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1/3 Cirrose hepática: confira 17 sintomas e sinais 3 minutos para ler Resultado de processos inflamatórios no fígado, a cirrose é uma doença crônica e incurável, que pode ser totalmente assintomática nos estágios iniciais. Com o passar do tempo, porém, a doença provoca uma série de sintomas. Certas enfermidades e condições hepáticas, além de outros fatores, podem dar origem à doença, que se instala quando o fígado sofre danos e, durante o processo de reparação, ocorre a substituição progressiva de tecido normal por tecido cicatricial (fibrose). O etilismo crônico está por trás da chamada cirrose hepática alcoólica. Segundo a American Liver Foundation, entre os que correm mais risco estão os etilistas “pesados” – nesse grupo, de 10% a 20% vão desenvolver cirrose. https://vidasaudavel.einstein.br/cirrose-hepatica-o-que-e-e-como-tratar/ https://liverfoundation.org/ 2/3 Duas categorias A cirrose pode estar compensada ou descompensada. Na cirrose compensada, os sintomas não são perceptíveis. Os exames de laboratório podem estar normais ou pouco alterados, a alteração no exame de imagem pode ser discreta e apenas percebida em exames mais detalhados. A confirmação definitiva ocorre somente com uma biópsia de fígado. Na cirrose descompensada, por outro lado, como o próprio nome indica, as lesões hepáticas são evidentes e o paciente apresenta diversos sintomas. A confirmação do diagnóstico ocorre por meio da biópsia, mas pode ser feita também por exames laboratoriais e de imagem, além de achados clínicos – o histórico do paciente também é um indicativo confiável para fechar o diagnóstico. Algumas complicações podem decorrer da cirrose descompensada e o paciente costuma ter pelo menos uma delas. Preste atenção a estes sinais De maneira geral, a cirrose descompensada provoca alguns dos sintomas abaixo. Qualquer uma destas alterações deve ser avaliada por um médico: 1. coloração amarelada na pele e na parte branca do olho (esclera); 2. inchaço abdominal provocado pela retenção de líquidos; 3. inchaço nas pernas, pés ou tornozelos (edema); 4. perda de função cerebral, que surge quando o fígado perde a capacidade de remover as toxinas do sangue; 5. insuficiência renal (síndrome hepatorrenal); 6. varizes no esôfago que podem sangrar; 7. coceiras pelo corpo, principalmente na palma das mãos e na sola dos pés; 8. fadiga; 9. vermelhidão nas palmas das mãos; 10. sangramento ou hematomas; 11. náusea; 12. vômitos com sangue; 13. fezes escuras; 14. ausência de menstruação não relacionadas à menopausa; 15. nos homens, perda do desejo sexual, ginecomastia (aumento das mamas) ou atrofia testicular; 16. perda de apetite e de peso; 17. câncer hepático (em estágios mais avançados). Revisão técnica: Erica M. Zeni, médica da Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein. Possui graduação e residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e residência em Medicina Interna pela Universidade de São Paulo (USP). Também possui pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica Medicina Paliativa, em Buenos Aires, Argentina. 3/3 Compartilhe: Share Post Share Share Posts relacionados
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