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Cirrose hepática confira 17 sintomas e sinais

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Cirrose hepática: confira 17 sintomas e sinais
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Resultado de processos inflamatórios no fígado, a cirrose é uma doença crônica e incurável, que pode
ser totalmente assintomática nos estágios iniciais. Com o passar do tempo, porém, a doença provoca
uma série de sintomas. 
Certas enfermidades e condições hepáticas, além de outros fatores, podem dar origem à doença, que
se instala quando o fígado sofre danos e, durante o processo de reparação, ocorre a substituição
progressiva de tecido normal por tecido cicatricial (fibrose). 
O etilismo crônico está por trás da chamada cirrose hepática alcoólica. Segundo a American Liver
Foundation, entre os que correm mais risco estão os etilistas “pesados” – nesse grupo, de 10% a 20%
vão desenvolver cirrose. 
https://vidasaudavel.einstein.br/cirrose-hepatica-o-que-e-e-como-tratar/
https://liverfoundation.org/
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Duas categorias
A cirrose pode estar compensada ou descompensada. Na cirrose compensada, os sintomas não são
perceptíveis. Os exames de laboratório podem estar normais ou pouco alterados, a alteração no exame
de imagem pode ser discreta e apenas percebida em exames mais detalhados. A confirmação definitiva
ocorre somente com uma biópsia de fígado.
Na cirrose descompensada, por outro lado, como o próprio nome indica, as lesões hepáticas são
evidentes e o paciente apresenta diversos sintomas. A confirmação do diagnóstico ocorre por meio da
biópsia, mas pode ser feita também por exames laboratoriais e de imagem, além de achados clínicos – o
histórico do paciente também é um indicativo confiável para fechar o diagnóstico. Algumas complicações
podem decorrer da cirrose descompensada e o paciente costuma ter pelo menos uma delas. 
Preste atenção a estes sinais
De maneira geral, a cirrose descompensada provoca alguns dos sintomas abaixo. Qualquer uma destas
alterações deve ser avaliada por um médico: 
1. coloração amarelada na pele e na parte branca do olho (esclera);
2. inchaço abdominal provocado pela retenção de líquidos;
3. inchaço nas pernas, pés ou tornozelos (edema);
4. perda de função cerebral, que surge quando o fígado perde a capacidade de remover as toxinas
do sangue;
5. insuficiência renal (síndrome hepatorrenal);
6. varizes no esôfago que podem sangrar;
7. coceiras pelo corpo, principalmente na palma das mãos e na sola dos pés;
8. fadiga;
9. vermelhidão nas palmas das mãos;
10. sangramento ou hematomas;
11. náusea;
12. vômitos com sangue;
13. fezes escuras;
14. ausência de menstruação não relacionadas à menopausa;
15. nos homens, perda do desejo sexual, ginecomastia (aumento das mamas) ou atrofia testicular;
16. perda de apetite e de peso;
17. câncer hepático (em estágios mais avançados).
Revisão técnica: Erica M. Zeni, médica da Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Israelita
Albert Einstein. Possui graduação e residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) e residência em Medicina Interna pela Universidade de São Paulo (USP).
Também possui pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica
Medicina Paliativa, em Buenos Aires, Argentina.
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