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Rep_Hum_LIVRO_WEB-26

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Aula 2 Reprodução Humana 47
formação de receptores para andrógenos; c) em resposta ao FSH e à testosterona, é sintetizada 
uma glicoproteína ligadora de andrógenos (ABP), que ao se ligar a essas moléculas garante 
o seu fornecimento para a espermatogênese; d) facilita a entrada dos espermatozoides na luz 
dos tubos deferentes; e) fagocita parte dos gametas mal formados; e f) controla a síntese de 
inibina, que regula a liberação de FSH pela glândula hipófi se.
Figura 9 – Alça de retroalimentação entre o hipotálamo, a hipófi se e as gônadas masculinas
Fonte: Guyton e Hall (2006). 
O controle da reprodução nos homens é feito pelos produtos dos testículos. Os andrógenos 
(testosterona) controlam por retroalimentação negativa a liberação de LH e GnRH, enquanto o 
hormônio inibina produzido pelas células de Sertoli regula os níveis circulantes de FSH, como 
você pode conferir na Figura 9.
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Ações dos hormônios sexuais 
Os hormônios sexuais, além de infl uenciarem a função reprodutiva (como você viu 
anteriormente), também atuam no desenvolvimento das características sexuais e no crescimento 
e maturação de tecidos não reprodutivos. Como mencionado anterior, a testosterona sofre ação 
enzimática e pode ser convertida em DHT (diidrotestosterona) e estradiol nos tecidos alvos. 
Como evidenciado na Figura 10, a DHT determina a diferenciação do tubérculo genital, dos 
montes genitais, das dobras genitais e do seio urogenital em pênis, escroto, a uretra peniana e 
a próstata durante a vida fetal. Na puberdade, ela é importante para o crescimento do escroto 
e da próstata e estimula as secreções prostáticas. Além disso, estimula os folículos pilosos e 
induz o padrão masculino de distribuição de pelos da barba, região pubiana, corpo e a calvície. 
Estimula as glândulas sebáceas, que leva ao desenvolvimento de acne.
Figura 10 – Ações dos hormônios gonadais (T: testosterona,
DHT: diidrotestosterona; E2: estradiol) em diferentes fases da vida do sexo masculino
Fonte: Koeppen e Stanton (2008). 
A testosterona, por sua vez, promove a diferenciação dos dutos de Wolff em epidídimo, 
canais deferentes e vesículas seminais durante a gestação, como também a descida dos

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