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Saiba como fazer a prescrição da receita azul e os benefícios
da emissão digital!
Medicamentos que atuam no sistema nervoso central e podem causar dependência devem ser
receitados com extrema cautela e atenção aos detalhes. Esse é o caso dos medicamentos que
devem ser prescritos em uma Receita Azul. 
Por isso, a receita digital não é apenas uma simples solução de preenchimento de receitas médicas,
mas uma ferramenta que garante maior segurança e controle dessas receitas.
A prescrição de medicamentos no Brasil é regulada pela ANVISA e os tipos de prescrição médica dizem
respeito ao tipo de tratamento que um paciente irá realizar. 
Os tipos de prescrição médica podem ser diferenciados por cores: 
Receita amarela (Listas A1, A2 e A3);
Receita azul (Listas B1 e B2);
Receita branca de Controle Especial (Listas C1, C5 e antimicrobianos);
Receita branca para retinóides;
Receita branca para talidomida;
Receita branca simples.
É por meio da diferenciação dos receituários médicos que se controla a prescrição e compra adequada
do remédio. 
Dessa forma, é de extrema importância que médicos saibam identificar o tipo de papel correto em que a
receita médica deve ser indicada.
O que é a receita azul?
A receita azul é um modelo de notificação de receita para prescrição médica de medicamentos
psicotrópicos e psicotrópicos anorexígenos. Esse tipo de receita foi padronizado pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 1998 para identificação de medicamentos controlados.
Os medicamentos psicotrópicos são considerados um grupo de substâncias químicas que atuam
no sistema nervoso central – afetando alguns processos mentais e alterando a percepção, emoções e
comportamentos que podem ser maléficos.
Os medicamentos psicotrópicos também podem ser chamados de antipsicóticos ou neurolépticos e são
muito utilizados para o tratamento de doenças mentais – como o transtorno bipolar, ansiedade,
esquizofrenia, mania, depressão, entre outros.
A venda e comercialização dos psicotrópicos é controlada – pois, por lei, eles foram equiparados aos
entorpecentes – e quando utilizados de maneira indevida, podem causar dependência.
https://blog.iclinic.com.br/laudo-medico/
https://blog.iclinic.com.br/receituario-de-controle-especial-eletronico/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html
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Já os medicamentos psicotrópicos anorexígenos são medicamentos que que provocam anorexia
(redução ou perda de apetite).
Na prática, a única diferença na prescrição de um medicamento de receituário simples para um
psicotrópico é o tipo de receita escolhida. 
Existem dois tipos de notificação de receita azul, de acordo com a classificação dos medicamentos na
portaria 344 da Anvisa: notificação de receita B1 e B2. 
Quando um médico prescreve a utilização de medicamentos psicotrópicos, o profissional entrega dois
papéis: a receita azul e uma receita branca. 
Na farmácia, o paciente entrega os dois documentos. A receita azul fica retida na farmácia e a receita
branca é devolvida ao paciente.
Como um médico tem acesso ao receituário azul?
Por se tratar da prescrição de medicamentos psicotrópicos, o receituário azul é um documento que
requer um controle maior dos órgãos de saúde. Por isso, esse tipo de receita possui uma numeração e
tem um modelo padronizado. 
Desse modo, para um médico ter acesso à receita azul ele deve solicitar na Secretaria de Saúde da sua
cidade um talão com a quantidade a ser impressa. 
Qual o prazo de validade da receita azul?
A receita azul tipo B1 tem validade de 30 dias corridos a partir da data da prescrição e pode dispensar
medicamentos para até 60 dias de tratamento.
A receita azul tipo B2 também tem o prazo de validade de 30 dias corridos e pode dispensar
medicamentos para até 30 dias de tratamento.
Receita azul tipo B1 e B2: qual a diferença?
Como dito anteriormente, a receita azul prescreve medicamentos psicotrópicos e psicotrópicos
anorexígenos. 
Nesse sentido, a Receita Azul tipo B1 é utilizada para prescrever os medicamentos psicotrópicos e a
Receita Azul tipo B2 é utilizada para prescrever medicamentos psicotrópicos anorexígenos. 
Como preencher o receituário azul?
Preencha o campo de UF e Numeração
Os medicamentos prescritos na receita azul só podem ser distribuídos na Unidade Federativa (UF) que
emitiu a receita. 
https://blog.iclinic.com.br/receita-digital/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html
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Portanto, o primeiro passo para o preenchimento das receitas azuis B1 e B2 é o preenchimento da UF e
dá sequência numérica fornecida pela autoridade sanitária competente.
Preencha a data de emissão da receita
As receitas azuis B1 e B2 têm validade de apenas 30 dias corridos na UF que as emitiu, por isso é
importante preencher corretamente a data da emissão da receita. 
Dados do paciente
O médico deve informar o nome completo do paciente. 
Identifique o(a) emitente e assine a receita
Neste espaço deverá constar a assinatura do médico prescritor. 
Se os dados do médico estiverem devidamente impressos no campo “Identificação do emitente” ou
grafados, por exemplo, por carimbo, esse poderá apenas assinar a Notificação de Receita.
Preencha o campo “endereço”
Neste campo o médico deve preencher o endereço completo do paciente. 
Informações sobre o medicamento (especialidade farmacêutica)
Este é o campo principal da receita azul, nele devem estar descritos: 
nome do medicamento ou substância (prescritos sob a forma DCB Anvisa);
quantidade prescrita (em algarismos arábicos e por extenso);
forma farmacêutica;
dose por unidade;
e posologia.
A receita azul só permite a prescrição de 1 medicamento por notificação ou 5 ampolas para
medicamentos injetáveis. Além disso, a posologia não deve superar os 30 ou 60 dias de tratamento – 30
para receita B2 e 60 para receita B1.
Identifique o comprador
Este campo é preenchido exclusivamente pelo farmacêutico e deve contar com: 
nome;
endereço completo;
R.G. e órgão emissor;
e telefone do comprador (se houver).
Identifique o fornecedor
Neste espaço deve contar a identificação da farmácia com: 
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carimbo com nome, endereço completo e CNPJ;
nome do responsável pela dispensação;
e data do atendimento.
No verso da receita a farmácia deve anotar a quantidade de caixas, nome e lote do medicamento
dispensado.
Identifique os dados da gráfica e numeração do talonário
Este campo é reservado para a identificação da gráfica que imprimiu o talonário da receita azul, neste
campo deve conter: 
nome;
endereço;
CNPJ.
Nesse campo ainda deve constar as numerações inicial e final concedidas ao profissional ou instituição
e o número da autorização para confecção de talonários, emitida pela Vigilância Sanitária local.
Zolpidem e Frontal são prescritos em receita azul ou branca?
O Zolpidem é um hipnótico não-benzodiazepínico do grupo das imidazopiridinas. Esses medicamentos
atuam no SNC (Sistema Nervoso Central) e possuem propriedades sedativas, relaxantes e ansiolíticas.
Por ser um medicamento psicotrópico, ele pertence à lista B1, portanto, deveria ser prescrito através da
Receita Azul.
Porém, em certos casos, uma substância está presente em determinada lista, mas é prescrita com
receituário diferente do padrão. Isso ocorre quando há previsão nos adendos que constam ao final de
cada lista.
É o caso do Zolpidem, pois, o adendo da lista B1, estabelece que medicamentos contendo zolpidem
em quantidade de até 10 mg por unidade posológica devem ser prescritos em Receita de
Controle Especial em duas vias.
Sendo assim, comprimidos de Zolpidem contendo até 10 mg devem ser prescritos em receita de controle
especial em duas vias, mas se a quantidade for superior a 10 mg o medicamento deverá ser prescrito na
receita azul. 
O mesmo acontece com o Frontal? 
O Frontal é um medicamento que contém na sua composição o alprazolam, um tipo de ansiolítico, que
age diminuindo as funções do cérebro, causando um efeito tranquilizante ou sonolência. 
Esse medicamento é indicado paratranstornos de ansiedade, com sintomas como dificuldades de
concentração, irritabilidade, insônia, tensão ou medo, por exemplo.
Por ser um medicamento psicotrópico, o Frontal também é um medicamento de receita azul B1 e, no
seu caso, não há adendos que dispensem o receituário azul de acordo com a posologia. 
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Portanto, o Frontal precisa, obrigatoriamente, de receita azul. 
Receita azul digital: o que é necessário para emitir?
Para prescrever medicamentos via receitas digitais, os médicos devem ter um certificado digital emitido
pela ICP-Brasil, utilizado para assinar as prescrições e comprovar a autenticidade do documento digital. 
O documento é criado por meio de um computador e o paciente pode acessá-lo via internet, sem a
necessidade de possuir o receituário impresso para comprar os remédios. 
No momento da compra de medicamentos, a receita é verificada pelo farmacêutico.
Quais medicamentos NÃO podem ser emitidos por via digital?
Medicamentos controlados que necessitam da Notificação de Receita B e B2 (receituário de cor azul),
por exemplo: alprazolam, clonazepam, não são aceitos por modo digital.
Também não são aceitos medicamentos que necessitam da Notificação de Receita Especial para
Retinóides de uso sistêmico e os talonários de Notificação de Receita A (receituário de cor amarela).
Como um software médico te ajuda na emissão de receitas digitais?
As soluções tecnológicas estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano. Isso não seria diferente
para os profissionais de saúde. Uma dessas inovações é o uso de softwares médicos para realizar as
prescrições de medicamentos.
Pensando nisso, o sistema do iClinic, por exemplo, permite que você salve modelos personalizados de
solicitações de acordo com a sua rotina de atendimentos. Dessa forma, você não precisa realizar as
solicitações manualmente em cada consulta.
Consulta ao banco CID 10
A CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) é uma lista
publicada pela OMS e revisada periodicamente, com o objetivo de sempre otimizar e entregar mais
inovações.
Com o banco do CID disponibilizado diretamente por meio do sistema, você pode checar qualquer
código internacional de doença quando quiser.
Uso de tags e lembretes
No prontuário eletrônico do seu paciente é possível adicionar tags, lembretes curtos e importantes que
você não quer se esquecer.
Além de anotações como preferências e gostos, você também pode adicionar alergias, o que garante
uma segurança ainda maior na hora de prescrever medicamentos.
https://blog.iclinic.com.br/receita-digital/
https://blog.iclinic.com.br/prescricao-eletronica/
https://iclinic.com.br/
https://blog.iclinic.com.br/cid-11/
https://iclinic.com.br/prontuario-eletronico/
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Imagine que seu paciente tenha alergia à penicilina: você pode anotar esse dado nas tags em seu
prontuário. Quando for realizar uma prescrição, fica fácil lembrar de receitar apenas medicamentos que
não possuem esse componente.
Receituário de controle especial
A prescrição eletrônica garante mais segurança e menor chance de erro, principalmente quando falamos
de um receituário de controle especial, em que o uso dos medicamentos pode exigir um pouco mais de
atenção.
Com o iClinic é possível gerar receituários de controle especial com poucos cliques, por conta dos
modelos personalizados que podem ser salvos, visando agilizar seu atendimento e descomplicar seu dia
a dia.
Integração de dados com o iClinicRx
Os dados da OMS mostram que 75% das prescrições médicas possuem chances de erro, isso por
conta da falta de padronização e instruções que acabam se tornando confusas.
O iClinic é integrado ao iClinic Rx, prescrição com banco de medicamentos atualizado, memorização de
posologia e envio automático por WhatsApp que soluciona esse problema.
No sistema é possível deixar salvo os modelos de prescrição que você mais utiliza, permitindo que ela
fique pronta para imprimir em apenas 3 cliques.
Com essa facilidade em produzir a prescrição, você pode dedicar mais sua atenção em oferecer um
atendimento personalizado para o paciente.
Conclusão
Cada vez mais estamos incorporando a tecnologia no nosso dia a dia, usamos nossos smartphones
para executar centenas de atividades diárias e na área da saúde não é diferente. 
A receita médica digital tornou-se essencial para garantir o acesso da população aos medicamentos,
principalmente durante a quarentena provocada pelo Coronavírus. 
A receita digital se tornou essencial para garantir o acesso da população aos medicamentos, viabilizou
uma das etapas mais importantes do tratamento e, ainda, ajudou a proporcionar segurança ao
paciente garantindo o entendimento exato do produto prescrito na receita.
A tendência é que cada vez mais médicos utilizem a receita digital, bem como, outras soluções
tecnológicas como os softwares médicos e a Telemedicina. 
https://blog.iclinic.com.br/prescricao-eletronica/
https://blog.iclinic.com.br/receituario-de-controle-especial-eletronico/
https://iclinic.com.br/
https://blog.iclinic.com.br/telemedicina/

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