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PATOLOGIA Graziela Gonzaga Santana CONCEITO • Morte celular que ocorre em um indivíduo vivo à qual se segue o fenômeno de autólise/heterólise das células lesadas. • Necrose é o tipo de morte celular que está associado à perda da integridade da membrana e extravasamento dos conteúdos celulares, culminando na dissolução das células, resultante da ação degradativa de enzimas nas células lesadas letalmente. • Autólise → enzimas lisossomiais que digerem a própria célula. • Heterólise → células de defesa – neutrófilos e macrófagos - liberam enzimas que causam lise. PROCESSO • Depois de instalada a isquemia e a carência de ATP, e depois que a célula tenha sofrido qualquer mecanismo de lesão irreversível, o tecido entra em necrose. • As células necróticas são incapazes de manter a integridade da membrana e seus conteúdos sempre extravasam, iniciando uma reação local do hospedeiro, conhecida como inflamação, no intuito de eliminar as células mortas e iniciar o processo de reparo subsequente. • As enzimas que digerem a célula necrótica são derivadas dos lisossomos das próprias células que estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos que são recrutados como parte da reação inflamatória. CAUSAS • Redução de energia/ATP. • Produção de radicais livres. • Ação direta sobre enzimas, inibindo processos vitais da célula. • Agressões diretas na membrana citoplasmática. TIPOS DE NECROSE NECROSE DE COAGULAÇÃO (COAGULATIVA/ISQUÊMICA) • Etiopatogêneses: isquemia (causa mais comum), trauma, lesões bacteriais, agentes químicos/físicos. Lembrando que se for por causa de infarto vai ser necrose de coagulação, exceto se for infarto em tecido nervoso (necrose liquefativa). • Tipo de necrose mais comum. • Microscopicamente, além de alterações nucleares, especialmente cariólise, as células necrosadas apresentam citoplasma com aspecto de substância coagulada (o citoplasma torna-se acidófilo e granuloso, gelificado). No início, os contornos celulares são nítidos (sem desestruturação da membrana plasmática, uma vez que suas proteínas estruturais não sofreram ação de hidrolases), sendo possível identificar a arquitetura do tecido necrosado; mais tarde, toda a arquitetura tecidual fica perdida. • Macroscopicamente, a área atingida é esbranquiçada e salienta-se na superfície do órgão; quase sempre, a região necrótica é circundada por um halo avermelhado (hiperemia que tenta compensar a isquemia ocorrida). • Este tipo de necrose é característica geral dos tecidos quando submetidos a morte por hipóxia, exceto as células que compõem o tecido nervoso. 2 NECROSE LIQUEFATIVA (OU DE LIQUEFAÇÃO) • Também chamada necrose por coliquação ou coliquativa. • Mesma etiopatogênese de necrose de coagulação, porém em tecidos específicos, como o tecido nervoso que é o tecido mais delicado. Logo, ocorre em: tecidos do SNC e medular de suprarrenal. • Independente da patogenia, a liquefação digere completamente as células mortas. O resultado final é a transformação do tecido em uma massa viscosa de odor e cor característica. A região necrosada adquire consistência mole, semifluida ou liquefeita. • Se o processo for iniciado por uma inflamação aguda, o material geralmente é um amarelo cremoso devido à presença de leucócitos mortos → pus. • Abcessos cheios de secreção purulenta é exemplo de necrose liquefativa. • Tal necrose é comum após anóxia no tecido nervoso, na suprarrenal ou na mucosa gástrica. • A liquefação é causada pela liberação de grande quantidade de enzimas lisossômicas. Em inflamações purulentas, também há necrose por liquefação do tecido inflamado, produzida pela ação de enzimas lisossômicas liberadas por leucócitos exsudados. Necrose causa por infarto branco. A lesão apresenta-se branca e compacta. Necrose causa por infarto vermelho. Tem-se uma área hemorrágica, mas continua compacta A – Infarto pulmonar. B – Infarto esplênico. Ambos os casos são exemplos de necrose de coagulação. A – Cardiomiócitos perderam estriações, estão muito eosinofílicos e os núcleos estão pálidos e pequenos. B – Resposta inflamatória, citoplasma muito eosinofílico. Não há mais núcleos, pois já sofreu cariolise completa. Infarto hemorrágico do intestino – necrose de coagulação. O tecido não apresenta definição de célula. A área vai se degradando, formando uma cavidade, pois o liquido será reabsorvido, transformando-se me uma área líquida. 3 NECROSE CASEOSA • Do latim, caseus = queijo. O termo caseosa é vem da aparência macroscópica semelhante a queijo branco da área de necrose. Diferente da necrose de coagulação, a arquitetura está completamente destruída • Área necrosada com aspecto de massa de queijo. • Acontece na tuberculose ou na paracocciodoimiose. • Na tuberculose é importante lembrar: do fator de patogênese: toxicidade da capsula do bacilo; da ação de linfotoxinas (principalmente IFN e TNF); do fato da necrose estar dentro de um granuloma não vascularizado, podendo ter isquemia nessa etiopatogênese. • Microscopicamente, a principal característica é a transformação das células necróticas em uma massa homogênea, acidófila, contendo alguns núcleos picnóticos e, principalmente na periferia, núcleos fragmentados (cariorrexe); as células perdem totalmente os seus contornos e os detalhes estruturais. • Periferia da região de necrose caseosa: cariorrexe evidente, muito frequente na apoptose. • Parte central da lesão: encontra-se cariólise extensa. Admite-se que, na tuberculose, muitas células iniciam a apoptose e a concluem, enquanto outras iniciam o processo de apoptose, mas evoluem para necrose, evidenciada, especialmente, por cariólise. • Tuberculose: causa pela bactéria Mycobacterium tuberculosis de difícil fagocitose, a qual escapa do sistema de fagocitose com muita facilidade e prefere pulmão como porta de entrada, embora não seja a Tecido nervoso com necrose liquefativa, as células vão se degradandando, resultando em um material líquido/viscoso. Pus dentro de abscesso. Mucosa do estômago com duas úlceras pépticas, as quais são ocasionadas por ação do ácido clorídrico que além de causar necrose, causa também degradação do tecido. É necrose liquefativa porque ela se torna uma substância líquida. A necrose foi eliminada e ficou o buraco. O fundo da úlcera é uma necrose liquefativa. Necrose caseosa com aspecto branco, quebradiço, pastoso. Pulmão com tuberculose. Rim com tuberculose e com várias áreas características de necrose caseosa. Esse paciente apresentará febre e tosse crônica. 4 única, pois a bactéria necessita de ambiente muito oxigenado. Em um indivíduo com sistema imunológico em perfeitas condições a bactéria é combatida, isto é, uma cura espontânea da doença.De cada 100 pessoas infectadas, apenas 5 evoluem para forma progressiva da doença. Há a forma pulmonar, forma miliar pulmonar (ambos pulmões) e a forma miliar sistêmica. ESTEATONECROSE (NECROSE GORDUROSA) • Também denominada necrose enzimática do tecido adiposo, é uma forma de necrose que compromete adipócitos. • Trata-se da necrose encontrada tipicamente na pancreatite aguda necro-hemorrágica, que resulta do extravasamento de enzimas de ácinos pancreáticos destruídos. Por ação de lipases sobre os triglicerídeos, os ácidos graxos liberados sofrem processo de saponificaçãona presença de sais alcalinos, originando depósitos esbranquiçados ou manchas com aspecto macroscópico de pingo de vela. • Causada por traumatismos intensos de tecidos gordurosos (p. ex. mamas), principalmente por pancreatite aguda. • Comum em casos de pancreatite aguda: enzimas pancreáticas lesam tecido adiposo adjacente. • A pancreatite aguda necro-hemorrágica resulta do extravasamento de enzimas de ácinos pancreáticos destruídos. Por ação de lipases sobre os triglicerídeos, os ácidos graxos liberados sofrem processo de saponificação na presença de sais alcalinos, originando depósitos esbranquiçados ou manchas com aspecto macroscópico de pingo de vela. • O pâncreas exócrino produz fosfolipase, amilase, pepsina, quimotripsina. Produz também nos seus ductos água bicarbonatada (neutraliza o pH do estômago) em uma quantidade de 1,5L por dia. Existem situações, como o alcoolismo ou cálculos biliares, que podem gerar uma oclusão dos ductos pancreáticos, fazendo com que o suco pancreático fique preso nos ductos. • Esse líquido não consegue sair, a pressão aumenta e ele acaba saindo para o interstício, o que acaba por comprimir a vênula, gerando isquemia e, consequentemente, lesão. • Os lisossomos vão se romper e ativar as pró-enzimas, rompendo a membrana plasmática dos adipócitos. Depois há emulsificação dos lipídios, resultando na esteatonecrose. • Etiopatogêneses da pancreatite: No caso do cálculo biliar: na papila desemboca o ducto pancreático e colédoco. Se tiver um calcula que obstrui a papila, a bile vai refluir para o pâncreas. A bile tem lisolecitina que é capaz de ativar a tripsina, ativando o restante das enzimas. Também pode ocorrer obstrução por outros fatores, como vermes. Álcool: caso de lesão acinar direta. O álcool causa obstrução ductular por causa do muco e da contração do esfíncter de Oddi (esfíncter muscular duodenal), fechando a papila e, consequentemente, para o fluxo de suco pancreático. Além disso, o álcool faz condensação de microtúbulo e hepatócitos. Com a lesão dos microtúbulos, ocorre a fusão de pró-enzimas com lisossomos. Enzimas lisossomiais ativam as pró- enzimas. • Clínica da pancreatite: a necrose provoca muita dor epigástrica; náusea. Pedir amilase, pois é a enzima que primeiro se altera. • Quando o paciente ganha alta, casos de pancreatite, e retorna com sintomas novamente após alguns dias, a dor ao invés de ser só epigástrica, ela passa a percorrer os dois hipocôndrios até a região dorsal, isso é chamado de “dor em faixa”. Assim, a dor é mais intensa, os vômitos são mais frequentes e pode ocorrer choque misto (hipovolêmico e distributivo), pois há hemorragia, processo inflamatório intenso, vômitos... • Não tem um tratamento especifico. Receita remédio para dor, dá liquido e recomenda jejum, pois ao comer estimula o pâncreas a secretar enzimas, disparando mais uma crise de pancreatite. • Pancreatite necro-hemorrágica → necrose. Granuloma tuberculoso com área de necrose caseosa (muito eosinofílica e fragmentada) em seu interior. Os pontos pretos possuem muita cariorexe. Fígado cirrótico, a mancha mais clara é a esteatonecrose. Paciente alcoólatra com necrose gordurosa. 5 • Pancreatite edematosa → processo leve, focal e só gera edema, não gera esteatonecrose. NECROSE FIBRINÓIDE • Na verdade, não é uma fibrose verdadeira. • Ocorre no sistema vascular, degenerando as paredes dos vasos. A circunferência rosa mais forte em volta do circulo mais rosa no meio é uma arteríola. Esse aspecto é decorrente de proteínas que foram transfundidas do plasma. Paciente com hipertensão arterial sistêmica, a qual empurra a proteína para fora do sangue (HAS). Logo, temos uma saída de proteínas que se depositam na parede do vaso. Não é necrose, pois as arteríolas estão vivas. Isso é chamado de arteriolosclerose hialina. Comum no rim do paciente que tem hipertensão benigna moderada. Isso leva à diminuição da oxigenação do rim e à fibrose. Não causa insuficiência renal. NECROSE GOMOSA • Necrose de coagulação onde o tecido necrosado assume aspecto compacto e elástico (goma). • Característica da sífilis terciária (lesão em todo o corpo; disseminação sistêmica). • Sífilis: Causada pelo Treponema pallidum (espiroqueta). Possui três fases. É uma IST. A lesão primária (cancro duro) ocorre no local de contato com o espiroqueta. Portanto, se tem a formação de uma úlcera de bordas endurecidas, indolor e desaparece espontaneamente entre 10 e 15 dias de evolução. Apesar da lesão sumir, se tem espiroquetas na circulação e isso vai causar o secundarismo sifilítico. Mesentério com manchas brancas amareladas de esteatonecrose, chamadas de manchas em pingo de vela. Hemorragia na cabeça do pâncreas, caso de pancreatite necro- hemorrágica. Necrose na parte da curva superior. Na figura A temos um corte histológico com a área do pâncreas sofrendo necrose, chegando ao tecido adiposo (região inferior). Lâmina mostrando tecido adiposo bem borrado e a parte lipídica bem rósea. Área de esteatonecrose. Lâmina evidenciando uma esteatonecrose mais avançada, na qual já não apresenta mais aspecto celular, isto é, já ocorreu autólise. Lesão primária de sífilis na glande. 6 A terceira fase apresenta-se através da formação de gomas sifilíticos que são áreas de granuloma com necrose gomosa e isso vai destruindo os tecidos, pode ser no cérebro, causando demência sifilítica. Também pode ter lesão óssea, oftálmica, cardíaca, cutânea... PRINCIPAIS ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS NA NECROSE • Citoplasma bem eosinofílico (bem róseo). • Cariopicnose: alterações nos núcleos como a diminuição do tamanho por conta da contração da cromatina. O núcleo pode também se apresentar intensamente basófilo (hipercromatismo). • Cariorexe: fragmentação dos núcleos por ação de endonucleases. • Cariólise: lise completa do núcleo. A basofilia da cromatina esmaece, uma alteração que provavelmente reflete a perda de DNA e estrutura nuclear pela degradação enzimática das endonucleases. Aspecto microscópico: “sombra nuclear”. CAPACIDADE MITÓTICA DAS CÉLULAS • Células que são renováveis frequentemente, possuem um tempo de vida curto → células lábeis. Ex.: célula epitelial; todas as mucosas de revestimento (mucosa intestinal; mucosa gástrica; mucosa esofagiana; mucosa urinária..); medula óssea (o tecido hematopoiético é lábil, tem células tronco que se divide constantemente, dando origem as células-filhas que se diferenciação). • Células que permanece em GO a maior parte do tempo, multiplicando-se apenas quando necessário → células estáveis. Ex.: hepatócitos; músculo liso; tecido conjuntivo. • Células que ficam em G0 para sempre, ou seja, não são substituíveis → células permanentes. Ex.: neurônios; cardiomiócitos; músculo esquelético. EVOLUÇÃO DA NECROSE • Quando se tem uma necrose, é necessário um processo inflamatório para retirar a necrose. • O local que foi necrosado sofrerá regeneração ou reparação e isso depende da capacidade mitótica da célula. Por isso, é importante saber a origem embrionária da célula necrosada, assim, se sabe se será regenerada ou reparada. • REGENERAÇÃO: é a substituição de um tecido necrótico por um idêntico ao que morreu. • REPARAÇÃO: é a substituição de um tecido necrótico por tecido conjuntivo fibroso. • Área de infarto cardíaco → reparação. • Lesão hepática → regeneração. • Lesão do músculo esquelético → reparação. •Não há fibrose no cérebro!!! Goma sifilítica. O aspecto amarelado é da necrose gomosa. Hepatócitos com dois núcleos (apontado pelas setas azuis) sofrendo mitose para fazer a regeneração. Miocárdio necrótico. Na parte debaixo da figura A é possível perceber, pois não há delimitação clara do cardiomiócito, quase não tem núcleos. Após a necrose, ocorre o processo inflamatório (figura B) que se inicia com neutrófilo, depois passa para o macrófago e retira os dentritos. Começa a deposição de tecido conjuntivo que já é possível vê-lo (imaturo) na 2ª figura B. 7 • No caso do SNC: a área de necrose de liquefação é retirada. Ocorre o processo de gliose, isto é, revestir a cavidade de glia. A área cavitada continua cavitada para sempre, só que se torna revestida de glia. • ENCISTAMENTO: é a formação de pseudo-cistos, quando a área de necrose é ampla limitando a absorção. Nesse caso, os fagócitos circunscrevem a área necrosada formando uma cápsula, e ocorre então a formação de um cisto. • Pâncreas com vasta área de necrose e hemorragia. Lembrando que o pâncreas é estável, ele tanto pode regenerar quanto fazer fibrose (reparação), depende da situação. Portanto, a própria resposta do corpo, a inflamação, se encarrega de solucionar o problema. A necrose será retirada primeiramente da borda, ou seja, ocorre no sentido da borda para o centro. Primeiramente, ocorre a vasodilatação, depois a ação das células de defesa, a primeira é o neutrófilo e logo depois tem o macrófago que é a célula que consegue estimular a cicatrização, pois ele produz fatores de crescimento que atrai fibroblastos que, por sua vez, produzem colágeno. Considerando que é muita necrose para ser retirada de uma vez, assim, o macrófago começa a recrutar fibroblastos e a produzir colágeno. Desse modo, cria-se uma cápsula fibrosa envolvendo o material necrótico. Isso é chamado de encistamento. • O pseudo-cisto precisa ser retirada cirurgicamente, pois pode causar complicações, pois pode ser grande o suficiente para comprimir o ducto torácico; também pode ser local para alojamento de bactérias; pode ser local de hemorragia, pois tem neovascularização. • ELIMINAÇÃO: se o material necrosado atinge a parede de uma estrutura canalicular que se comunica com o meio externo, o material necrosa é lançado nessa estrutura e é eliminado, originando uma cavidade chamada de caverna. • Caso da tuberculose (necrose caseosa): temos a tuberculose primaria (primeira vez que entramos em contato com o bacilo) e secundária. De 90 a 95% das pessoas evoluem para cura espontânea. A secundária é a tuberculose progressiva, ou porque contraiu bacilos novamente ou os que já tinham começaram a agir. Lembrando que tuberculose é uma doença de pessoas imunocomprometidas. Temos um processo inflamatório crônico, formando um granuloma. Supondo que a necrose se abra para um brônquio, o material necrótico entra em contato com a mucosa do brônquio, em resposta a isto acontece o reflexo da tosse, processo que gera contração da musculatura (para impulsionar o material e expectorar). Logo, a necrose é toda drenada e expectorada, sobrando no pulmão o buraco, o qual é chamado de caverna. • Caso de necrose no rim: a necrose será eliminada pela urina. • CALCIFICAÇÃO: ocorre calcificação da zone necrótica. Mais comumente na necrose caseosa e na esteatonecrose, mas todas podem calcificar. Quanto maior a área de necrose, mais cálcio é sequestrado do sangue e pior o prognóstico do paciente. • GANGRENA: é quando se tem modificação da necrose por agentes externos. • Ocorre nas partes internas com comunicação com o externo, como pulmão e tecidos. • Tipos de gangrena: Seca: quando se tem tecido necrótico perdendo água para o ambiente. Logo, precisa ser um local quente e seco. Úmida: quando no local temos bactérias, geralmente anaeróbicas, que vão destruir o tecido. Apresenta bolhas, secreção fétida... como 8 se o tecido começasse a se desmanchar. Situação mais comum. Gasosa: quando tem invasão de bactérias anaeróbia Clostridium, as quais produzem gás. É possível palpar as bolhas de ar.
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