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2001-02-13207-Sistema-nervoso_-Estrutura-anatômica-e-tecido-nervoso

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ANATOMIA 
AULA 2
ABERTURA 
Olá!
A função do Sistema Nervoso é transmitir os sinais e organizar as ações voluntárias e involuntárias 
do corpo humano. Para inciar os estudos sobre o assunto, é importante destacar que, 
anatomicamente, o sistema nervoso está dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso 
periférico (SNP). O SNC integra, processa e coordena a chegada de estímulos sensitivos e a 
saída de estímulos motores. O SNP inclui todos os tecidos nervosos fora do SNC e apresenta 
duas subdivisões: SNP aferente e SNP eferente. O neurônio e a neuróglia são as células do sistema 
nervoso. 
Nesta aula, você estudará os sistemas nervosos central e periférico. 
Bons estudos.
Sistema 
Nervoso
REFERENCIAL TEÓRICO
Para compreender a organização geral do sistema nervoso, devemos conhecer 
seus componentes celulares e um tipo de interação entre as células gliais e os neurônios, 
chamado de bainha de mielina.
Realizando a leitura do capítulo "Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso", da 
obra Anatomia, base teórica para esta aula, você poderá estudar esses conceitos e, ao final, 
estará apto a:
• Reconhecer a organização e a estrutura anatômica básica do sistema nervoso.
• Localizar os principais tipos de células do sistema nervoso.
• Identificar a estrutura e a função geral dos neurônios e da bainha de mielina.
Boa leitura.
Sistema nervoso: estrutura 
anatômica e tecido nervoso
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: 
 � Reconhecer a organização e estrutura anatômica básica do sistema 
nervoso;
 � Identificar os principais tipos de células do sistema nervoso;
 � Identificar a estrutura e função geral de neurônios e bainha de mielina.
Introdução
Anatomicamente, o sistema nervoso está dividido em sistema nervoso 
central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O SNC integra, processa 
e coordena a chegada de estímulos sensitivos e a saída de estímulos 
motores. O SNP inclui todos os tecidos nervosos fora do SNC e apresenta 
duas subdivisões: SNP aferente e SNP eferente. O neurônio e a neuróglia 
são as células do sistema nervoso.
Neste capítulo, você estudará os sistemas nervosos central e periférico.
Divisão anatômica do sistema nervoso
O sistema nervoso é constituído pelo tecido nervoso, o qual é distribuído 
pelo corpo, interligando-se e formando uma rede de comunicações. Ana-
tomicamente, este sistema é dividido em sistema nervoso central (SNC), 
formado pelo encéfalo e pela medula espinal, e em sistema nervoso peri-
férico (SNP), formado pelos nervos espinais e cranianos e pelos gânglios 
nervosos (Figura 1).
O SNC é responsável pela recepção de estímulos sensitivos, sua inte-
gração e a saída de estímulos motores. É o centro de funções cognitivas, 
como a inteligência, o raciocínio, a memória, o aprendizado e as emoções. 
O encéfalo é a parte do SNC contida no interior da cavidade craniana e a 
medula espinal é a parte que continua a partir do encéfalo e se localiza no 
interior da cavidade vertebral. O encéfalo apresenta uma forma irregular, 
repleta de dobras e saliências. No seu interior, existem cavidades chamadas 
de ventrículos, preenchidas por um líquido, o líquor, atualmente denomi-
nado líquido cerebrospinal (LCS) ou líquido cerebrorraquidiano (LCR). Já 
a medula espinal tem forma cilíndrica ou tubular e termina em forma de 
cone, chamado de cone medular.
O SNP é composto por todas as estruturas que estão fora do SNC, transmite 
as informações sensitivas ao SNC e conduz os comandos motores do SNC para 
sistemas e tecidos periféricos. Sua subdivisão consiste em divisão aferente, 
que conduz informações sensitivas ao SNC, e divisão eferente, que conduz 
estímulos motores para músculos (do tipo liso e esquelético).
Os principais componentes do SNP são os nervos, que são conjuntos de 
fibras nervosas encontrados em todas as partes do corpo. Os nervos cranianos 
e os nervos espinais fazem parte deste sistema. Os nervos espinais se conectam 
ao SNC a partir de orifícios na coluna vertebral e os nervos cranianos o fazem 
através de orifícios existentes no crânio. Estas duas classes de nervos podem 
transmitir informações sensitivas, motoras, viscerais ou somáticas. Existem 
nervos que conduzem tanto informações sensitivas quanto motoras, sendo 
chamados de nervos mistos.
Os nervos cranianos e os nervos espinais compõem a subdivisão do SNP, 
que é o sistema nervoso somático (SNS), o sistema nervoso autônomo (SNA) 
e o sistema nervoso entérico (SNE). 
Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso2
Figura 1. Panorama anatomofisiológico do sistema nervoso: a divisão anatômica 
entre o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico e os componentes 
funcionais dentro desta divisão. 
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009).
Conceitos organizacionais
É muito importante que você saiba os significados de alguns termos relacio-
nados ao sistema nervoso, muito comuns e bastante difundidos na linguagem 
anatomoclínica. Por exemplo: qual a diferença entre substância branca e 
substância cinzenta? Os dois termos sempre vão estar relacionados ao SNC, 
mas substância cinzenta é um aglomerado de corpos de neurônios pertencentes 
ao SNC e substância branca são regiões com somente axônios de neurônios no 
SNC. O termo cinzenta se refere à coloração dos somas neuronais e o termo 
3Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso
branca se refere à coloração vinda das bainhas de mielina que revestem os 
axônios dos neurônios.
O que é um gânglio? Gânglio é um aglomerado de corpos de neurônios fora 
do sistema SNC, isto é, este termo é aplicado somente para o SNP!
O que é fibra nervosa? Fibra nervosa é o conjunto de um axônio e o tipo 
de célula que o reveste. Isto é, no SNC, os axônios dos neurônios são reves-
tidos por células gliais chamadas de oligodendrócitos e, no SNP, os axônios 
são revestidos por células gliais chamadas de células de Schwann. Tanto o 
revestimento por oligodendrócitos quanto o revestimento pelas células de 
Schwann formam a denominada “bainha de mielina”. 
Os neurônios se comunicam por meio de sinapses. Existem as sinapses elétricas e as 
sinapses químicas. As elétricas são evolutivamente mais antigas e ocorrem através 
de correntes elétricas entre as junções comunicantes dos neurônios, em ambas as 
direções, isto é, em dois sentidos; estão presentes frequentemente em estágios iniciais 
da embriogênese. Já a transmissão sináptica química, via de regra, é a que ocorre no 
sistema nervoso maduro, de forma unidirecional e envolvendo neurotransmissores 
(neuropeptídeos) que farão a comunicação neuronal. 
Tipos de células que compõem 
o sistema nervoso
O tecido nervoso apresenta dois componentes principais: os neurônios e as 
células gliais ou neuróglia.
Neurônios
São células altamente excitáveis, isto é, respondem a estímulos químicos ou 
elétricos, vindos geralmente de outras células, e que, a partir disto, geram 
impulsos elétricos (ou potencial de ação) que são transmitidos ao longo da 
membrana plasmática que recobre seus prolongamentos. 
Estas células nervosas apresentam morfologia complexa, mas quase todas 
apresentam três componentes (Figura 2):
Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso4
 � Dendritos: são prolongamentos numerosos especializados em receber 
estímulos sensoriais do meio externo e do meio interno e de outros 
neurônios. Os dendritos contêm processos espinhosos chamados de 
espinhas dendríticas, que recebem os estímulos excitatórios das ter-
minações nervosas de outros neurônios.
 � Corpo celular ou soma: é o corpo celular que contém o citoplasma ou 
axoplasma e suas organelas e também pode receber estímulos.
 � Axônio: prolongamento geralmente cilíndrico e único que parte do soma, 
é especializado em conduzir impulsos nervosos para outras células, como 
células glandulares, musculares e outras células nervosas (Figuras 2 e 3). 
O sistema nervoso está continuamente sofrendo modificações relacionadasa sua morfologia e a suas conexões nervosas: é a chamada plasticidade neural. 
A partir de determinados estímulos, mudanças na organização, nas conexões 
neurais e até na estrutura dos neurônios podem ocorrer. Através da plasticidade, 
por exemplo, novos comportamentos são aprendidos e o desenvolvimento 
humano se torna um ato contínuo. 
Por meio da plasticidade neural, novos comportamentos são aprendidos e o desen-
volvimento humano se torna um ato contínuo. Em geral, a aprendizagem global é 
resultado de alterações locais nos neurônios. 
Existem diversas formas de modificações possíveis em um neurônio. Por exemplo: 
dendritos podem nascer, assim como também podem ser removidos; alguns dendritos 
podem se esticar ou ser encolhidos, permitindo ou eliminando, respectivamente, a 
conexão com outras células; novas sinapses podem ser criadas ou sofrer alterações, 
e sinapses também podem ser removidas.
Os neurônios são envolvidos pela membrana plasmática, cuja excitabilidade 
dá aos neurônios a propriedade de produzir sinais elétricos que funcionam 
como unidades de informação.
5Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso
Figura 2. Desenho esquemático de um neurônio típico. 
Fonte: Tortora e Derrickson (2012).
Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso6
Figura 3. A inervação pelos neurônios em diversas estruturas. 
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009).
Sendo unidades funcionais de informação, os neurônios operam em grandes 
conjuntos, compondo os circuitos neuronais ou redes neuronais.
Neuróglia
Além dos neurônios, o sistema nervoso é composto pela neuróglia, que é um con-
junto de vários tipos de células. As células gliais são responsáveis pela sustentação 
e pelo trofismo dos neurônios e uma parcela destas células tem função fagocitária. 
Descobertas atuais evidenciaram o papel ativo da neuróglia em inúmeros 
processos cognitivos e de integração nas redes de conexões neuronais, deixando 
para trás a noção de função meramente de suporte estrutural para os neurônios. 
As células da glia podem se multiplicar e se regenerar e têm participação 
essencial nos processos de lesão e degeneração neuronal. 
7Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso
Existem seis tipos de células da neuróglia, sendo que quatro pertencem ao 
SNC e duas ao SNP (Figura 4).
Células gliais do SNC: astrócitos, oligodendrócitos, 
micróglia e células ependimárias
Os astrócitos compõem a maioria das células gliais e, como o nome já expressa, 
apresentam forma de estrela. Contribuem para o controle do espaço entre as 
células, aumentando a área de superfície entre elas e proporcionando, também, 
uma resistência mecânica aos neurônios; fazem parte da barreira hemato-
-encefálica, que isola a circulação geral do tecido nervoso.
Os oligodendrócitos possuem prolongamentos que fazem contato com 
os axônios ou corpos celulares de neurônios e, além disto, “enrolam-se” nos 
axônios e formam a bainha de mielina, com propriedades isolantes que au-
mentam a velocidade da transmissão sináptica.
As células da micróglia fazem parte de um sistema de defesa do SNC e 
fagocitam elementos celulares que não funcionam ou que são indesejáveis, 
residuais ou com algum poder patológico. Em casos de lesões ou infecções, 
ocorre um aumento no número destas células.
Células ependimárias revestem os ventrículos encefálicos e o canal central 
da medula espinal, desta forma, agindo como uma barreira que impede que 
elementos não desejáveis da circulação comum entrem no SNC. As células 
ependimárias estão dispostas de forma que somente elementos gasosos e 
glicose, por exemplo, ultrapassem suas junções.
Células gliais do SNP – células satélites e células de Schwann
 � Células satélites: cercam os somas dos neurônios periféricos, regulando 
a troca de nutrientes e produtos residuais entre o corpo do neurônio e 
o líquido extra celular.
 � Células de Schwann: envolvem os axônios dos neurônios do SNP, 
compondo o neurilema, que é a cobertura destas células nos axônios 
periféricos, e formam a bainha de mielina. 
Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso8
Figura 4. As diferentes células que compõe a neuróglia e sua distribuição nos sistemas 
nervoso central e periférico. 
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009).
Estrutura e função geral dos neurônios 
e da bainha de mielina
Os neurônios apresentam muitas formas e cada uma delas serve para determinada 
função. Sendo assim, existem neurônios morfologicamente diferentes distribuídos 
em diversas regiões do sistema nervoso central e do sistema nervoso periférico. 
Os tipos morfológicos são classificados da seguinte maneira (Figura 5):
 � Apolares: são neurônios nos quais não se pode distinguir, pelo menos 
anatomicamente, qual é o axônio e quais são os dendritos.
 � Unipolares: apresentam um soma e um axônio, sendo que do axônio partem 
alguns dendritos. Células da retina e da mucosa olfatório são deste tipo.
 � Bipolares: são células que participam das funções de transmissão nos 
sentidos especiais, como na visão, no olfato e na audição. O soma se 
localiza entre o dendrito e o axônio. Vários dendritos se unem em um 
único feixe, partindo do corpo celular.
 � Multipolares: possuem vários dendritos e um axônio com uma ou 
mais ramificações.
9Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso
Figura 5. Alguns tipos morfológicos de neurônios. 
Fonte: Tortora e Derrickson (2012).
O axônio de um neurônio apresenta, em geral, as seguintes características: 
inicia partindo do cone de implantação, que é uma região em forma de cone, 
no corpo celular; sua porção terminal é chamada de terminal axônico e possui 
vários botões sinápticos. Estas estruturas contêm vesículas sinápticas que 
armazenam os neurotransmissores, responsáveis pela comunicação neural.
Os axônios da maioria dos neurônios são envolvidos por uma bainha de 
mielina, um revestimento feito por células gliais, que no SNC são os oligoden-
drócitos e que no SNP são as células de Schwann. Estas células envolvem o 
axônio do neurônio enrolando-se em torno de si mesmas. A bainha de mielina 
isola o axônio de um neurônio e aumenta a velocidade de condução do impulso 
nervoso. Espaços ou lacunas entre as bainhas de mielina são chamados de 
nódulos de Ranvier. Os neurônios que possuem axônios revestidos por bai-
nha de mielina são chamados de mielínicos e os sem este revestimento são 
chamados de amielínicos (Figura 2).
O sistema nervoso está continuamente sofrendo modificações relaciona-
das a sua morfologia e a suas conexões nervosas: é a chamada plasticidade 
neural. A partir de determinados estímulos, mudanças na organização, nas 
conexões neurais e até na estrutura dos neurônios podem ocorrer. O fenômeno 
da plasticidade faz parte dos processos de aprendizado e memória, pois a cada 
novo comportamento aprendido desde o nascimento até a fase adulta, várias 
conexões neurais ocorrem e se fixam no sistema nervoso central, contribuindo 
para o desenvolvimento normal e evolutivo do ser humano. 
Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso10
Você já ouviu falar de esclerose múltipla (EM)? Esta é uma doença desmielinizante sem 
cura de origem inflamatória e degenerativa, na qual a bainha de mielina é destruída e, 
por isso, dificulta a transmissão sináptica no sistema nervoso central e no sistema ner-
voso periférico, levando a dificuldades motoras incapacitantes. As possíveis causas são 
desconhecidas e o tratamento depende da resposta de cada indivíduo. A abordagem 
do paciente com EM é multidisciplinar e existem vários centros de referência desta 
doença no Brasil, como a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM (Santa 
Maria, RS) e o Centro de Esclerose Múltipla do Hospital Albert Einsten (São Paulo, SP).
 Além da classificação morfológica, os neurônios podem ser classificados 
funcionalmente. O critério usado para tal é a direção em que o impulso nervoso 
é transmitido em relação ao SNC: neurônios aferentes ou sensitivos, neurônios 
eferentes oumotores e interneurônios ou de associação.
 � Neurônios sensitivos ou ascendentes: de maioria unipolar, estes neurô-
nios transmitem informações sensitivas, por meio de impulsos nervosos, 
que são potenciais de ação, para o SNC.
 � Neurônios eferentes ou motores: conduzem os potenciais de ação par-
tindo do SNC para os efetores, que são músculos (liso e estriado esque-
lético) e as glândulas do corpo, através de nervos cranianos e espinais.
 � Interneurônios ou neurônios de associação: de maioria multipolar e 
com o corpo celular dentro do SNC, estes neurônios fazem a conexão 
entre vários outros neurônios de outras áreas.
11Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso
MARTINI, F.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROCIÊNCIAS E COMPORTAMENTO. São Paulo, 2017. 
Disponível em: <www.sbnec.org.br>. Acesso em: 10 out. 2017. 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 
8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Leitura recomendada
CASTRO, L. N.; VON ZUBEN, F. J. Redes neurais artificiais. Campinas: Unicamp, 2010. Dis-
ponível em: <ftp://ftp.dca.fee.unicamp.br/pub/docs/vonzuben/ia006_03/topico5_03.
pdf >. Acesso em: 10 out. 2017.
Sistema nervoso: estrutura anatômica e tecido nervoso12
PORTFÓLIO
ATIVIDADE
Você faz parte da equipe de um laboratório de pesquisa em Neurociências e seu 
coordenador, antes de viajar, pediu que você preparasse uma apresentação para que ele a 
usasse em uma aula sobre Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico, quando 
retornasse. Ele deixou somente um texto como referência sobre o que seria a aula e escreveu 
um bilhete dizendo que você também teria que adicionar imagens.
Eis o texto:
Em 1955, o patologista Thomas Harvey fez a autópsia do corpo de Albert Einstein e, depois, 
levou o cérebro para casa, onde o manteve pelas quatro décadas seguintes. Durante 
esse tempo, ele distribuiu pequenas fatias a cientistas de várias universidades de diversos 
países, que investigaram o tecido em busca de explicações para a genialidade de Einstein. 
Um dos cientistas não encontrou nada de diferente em relação ao número ou ao tamanho 
de seus neurônios, mas, no córtex de associação, responsável pelo conhecimento de 
alto nível, descobriu um número surpreendentemente grande de um tipo de célula. 
Algumas dessas células envolvem os axônios dos neurônios, permitindo que os 
impulsos nervosos sejam transmitidos em alta velocidade. A partir desse estudo, evidências 
cada vez maiores sugerem que essas células desempenham um papel muito mais 
importante do que se imaginava.
Seu coordenador não disse a que tipo de células o texto estaria se referindo, e você terá que 
descobrir sozinho.
A partir desta situação, responda:
1- O texto deixado por seu coordenador está se referindo a quais tipos de células?
2- Seu coordenador referiu que a aula seria sobre sistema nervoso central e sistema nervoso 
periférico. Será que essas células existem nos dois sistemas? E se existirem nesses dois 
sistemas, são as mesmas células ou são células diferentes? Cite seu(s) nome(s).
3- Pesquise imagens dessas células que você usaria para preparar a aula para seu 
coordenador.
PESQUISA
AUTOESTUDO
Como funciona o Cérebro Humano - Parte 1
Acesse https://www.youtube.com/watch?v=b_oOIsRkA48
 No vídeo selecionado, abordam-se características morfo-funcionais do sistema 
nervoso que poderão ajudar em disciplinas como Anatomia e Fisiologia Humana.
N

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