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Prematuridade

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PREMATURIDADE
É um grupo vulnerável à problemas físicos, 
psicológicos e sociais.
INCIDÊNCIA
◼ País desenvolvidos é de 6% a 8 %;
◼ Na América Latina essa incidência varia 10 a 43%;
◼ No Brasil, o índice é em torno 11% (BENZECRY; 
OLIVEIRA; LEMGRUBER, 2000);
◼ Está relacionado ao baixo nível sócio econômico.
ETIOLOGIA
◼Classe socioeconômica baixa; 
◼Mulheres negras; 
◼Mulheres com menos de dezesseis anos 
ou mais de trinta e cinco anos; 
◼Pequeno intervalo entre as gestações; 
◼Antecedentes de parto prematuro; 
◼Gestação múltipla; 
ETIOLOGIA
◼Atividade materna intensa e sem 
acompanhamento médico; 
◼Doença materna aguda ou crônica: hipertensão, 
diabetes, entre outras;
◼ Fatores obstétricos: malformações uterinas, 
trauma uterino, placenta prévia, descolamento 
de placenta, incompetência cervical, ruptura 
precoce de membranas, amnionite, entre outros;
◼ Sofrimento fetal; 
◼Estimativa incorreta da idade gestacional.
VIABILIDADE
◼ Não empreender a ressuscitação:
- anomalias congênitas incompatíveis com a vida;
- peso < 500g;
- comprimento < 30 cm;
- idade gestacional < 24 semanas
ASSISTÊNCIA NO BERÇÁRIO
◼ Iguais ao RNT (desobstruir vias aéreas, cuidar do 
cordão umbilical, olhos, administrar vit K).
◼ São necessários cuidados especiais para manter a via 
aérea pérvia e evitar aspiração do conteúdo gástrico.
◼ Deve-se considerar: 
1) uso de incubadora e monitorização da frequência cardíaca e 
respiratória;
2) oxigenioterapia ou suporte ventilatório;
3) atenção especial aos detalhes da alimentação.
* As questões de higiene não devem ser menosprezadas 
TRAÇOS FÍSICOS DE UMA 
CRIANÇA PREMATURA
◼ Tamanho pequeno;
◼ Baixo peso ao nascer; 
◼ Veias visíveis sob a pele;
◼ Pouca gordura sob a pele; 
◼ Pouco cabelo; 
◼ Orelhas finas e moles;
◼ Cabeça relativamente grande;
◼ Pouco desenvolvimento do tecido pulmonar; 
TRAÇOS FÍSICOS DE UMA 
CRIANÇA PREMATURA
◼ Músculos fracos e atividade física reduzida (uma 
criança prematura tende a não mexer os braços e as 
pernas como uma criança nascida no fim do tempo 
faz); 
◼ Poucos reflexos de sucção e deglutição;
◼ Respiração irregular;
◼ Escroto pequeno, com poucas pregas (meninos);
◼ Os lábios grandes ainda não cobrem os lábios 
pequenos (meninas). 
PROBLEMAS NEONATAIS 
ASSOCIADOS AOS RNPT
◼RESPIRATÓRIO:
- Sd de angústia respiratória – (doença da 
membrana hialina);
- Doença pulmonar crônica (displasia 
broncopulmonar);
- Pneumonia congênita;
- Pneumotórax, pneumomediastino;
- Hipoplasia pulmonar;
- Hemorragia pulmonar;
- Apnéia.
DISPLASIA 
BRONCOPULMONAR
◼ Doença pulmonar crônica que acomete 
neonatos que permaneçam dependente de 
oxigênio em concentrações acima de 21% por 
um período superior ou igual a 28 dias.
Inflamação pulmonar, que produz 
cicatrizes pulmonares e interfere com o 
desenvolvimento normal dos pulmões.
PROBLEMAS NEONATAIS 
ASSOCIADOS AOS RNPT
◼ CARDIOVASCULARES
- Persistência do canal arterial – PCA;
- Hipotensão;
- Hipertensão;
- Bradicardia (com apnéia);
- Malformações congênitas.
PROBLEMAS NEONATAIS 
ASSOCIADOS AOS RNPT
◼ HEMATOLÓGICOS
- Anemia (início precoce ou tardio);
- Ictericia neonatal;
- Deficiência de vit K.
ICTERÍCIA NEONATAL
◼ Assim que as células morrem, a hemoglobina se 
transforma em bilirrubina e é transportada para o 
fígado, no qual é metabolizada e em seguida 
excretada pelas fezes. Quando esse processo não 
ocorre adequadamente há acúmulo de bilirrubina 
no sangue.
PROBLEMAS NEONATAIS 
ASSOCIADOS AOS RNPT
◼ GASTRINTESTINAIS
- Função gastrointestinal deficiente – motilidade 
fraca;
- Enterocolite necrosante;
- Hiperbilirrubinemia direta;
- Anomalias congênitas produzindo poliidrâminio.
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE
◼ Necrose de coagulação e inflamação 
idiopática do intestino. 
◼ Inadequada irrigação de sangue para o 
intestino que pode lesar parte do mesmo. 
PROBLEMAS NEONATAIS 
ASSOCIADOS AOS RNPT
◼ SISTEMA NERVOSO CENTRAL
- Hem intraventricular;
- Leucomalácia periventricular;
- Encefalopatia hipóxico-isquêmica;
- Convulsões;
- Retinopatia da prematuridade;
- Surdez;
-Hipotonia;
- Malformações congênitas;
- Kernicterus – impregnação de bilirrubina no SNC;
- Abstinência de drogas (narcóticos);
- Controle irregular da temperatura corpórea.
LEUCOMALÁCEA 
PERIVENTRICULAR
◼ Leucomalácia Periventricular é uma necrose 
multifocal da substância branca, que atinge até 
o ângulo externo do ventrículo lateral, 
considerada uma zona de fronteira de 
vascularização. 
◼ A causa de leucomalácia é uma hipóxia que 
parece decorrer das altas demandas 
provocadas pela imaturidade vascular. 
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
◼ A retinopatia do prematuro é uma doença na 
qual os vasos sanguíneos que se encontram na 
parte posterior dos olhos (retina) se 
desenvolvem anormalmente nas crianças 
prematuras; estes vasos sanguíneos podem 
sangrar e, nos casos mais graves, a retina pode 
desprender-se, causando a perda da visão. 
PROBLEMAS NEONATAIS 
ASSOCIADOS AOS RNPT
◼ RENAIS
- Hiponatremia (↓Na+);
- Hipernatremia (↑Na+);
- Hipercalemia;
- Acidose tubular renal;
- Edema.
PROBLEMAS NEONATAIS 
ASSOCIADOS AOS RNPT
◼ OUTROS
-Infecções (congênitas, perinatais, hospitalares: 
bacterianas, virais, fúngicas, por protozoários).
ALIMENTAÇÃO
◼ Individual;
◼ De modo a evitar fadiga e aspiração por regurgitação ou pelo 
processo de alimentação;
◼ Modos:
- oral (por succção);
- gavagem;
- endovenoso(quando a alimentação oral ou por gavagem é contra-indicada).
◼ Tipos:
- leite materno;
- fórmulas lácteas para prematuros.
ALIMENTAÇÃO
◼ Contra-indicação de alimentação V.O.: 
dificuldade respiratória, hipóxia, insuficiência 
circulatória, secreções excessivas, ânsia de vômito, 
sépsis, depressão do SNC, imaturidade ou sinais 
de doenças graves.
◼ < 34 sem. não possuem reflexo de sucção adequado 
e não há coordenação da deglutição. 
ALIMENTAÇÃO
◼ A mudança para seio ou mamadeira é instituída 
gradualmente tão logo o bebê exibe um vigor 
adequado para alimentação oral sem fadiga. 
PROGNÓSTICO
◼ Chance de sobrevida de 95 % (peso 1501-
2500g).
◼ A mortalidade de lactentes de BPN é maior nos 
primeiros 2 anos de vida.
◼ Quanto menor a id.gestacional e mais baixo o 
peso ao nascimento, maior a probabilidade de 
déficit intelectual e neurológico.
◼ Até 50% das cças prematuras e baixo peso 
apresentam baixo rendimento escolar aos 7 
anos.
ALTA HOSPITALAR
◼ Nutrição por sucção;
◼ Ganho de peso constante 10-30g/24h;
◼ Permanecer estável em berço aberto;
◼ Uso de medicações apenas V.O;
◼ Não pode ter havido apnéia ou bradicardia recente;
◼ Avaliação oftalmologica e auditiva;
◼ Ht/Hb para pesquisa de anemia;
◼ Ambiente domiciliar adequado;
◼ Peso: 1800 – 2100g. 
Obrigada pela atenção!!!

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