São instrumentosmais delicados que os demais; 
 Permitem boa sensibilidade tátil; 
 Pequeno tamanho e dorso arredondado; 
 Ângulos de corte curvo; 
 Extremidade final arredondada; 
 As curetas são os instrumentos mais versáteis para a utilização em debridamento 
radicular e devido a sua conformação proporciona uma quantidade menor de trauma 
aos tecidos circunvizinhos; 
 Curetas universais (Mc Call, WS): dois lados cortantes – 90° (ângulo de corte), 
raspagem somente supragengival e alisamento radicular, ambos ângulos de corte são 
paralelos e retos e são utilizados; 
 Curetas específicas (Gracey 5-6, 7-8, 11-12, 13-14): único lado cortante (face coronária – 
70°), raspagem supra e subgengival. 
 
Curetas específicas de Gracey 
 Raspagem supra e subgengival e alisamento radicular, sendo cada uma desenhada 
para determinado área ou face do dente; 
 Gracey 5-6: todas as faces dos dentes anteriores e pré-molares (menos 
angulada, fácil acesso); 
 Gracey 7-8: faces vestibular e lingual dos dentes posteriores; 
 Gracey 11-12: face mesial dos dentes posteriores; 
 Gracey 13-14: face distal dos dentes posteriores (mais angulada, difícil acesso, mais 
posterior); 
 
 Mc Call 13-14 é utilizada para todas as faces dos dentes anteriores; 
 Mc Call 17-18 é utilizada para todas as faces dos dentes posteriores; 
 Lâmina apresenta ângulo de 60° a 70° com a parte lateral da haste; 
 Movimentos de tração: porção terminal da haste paralela a face do dente. 
 
2. Foices (ponta Morse 0-00); 
 Utilizadas para debridamento supragengival de grandes massas de cálculo em ângulos 
proximais; 
 Região interproximal dos dentes anteriores inferiores. 
 
3. Lima, cinzéis e enxadas: 
 Enxadas, cinzéis e limas são usados para remover o cálculo subgengival retentivo e o 
cemento alterado. Seus usos são limitados quando comparados com as curetas. 
 
Características do instrumento ideal para raspagem 
 Possuir rigidez, porém delicado ; 
 Cabo facetado pou rugoso, oco; 
 Haste: possuir angulações que facilitam o uso. 
Intrumentos sônicos e ultra-sônicos 
 Instrumentos sônicos e ultrassônicos são utilizados para raspagem e alisamento das 
superfícies radiculares e curetagem da parede de tecido mole da bolsa periodontal. 
 
Atuação: 
 Vibração física de alta frequência; 
 Frequência 20.000 a 42.000 Hz; 
 Amplitude 6- 100 m; 
 Ação vibratória da ponta quando em contato com o cálculo provoca sua fratura. 
 
 
Jato d’água 
 Esfriamento da ponta, contaminação ambiental, atividade rotacional prejudica visão, 
limpeza do campo, desconforto ao paciente. 
 
Vantagens 
 Menor tempo de trabalho, menor desconforto ao paciente, ponta não exige afiação, 
“posição e angulação corretas”. 
 
Desvantagens 
 Redução da sensibilidade tátil, emissão continua de calor, forma e tamanho das pontas 
(difícil acesso em algumas áreas), dificuldade de visualidade, não produz 
aplainamento (necessário fazer alisamento depois), contaminação; 
 
Indicações 
 Remoção de grandes massas de cálculo, remoção de manchas mais para a região 
supragengival.

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