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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD Avaliação à Distância 2 (AD2) – 2023.2
Disciplina: Espaços Sociais de Formação Humana Coordenadora: Sônia Beatriz dos Santos
Mediadoras Pedagógicas à Distância: Clarice Cordeiro dos Santos e Danielle Portilho Muffareg Bosco
Polo: 	
Aluno(a):	Mat: 	
POSTAGEM NA PLATAFORMA PELA COORDENADORA: 24/09/2023
ENTREGA DO ALUNO NA PLATAFORMA: 08/10/2023
Prezado(a) aluno(a),
Nesta Avaliação à Distância 2 (AD2), solicitamos que você faça a leitura dos textos e vídeos do módulo 5 e do módulo 6, conforme indicado abaixo:
MÓDULO 5:
· Resumo - texto 5 
· Texto 5 - INSTITUIÇÕES DE ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA 
· Tutorial texto 5
· Vídeo 1: CONEXÃO FUTURA. Crianças e adolescentes em situação de rua (15/01/2014). Duração: 24 min. Link: https://www.youtube.com/watch?v=ja9jKbIE2So 
MÓDULO 6:
· Texto 6 – Módulo 6 – “A funcionalidade do terceiro setor e das ONGS do capitalismo contemporâneo: o debate sobre sociedade civil e função social” (DUARTE, 2008).
· Vídeo 1 – Módulo 6 – “Conheça melhor a história e como funcionam as ONG’s no Brasil”
Link: https://www.youtube.com/watch?v=7UHoExQtibw 
· Vídeo 2 – Módulo 6 - “Quanto vale ou é por quilo” . 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=vbff4f9EhW0 
QUESTÃO A SER RESPONDIDA NO FORMATO DE TRABALHO: Ao ler e refletir sobre os textos e vídeos dos módulos 5 e 6 sua tarefa será construir um trabalho que articule as duas questões propostas a seguir:
Reflita criticamente sobre o papel das Instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua na conjuntura atual quanto a promover a cidadania* deste segmento infantojuvenil no Brasil; se desejarem podem focar na situação do Estado do Rio de Janeiro. E, adicionalmente, neste mesmo texto, articule e discorra sobre qual tem sido o papel e intervenção que a sociedade civil e as organizações Não-Governamentais têm exercido e também podem exercer no que se refere ao atendimento as necessidades de crianças e adolescentes em situação de rua de acordo com os referenciais de direitos sociais e humanos. Em sua reflexão, discuta se tem havido aspectos positivos e negativos no exercício deste papel e das intervenções já feitas e/ou em curso.
*OBSERVAÇÕES 1:
Por cidadania estamos nos referindo a um conjunto de direitos e deveres que deve ser exercido por uma pessoa que vive em sociedade, no que tange ao seu poder e grau de intervenção para usufruir dos espaços onde vive e convive, e na sua posição em poder neles intervir e transformá-lo. 
Para este trabalho pedimos que vocês considerem duas definições de direitos importantes para pensar a situação de crianças e adolescentes em situação de rua:
a) Os direitos sociais definidos na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS: O artigo Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#:~:text=Art.%206%C2%BA%20S%C3%A3o%20direitos%20sociais,desamparados%2C%20na%20forma%20desta%20Constitui%C3%A7%C3%A3o . Acesso em: 09/04/2023.
b) Os direitos humanos definidos pela UNICEF (que é um fundo da Nações Unidas voltado para a Infância):
“Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres humanos individualmente vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles. A lei dos direitos humanos obriga os governos a fazer algumas coisas e os impede de fazer outras. Os indivíduos também têm responsabilidades: usufruindo dos seus direitos humanos, devem respeitar os direitos dos outros. Nenhum governo, grupo ou indivíduo tem o direito de fazer qualquer coisa que viole os direitos de outra pessoa”. 
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/o-que-sao-direitos-humanos#:~:text=Os%20direitos%20humanos%20s%C3%A3o%20normas,tem%20em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%20eles . Acesso em: 09/04/2023).
OBSERVAÇÕES 2:
Não serão aceitas citações literais dos textos ou cópias de textos da Internet, pois a discussão realizada deve ser autoral, estabelecendo diálogo com os autores e os vídeos indicados.
O texto produzido deve conter, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, duas laudas. Deve ser formatado em letra Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5.
Serão levados em consideração, para a avaliação, os seguintes critérios:
	Atendimento às instruções indicadas
	2.0
	Relevância do conteúdo
	1.0
	Compreensão adequada dos conceitos abordados
	1.0
	Relaciona informação, teorias e conteúdos e/ou prática
	1.0
	Originalidade do texto produzido
	1.0
	Citações e referências do texto sugerido
	1.0
	Coerência e Coesão
	1.0
	Atende a formatação sugerida
	1.0
	Ortografia
	1.0
	Total
	10.0
Referências
Textos:
DUARTE, Janaína Lopes do Nascimento. A funcionalidade do terceiro setor e das ONGS do capitalismo contemporâneo: o debate sobre sociedade civil e função social. Libertas. Libertas, Juiz de Fora, v.2, n.2, p. 50 - 72, jul / 2008 – ISSN 1980-8518.
https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/18158 
SANTANA, J. P., Doninelli, T. M., Frosi, R. V., & Koller, S. H.. (2004). Instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua. Psicologia & Sociedade, 16(2), 59–70. https://doi.org/10.1590/S0102-71822004000200008 
2) FIGUEIREDO, Mônica Regina de Almeida; RIZZINI, Irene. Relatório de Estágio de Iniciação Científica: “ENTRE A CASA, AS RUAS E AS INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO: crianças e adolescentes em situação de rua e as instituições de acolhimento no estado do Rio de Janeiro”. Aluna: Mônica Regina de Almeida Figueiredo; Orientação: Irene Rizzini. Disponível em: https://www.puc-rio.br/ensinopesq/ccpg/pibic/relatorio_resumo2020/download/relatorios/CCS/SER/SER-M%C3%B4nica%20Regina%20de%20Almeida%20Figueiredo.pdf . Acesso em 31/07/2023. 
Vídeos:
BIANCHI, S. Quanto Vale ou É por Quilo? Roteiro de Eduardo Benaim, Newton Cannito e Sergio Bianchi do filme de Sergio Bianchi. São Paulo: Imprensa Oficial, 2005. Duração: 108 min (1:23:07). https://www.youtube.com/watch?v=vbff4f9EhW0 
CANAL FUTURA. Conheça melhor a história e como funcionam as ONG’s no Brasil. Jornal Futura, exibido em 30 abr 2015. Link: https://www.youtube.com/watch?v=7UHoExQtibw 
CONEXÃO FUTURA. Crianças e adolescentes em situação de rua (15/01/2014). Duração: 24 min. Link: https://www.youtube.com/watch?v=ja9jKbIE2So 
Título: O Papel das Instituições e da Sociedade Civil no Atendimento a Crianças e Adolescentes em Situação de Rua: Reflexões sobre Cidadania e Direitos Humanos
Introdução
O presente trabalho busca refletir criticamente sobre o papel das instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua na promoção da cidadania desse segmento infantojuvenil no Brasil, com um enfoque particular na situação do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, articularemos e discorreremos sobre o papel e a intervenção da sociedade civil e das organizações não-governamentais (ONGs) no atendimento às necessidades dessas crianças e adolescentes, considerando os referenciais de direitos sociais e direitos humanos. Nossa reflexão também abordará aspectos positivos e negativos das intervenções realizadas ou em curso.
Desenvolvimento
Papel das Instituições de Atendimento
As instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua desempenham um papel crucial na promoção da cidadania desse grupo. De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, esses indivíduos têm direitos sociais, tais como educação, saúde, alimentação,moradia e proteção à infância. As instituições devem atuar como agentes que garantem o acesso a esses direitos, oferecendo abrigo, assistência médica, psicossocial e educacional.
No entanto, a conjuntura atual apresenta desafios significativos. Muitas instituições enfrentam limitações de recursos, infraestrutura precária e falta de profissionais qualificados. Além disso, a própria abordagem dessas instituições às crianças e adolescentes em situação de rua pode variar, indo desde o assistencialismo até abordagens mais participativas e emancipatórias.
No Estado do Rio de Janeiro, essa situação é agravada pela complexidade das áreas urbanas e pela presença de violência, drogas e criminalidade. Isso exige um esforço coordenado entre as instituições governamentais e não-governamentais para garantir a proteção e o desenvolvimento desses jovens em situação de vulnerabilidade.
Papel da Sociedade Civil e das ONGs
A sociedade civil e as organizações não-governamentais têm desempenhado um papel fundamental na complementação do trabalho das instituições governamentais. Elas atuam como agentes de conscientização, mobilização e advocacia em prol dos direitos das crianças e adolescentes em situação de rua. O trabalho das ONGs muitas vezes vai além da assistência básica, visando à inclusão social, à capacitação profissional e à reintegração familiar.
Conforme a definição de direitos humanos da UNICEF, os direitos humanos regem as relações entre indivíduos, sociedade e Estado. Nesse sentido, a sociedade civil desempenha um papel crucial ao pressionar o Estado a cumprir suas obrigações em relação a esse grupo marginalizado. O monitoramento da implementação de políticas públicas e a denúncia de violações de direitos são atividades essenciais desempenhadas por organizações da sociedade civil.
Aspectos Positivos e Negativos
No exercício de seu papel, tanto as instituições quanto as ONGs têm alcançado resultados positivos. Muitas crianças e adolescentes em situação de rua conseguiram acessar educação, saúde e proteção graças a esses esforços conjuntos. A reintegração familiar, quando possível, também tem sido uma conquista relevante.
Entretanto, desafios persistem. A falta de recursos, a burocracia e a desigualdade social ainda impedem o pleno exercício dos direitos desses jovens. Além disso, o estigma social e a discriminação continuam a ser barreiras para sua inclusão efetiva na sociedade. Portanto, há a necessidade de um compromisso contínuo e aprimoramento das abordagens de atendimento e políticas públicas para garantir uma cidadania plena para essas crianças e adolescentes.
Conclusão
O papel das instituições de atendimento, da sociedade civil e das ONGs na promoção da cidadania e dos direitos humanos das crianças e adolescentes em situação de rua é fundamental. A Constituição de 1988 estabelece direitos sociais que devem ser assegurados a todos os cidadãos, independentemente de sua condição social. No entanto, a conjuntura atual apresenta desafios complexos que exigem esforços coordenados e contínuos.
Os aspectos positivos das intervenções até agora realizadas são evidentes, mas também é crucial reconhecer as limitações e os desafios que persistem. Garantir a dignidade e a cidadania desses jovens requer uma abordagem holística, com políticas públicas eficazes, recursos adequados e uma sociedade civil vigilante. Somente assim poderemos assegurar que todas as crianças e adolescentes tenham a oportunidade de exercer plenamente seus direitos e contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva.
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