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22/10/2023 1 Criança de 2 anos apresenta obstrução das vias aéreas superiores e quadros repetitivos de infecção de ouvido (otite média). • Existe relação entre as duas queixas apresentadas durante a avaliação? • Qual a conduta mais indicada neste caso? Lactente de 6 meses apresenta diagnóstico clínico de BVA, com aumento da resistência da VA por edema de mucosa, broncoespasmo e acúmulo de secreção em VAI. • Com base nas disfunções funcionais decorrentes da doença e das características etárias, justifique o estado de obstrução. • Quais as técnicas indicadas neste caso? E no caso de RNPT? Bases Fisiológicas da Fisioterapia Respiratória Atual Me Camila Pires Processo dinâmico que deve ser visto como uma aplicação terapêutica de intervenções mecânicas, baseadas na fisiologia das vias aéreas. Fisioterapia Respiratória Sarmento, 2007 Objetivos Oberwaldner, 2000; Gürsli, 2002; Sarmento, 2007 ü Prevenção / redução das conseqüências decorrentes da obstrução por secreção Hiperinsuflação / Atelectasia Má distribuição da ventilação Alteração da V/Q Aumento do trabalho respiratório ü Remoção de mediadores inflamatórios e redução da atividade proteolítica e oxidativa das vias aéreas → prevenção lesões teciduais Fisioterapia Respiratória Variações do Fluxo Respiratório Técnicas Atuais 22/10/2023 2 Noções de Fluxo Escoamento de um fluido em um conduto Gradiente de pressão nas extremidades A BV’ P1 P2> Noções de Fluxo Diferenças de pressão Þ fluxo nos pulmões Ü ação oposta da R das VAs Expansão muscular Þ contrabalançada pela retração elástica dos pulmões Determina o sentido do escoamento ( + ou - ) Elementos que agem sobre as técnicas a fluxo Variação de calibre das vias aéreas Variação da velocidade do fluxo Reologia das secreções BARTHE, 1990 Fluxo Rápido - Expiração Rápida Fluxo expiratório elevado e eliminação de secreções traqueais e brônquicas proximais Expiração Forçada R E RR Postiaux, 2009 VA proximais Ppl E Expiração Forçada 22/10/2023 3 Postiaux, 2004 Região alvo - Técnicas de Expiração Forçada Fluxo Lento - Expiração Lenta Baixo fluxo e baixo volume pulmonar, permite a mobilização das secreções distais. Expiração a Fluxo Lento R E RR Postiaux, 2009 Ppl VA distais - médias E Fluxo Lento - Expiração Lenta Postiaux, 2004 Expiração Lenta Mecanismos principais: 1) desinsuflação (expiração lenta e prolongada no VRE) 2) alternância expansão-compressão pulmonar (variações cíclicas do volume pulmonar) 1 + 2 = hiperventilação regional Expiração Lenta Efeito de ocupação progressiva de toda luz brônquica pela secreção POSTIAUX, 2004 Redução do calibre das VAs na fase expiratória Aumento da velocidade linear das partículas de muco 22/10/2023 4 Expiração Lenta - movimento ventilatório lento e profundo a) Depuração das pequenas VAs periféricas b) Depuração das VAs proximais Expiração Lenta Hiperventilação (regional) Efeito de estimulação nervosa simpática Taxas elevadas de catecolaminas circulantes + epinefrina+ norepinefrina Estimula atividade ciliar e velocidade de depuração Fluxo Lento - Inspiração Lenta Postiaux, 2004 Fluxo lento - Inspiração Lenta R E RR Postiaux, 2009 Ppl Alvéolo - Tecido E Região alvo - Técnicas de Inspiração Lenta Postiaux, 2004 Fluxo Rápido – Inspiração Forçada 22/10/2023 5 Pressão Positiva Pressão Negativa Inspiração Forçada RR Postiaux, 2009 Ppl VA extratorácica E Região alvo – Técnicas de Inspiração Forçada Postiaux, 2004 Particularidades anátomo fisiológicas na criança § cartilagem traqueal excessivamente complacente; § falta de estabilidade brônquica no RNPT, RN e lactente levando a uma árvore traqueobrônquica muito compressível; OBERWALDNER, 2000 Particularidades anátomo fisiológicas na criança OBERWALDNER, 2000 § estabilidade brônquica depende de uma certa massa e tono da musculatura lisa do brônquio (reduzida no RN). § aquisição da estabilidade da parede brônquica suficiente para expirações forçadas e tosse efetiva é gradual durante o primeiro ano de vida. 22/10/2023 6 E as técnicas??? 1960 Postiaux, 2004 Espirometria de incentivo EDIC Expiração Forçada 1970 ELTGOL ELPr AFE Lenta DA RTA *Inspiração Lenta 1980 DRR DRR + I Expiração Lenta 1990 Inspiração Forçada Huff TEF TEF+ DP + Tap. AFE Rápida TD; TP Fisioterapia Respiratória • Obstrução brônquica → redução da luz das VA, que afeta o fluxo de ar circulante • Origem multifatorial: edema, espasmo, hipersecreção Obstrução IrreversívelReversível Totalmente Parcialmente Distúrbio ventilatório obstrutivo Distúrbio Ventilatório Obstrutivo • DVO Tipo I: VAS • DVO Tipo II: VAI proximais • DVO Tipo III: VAI médias e periféricas • DVO Misto: Obstrução + broncoespasmo Remoção de Secreções de Vias Aéreas Superiores Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada DRR Manobra de inspiração forçada indicada para remoção de secreções localizadas em VAS Crianças < 24 mesesÞ passiva Crianças > 24 mesesÞ ativa BARTHE, 1990; POSTIAUX, 2004 22/10/2023 7 DRR BARTHE, 1990; POSTIAUX, 2004 Objetivos : - desobstrução da nasofaringe - depósito local de substâncias medicamentosas DRR DRR + I BARTHE, 1990; POSTIAUX, 2004 - com solução de cloreto de sódio a 0,9% (soro fisiológico) - com substância medicamentosa (sob prescrição médica) 22/10/2023 8 DRR + I DRR + I DRR + I (ativa) DRR POSTIAUX, 2004 - lactente bronco-obstrutivo - infecções de VA extratorácica - instrumento de avaliação específica do fisioterapeuta Indicações : DRR POSTIAUX, 2004 Contra indicações e Limites: - ausência de tosse reflexa ou eficaz - estridor laríngeo - hipersensibilidade a constituintes do produto instilado (verificado pelo médico) - se breve episódio de sufocação Þ sentar o paciente 22/10/2023 9 Glosso Pulsão Retrógrada - GPR “Fazer expectorar” Condução da secreção expectorada, do fundo da cavidade bucal para a comissura labial Postiaux, 2004; Sarmento, 2007 Glosso Pulsão Retrógrada - GPR Desobstrução de V. A. S. Criança de 2 anos apresenta obstrução das vias aéreas superiores e quadros repetitivos de infecção de ouvido (otite média). üExiste relação entre as duas queixas apresentadas durante a avaliação? • Qual a conduta mais indicada neste caso? 22/10/2023 10 Remoção de Secreções de Vias Aéreas Inferiores Aumento do Fluxo Expiratório AFE Joël Barthe 1970 Definição - Aumento ativo, ativo-assistido ou passivo do fluxo aéreo expiratório - Variável em velocidade ou quantidade - Objetivos: mobilizar carrear eliminar Consenso Lyon, 1994 Descrição da Técnica - crianças AFE Rápida Fluxo expiratório elevado e eliminação de secreções traqueais e brônquicas proximais Descrição da Técnica - crianças AFE Lenta Baixo fluxo e baixo volume pulmonar, permite a mobilização das secreções distais. Descrição da Técnica - crianças -Técnica Passiva Lactentes e crianças pequenas, ou onde não se consegue a cooperação do paciente. - Técnica Ativo Assistida Crianças acima de 3 anos. - Técnica Ativa Pacientes completamente cooperantes. Consenso Lyon, 1994 22/10/2023 11 Técnicas Passivas Técnica de Referência 1 - Apoios e prensas - mão torácica Sarmento , 2007 Técnicas Passivas Técnica de Referência 1 - Apoios e prensas - mão abdominal Sarmento , 2007 Técnicas Passivas Apoio varia de acordo com a mão e o tórax Sarmento , 2007 Técnicas Passivas A pressão é simétrica, sem perder contato com o tórax Sarmento , 2007 22/10/2023 12 Aumento do Fluxo Expiratório AFE VINÇON, 1989 Técnica da Ponte 22/10/2023 13 AFE Ativo Assistida - Posição sentada ou decúbito, com cooperação do paciente - Crianças acima de 3 anos - Expirar com a glote aberta – som de “A” expirado. Consenso de Lyon, 1996 AFE Ativo Assistida Técnica Ativo Assistida Técnica Ativo Assistida AFE - Indicações - todas as situações de obstrução brônquica proximal ou distal, consequentes de afecções: Ø hereditáriasØ neonatais Ø adquiridas Ø crônicas - amostra de secreções de pulmão profundo Consenso de Lyon, 1996 22/10/2023 14 AFE – Contra Indicações - fase inicial aguda da bronquiolite - crise de asma ainda pouco secretante Consenso de Lyon, 1996 Expiração Lenta e Prolongada ELPr Guy Postiaux 1980 ELPr - Definição - ajuda expiratória / lactentes - pressão manual tóraco-abdominal lenta - final da expiração espontânea / VR Postiaux, 2000 ELPr Posicionamento das mãos 22/10/2023 15 ELPr - Modalidades de aplicação - pressão manual lenta, torácica e abdominal simultaneamente ao final do tempo expiratório até VR, opondo-se a 2 ou 3 tentativas inspiratórias - não se exerce pressão durante a 1ª parte expiratória - vibração / DRR Postiaux, 2000 ELPr - Objetivos -maior volume pulmonar expirado (prolonga e completa a expiração) - depuração da periferia bronco pulmonar Postiaux, 2000 ELPr - Indicações - toda obstrução brônquica do lactente - criança maior, mas com poucos estudos - pode ser associada à TP, quando em ausência de tosse Postiaux, 2000 ELPr - Exalação de mais de 50% do VRE - Quanto mais compressões Þ maior a exalação - A manobra permite eliminar maior quantidade de VRE quanto mais complacente for a caixa torácica. Lanza, 2010 ELPr VC aumenta significativamente após aplicação da técnica üReduz risco de instabilidade na mecânica respiratória üMelhora troca gasosa Lanza, 2010 22/10/2023 16 ELPr Frequência Respiratória Trabalho Respiratório Gasto Energético Lanza, 2010 VC ELPr - Contra-indicações - atresia de esôfago operado -malformações cardíacas - acometimentos neurológicos centrais - síndromes abdominais não identificadas - tumores abdominais - broncoespasmo - RGE Postiaux, 2000 Drenagem Autógena Assistida DAA Lannefors - 2004 Adaptação da DA (Chevaillier) - 1970 Drenagem Autógena Assistida - DAA LANNEFORS, 2004 Adaptação da técnica de DA para bebês e crianças pequenas, incapazes de realizar a técnica ativamente. Drenagem Autógena - DA SAMUELS, 2000 Altos Volumes Pulmonares Baixos Volumes Pulmonares Volume de reserva inspiratória Volume de reserva expiratória Volume corrente Volume residual descolar coletar eliminar 22/10/2023 17 Drenagem Autógena Assistida - D A A Mãos envolvem o tórax da criança, aumentando a velocidade do fluxo expiratório e prolongando a expiração até o VR LANNEFORS, 2004, SARMENTO, 2009 Cinta abdominal D A A Com pressão suave, o fisioterapeuta, a partir do platô inspiratório, acompanha a expiração, prolongando-a até VR Faixa elástica, localizada entre as últimas costelas e as cristas ilíacas, deve ser utilizada como cinta para estabilização do abdome em lactentes SARMENTO, 2009 D A A Esta pressão deve ser sustentada, durante um individualizado número de manobras, até que se perceba o aumento do esforço inspiratório da criança SARMENTO, 2009 D A A + “Bouncing” D A A + “Bouncing” Drenagem Autógena Assistida Modificada para Prematuros SARMENTO , 2007 22/10/2023 18 D A A - Modificação para prematuros Características da faixa etária: - RN em incubadora - apoio abdominal D A A - Modificação para prematuros mão torácica entre a fúrcula esternal e a linha intermamária fralda para sustentação do abdome D A A no Prematuro 22/10/2023 19 D A A - Modificação para prematuros Indicação: - Obstrução brônquica por estase de secreções D A A - Modificação para prematuros Contra indicação: - Intolerância ao manuseio ABSOLUTAS Osteopenia da prematuridade RELATIVAS Plaquetopenia Distensão abdominal Pós operatório imediatoPneumatocele LPE PCA com repercussão Hipertensão pulmonar Fisioterapia Respiratória: Contra-indicações ATENÇÃO HUMANIZADA AO RN Exercícios a Fluxo Inspiratório Controlado EDIC Postiaux - 1980 Definição - manobras inspiratórias lentas e profundas - executada em decúbito lateral / supralateral - Espirômetros de incentivo Þ débito inspiratório lento e volume inspirado EDIC 22/10/2023 20 Modo e local de ação - insuflação pulmonar - depuração do pulmão profundo - além da 16ª geração brônquica (local da elastância dinâmica) EDIC Modalidades de aplicação EDIC - Definir posição adequada – supralateral (ausculta ou RX) - Criança cooperante (3 ou 4 anos) POSTIAUX, 2000 Indicações - estágio agudo de pneumonias - ausculta de RRB e estalidos de AF em acometimentos pulmonares ou obstruções nos espaços aéreos periféricos - pneumonia e atelectasia localizadas - síndrome do lobo médio EDIC Contra indicações - falta de cooperação - dor - hiperreatividade brônquica - PO pneumectomia EDIC Ciclo ativo da respiração CAR Pryor e Webber - 1979 22/10/2023 21 - CR - Controle Respiratório - EET - Exercícios de Expansão Torácica - TEF - Técnica de Expiração Forçada CAR - CR - Controle Respiratório - respiração normal em volume corrente, usando tórax inferior com relaxamento do tórax superior - parte essencial do ciclo para permitir pausas para descanso e prevenir aumento da obstrução do fluxo aéreo - duração da pausa varia de acordo com os sinais de obstrução do fluxo aéreo de cada paciente individualmente CAR - EET - Exercícios de Expansão Torácica - exercícios de respiração profunda enfatizando a inspiração, com a expiração normal e silenciosa - - com o ↑ do volume pulmonar, a resistência ao fluxo aéreo dos canais colaterais é reduzida CAR - TEF - Técnica de Expiração Forçada - 1 ou 2 huffs combinados com controle respiratório - huff contínuo de baixo volume pulmonar permitirá mobilizar secreções mais periféricas - huff de alto volume pulmonar permitirá mobilizar secreções de vias aéreas mais proximais - comprimento do huff e a força de contração dos músculos expiratórios devem ser alterados para maximizar a depuração das secreções CAR 22/10/2023 22 E.E.T. - Exercício de Expansão Torácica C.R. - Controle Respiratório T.E.F. - Técnica de Expiração Forçada C.R. C.R. Huff C.R. Huff C.R. E.E.T. C.R. E.E.T. T E F T E F - Deve ser repetida até que os huffs comecem a ter um som mais seco e não produtivo - Se posturas de drenagem são usadas, 2 posições são suficientes para cada sessão → sendo necessário 10 minutos numa posição produtiva - Tempo total de terapia = 15 a 30 min. CAR - pacientes cooperantes - posição sentada preferencialmente - duração variável: quantidade de secreção e fadiga CAR Inspirometria de Incentivo Aparelhos portáteis que promovem um feedback Utilização depende do nível de consciência, da compreensão e colaboração do paciente Objetivo reexpansão pulmonar, aumento da permeabilidade das vias aéreas e fortalecimento dos músculos respiratórios. Incentivadores como o Respiron e o Voldyne são exemplos 22/10/2023 23 Inspirometria de Incentivo São aparelhos que oferecem um estimulo visual para o paciente, como forma de encorajá-lo a realizar uma inspiração máxima sustentada e alcançar a capacidade pulmonar total. Inspirometria de Incentivo Após a inspiração máxima pode-se ou não realizar uma pausa inspiratória, que potencializa o ar intra- alveolar e ocorre maior ventilação colateral e o recrutamento de unidades alveolares colapsadas. Existem dois tipos de incentivadores: a fluxo e a volume. Inspirometria de Incentivo O objetivo é sustentar pelo máximo de tempo possível as esferas na parte superior do aparelho Desvantagem: Utilização de mm acessória Vantagem: Custo mais baixo Consiste em uma ou mais câmeras plásticas que abrigam esferas que se elevam em fluxos inspiratórios variáveis em função do tempo de incentivo Incentivador a fluxo Inspirometria de Incentivo Esse tipo é mais fisiológico, pois o volume de treinamento é mais constante e gera um fluxo menos turbulento quando comparado com o incentivador a fluxo. Adulto (5000ml) Pediatrico (2500ml) Consiste em um sistema de pistão em que um êmbolo ou disco deve ser elevado até atingir a capacidadeinspiratória máxima ou nível predeterminado. O incentivador a volume Técnicas com pressão positiva Técnicas com pressão positiva O uso de dispositivos ou equipamentos que geram pressão positiva nas vias aéreas pode ser aplicado Somente na fase inspiratória, somente na fase expiratória ou em ambas as fases da respiração. RPPI EPAP CPAP BiPAP Técnicas com pressão positiva • - RPPI (Respiração por pressão positiva intermitente) 22/10/2023 24 Técnicas com pressão positiva • Possui os mesmos efeitos no sistema respiratório que a peep Sistema EPAP Técnicas com pressão positiva CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) • Consiste na aplicação de um nível de PEEP associada a um fluxo inspiratório nas vias aéreas Técnicas com pressão positiva O Bilevel (BiPAP) • Modo de ventilação não- invasiva que tem como característica a utilização de dois níveis de pressão positiva, que são aplicadas na fase inspiratória e expiratória, gerando aumento do volume pulmonar. nFLUTTER ® - VRP1 (Suíça, 1989) - Aparelho pequeno, simples e portátil que gera pressão positiva oscilatória controlada e interrupções do débito expiratório de freqüência regulável (C.O.S. Controlled Oscillating System), quando se expira através dele FLUTTER O aparelho consiste de : 1 peça bucal 1 cone plástico 1 bola de aço 1 cobertura perfurada FLUTTER nFunção Facilitar expectoração de secreções brônquicas Melhorar função pulmonar Produzir interrupções do débito respiratório de freqüência regulável (C.O.S.) pressão positiva oscilatória controlada FLUTTER 22/10/2023 25 - Gera uma pressão positiva oscilatória controlada (evita colapso das vias aéreas). - Possibilita uma modulação da pressão e freqüência oscilatória do fluxo aéreo Þ entre 6 e 26 Hz (através de vibrações máximas da parede brônquica, promovendo depuração das pequenas vias aéreas). n Características especiais FLUTTER Realizada em 2 estágios 1o - Desprender e mobilizar o muco 2o - Eliminar o muco - As repetições são realizadas de acordo com a ausculta pulmonar n Características especiais FLUTTER FLUTTER Flutter® VRP1 - Técnica 1. Relaxe, assuma a posição correta. Início do Estágio 1 : Soltar e Mobilizar o Muco 2. Inspire normal e vagarosamente, mas não encha os pulmões completamente. 3. Segure a respiração por 2 a 3 segundos. 4. Coloque o FLUTTER® na boca, ajuste a inclinação e mantenha as bochechas rígidas. 5. Expire através do FLUTTER® com uma rapidez razoável, mas não com uma velocidade forçada. 6. Expire normalmente, mas não esvazie os pulmões completamente. 7. Tente evitar a tosse. 8. Repita os passos 2 a 7 por 5 a 10 respirações. Flutter® VRP1 - Técnica Início do Estágio 2 : Eliminação do Muco 9. Inspire vagarosamente, enchendo os pulmões completamente. 10. Segure a respiração por 2 a 3 segundos. 11. Coloque o FLUTTER® na boca, ajuste a inclinação e mantenha as bochechas rígidas. 12. Expire vigorosamente através do FLUTTER® , o mais completo possível. 13. Repita os passos 9 a 12 por 1 a 2 respirações. 14. Inicie a tosse (ou manobra do huff ). Retorne para o passo 2 e repita a sequência completa, até que os pulmões fiquem limpos. 15. Sessões adicionais devem ser realizadas, se necessário. FLUTTER 22/10/2023 26 Shaker nShaker (Brasil, 2002) Shaker Acapella vCombina o benefício da PEP terapia e da vibração das vias aéreas para mobilizar secreções pulmonares. vNão necessita posicionamento. vVerde → pacientes que mantêm fluxo expiratório de 15 L/min por 3 segundos ou mais. vAzul → fluxos expiratórios menores que 15 L/min Acapella Acapella choice Técnicas Atuais de Fisioterapia Respiratória Conclusões específicas da faixa etária § Altas pressões transtorácicas externas devem ser evitadas para prevenir a interrupção do fluxo aéreo; § Desafio de utilizar técnicas que potencializem o fluxo aéreo para auxiliar no transporte da secreção, evitando o estreitamento da via aérea; § Técnicas atuais requerem experiência e habilidade manual na interação mecânica com o tórax da criança. 22/10/2023 27 Lactente de 6 meses apresenta diagnóstico clínico de BVA, com aumento da resistência da VA por edema de mucosa, broncoespasmo e acúmulo de secreção em VAI. üCom base nas disfunções funcionais decorrentes da doença e das características etárias, justifique o estado de obstrução. • Quais as técnicas indicadas neste caso? E no caso de RNPT? Conclusões Referências Bibliográficas APP, E. M.; KIESELMANN, R.; REINHARDT, D.; LINDEMANN, H.; DASGUPTA, B.; KING, M. et all. Sputum rheology changes in cystic fibrosis lung disease following two different types of physiotherapy. Flutter vs Autogenic Drainage. Chest. 114(1): 171-6, 1998. BELLONE, A.; LASCIOLI, R.; RASCHI, S.; GUZZI, L.; ADONE, R. Chest physical therapy in patients with acute exacerbation of chronic bronchitis: effectiveness of three methods. Arch Phys Med Rehabil. 81, 558-60, 2000. CONFÉRENCE DE CONSENSUS SUR LA KINÉSITHÉRAPIE RESPIRATOIRE . Lyon, 2 et 3 décembre, 1994. Kinésithérapie Scientifique, Paris,no 344, 45-54, abril 1995. FELTRIM, M. I.; PARREIRA, V. Fisioterapia Respiratória. Consenso de Lyon. 1994 – 2000. São Paulo, 2001. Referências Bibliográficas GÜRSLI, S.; GUPTA, S.; FLORES, A. Physiotherapy all over the world. Physiotherapy in the treatment of cystic fibrosis. (IPG/CF) 3ª edição, 2002. LANNEFORS, L.; BUTTON, B. M.; MCLLWAINE, M. 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