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Figura 8.6 Tabela 8.3 (a) Mecanismo refinado UB–2; (b) velocidades de deslizamento na cunha i; (c) geometria da cunha i; (d) hodógrafo. A quantidade total de energia dissipada no interior dessa zona é dada, então, pela soma dos componentes das Equações 8.5 e 8.6 ao longo de todas as cunhas. Se o ângulo da cunha δθ for considerado infinitesimal, esse somatório se tornará uma integral ao longo de todo o ângulo interno da região (θ): O componente de energia Eleque substitui os termos ao longo das linhas de deslizamento OB, AB e BC no mecanismo UB–1. Se os blocos A e C ainda se moverem nas mesmas direções de antes, o ângulo da cunha θ = π/2 (90°), vleque = vOA = vOC = v e R = B / . A energia dissipada em UB–2 está de acordo, portanto, com a Tabela 8.3. Energia dissipada no interior da massa de solo no mecanismo UB–2 Linha de deslizamento Tensão, τf Comprimento, Li Velocidade relativa, vi Energia dissipada, Ei OA cu B / v cuBv Zona de leque (θ = π/2) cu R = B / vleque = v πcuBv (da Eq. 8.7) OC cu B / v cuBv Energia total, ΣEi = (2 + π)cuBv O trabalho dissipado no mecanismo UB–2 é o mesmo que para UB–1 (valores na Tabela 8.2), tal que, aplicandose a Equação 8.3, obtém-se: A pressão no solo na Equação 8.8 é menor do que para UB–1 (Equação 8.4), portanto UB–2 representa uma estimativa melhor do colapso verdadeiro pelo teorema do limite superior. Análise usando o teorema do limite inferior Abordagem do limite inferior, estado de tensões LB–1 Na abordagem do limite inferior, as condições de equilíbrio e escoamento foram satisfeitas sem considerar o modo de deformação. Para condições não drenadas, o critério de escoamento é representado por τf = cu em todos os pontos do interior da massa de solo. O campo de tensões mais simples possível satisfazendo ao equilíbrio que pode ser desenhado para uma sapata corrida é mostrado na Figura 8.7a. Abaixo da fundação (zona 1), a maior tensão principal (σ1) será vertical. No solo de cada lado desta (zona 2), a maior tensão principal será horizontal. As tensões principais menores (σ3) em cada zona serão perpendiculares às maiores. Essas duas zonas distintas são separadas por uma descontinuidade de tensões sem atrito e isolada, que permite a rotação do sentido da tensão principal maior. Os círculos de Mohr (ver Capítulo 5) podem ser desenhados para cada zona de solo, conforme ilustrado na Figura 8.7b. A fim de que o solo esteja em equilíbrio, σ1 na zona 2 deve ser igual a σ3 na zona 1. Essa exigência faz com que os círculos apenas se toquem, de acordo com a ilustração da Figura 8.7b. A tensão principal maior em qualquer ponto no interior da zona 1 é Figura 8.7 isto é, a tensão vertical total devida ao peso do solo (γz) mais a pressão aplicada da sapata (qf). Na zona 2, a tensão principal menor é, de maneira similar, (a) Estado de tensões simples LB–1 proposto; (b) círculos de Mohr. Se um solo for não drenado com resistência ao cisalhamento cu e, em todos os locais, estiver em um estado de escoamento plástico, o diâmetro de cada círculo será 2cu. Dessa forma, no ponto em que os círculos se tocam, Abordagem do limite inferior, estado de tensões LB-2 Da mesma forma que para o limite superior UB–1, a mudança brusca do campo de tensões por meio de uma descontinuidade isolada no estado de tensões LB–1 é apenas uma representação grosseira do campo de tensões real no interior do solo. Um estado de tensões mais realista pode se encontrado considerando uma série de descontinuidades causadas pelo atrito, ao longo da qual pode-se mobilizar uma proporção significativa da resistência do solo, formando uma zona de leque que gira de forma gradual a tensão principal maior, desde a direção vertical abaixo da sapata até a horizontal no exterior da zona. Isso é mostrado na Figura 8.8a. A mudança de direção da tensão principal maior ao longo de uma descontinuidade causada pelo atrito depende da força de atrito nesta (τd, Figura 8.8b). Os círculos de Mohr que representam os estados de tensão nas zonas dos dois lados de uma descontinuidade são ilustrados na Figura 8.8c. A tensão média em cada zona é representada por s (ver Capítulo 5). Da mesma forma que com o mecanismo LB–1, os círculos se tangenciarão, mas em um ponto em que τ = τd, conforme mostra a figura. Isso define a posição relativa dos dois círculos, isto é, a diferença sA – sB. Ao cruzar a descontinuidade, a tensão principal maior girará um valor δθ (Figura 8.8b): Quando o raio dos círculos de Mohr for cu, com base na Figura 8.8c, A Equação 8.12 pode, então, ser substituída por Δ na Equação 8.13. Assim, no limite sA – sB → δs’, sen δθ → δθ Para uma zona de leque de descontinuidades de tensão causadas pelo atrito que subtenda um ângulo θ, a Equação 8.14 pode ser integrada da zona 1 até a zona 2 na Figura 8.8a ao longo do ângulo do leque θleque, isto é, Figura 8.8 (a) Estado de tensões refinado LB–2; (b) rotação da tensão principal ao longo de uma descontinuidade de tensões causada pelo atrito; (c) círculos de Mohr. Para o problema de fundação rasa mostrado na Figura 8.9, σ1 na zona 1 ainda
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