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OBJETIVOS DO CAPÍTULO Neste capítulo, d iscut i remos o comportamento de co lunas e ind icaremos a lg u ns dos métodos usados para seu projeto . O capítu lo começa com uma d iscussão gera l sobre a flambagem, seg u ida pela determinação da carga axia l necessária para provocá-la em uma co luna idea l . Em seguida, faremos uma anál ise mais rea l ista, que considera qua lquer flexão na co luna . Além d isso, a flambagem ine lástica de uma co luna é apresentada como um tópico especia l . No fina l do capítulo, d iscut i remos a lguns dos métodos usados para projetar colu nas com cargas concêntricas e excêntricas feitas de materia is comuns na engenhari a . 1 3 . 1 rga crítica Sempre que se projeta um elemento estrutural, é necessário que ele satisfaça requisitos específicos de resistência, deflexão e estabilidade. Nos capítulos an teriores discutimos alguns dos métodos usados para determinar a resistência e a deflexão de um elemento estrutural, considerando-o sempre em equilíbrio está vel. Todavia, alguns elementos estruturais podem estar sujeitos a cargas de compressão e, se forem compridos e esbeltos, a carga poderá ser grande o suficiente para provocar uma deflexão ou uma oscilação lateral. Mais especificamente, elementos estruturais compridos e esbeltos sujeitos a uma força de compressão axial são denominados colunas, e a deflexão lateral que ocor re é denominadaflambagem. Com muita frequência a flambagem de uma coluna pode resultar em uma falha repentina e dramática de uma estrutura ou mecanismo e, por isso, é preciso dedicar especial atenção ao proje to de colunas para que estas possam suportar com se gurança as cargas pretendidas sem sofrer flambagem. t Per (a) P > Per � \ t (b) Figura 13.1 A carga axial máxima que uma coluna pode supor tar quando está na iminência de sofrer flambagem é denominada carga crítica, Per (Figura 13.la) . Qual quer carga adicional provocará flambagem na coluna e, portanto, deflexão lateral, como mostra a Figura 13.lb. Para entender melhor a natureza dessa instabi lidade, considere um mecanismo composto por duas barras sem peso, rígidas e conectadas por pinos nas ex tremidades (Figura 13 .2a). Quando as barras estão na posição vertical, a mola, de rigidez k, não está esticada e uma pequena força vertical P é aplicada ao topo de uma delas. Podemos perturbar essa posição de equi líbrio deslocando o pino em A até uma pequena dis tância Ll (Figura 13 .2b ). Como mostra o diagrama de corpo livre do pino, quando as barras são deslocadas (Figura 13 .2c) , a mola produz uma força de recupera ção F = k!l, enquanto a carga aplicada P desenvolve duas componentes horizontais, Px = P tg 8, que ten dem a empurrar o pino (e as barras) ainda mais para fora da posição de equilíbrio. Visto que 8 é pequeno, Ll = 8(L/2) e tg 8 = 8. Assim, a força de restauração da mola torna-se F = k8L/2, e a força perturbadora 2P = 2P8. X Se a força de restauração for maior que a força per- turbadora, isto é, k8L/2 > 2P8, e observando que 8 é cancelado, poderemos resolver P, o que dá p < kL 4 equilíbrio estável Essa é uma condição para equilíbrio estável, visto que a força desenvolvida pela mola seria adequada para devolver as barras a suas respectivas posições verticais. Por outro lado, se k8L/2 < 2P8 , ou kL P > - 4 equilíbrio instável 478 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS p (a) L 2 _l p (b) F Figura 13.2 nesse caso, o mecanismo estaria em equilíbrio instá vel. Em outras palavras, se essa carga P for aplicada e ocorrer um leve deslocamento em A, o mecanismo tenderá a sair do equilíbrio e não retornar a sua posi ção original. O valor intermediário de P, definido pelo requisito k8L/2 = 2P8, é a carga crítica. Aqui, kL Pcr = 4 equilíbrio neutro Essa carga representa um caso de mecanismo que está em equilíbrio neutro. Como Per é independente do (pequeno) deslocamento 8 das barras, qualquer leve perturbação aplicada ao mecanismo não fará com que ele se afaste mais do equilíbrio, nem que retorne a sua posição original. Em vez disso, as barras permanecerão na posição defletida. Esses três estados de equilíbrio são representados graficamente na Figura 13 .3 . O ponto de transição onde a carga é igual ao valor crítico P = Per é denomi nado ponto de bifurcação. Nesse ponto o mecanismo estará em equilíbrio para qualquer valor pequeno de 8 medido para a direita ou para a esquerda da vertical. Em termos físicos, Per representa a carga sob a qual o mecanismo está na iminência de sofrer flambagem. p Equilíbrio l instável i 0onto de bifurcação Equilíbrio____J . . T neutro 1 Equilíbrio p = kL ---- e - st - á - ve - 1 --�--� � - cr --- 4 --------· e o Figma 13.3 É bastante válido determinar esse valor considerando pequenos deslocamentos como fizemos aqui; contudo, é preciso entender que Per pode não ser o maior va lor de P que o mecanismo pode suportar. De fato, se uma carga maior for colocada nas barras, pode ser que o mecanismo tenha de sofrer uma deflexão adicional antes que a mola seja comprimida ou alongada o sufi ciente para manter o mecanismo em equilíbrio. Assim como ocorre com o mecanismo de duas bar ras que acabamos de discutir, podemos obter as car gas de flambagem críticas para colunas suportadas de vários modos, e o método usado para fazer isso será explicado na próxima seção. Embora no projeto de en genharia a carga crítica possa ser considerada como a maior carga que a coluna pode suportar, entenda que, assim como no mecanismo de duas barras, se uma co luna estiver em posição fletida ou flambada, ela poderá suportar uma carga maior ainda do que Per· Entretanto, infelizmente, essa carga pode exigir que a coluna sofra uma grande deflexão que, em geral, não é tolerada em estruturas de engenharia ou máquinas. Por exemplo, pode ser que apenas alguns newtons de força bastem para provocar flambagem em uma barra de medição, mas a carga adicional que ela pode suportar só pode ser aplicada após ela ter sofrido uma deflexão lateral relativamente grande. 1 3 .2 Col una idea l com apoios de pi nos Nesta seção, determinaremos a carga crítica de flambagem para uma coluna suportada por pinos, como mostra a Figura 13.4a. A coluna a ser conside rada é uma coluna ideal, o que significa uma coluna perfeitamente reta antes da carga, feita de material homogêneo e na qual a carga é aplicada no centroide da seção transversal. Consideramos ainda que o mate rial comporta-se de uma maneira linear elástica e que • p (a) F (b) Figura 13.4 (c) a coluna sofre flambagem ou flexão em um único pla no. Na realidade, as condições de perfeita retidão da coluna e aplicação de carga nunca são cumpridas; to davia, a análise a ser realizada em uma 'coluna ideal' é semelhante à usada para analisar colunas inicialmente fletidas (tortas) ou sobre as quais são aplicadas cargas excêntricas. Esses casos mais realistas serão discutidos mais adiante neste capítulo. Visto que uma coluna ideal é reta, teoricamente a carga axial P poderia ser aumentada até ocorrer fa lha por ruptura ou escoamento do material. Contudo, quando a carga crítica P,, é atingida, a coluna está na iminência de tornar-se instável, de modo que uma pe quena força lateral F (Figura 13 .4b ) , fará com que ela permaneça na posição defletida quando Ffor removida (Figura 13.4c) . Qualquer ligeira redução na carga axial P em relação a P,� fará com que a coluna endireite-se, e qualquer ligeiro aumento em P, que ultrapasse P,,, provocará aumentos adicionais na deflexão lateral. O fato de a coluna continuar estável ou tornar-se instável quando sujeita a uma carga axial dependerá de sua capacidade de restauração, que é baseada em sua resistência à flexão. Por consequência, para determinar a carga crítica e a forma da coluna quando flambada, aplicaremos a Equação 12.10 que relaciona o momento interno na coluna com sua forma defletida, istoé, (13 .1) Lembre-se de que essa equação considera que a inclinação da curva elástica seja pequena* e que as de flexões ocorrem somente por flexão. Quando a coluna está em posição defletida (Figura 13.5a), o momento fletor interno pode ser determinado pelo método das ' Se tivermos de considerar grandes defiexões, deveremos usar a equação diferencial 12.4,EJ(d'v/dx2)/[l + (dvldx2)]'12 = M, que é mais precisa. p --.----,---- ! L X (a) p � I i L L tp I X n = l v v FLAMBAGEM DE COLUNAS 479 i } M p (b) L 2 L P = 4P,, � 1 P = 4P,, (c) n = 2 Figura 13.5 seções. O diagrama de corpo livre de um segmento na posição defletida é mostrado na Figura 13 .5b. Aqui, tanto a deflexão v quanto o momento interno M são mostrados na direção positiva, de acordo com a con venção de sinal usada para estabelecer a Equação 13 .1 . Somando momentos, o momento interno é M = -Pv. Assim, a Equação 13 .1 torna-se (13.2) 480 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Essa é uma equação diferencial linear homogênea de segunda ordem com coeficientes constantes. Podemos mostrar, pelo método das equações diferenciais ou por substituição direta na Equação 13.2, que a solu ção geral é As duas constantes de integração são determina das pelas condições de contorno nas extremidades da coluna. Visto que v = o em X = O, então c2 = O. E, considerando v = O em x = L, Essa equação é satisfeita se C1 = O; porém, v = O, o que é uma solução trivial que exige que a coluna per maneça sempre reta, ainda que a carga faça com que a coluna torne-se instável. A outra possibilidade é que é satisfeita se ou �L = mr n21r2EI P = L2 n = 1, 2, 3, . . . (13.4) O menor valor de P é obtido quando n = 1, de modo que a carga crítica para a coluna é, portanto, Essa carga às vezes é denominada carga de Eu leT; nome que se deve ao matemático suíço Leonhard Euler que foi o primeiro a resolver esse problema em 1757. A forma flambada correspondente é definida pela equação 1TJ v = c1 sen L Nessa expressão, a constante C1 representa a defle xão máxima vrnáx' que ocorre no ponto médio da coluna (Figura 13.5c.) Não é possível obter valores específicos para Cl' uma vez que a forma defletida exata da coluna é desconhecida após a flambagem. Porém, considera mos que essa deflexão seja pequena. Entenda que n na Equação 13.4 representa o núme ro de ondas na forma defletida da coluna. Por exemplo, se n = 2, então, pelas equações 13.3 e 13.4, aparecerão duas ondas na forma flambada (Figura 13.5c), e a co luna suportará uma carga crítica de 4Pc, imediatamen te antes da flambagem. Visto que esse valor é quatro vezes a carga crítica e a forma defletida é instável, na prática, essa forma de flambagem não existirá. Como ocorreu com o mecanismo de duas barras discutido na Seção 13.1, podemos representar as ca racterísticas da deflexão provocada por uma carga na coluna ideal pelo gráfico mostrado na Figura 13.6. O ponto de bifurcação representa o estado de equilíbrio neutro, ponto em que a carga crítica age sobre a colu na. Aqui, a coluna está na iminência da flambagem. Devemos observar que a carga crítica é indepen dente da resistência do material; mais exatamente, ela depende somente das dimensões da coluna (I e L) e da rigidez ou do módulo de elasticidade do mate rial, E. Por essa razão, no que diz respeito à flamba gem elástica, colunas feitas, por exemplo, de aço de alta resistência, não oferecem nenhuma vantagem em relação às feitas de aço de resistência mais baixa, uma vez que o módulo de elasticidade para ambos os materiais é aproximadamente o mesmo. Observe também que a capacidade de carga de uma coluna aumentará à medida que o momento de inércia da seção transversal aumentar. Assim, colunas eficientes são projetadas de modo que a maior parte da área da seção transversal da coluna esteja localizada o mais longe possível dos eixos principais do centroide da seção. É por isso que as seções ocas como tubos são mais eficientes do que as maciças. Além do mais, as seções de abas largas e colunas 'construídas' com per fis em U, cantoneiras, placas etc. são melhores do que as maciças e retangulares. p Equilíbrio \ , instável /Ponto de bifurcação Equilíbrio_) neutro Equilíbrio estável 7r2EI f� L' -----"'--'-----'------- v o Figura 13.6 p a Figura 13.7 Também é importante entender que uma coluna sofrerá fiambagem em torno do eixo principal da seção transversal que tenha o menor momento de inércia (o eixo menos resistente). Por exemplo, uma coluna de seção transversal retangular, como uma barra de me dição, mostrada na Figura 13.7, sofrerá fiambagem em torno do eixo a-a e não do eixo b-b. O resultado é que os engenheiros normalmente tentam conseguir um equilíbrio mantendo os mesmos momentos de inércia em todas as direções. Então, em termos geométricos, tubos dariam excelentes colunas. Além disso, tubos quadrados ou formas para as quais I r = IY também constituem formas constantemente selecionadas para colunas. Resumindo a discussão, a equação da fiambagem para uma coluna comprida e esbelta apoiada por pi nos pode ser rescrita, e os termos definidos da seguinte maneira: (13.5) onde P = carga crítica ou carga axial máxima na coluna c r imediatamente antes do início da fiambagem. Essa carga não deve bastar para que a tensão na coluna exceda o limite de proporcionalidade E = módulo de elasticidade para o material I = menor momento de inércia para a área da se ção transversal da coluna L = comprimento da coluna sem apoio, cujas ex tremidades estejam presas por pinos Para a finalidade de projeto, a Equação 13.5 também pode ser escrita de uma forma mais útil, se expressarmos I = Ar2, onde A é a área da seção trans versal e r o raio de giração da área da seção transver sal. Assim, ou FLAMBAGEM DE COLUNAS 481 380 250 f--------; 100 Aço estrutural (cre = 250 MPa) Figura 13.8 1T2E (}" = ---:-cr (L/r? (13.6) Nessa expressão, O" = tensão crítica, que é uma tensão média na cocr luna imediatamente antes da fiambagem. Essa é uma tensão elástica e, portanto, O"cr :::; O" c E = módulo de elasticidade para o material L = comprimento da coluna sem apoio, cujas ex tremidades estejam presas por pinos r = menor raio de giração da coluna, determina do por r = vYiÃ, onde I é o menor momento de inércia da área da scção transversal da coluna, A A relação geométrica L/r na Equação 13 .6 é conhe cida como índice de esbeltez. É uma medida da flexi bilidade da coluna e, como discutiremos mais adiante, serve para classificar colunas como compridas, inter mediárias ou curtas. É possível representar a Equação 13.6 em gráfico usando eixos que representam a tensão crítica em relação ao índice de esbeltez. Exemplos desse gráfico para colu nas feitas de uma liga comum de aço estrutural e alumí nio são mostrados na Figura 13.8. Observe que as curvas são hiperbólicas e válidas somente para tensões críticas abaixo do limite de escoamento do material (limite de proporcionalidade), visto que o material deve se compor tar elasticamente. Para o aço, a tensão de escoamento 482 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS .. Colunas são elementos estruturais longos e esbeltos, sujeitos a cargas axiais . .. A carga crítica é a carga axial máxima que uma coluna pode suportar quando na iminência de sofrer tlambagem. Essas cargas representam um caso de equilíbrio neutro. " Uma coluna ideal é, de início, perfeitamente reta e feita de material homogêneo e tem a carga aplicada no centroicle de sua seção transversal. .. Uma coluna acoplada por pinos sofrerá flambagem em tomo do eixo principal da seção transversal que tenha 0 menor momento de inércia. " O índice de esbeltez é L! r, onde r é o menor raio ele giração ela seção transversal. A tlambagem ocorrerá em torno do eixo no qual esse índice tiver o maior valor. é (cr ) = 250 MP a [E = 200 GP a] e, para o alumínio, é e aço aço(cr ) 1 = 190 MPa [E 1 = 70 GPa]. Substituindo cr = cr na e a a cr e Equação 13 .6, os menores índices de esbeltez aceitáveis para colunas de aço e de alumínio são, portanto, (L/r) aço = 89 e (L/r)a1 = 60,5, respectivamente. Assim, para uma coluna de aço, se (L/r) aço ::::: 89, a fórmula de Euler pode ser usada para determinar a carga de ftambagem, visto que a tensão na coluna permanece elástica. Por outro lado, se (L/r) aço < 89, a tensão na coluna ultrapassará o limite de escoamento antes que possa ocorrer ftamba gem e, portanto, a fórmula de Euler não é válida nesse caso. Um tubo ele aço A-36 com 7,2 m ele comprimento e a seção transversal mostrada na Figura 13.9 eleve ser usado como uma coluna presa por pinos na extremidade. Deter mine a carga axial admissível máxima que a coluna pode suportar sem sofrer flambagem. G)Omm m 75 mm Figura 13.9 SOLUÇÃO Usando a Equação 13.5 para obter a carga crítica com E aço = 200 GPa, 7r2 [200(106) kN/m2 ]( i7T(75)4 - 17T(70)4)(1 m/1.000 mm)4 (7,2 m)2 = 228,2 kN Resposta Essa força cria uma tensão ele compressão média na coluna de p (T = ___g_ = cr A 228,2 kN (1.000 N/kN) [ 7r(75)2 - 7r(70)2 ] mm2 = 100,2 N/mm2 = 100 MPa Visto que crer < uc = 250 MPa, a aplicação ela equação de Euler é adequada. O elemento estrutural W200 x 46 de aço A-36 mostrado na Figura 13.10 eleve ser usado como uma coluna acoplada por pinos. Determine a maior carga axial que ele pode su portar antes ele começar a sofrer tlambagem ou antes que o aço escoe. X y+y 4 m X Figma 13.10 SOLUÇÃO Pela tabela no Apêndice B, a área ela seção transversal da coluna e os momentos de inércia são A = 5.890 mm2, I, = 45,5 x 106 mm4 e IY = 15,3 x 106 mm4• Por inspeção, ocor rerá fiambagem em torno do eixo y-y. Por quê? Aplicando a Equação 13.5, temos 11'2 El 11'2 [200(106) kN/m 2 ](15,3(104 ) mm4 )(1 m/1.000 mm)4 p = -- = ..:.:_!==.::'--'--'---!_---'-0::.:��"-=�'-'=--=:!....C:.:..::..::_-=--==-cr I} (4 m)2 = 1.887, 6 kN Quando totalmente carregada, a tensão de compressão mé dia na coluna é = Per = 1 .887, 6 kN (1.000 N/kN) = 320 5 N/mm2 OCr A 5.890 mm2 ' Visto que essa tensão ultrapassa a tensão de escoamento (250 N/mm2), a carga P é determinada por compressão simples: 250 N/mm2 p 5.890 mm2 ; P = 1.472,5 kN Resposta Na prática, um fator de segurança seria imposto a essa carga. 1 3 .3 Col u nas com vários tipos de a poio Na Seção 13.2, deduzimos a carga de Euler para uma coluna com extremidades acopladas por pinos ou livres para girar. Todavia, muitas vezes as colunas podem ser apoiadas de algum outro modo. Por exemplo, considere o caso de uma coluna engastada na base e livre no topo (Figura 13.11a) .A determinação da carga de flambagem nessa coluna segue o mesmo procedimento usado para a coluna presa por pinos. Pelo diagrama de corpo livre na Figura 13.11b, o momento interno na seção arbitrária é M = P( 8 - v). Por consequência, a equação diferencial para a curva de deflexão é d2v EI dx2 = P(8 - v) d2v P P - + -v = -8 dx2 EI EI (13.7) Diferentemente da Equação 13 .2, essa é não homo gênea por causa do termo não nulo no lado direito. A solução consiste em uma solução complementar, bem como uma solução particular, a saber, v = C1 sen ( [f x) + C2 cos( [f x) + 8 As constantes são determinadas pelas condições de contorno. Em X = o, v = O, de modo que c2 = -8. Além disso, FLAMBAGEM DE COLUNAS 483 Em X = o, dvldx = O, de modo que cl = o. A curva de deflexão é, portanto, (13.8) Considerando que a deflexão no topo da coluna é 8, isto é, em x = L, v = 8, exige-se A solução trivial 8 = O indica que não ocorre ne nhuma flambagem, independentemente da carga P. Em vez disso, ou A menor carga crítica ocorre quando n 1, de modo que 1r2EI p cr = --2 (13.9) 4L Por comparação com a Equação 13.5, vemos que uma coluna engastada na base e livre no topo supor tará apenas um quarto da carga crítica que pode ser aplicada a uma coluna apoiada por pinos em ambas as extremidades. X L M (b) (a) Figura 13.11
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