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Cultivo e produção de hortas Carga horária: 20 horas Módulo 3 2020. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL DE GOIÁS - SENAR GOIÁS 1ª EDIÇÃO – 2020 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui viola- ção dos direitos autorais (Lei no 9.610) FOTOS Banco de imagens do Senar GettyImages Shutterstock INFORMAÇÕES E CONTATO Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO Rua 87, nº 708, Ed. Faeg,1º Andar: Setor Sul, Goiânia/GO, CEP: 74.093-300 (62) 3412-2700 / 3412-2701 E-mail: senar@senargo.org.br http://www.senargo.org.br/ http://ead.senargo.org.br/ CURSO CULTIVO E PRODUÇÃO DE HORTAS ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO: José Mário Schreiner SUPERINTENDENTE DO SENAR GOIÁS: Dirceu Borges DIRETOR DO DEPARTAMENTO TÉCNICO DO SENAR GOIÁs: Marcelo Lessa Medeiros Bezerra GERENTE DE EDUCAÇÃO FORMAL DO SENAR GOIÁs: Mara Lopes de Araújo Lima Sumário Módulo 3 – Adubação convencional e orgânica..........................................42 Aula 1 – Correção do solo......................................................................................43 Aula 2 – Adubação convencional (plantio e reposição)....................................48 Aula 3 – Adubação orgânica..................................................................................54 Atividade de aprendizagem...................................................................................59 Bibliografia................................................................................................................61 Você chegou ao terceiro módulo do curso, que vai abor- dar um assunto muito importante: a adubação. Seja convencional ou orgânica, ela é muito importante, pois, assim como os seres humanos precisam de minerais e vitaminas, as plantas precisam de nutrientes e minerais para o seu desenvolvimento. Módulo 3 Adubação convencional e orgânica Esses minerais podem ser encontrados em diversos tipos de adubos, sejam eles orgânicos ou sintéticos (encontrados comercialmente). Na aula a seguir trataremos sobre a correção do solo. Siga em frente! Módulo 3 42 Aula 1 Correção do solo Você sabia que quando se pensa em cultivar hortaliças, o primeiro passo é deter- minar o que aquele solo tem a oferecer para as plantas? Para a correção do solo, é preciso saber qual o tipo de cultivo. Por exemplo, ao decidir cultivar hortaliças em hortas verticais, é mais viável adquirir substratos prontos, encontrados comercialmente e que possuem em sua composi- ção os nutrientes minerais necessários para a planta. No caso de hortas horizontais, sejam rurais, escolares ou comunitárias, que pos- suem maiores áreas para o plantio e utilizam o solo como principal fonte fornece- dora de nutriente, é preciso conhecer os princípios e as necessidades em termos químicos de solo. Para isso, é necessário realizar a correção do solo com o uso da calagem. Você sabe o que significa calagem? Acompanhe. Módulo 3 43 De acordo com Puiattti (2019), o termo calagem vem de cal, em razão do uso, inicialmente, da cal como prática agrícola para correção do solo. Portanto, o termo calagem significa a operação de corrigir o solo com cal. Corrigir significa aplicar corretivo como forma de suprimir a deficiência e/ou neutrali- zar o excesso de algo. No Brasil, devido à própria formação dos solos, eles têm características ácidas, ou seja, possuem uma grande con- centração dos íons H+ e Al+3. Embora seja uma acidez de forma natural, ela não é ideal para o desenvolvimento das plantas, isso porque faz com que as plantas diminuam a absorção de nutrientes de suma importância para o cresci- mento, tais como nitrogênio, fósforo e potássio. Na atualidade, não se emprega mais a cal para correção do solo, mas sim os calcários, substâncias que, quando adicio- nadas ao solo, promovem a correção da acidez e a melhoria do pH (potencial hidrogeniônico) e de outras propriedades químicas desse solo, tornando-o mais apropriado para o cultivo. Definição de Calagem Solo ácido Melhoria do PH Ficou em dúvida sobre o termo pH? Fique tranquilo que já vamos explicar melhor. O pH, ou potencial hidrogeniônico, é uma escala logarítmica que mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução. A escala com- preende valores de 0 a 14, sendo que o 7 é considerado o valor neutro. Substâncias com pH entre 0 e 7 são considerados ácidos, em contra- partida, pH com valores acima de 7 caracteriza uma substância básica ou alcalina. 0 Ácido Neutro Alcalino 7 14 Módulo 3 44 Quimicamente falando, o calcário é composto basicamente por carbonato de cálcio (CaCO3), um sal de baixíssima solubilidade, mas que, na presença de gás carbônico e água, participa de reações que resultam na neutralização da acidez do solo. Substância Potencial hidrogeniônico (pH) Saliva humana Entre 6,5 e 7,5 Estômago Entre 1,5 e 2 Água do mar 8 Água natural 7 Sangue humano 7,4 Agora, conheça o pH de algumas substâncias: No caso dos solos, para que as plantas e hortaliças absorvam os nutrientes necessários, o pH ideal deve estar em torno de 5,5 a 6,5. Módulo 3 45 A neutralização da acidez ocorrerá mais rapidamente quanto mais fino for o calcá- rio e quanto melhor for a mistura com o solo, considerando a irrigação do solo caso não chova, pois, a reação só ocorre com a presença da água. Mão na terra O calcário deve ser aplicado antecipadamente ao plantio (pelo menos com 20 a 30 dias de antecedência), sendo distribuído uniformemente e incorporado na maior profundidade possível (de 20 a 30 cm). Para saber a necessidade de calcário, procure um laboratório especializado em análises de solo. Você sabia que é preciso verificar o teor de óxido de magnésio quando for comprar o calcário? Conheça os três tipos de calcários existentes: • Calcíticos: < 5% de MgO. • Magnesianos: 5 a 12% de MgO. • Dolomíticos: > 12% de MgO Essa variação na concentração de magnésio possibilita tratar solos com diferentes necessidades de correção. As áreas do cerrado, dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins, além do exces- so de acidez, têm solos deficientes em cálcio e magnésio. Nesse caso, é recomendado aplicar calcários dolo- míticos que possuem um maior teor desses nutrientes. Agora que você já entendeu a importância de corrigir o solo, que tal saber um pou- co mais sobre a adubação convencional? Esse é o tema da nossa próxima aula. Não perca! Módulo 3 46 Conclusão Nesta aula, você aprendeu que antes de iniciar o plantio de hortaliças é preciso verificar o potencial hidrogeniônico do solo, fazendo as devidas correções para que sua horta alcance o pH ideal e suas verduras e legumes absorvam os nutrientes necessários. Em caso de dúvidas, revise o conteúdo ou entre em contato com o seu tutor! Acredito que agora tudo faz sentido para você em relação à correção do solo. En- tão, vamos conhecer um pouco mais sobre adubação convencional? Prossiga com sua leitura! Módulo 3 47 Aula 2 Adubação convencional (plantio e reposição) Como vimos na aula anterior, no cultivo das hortaliças, os nutrientes devem ser fornecidos em quantidades equilibradas para que as plantas possam absorver e ter um excelente desenvolvimento. Lembrarmos que as plantas necessitam, tanto dos elementos que fazem parte de sua constituição, como o carbono, o oxigênio e hidrogênio, como dos elemen- tos absorvidos pelas plantas em maiores quantidades e conhecidos como macro- nutrientes. São eles: S Enxofre N Nitrogênio P Fósforo K Potássio Ca Cálcio Mg Magnésio Módulo 3 48 As hortaliças também necessitam dos outros elementos tais como manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), molibdênio (Mo), boro (B) e cloro (Cl), que denominamos de micronutrientes por serem absorvidos em pequenas quantidades. ! Entre os macronutrientes e micronutrientes não há diferença de no grau de importância, sendo osdois de sua importância para as plantas, a diferença está apenas na quantidade a ser absorvida pela hortaliça. Para lembrar Você sabia que cada elemento citado acima exerce uma função importante para as plantas? Veja uma breve descrição destas funções através da tabela abaixo: Nutriente Função na planta Nitrogênio (N) Crescimento, floração e frutificação. Fósforo (P) Produção de energia, na respiração. Potássio (K) Formação das raízes, amadurecimento dos frutos. Cálcio (Ca) Fortalecimento de todos os órgãos das plantas, principalmente raízes e folhas Magnésio (Mg) Atua na formação da clorofila. Enxofre (S) Atua no crescimento da planta Zinco (Zn) Favorece o crescimento vegetal das plantas; Ferro (Fe) Atua na fixação do nitrogênio e desenvolvimento do tronco e raízes; Boro (B) Atua no desenvolvimento das folhas e dos brotos Cobre (Cu) Importante na fotossíntese, respiração, redução e fixação de nitrogênio. Manganês (Mn) Essencial à fotossíntese e síntese de clorofila. Molibdênio (Mo) Atua na absorção do nitrogênio. Cloro (Cl) Atua no metabolismo da água, fotossíntese e a transpiração das plantas. Módulo 3 49 As plantas retiram do ar e da água o carbono, o oxigênio e hidrogênio, já os macros e micronutrientes são retirados do solo, que nem sempre dispõe das quantidades necessárias para as plantas, onde podem ser disponibilizados através das aduba- ções com nutrientes minerais. Na adubação convencional temos os adubos minerais que possuem grandes con- centrações dos nutrientes necessários para as hortaliças e que podem ser facil- mente encontrados comercialmente nas formas de pó ou granulados, com um só nutriente ou composições com vários nutrientes em um só produto. Vamos conhecer alguns adubos minerais de plantio e de reposição de nutrientes para as plantas? Absorção de nutrientes na planta Água Ar Carbono Hidrogêmio Oxigênio Macro e micronutrientes Sulfato de amônia e a ureia Contêm nitrogênio Cloreto de potássio e o sulfato de potássio Contêm o potássio(K) As fórmulas de NPK Dizem qual a porcentagem de cada um desses 3 elementos presentes no adubo. Superfosfatos simples e superfosfatos triplo Contêm fósforo (P) Módulo 3 50 Atenção Como visto, as fórmulas NPK mostram a porcentagem de nitrogênio, fósforo e potássio presentes no adubo. Caso você compre uma fórmula 4 – 14 – 8, significa que seu adubo possui 4% de Nitrogênio, 14% de Fósforo e 8% de Potássio. Segundo Maklshlma (1993), podemos aplicar, de maneira genérica, para pequenas hortas as quantidades, mostradas abaixo, de adubos minerais por metro quadrado (m2) de canteiro ou por covas de plantio, de acordo com cada cultura. Sugestão de adubação para o plantio de hortaliças Aplicar de 150 a 200g por m2 de superfosfato simples, além de 20 a 30 g/m2 de cloreto de potássio por cova de plantio. No caso de espaços maiores, aplicar de 200 a 300g/m2 do superfosfato simples e de 20 a 50 g/ m2 de cloreto de potássio por cova. Utilizar de 200 a 300g/m2 da fórmula NPK (5-10-5) ou de 200 a 300g/m2 da fórmula NPK (4-14-8) por cova de plantio. Opção 1 Opção 2 Módulo 3 51 Quando for aplicar o adubo, obedeça sempre a seguinte recomendação de aplicação: Aplicar o adubo mineral de 5 a 7 dias antes do plantio nas quantidades recomendadas. Cultivando Segundo Maklshlma (1993), podemos aplicar, de maneira genérica, para pequenas hortas as quantidades, mostradas abaixo, de adubos minerais por metro quadrado (m2) de canteiro ou por covas de plantio, de acordo com cada cultura. Sugestão de adubação para o plantio de hortaliças As hortaliças também necessitam dos outros elementos tais como manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), molibdênio (Mo), boro (B) e cloro (Cl), que denominamos de micronutrientes por serem absorvidos em pequenas quantidades. Mão na terra O adubo nitrogenado mais utilizado na adubação em cobertura é o sulfato de amônio ou ureia, com recomendação genérica de aplicação de 20 a 30g/m2 a cada 30 dias. Existem também os adubos foliares que são aplicados diretamente nas folhas das plantas, diluídos em água. Módulo 3 52 Conclusão Quanto conteúdo interessante você viu nesta aula, não é mesmo? Aprendeu que as plantas necessitam tanto das substâncias vindas da água e do ar como dos macros e micronutrientes. Viu ainda, que o solo muitas vezes não oferece toda quantidade de nutrientes sufi- cientes para o desenvolvimento das hortaliças e que por este motivo, você precisa- rá utilizar adubos que supram esta necessidade. Em caso de dúvidas, revise o conteúdo ou entre em contato com o seu tutor! Continue sua leitura e bons estudos! Percebe como é fundamental dar as condições físicas e químicas para que suas hortaliças consigam retirar todos os elementos e nutrientes necessários? Logo, é preciso preparar o solo para proporcionar as quantidades suficientes para um bom desenvolvimento e produção dos alimentos de sua horta. Você acabou de ver algumas recomendações de adubação convencional. Vamos aprender como adubar o solo com adubos orgânicos? Continue sua leitura, pois este é o assunto da nossa próxima aula. Módulo 3 53 Aula 3 Adubação orgânica A última aula abordou a adubação convencional, com dicas de aplicação em hor- taliças. Nesta aula, veremos o quanto os adubos orgânicos são importantes para o cultivo de hortaliças, já que promovem melhoria nas condições do solo, mantendo a humidade e aumentando a absorção dos nutrientes pelas plantas. Você sabia que quanto mais adubos orgânicos forem aplicados no solo, menores serão os custos com adu- bos químicos e melhor qualidade nu- tricional das hortaliças? Os adubos orgânicos mais utilizados são: Compostos de resíduos vegetais Esterco de bovinos e de galinha Húmus de minhocas Palhadas de leguminosas Módulo 3 54 Uma forma de se obterem adubos orgânicos é por meio da compostagem. Já ouviu falar nesse termo e sabe como é realizado esse processo? Acesse o AVA, confira o vídeo 3 e aprenda, inclusive, como ter uma composteira em casa. Dê play e aproveite! Quanta dica bacana neste vídeo, não é verdade? Espero que você aproveite todas essas informações e consiga produzir seus próprios adubos, de forma natural e sustentável. Continue sua leitura para saber um pouco mais sobre a utilização do esterco animal e húmus de minhoca. Esterco animal e húmus de minhocas O esterco animal é um dos adubos orgânicos mais utilizados, porém, antes da aplicação, o material deve passar pelo processo de curtimento. Veja, na sequência, mais detalhes sobre o curtimento do esterco animal. O processo de curtimento do esterco é bem simples: basta fazer pilhas do ester- co amontoando e cobri-lo com palhas ou folhas para protegê-lo do solo e da chuva. O período de curtimento pode variar de 3 (três) meses a mais meses, podendo ser reduzido se ele for revolvido pelo menos uma vez na semana. Para ambientes pequenos e com pouco espaço, o curtimento pode ser feito em recipientes como sacos e latas reutilizá- veis. O esterco estará pronto para uso quando não apresentar elevação de temperatura, ou seja, aquecimento em seu interior, e estiver com coloração escura e uniforme. Módulo 3 55 Já o húmus de minhoca é conhecido como um adubo rico em nutrientes como nitro- gênio, fósforo e potássio, que são facilmente absorvidos pelas plantas, conferindo qualidade às hortaliças, além de prevenir contra doenças. Para o cultivo de horta é indicado uma quantidade de 600 gramas a 1 (um) quilo de húmus para cada metro quadrado de canteiro ou, ainda, 300 gramas de húmus para espécies transplantadas para covas. Cultivando Adubação verde A adubação verde é um tipo de adubação natural que utiliza plantas do grupo das leguminosas com potencial de retirar dos solos nutrientes, que são incorporados ao solo utilizando os resíduos dessas plantas como adubo. Trata-se de uma técnica bastante vantajosa, pois reduz o uso de fertilizantes nitrogenados fixados nos solos, trazendoredução de custos e impacto ambiental. Módulo 3 56 A adubação verde contribui para o aumento da matéria orgânica, diminuição da ero- são, controle de pragas e aumento da retenção de água no solo, que fica disponível para as plantas cultivadas. Veja quais espécies de leguminosas podem ser utilizadas. 1 5 2 6 3 7 4 8 Crotalárias Feijão-de-porco Feijão-caupi Guandu Amendoim forrageiro Calopogônio Galáxia Cudzu tropical Como fazer a adubação verde? Para realizar a adubação verde, devemos plantar leguminosas e posteriormente realizar o corte das plantas imaturas, no pleno florescimento, com ou sem a incor- poração da fitomassa ao solo. O plantio pode ocorrer em consórcios ou em faixas juntamente com as culturas, como por exemplo: Abóbora com guandu Batata-doce com crotalária Berinjela com feijão-caupi 1 4 2 5 3 6 Milho com crotalária Milho com feijão- de-porco Quiabo com crotalária Módulo 3 57 ! Para se obter os resultados desejados é necessário que o corte e a incorporação dos restos culturais das leguminosas sejam manejados no momento certo, deixando os nutrientes disponíveis paras as plantas. Para lembrar Você viu que existem algumas opções de adubos orgânicos, que você mesmo pode produzir para melhorar a quantidade de nutrientes no solo da sua horta. Você está encerrando mais um módulo, por isso, prepare-se, pois o próximo conteúdo que estudaremos será sobre propagação e plantio. Ansioso? Siga em frente! Conclusão Parabéns, você acaba de finalizar a última aula do módulo, mas que tal um desafio final para você ver quanta coisa aprendeu e o quanto a adubação é importante para o sucesso de sua horta? Só não se esqueça de todas as dicas que foram vistas para utilizar corretamente tanto o adubo convencional quanto o orgânico. Responda as perguntas a seguir! Módulo 3 58 Atividades de aprendizagem Iniciaremos agora as atividades de aprendizagem deste módulo. Leia atentamente as perguntas antes de reponde-las, caso precise volte no texto e reveja o conteúdo. Atenção Questão 1 Para saber se suas respostas estão certas, acesse o AVA e as envie obrigatoriamente por lá, assim você terá os feedbacks e os gabaritos correspondentes a essas questões. Você terá duas tentativas, sendo que o próximo módulo só será liberado após a conclusão desta atividade dentro do AVA. Com base nos estudos sobre correção de solo, identifique nas afirmativas a seguir quais são verdadeiras e quais são falsas, marcando a alternativa correta que apre- senta as vantagens da correção do solo. a. A calagem fornece cálcio e magnésio às plantas. b. A calagem deve ser aplicada, no mínimo, 20 dias antes do plantio. c. A calagem neutraliza o alumínio tóxico nas plantas. d. A necessidade de calcário é calculada com a interpretação da análise de solo. A sequência correta de afirmativas verdadeiras (V) e falsas (F) é: a. ( ) V, F, V, V b. ( ) V, V, V, V c. ( ) F, F, F, V d. ( ) V, V, F, V Módulo 3 59 Questão 2 Questão 3 Com base nos estudos sobre adubação convencional e orgânica, relacione a lista de nutrientes a seguir com as afirmações: 1 Nitrogênio (N) 2 Fósforo (P) 3 Potássio (K) 4 Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) ( ) Esse nutriente estimula a produção de energia e atua na respiração das plantas. ( ) Atua na formação das raízes e estimula o amadurecimento dos frutos. ( ) Exerce a função de estimular o crescimento, a floração e frutificação. ( ) Esses dois nutrientes atuam no fortalecimento de todos os órgãos da planta e na formação da clorofila. Assinale a ordem correta: a. ( ) 4, 2, 1, 3 b. ( ) 2, 3, 1, 4 c. ( ) 3, 4, 1, 2 d. ( ) 1, 4, 2, 3 Com base nos estudos da Aula 3, marque a alternativa que melhor define a com- postagem. a. ( ) É um tipo de adubação em que utilizamos plantas do grupo das leguminosas para potencializar os nutrientes do solo. b. ( ) Esterco originário de fezes de animais, como aves e bois, o qual deve passar pelo processo de curtimento para ser utilizado. c. ( ) Feita com restos de alimentos orgânicos, como borra de café, restos de fru- tas, legumes crus e outros materiais que são decompostos em adubos. d. ( ) Adubos granulados, sintéticos, chamados comercialmente por Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K). Módulo 3 60 Bibliografia Referências bibliográficas ALVES, R. M. M.; SEGOVIA, J. F. O. Planejando a instalação de hortas. Embra- pa Amapá. Macapá, 2011. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digi- tal/bitstream/item/70683/1/7-Planejando-a-Instalacao-de-Hortas.pdf. Acesso em: 2 ago. 2020. (Folheto). CANALI, B. et al. Protótipos de irrigação para horta vertical reutilizando gar- rafas PET. CRICTE, Ijuí, 2017. Resumos expandidos publicados em anais de congressos). Disponível em: https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/ cricte/article/view/8944/7649. Acesso em: 2 ago. 2020. GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Olericultura. Curso Técnico em Agro- negócios. Escola Estadual de Educação Profissional EEEP. Secretaria Estadual da Educação. Fortaleza, 2013. Disponível em: http://licita.seplag.ce.gov.br/pu b/198956%5C198956_2013123113428_olericultura.pdf. Acesso em: 2 ago. 2020. VIVA DECORA. Como criar hortas urbanas? Veja 16 exemplos que deram certo. Disponível em: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/hortas- -urbanas/. Acesso em: 25 ago. 2020. FERNANDES, M. do C. de A. et al. Tudo o que você precisa saber para ter uma horta. 2. ed. Niterói: PESAGRO-RIO, 2007. 22 p. (PESAGRO-RIO. Informe Técnico, 35). Disponível em: http://www.pesagro.rj.gov.br/downloads/publica- cao/IT35_horta.pdf. Acesso em: 3 set. 2020. FILGUEIRA, F. A. R. Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na pro- dução e comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV, 2008. 421 p. FUNDAÇÃO HERBERT DANIEL. Transformando espaços urbanos em hortas. 2018. (Cartilha). 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