Ameloblastoma: Tumor Odontogênico

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AMELOBLASTOMA
O ameloblastoma é um tumor odontogênico benigno, porém agressivo, que se origina a partir do 
epitélio odontogênico, responsável pela formação dos dentes. 
1. Origem: O ameloblastoma tem origem no tecido epitelial relacionado à formação dos 
dentes, mais especificamente nos restos do órgão do esmalte ou do epitélio do folículo 
dental.
2. Prevalência: É relativamente raro, representando cerca de 1% de todos os tumores 
odontogênicos. Afeta mais frequentemente adultos jovens, com pico de incidência entre a 
segunda e a quarta décadas de vida.
3. Classificação: Existem várias variantes histológicas de ameloblastoma, incluindo folicular, 
plexiforme, unicístico, desmoplásico e misto. Cada variante apresenta características 
histopatológicas distintas.
4. Sinais e sintomas: Os pacientes podem apresentar inchaço na mandíbula, dor, sensação de 
massa na boca, mobilidade dentária e, em alguns casos, drenagem de pus na região afetada.
5. Diagnóstico: O diagnóstico do ameloblastoma geralmente é feito por meio de exames de 
imagem, como radiografias panorâmicas, tomografia computadorizada (TC) e ressonância 
magnética (RM), juntamente com uma biópsia da lesão para análise histopatológica.
6. Tratamento: O tratamento padrão para o ameloblastoma é a ressecção cirúrgica completa da
lesão, seguida de reconstrução da área afetada. Em alguns casos, pode ser necessária a 
remoção de parte da mandíbula (mandibulectomia). O acompanhamento a longo prazo é 
essencial devido ao potencial de recorrência.
7. Prognóstico: O ameloblastoma tem um bom prognóstico quando tratado adequadamente, 
mas pode recorrer se não for completamente removido. A taxa de recorrência varia 
dependendo do tipo histológico e do manejo cirúrgico.
8. Pesquisas e avanços: Estudos recentes têm explorado terapias adicionais, como terapia alvo
e imunoterapia, para melhorar o manejo e o prognóstico do ameloblastoma, mas mais 
pesquisas são necessárias para determinar sua eficácia e segurança a longo prazo.